quinta-feira, 20 de maio de 2021

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ARQUIVO 7 - A MATEMÁTICA BÍBLICA - GNA

MOACIR  JÚNIOR - AGRADECIMENTOS

sexta-feira, 14 de maio de 2021

A AUTENTICAÇÃO DIVINA QUE PROVA O CÂNON FECHADO – Parte 1

 

A AUTENTICAÇÃO DIVINA QUE PROVA O CÂNON FECHADO – Parte 1 

Sempre houve discussões, entre os estudiosos, a respeito do cânon bíblico. Mas, em anos recentes, com a popularização das redes sociais, tais discussões têm sido mais frequentes e envolvendo pessoas leigas. É fácil encontrarmos, em grupos de debates, por exemplo, fervorosos defensores da inclusão do apócrifo livro de Enoque no cânon bíblico. 

Aliás, antes de prosseguirmos, seria bom deixarmos bem claras as definições de algumas palavras: 

LIVROS APÓCRIFOS – Como são chamados os livros históricos dos tempos bíblicos e que NÃO FORAM CONSIDERADOS DIVINAMENTE INSPIRADOS com os demais que compõe a Bíblia. Uma definição popular no dicionário sobre apócrifo: “diz-se de ou obra religiosa destituída de autoridade canônica.” No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". 

LIVROS CANÔNICOS – No começo do Cristianismo, a palavra “cânon” significava "regra de fé” ou escritos normativos (isto é, as Escrituras autorizadas ou divinamente inspiradas). No grego, “cânon” significa “regra” ou “vara de medir”, isto é, “régua”. 

A CONTROVÉRSIA DOS LIVROS APÓCRIFOS 

Uma das controvérsias que causam polêmicas no meio cristão diz respeito à quantidade de livros da Bíblia. É sabido que muitos livros foram escritos na época do Antigo e do Novo Testamento, porém, alguns sábios fizeram uma rigorosa seleção (chamada na Teologia de CÂNON), de modo que somente 66 livros foram reconhecidos como DIVINAMENTE INSPIRADOS 100%. 

Devido às polêmicas geradas pela Reforma Protestante (em 1517), os teólogos católicos acrescentaram à Bíblia mais 7 livros, que já eram conhecidos pelos judeus e cristãos, mas não aceitos como possuindo a mesma inspiração dos outros 66. 

É fato que no 1º século do Cristianismo, somente 66 livros eram considerados canônicos, isto é, divinamente inspirados. Apesar disso muitos outros livros (maioria escritos no período intertestamentário) eram lidos pelos cristãos, considerados importantes e instrutivos, porém jamais com a mesma autoridade doutrinária dos 66. 

Entretanto, com a crescente disputa religiosa na Idade Média (especialmente no período da Reforma Protestante) a coleção fechada dos 66 livros foi alterada. No ano 1546, o Concílio de Trento, preocupado com o avanço da Reforma Protestante, tomou uma decisão drástica. Principalmente porque os reformadores argumentavam que certas doutrinas (como a intercessão pelos mortos) não constavam nas Escrituras Sagradas (isto é, em nenhum dos 66 livros). Então o Concílio de Trento acrescentou novos livros à Bíblia e decretou: 

“Se alguém, entretanto, não aceitar os referidos livros como sagrados e canônicos, por inteiro e com todas as suas partes [...] e se de forma consciente e deliberada esta pessoa condenar a tradição supramencionada, que seja anátema [eternamente amaldiçoado]” (Denziger, citado por Norman Geisler em sua Teologia Sistemática). 

Todos os livros apócrifos (aceitos pelo Concílio de Trento) foram escritos durante os 400 anos entre o Antigo e o Novo Testamento, justamente o período onde não existem vestígios da tradição profética. Ou seja, não há registro de nenhum profeta levantado por Deus nessa época (por isso é chamado por muitos como “O PERÍODO DO SILÊNCIO”). 

Abaixo a lista desses livros (que são encontrados na Bíblia Católica): 

Sabedoria

Eclesiástico (não confundir com o canônico Eclesiastes)

Tobias

Judite

1 Macabeus

2 Macabeus

Baruque 

Além desses sete, foram acrescentados textos aos seguintes livros (aumentando o número de capítulos deles): 

Ester 10.4-16.24  

Daniel 3.24-90 (Cântico dos Três Jovens na fornalha ardente)

Daniel 13 (a história de Susana)      

Daniel 14 (Bel e o dragão) 

          O CÂNON ABERTO E O CÂNON FECHADO 

          Cânon aberto – significa que a revelação de Deus na Bíblia não está completa, que Deus continua revelando coisas que vão além das mensagens dos livros canônicos. Enfim, significa que muitos outros livros foram divinamente inspirados e que devem ser acrescentados aos 66. 

          Cânon fechado – é simplesmente o inverso do anterior. Ou seja, tudo que Deus queria que os homens soubessem a respeito dEle, está revelado nos 66 livros canônicos. Não cabe mais nada. Qualquer abordagem extra deve ser rejeitada. 

          Mas atenção! Isto não significa que Deus não fale com alguém nos dias de hoje, ou que não levante alguém, com uma mensagem profética para a igreja ou determinado individuo. Os muitos textos bíblicos, especialmente no Novo Testamento, deixam claro a atualidade dos dons espirituais, nos quais se incluem a profecia. Entretanto, nenhum desses “profetas modernos” tem autoridade para acrescentar algo à Palavra de Deus escrita nos 66 livros. Isto é, nenhuma dessas profecias traz revelações novas sobre o Plano de Deus ou a respeito da Sua Santíssima Pessoa. São apenas exortações ou palavras específicas, dirigidas a determinados grupos ou pessoas, em determinadas situações. O CÂNON ESTÁ FECHADO. 

          No decorrer dos séculos, Deus, providencialmente, calou a boca dos céticos, por meio de coisas aparentemente insignificantes. 

          Agora reflita nos seguintes fatos: 

1 – Os números 3 e 7 se destacam na Bíblia, por aparecerem frequentemente e geralmente relacionados a eventos especiais. Chama a atenção, por exemplo, que os dias 3 e 7 são mais citados na Bíblia do que qualquer outro. 

2 – Gênesis 1.1, a primeira frase da Bíblia, o texto bíblico mais importante sobre a origem do Universo, quando convertido (cada letra) em valores numéricos, gera CENTENAS de padrões matemáticos que envolvem, principalmente, os números 3, 7, 37 e 73. 

3 – Portanto, sem sombras de dúvidas, todas essas ocorrências de 3, 7, 37 e 73 devem significar algo, pois a quantidade de aparições deles está muito além da mera coincidência.  

Então, é evidente que os escritores da Bíblia mostram uma predileção muito clara por esses números, mais do que por qualquer outro. Por quê? É importante que estes fatos fiquem bem claros, de tal forma que ninguém nos acuse de estarmos fazendo manipulações aqui. 

Será que os números 3, 7, 37 e 73 seriam alguma espécie de “selo de autenticidade” de Deus na Bíblia? Uma prova da inspiração sobrenatural da Bíblia? Espera aí! Como é que essa preferência da Bíblia pelos números 3 e 7 poderiam provar sua inspiração sobrenatural? 

Não é simples detalhar aqui (por questão de espaço), mas é fácil provarmos essa tese: 

Por exemplo, se demonstrarmos que Gênesis 1.1 foi impossível de ter sido arquitetado pelo homem, já temos um ponto de partida para provarmos a inspiração divina dele. Na verdade, qualquer defesa da inspiração divina da Bíblia tem que começar por Gênesis 1.1. Se este texto foi inspirado por Deus, nenhuma outra parte da Bíblia merece confiança. Os fatos são; 

1 – Existem mais de 300 padrões matemáticos em Gênesis 1.1 ou diretamente relacionados a ele. Se mesmo com o uso do computador é muito difícil se elaborar uma frase com tantos padrões, imagine 3.500 anos atrás... 

2 – Muitos desses padrões envolvem números gigantescos que só foram possíveis ser calculados em nossa época; 

3 – A conversão das letras hebraicas em números só aconteceu 1.200 anos APÓS a escrita de Gênesis 1.1, tornando impossível que um escritor humano pudesse adivinhar quais valores as letras teriam 12 séculos antes. 

Bem, esses fatos estão à disposição de quem quiser examinar as evidências. 

MAS O QUE TUDO ISSO TERIA A VER COM O CÂNON FECHADO DA BÍBLIA? 

No mundo ocidental há uma controvérsia envolvendo dois tipos de Bíblia: 

1 – A BÍBLIA USADA PELA MAIORIA DO POVO EVANGÉLICO – com 66 livros e 1.189 capítulos; 

2 – A BÍBLIA USADA, OFICIALMENTE, PELA IGREJA CATÓLICA – com 73 livros e 1.334 capítulos. 

Como dissemos anteriormente, existem muitas evidências históricas provando que o cânon bíblico original possuía 66 livros e não 73. Mas as evidências matemáticas são ainda mais esmagadoras. 

A seguir, os indícios que me levaram a suspeitar de que o código matemático encontrado em Gênesis 1.1, pudesse estar também na estrutura dos livros e capítulos bíblicos (na Bíblia com 66 livros e 1.189 capítulos). Se fosse verdade, provaria muitas coisas. 

O 1º indício: De todos os livros bíblicos, somente um contém, ao todo, 7 capítulos. E esse livro (Miquéias) está localizado onde? Exatamente no CENTRO da Bíblia. E mais: Na lista dos 66 livros só existe um lugar onde 3 e 7 se encontram (na ordem e total de capítulos dos livros). Na ordem 33, com os 7 capítulos de Miquéias. Outra coisa: A Bíblia contém 66 livros (canônicos), e como 66 é um número par, o centro deve conter DOIS LIVROS. Em outras palavras, contando a partir de Gênesis até o 33º livro, chegamos a Miquéias, com 7 capítulos; e se contarmos, a partir de Apocalipse (pra trás), até o 33º livro, chegaremos a Naum, com 3 capítulos. Os dois livros CENTRAIS da Bíblia, Miquéias e Naum, contém, respectivamente, 7 e 3 capítulosOs dois principais números da Matemática Bíblica estão no centro da Bíblia. 

O 2º indícioO primeiro livro, cuja quantidade total de capítulos é múltipla exata de 3, é justamente o 3º (Levítico, com 27 capítulos: 3 x 3 x 3). E o primeiro cuja quantidade total de capítulos é múltipla exata de 7 é justamente o 7º (Juízes, com 21 capítulos, ou 3 x 7). 

O 3º indício: Primeiro, selecione todos os livros que estão nas ordens múltiplas de 3, tipo: Levítico (3º livro), Josué (6º livro), 1 Samuel (9º livro), etc. Em seguida, calcule o total dos capítulos desses livros. O resultado é claro e surpreendente: 343. Ou seja, 7 x 7 x 7. 

Agora faça a mesma experiência com todos os livros que ocupam as ordens de 7 e seus múltiplos. A soma total é 120. Primeiro, este número é significativo na Bíblia; segundo, é um tríplice 40 (não somente o 40, mas a sua triplicidade é significativa na Bíblia); e terceiro, 120 é múltiplo de 3. 

Ou seja, a soma dos capítulos dos livros que ocupam a ordem 3 é igual a um múltiplo de 7; e a soma dos que ocupam a ordem 7 geram um múltiplo de 3. 

O 4º indício: Selecione somente os livros cujo número de ordem seja múltiplo de 3 e 7, ao mesmo tempo. Nos 66 livros, existem somente 3 que preenchem esse requisito: 

21º livro (3 x 7): Eclesiastes, com 12 capítulos;

42º livro (2 x 3 x 7): Lucas, com 24 capítulos;

63º livro (3 x 3 x 7): 2 João, com 1 capítulo. 

Soma total: 12 + 24 + 1 = 37!!! 

As evidências são bem significativas, incontestáveis e claras: a soma dos capítulos dos livros que ocupam a ordem 3 é igual a um múltiplo de 7; a soma dos que ocupam a ordem 7 geram um múltiplo de 3; e os que ocupam as ordens divisíveis por 3 e 7, ao mesmo tempo, somam exatamente 37. 

Ao fazer o mesmo teste na Bíblia católica, não deu certo. Mas ainda achei que eram poucas evidências para decidir algo tão sério. Então, comecei a cavar cada vez mais (na estrutura da Bíblia evangélica), e um maravilhoso e surpreendente mundo de simetrias matemáticas começou a se revelar – Já o mesmo não acontecia quando eu “cavava” na Bíblia católica. Isto tem que significar alguma coisa, pensei. 

Uma das descobertas mais intrigantes que fiz foi quando constatei que, em toda a Bíblia (evangélica, evidentemente), existem somente 7 capítulos de número 37 (e um de número 73). Então, analisando a posição deles no conjunto geral dos 1.189 capítulos bíblicos, fui surpreendido com o seguinte: 

Os 7 capítulos com o número 37 e o único com o número 73, são: Êxodo 37, Jó 37, Salmo 37, Salmo 73, Isaías 37, Jeremias 37 e Ezequiel 37. 

Na ordem geral dos capítulos bíblicos, os capítulos acima estão localizados nas seguintes posições:

037    Gn 37

087    Ex 37

473    Jó 37

515    Sl  37

551    Sl 73

716    Is 37

782    Jr 37

 839   Ez 37 

          Agora vamos transformar os oito números de ordem num número só: 

037087473515551716782839 

Temos aí um número na ordem dos SEXTILHÕES! 37 SEXTILHÕES!!! 

037.087.473.515.551.716.782.839 

Quer saber como se lê essa coisa colossal? Trinta e sete SEXTILHÕES, oitenta e sete QUINTILHÕES, quatrocentos e setenta e três QUATRILHÕES, quinhentos e quinze TRILHÕES, quinhentos e cinquenta e um BILHÕES, setecentos e dezesseis MILHÕES, setecentos e oitenta e dois MIL e oitocentos e trinta e nove. 

E agora, eis a mágica: 

Imagine os 1.189 capítulos bíblicos formando um círculo, uma roleta. Agora, se você contar, a partir do 1º capítulo bíblico (isto é, Gênesis 1) até chegar ao capítulo equivalente a 037.087.473.515.551.716.782.839, por mais absurdo e incrível que pareça, você irá parar exatamente no capítulo 37 de Êxodo!!! Ou seja: exatamente um dos 7 capítulos 37 da Bíblia!!! 

ESTA CONTAGEM É IMPOSSÍVEL PARA O SER HUMANO, pois: 

a) Mesmo se você contasse 3 números por segundos, sem parar (e sem dormir), dentro de um ano teria contado somente até 94.608.000 (94 MILHÕES e 608 MIL); 

b) Pra chegar até o numerozão (de 37 SEXTILHÕES), sabe quantos anos você teria que viver, contando sem parar (mesmo sendo 3 números por segundos)? 

1.176.036.070.381.523 (1 QUATRILHÃO, 176 TRILHÕES, 036 BILHÕES, 070 MILHÕES, 381 MIL E 523) ANOS!!! 

Em outras palavras: a coincidência apresentada acima é simplesmente impossível para a limitada mente humana arquitetar. 

          É claro que fui examinar se a Bíblia católica apresentava algum padrão igual ou parecido, mas não encontrei nada. Daí pra frente, passei a colecionar muitas descobertas, cada uma mais impressionante do que a outra. O mais estranho é que, se apenas um livro fosse acrescentado ou subtraído, ou um capítulo a mais ou a menos, os padrões matemáticos cairiam por terra. Mesmo se conservarmos a mesma quantidade de livros e capítulos, mas MUDÁSSEMO UM LIVRO DE LUGAR (digamos Marcos antes de Mateus) e toda a simetria matemática desapareceria! 

          Então ficou cada vez mais claro, para mim, de que DEUS AUTENTICOU A BÍBLIA USANDO A MATEMÁTICA E CRIOU UM CÓDIGO MATEMÁTICO QUE ALINHA PERFEITAMENTE OS 66 LIVROS E 1.189 CAPÍTULOS, DE TAL FORMA QUE, SE ALGUÉM SE ATREVER A FAZER QUAISQUER ALTERAÇÕES, TAL INTROMISSÃO SERÁ FACILMENTE DETECTADA! 

          Em outras palavras: a Matemática Bíblica prova que o cânon está fechado!

“Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes; para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR Deus de vossos pais vos dá. Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando.” (Deuteronômio 4.1,2) 

Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” (Provérbios 30.5,6) 

 “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22.18,19) 

Moacir Junior – morganne777@hotmail.com – www.arquivo7.com.br

 

 


terça-feira, 11 de maio de 2021

O ARQUIVO7 NO CANAL INTERNACIONAL SOBRE MATEMÁTICA BÍBLICA

 

TODA A MATEMÁTICA BÍBLICA JÁ DESCOBERTA, REUNIDA EM UM SÓ LUGAR

 37x73.com é O MAIOR CANAL SOBRE MATEMÁTICA BÍBLICA DO PLANETA!

 O autor, o americano John Elias, deixa claro que seu principal objetivo é juntar em sua página os melhores sites sobre Matemática Bíblica do mundo. Inclusive, lá tem uma seção com uma lista de links interessantes (todos os principais sites sobre Matemática Bíblica do mundo)... e, mais recentemente, ao tomar conhecimento da página do Arquivo7, John Elias a incluiu entre as páginas internacionais sobre Matemática Bíblica – e, como ele faz questão de destacar, é incrível a riqueza contida nesse assunto, pois cada autor traz uma descoberta diferente, isto é, inédita, dos fenômenos matemáticos na Bíblia. É um poço sem fundo. Alguém pode até negar algumas das simetrias ou teses apresentadas, mas é impossível contestar 90% delas. O pacote das evidências é tão pesado e colossal que, mesmo que todos os céticos do mundo se unissem, ninguém seria capaz de destruir tal pacote.

 Como costuma dizer John Elias: “Quando eventos altamente improváveis ​​se multiplicam, eles se tornam espetacular e exponencialmente improváveis.”

 Mais detalhes, faça uma “turnê” pelo site https://www.37x73.com/

 Neste link (https://sites.google.com/site/themathematicalstandard/home/archives) você encontra a lista dos estudiosos mundiais sobre a Matemática Bíblica.

Abaixo a descrição do Arquivo7 no site www.37x73.com:

 "Moacir Junior is a Brazilian Christian and a long time biblical mathematician. He has made fundamental discoveries in the mathematics of the first verse and in many other places in the Bible. His mathematics display a creativity that is so crucial to genius.  He has shown a keen insight into the dynamics of the Three Seven fractal, all throughout the scriptures.

His website is filled with many mathematical marvels yet unseen in the English speaking world.

 So check it out: http://www.arquivo7.com.br/

 His work can also be seen in his PDF which spotlight many of his new discoveries: Moacir Junior's wonderful PDF"



sexta-feira, 7 de maio de 2021

“DEUS É ONISCIENTE SIM! – Parte 2

 

UM PEQUENO DEBATE SOBRE A ONISCIÊNCIA DE DEUS 

          Os diálogos seguintes se originaram da postagem que descrevi no artigo “DEUS É ONISCIENTE SIM! – Parte 1”, publicado aqui recentemente. Não depois da publicação do artigo aqui, mas na mesma época em que publiquei o texto nas redes sociais, em 2018. 

          Vou transcrever os textos na íntegra, conservando, inclusive, os eventuais erros gramaticais de todas as partes envolvidas. O debate começa com Vandervil questionando minha postagem sobre a onisciência divina: 

Vandervil - Morganne, todas essas citações que vc fez da Bíblia foram palavras ditas por homens e não por Deus, diretamente. Nem tudo o que está escrito no Salmo 139 pode ser entendido literalmente. Os salmos são poemas, e o poeta sempre usa frases com exagero, usa expressões exageradas para se referir ao seu amado(a). Da mesma forma o poeta bíblico usa expressões exageradas para elogiar o seu criador, não Ele seja tudo o que disse. Se for verdade absoluta tudo o que o poeta fala sobre Deus no Salmo 139 vc deve considerar que tudo o que esse mesmo poeta fala no Salmo 18 também é uma verdade absoluta, e deve ser entendido literalmente. Me diga se Deus é um dragão que cospe fogo e solta fumaça pelas narinas, monta nas asas de um querubim e voa sobre as asas do vento? 

[Eu gosto de responder a um questionamento, citando parágrafo por parágrafo ou destacando alguma frase citada pelo oponente] 

Vandervil - "Morganne, todas essas citações que vc fez da Bíblia foram palavras ditas por homens e não por Deus, diretamente." 

Morganne: Então só é verdade aquilo que Deus falou diretamente? Mas quando Ele fala diretamente, não usou homens para transmitir Suas palavras? Deus pode ter falado qualquer coisa, mas se sabemos disso é porque LEMOS em algum lugar, e se lemos é porque HOMENS ESCREVERAM, e não Deus. 

Vandervil - "Nem tudo o que está escrito no Salmo 139 pode ser entendido literalmente. Os salmos são poemas, e o poeta sempre usa frases com exagero, usa expressões exageradas para se referir ao seu amado(a)." 

Morganne: Mas eu não citei somente salmos ou literatura poética. 

Vandervil - "Me diga se Deus é um dragão que cospe fogo e solta fumaça pelas narinas, monta nas asas de um querubim e voa sobre as asas do vento?" 

Morganne: Quando os escritores falam em "dedo de Deus", "narinas de Deus", "mãos de Deus", você deve saber que é uma linguagem antropomórfica, apenas para ser mais facilmente entendida pelo homem. Entretanto, quando os escritores dizem que "DEUS TUDO PODE" (Jó 42.2), "TODO O PODER NOS CÉUS E NA TERRA" foram entregues a Jesus (Mateus 28.18), estão falando dos ATRIBUTOS de Deus, e nada indica que é uma linguagem figurada. 

Agora é tão estranho querer provar, para quem se diz cristão, que Deus SABE TUDO E PODE TUDO, não achas? 

Morganne - Só um Ser Onisciente e Onipotente poderia dizer: "Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?" (Jeremias 32.27) 

Vandervil - Só teorias. Respondem argumentos com teorias. Onde está o uso da racionalidade nisso? Veja bem, Morganne, se Deus não pode ser explicado pela razão, pelo ser humano fazendo uso pleno de sua racionalidade, de seu intelecto, então, estou fora disso, pois se persistir em acreditar em algo que não se pode provar nem explicar, isso não passa de loucura humana. E eu não sou louco. E não venha com aquele bla-bla-bla de dizer que a sabedoria de Deus é loucura para os homens. Pois o fanatismo religioso é que é loucura, pois impede que o ser humano faça uso pleno de suas faculdades e deixa que os religiosos o doutrine e engane com ensinamentos falsos. No entanto vivemos num país onde o pensar é livre, onde a prática de qualquer religião é permitida, e as pessoas podem acreditar naquilo que quiserem. Eu ensino a Bíblia usando a razão. Jamais faço uso de fé para acreditar em algo. 

Vandervil - "... se Deus não pode ser explicado pela razão, pelo ser humano fazendo uso pleno de sua racionalidade, de seu intelecto, então, estou fora disso, pois se persistir em acreditar em algo que não se pode provar nem explicar, isso não passa de loucura humana." 

Morganne: Quem disse que não se pode provar? Coisas materiais podem ser explicadas ou provadas por meio de experimentos laboratoriais. Entretanto, nem tudo pode ser "aprisionado" em tubos de laboratórios, meu caro. Você consegue provar a existência da Lógica, por meio de experimentos? Claro que não! Aí você precisa apelar para a "PROVA FILOSÓFICA". E só porque certos argumentos fazem uso das provas filosóficas de forma nenhuma são inválidos. A ciência possui seus limites, e a Filosofia vai um pouco além. Quando alguém diz, por exemplo: “O conhecimento só é válido se obtido pelo método científico (ou empírico)”, essa declaração (ou esse conhecimento) foi obtida pelo método científico? 

Vandervil - "Jamais faço uso de fé para acreditar em algo." 

Morganne - Então quando vai tomar um remédio, faz experimentos primeiro, com a fórmula apresentada, para saber se funciona mesmo, ou acredita no que o médico falou? 

Vandervil - As crenças ou teorias sobre a existência de Deus e seus atributos podem perfeitamente existir. Porém, o que é errado é o ser humano pautar o seu viver e a vida de sua família baseado em crenças que não se podem comprovar. Isso se chama loucura humana. Os cientistas têm muito conhecimento obtido pelo método científico, e outros que não são totalmente conclusivos. A diferença é que os cientistas não vivem e nem pautam suas vidas em função de conhecimentos sem comprovação. 

Vandervil - Há vários tipos de fé. Referi-me à fé que se usa para crer em coisas que estão além da nossa compreensão e além da razão de ser das coisas. Corrigindo: Jamais faço uso de fé para acreditar em algo que está além da nossa compreensão e da razão de ser das coisas. 

Vandervil - "E não venha com aquele bla-bla-bla de dizer que a sabedoria de Deus é loucura para os homens." 

Morganne - Não é bla-bla-bla, é constatação mesmo. Pois se um Ser é capaz de criar o Universo do nada e nossa mente é tão limitada que a gente não consegue nem imaginar uma nova cor primária (você consegue?), a sabedoria dEle é loucura mesmo para nós. 

Mas você pode retrucar: "E como você sabe que Deus criou o Universo do nada? Só pela fé, né?" 

Que fé? Um pouquinho de lógica é suficiente. 

1 - O nada não cria nada; 

2 - Portanto, "algo" deve ter criado o Universo; 

3 - Seja quem for esse "algo", considerando Sua grandeza e a nossa extrema limitação, qualquer pingo de sabedoria dele ganha de goleada da nossa ignorância. 

Sim, Vandervil, há vários tipos de fé, mas você não deixou isso claro quando declarou que jamais usa a fé para acreditar em algo. 

Morganne - "Pois se um Ser é capaz de criar o Universo do nada e nossa mente é tão limitada que a gente não consegue nem imaginar uma nova cor primária (você consegue?), a sabedoria dEle é loucura mesmo para nós". 

Vandervil - Ora, isso que vc acabou de dizer são apenas suposições, só teoria. Como pode explicar uma teoria com mais teoria? 

Vandervil - "A diferença é que os cientistas não vivem e nem pautam suas vidas em função de conhecimentos sem comprovação." 

Morganne - O Espiritismo pode ser comprovado cientificamente? Mas existem cientistas que são espíritas. Aliás, existem muitos cientistas que são religiosos e seguem crenças que não podem ser comprovadas pelo método científico. 

Morganne - "Portanto, "algo" deve ter criado o Universo". 

Vandervil - Esse seu argumento é somente a ponta de um novelo sem fim. Pois sempre haverá questionamento a respeito desse "algo" que supostamente criou o Universo, de onde ele surgiu. Ou seja, coloca-se a origem do mundo para fora da nossa própria existência. E isso não é coisa que um ser racional deva discutir ou considerar como uma possibilidade. 

Vandervil - Finalizando, o que acredito é que somente o Universo é eterno e incriado. O Universo sempre existiu com sua massa e energia. O que vem acontecendo eternamente são revoluções dentro do Universo, onde são formados elementos químicos no interior das estrelas e outros elementos são desfeitos. Quando um sistema entra em estado de entropia, ele se contrai e depois explode, espalhando para mais longe seus elementos, formando novos corpos celestes e sistemas planetários. Pesquise sobre ENTROPIA. 

Vandervil - "Finalizando, o que acredito é que somente o Universo é eterno e incriado. O Universo sempre existiu com sua massa e energia."

          Morganne – [respondeu em tópicos] 

1 - Portanto, se o Universo é eterno, não criado, a Bíblia mente do começo ao fim quando afirma isso; 

2 - Crendo na alternativa 1, você se torna um farsante ao querer ensinar a Bíblia, pois, no mínimo, irá deturpar o que ela diz tão claramente; 

3 - A maioria das crenças científicas de hoje NÃO acredita na eternidade do Universo, mas afirma que o tal TEVE UM INICIO (Big Bang, Relatividade de Einstein, expansão, etc.); 

4 - Afirmar "O Universo sempre existiu com sua massa e energia" não é um ato de fé? 

Acho bom a gente dormir, porque, pelo visto, esse jogo não vai acabar nunca. Nós dois somos teimosos. Pela Lei da Não-Contradição, nós dois (com crenças opostas) não podemos estar certos ao mesmo tempo e no mesmo sentido. 

[Um amigo que acompanhava a conversa, disse] Mano se Deus pudesse ser 100% explicado e compreendido ele não seria Deus. 

[Outro amigo presente] Como um certo pastor uma vez disse :se eu pudesse explicar Deus, eu seria Deus. Deus é!!!

           [Fim do debate] 

Moacir Junior – morganne777@hotmail.com – www.arquivo7.com.br

 


quarta-feira, 28 de abril de 2021

DEUS É ONISCIENTE SIM! – Parte 1

 

Dia desses, nas redes sociais, um amigo disse o seguinte em relação a uma postagem minha: 

"Deus não vê o futuro real, porque ninguém pode ser onisciente." 

Diante dessa afirmação, que contraria uma doutrina fundamental do Cristianismo, eu postei o seguinte: 

Afirmar que "ninguém pode ser onisciente" é ser onisciente, porque somente alguém onisciente teria todo o conhecimento para poder afirmar "ninguém é onisciente" (e se alguém onisciente afirmasse que ninguém é onisciente, estaria sendo contraditório, e, portanto, mentiroso). Portanto, afirmar "ninguém é onisciente" é logicamente contraditório, isto é, falso. 

Por outro lado, somente um Ser onisciente pode, logicamente, afirmar que é onisciente. 

Em resumo: A respeito da ONISCIÊNCIA somente duas afirmações são possíveis: 

1 - A Onisciência existe; 

2 - A Onisciência NÃO existe. 

Nesse caso: 

1 - Para afirmar qualquer dessas frases o indivíduo precisa ser onisciente; 

2 - Mas um indivíduo onisciente não pode afirmar "a onisciência não existe", porque seria contraditório, e, portanto, mentiroso; 

3 - Só resta a alternativa 1: A ONISCIÊNCIA EXISTE, e só existe Alguém capaz de possuí-la: Deus! 

Tá, mas como você sabe que a onisciência existe? Você é Deus? 

Não, mas se a Bíblia é a Palavra de Deus, podemos encontrar essas afirmações em muitos lugares, por exemplo: 

Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces” (SI 139.2-4). 

E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles! Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo” (SI 139.17,18). 

“[Ele] conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes. Grande é o nosso Senhor e de grande poder; o seu entendimento é infinito” (SI 147.4,5). 

“[Eu] anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Is 46.10). 

Não há esquadrinhação do seu entendimento” (Is 40.28). 

Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir” (Is 42.9). 

E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb 4.13). 

"Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas." (1 João 3.20) 

"E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." (Colossenses 1.17) 

"Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas." (João 21.17) 

Enfim, a menos que os escritores da Bíblia tenham mentido, o Deus que eles nos apresentam é ATEMPORAL, ETERNO, ONISCIENTE, PRESCIENTE, ONIPOTENTE E ONIPRESENTE. E se esses escritores foram INSPIRADOS POR DEUS, SOMENTE DEUS SENDO ONISCIENTE REVELARIA QUE ELE É ONISCIENTE. 

Mas, se você não acredita na inspiração divina da Bíblia, aí já é outra história. 

[Entretanto, o amigo autor da frase polêmica que deu origem a este texto, replicou. E teve inicio um pequeno debate entre mim e ele, que reproduzirei na próxima publicação]. 

Moacir Junior – morganne777@hotmail.com – www.arquivo7.com.br


quarta-feira, 21 de abril de 2021

UMA LEVE E ESCLARECEDORA CONVERSA SOBRE O LIVRO DE ENOQUE


Recentemente, tive um pequeno debate, via redes sociais, com um amigo que defende a inclusão do livro de Enoque no cânon bíblico. Seu ponto de partida para tal defesa é a conhecida passagem bíblica da curta, mas eloquente, epístola de Judas: 

Para estes também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram.” (Judas, versículos 14 e 15). 

          A seguir, citarei as principais defesas feitas pelo meu amigo, seguidas pelas minhas respostas, que, deixo claro, não são infalíveis, entretanto, acredito que sejam possíveis, isto é, verdadeiras: 

Alegação 1 – “Acredito que, para Judas citar uma profecia de Enoque daquele jeito como se fosse uma verdade da Escritura, já que Enoque é o personagem bíblico que ‘andou com Deus’, significa que naquela época o Livro de Enoque era aceito como canônico.” 

Resposta: Bem, esse raciocínio parece correto, mas devemos lembrar que o fato de Judas citar uma frase de Enoque, realmente pronunciada pelo profeta, não significa, de forma nenhuma, que ele tivesse retirado tal frase do livro de Enoque; segundo, ainda que a tal frase tenha sido retirada do livro de Enoque, não evidencia que TODO o conteúdo do livro seja verdadeiro - até de livros de religiões pagãs podemos retirar alguma frase verdadeira. Pelo teu raciocínio, o apócrifo livro “A ASSUNÇÃO DE MOISÉS” também deveria ser incluído no cânon, pois Judas cita uma passagem que aparece nele. Ou por que não considerarmos como canônico o LIVRO DE JASHER (citado em Josué) e outros? 

Alegação 2 – “... [parte a] já que Enoque é o personagem bíblico que ‘andou com Deus’, [parte b] significa que naquela época o Livro de Enoque era aceito como canônico.” 

Resposta: Não vejo como a parte “a” dessa afirmação aí tenha como consequência lógica a parte “b”. Qualquer autor poderia escrever um livro sobre Moisés e citar algumas frases deste (talvez até alguma preservada pela tradição, mas não transcrita no Pentateuco), mas isso não faria, de forma nenhuma, com que esse suposto “LIVRO DE MOISÉS” se tornasse canônico. 

Alegação 3 – “Pois quem poderia garantir se essa profecia era verdadeira ou não, se realmente foi profetizada por Enoque ou não? Logo, inevitavelmente, Judas nos convida a ler e reconhecer o Livro de Enoque, fonte dessa profecia.” 

Resposta: Quem poderia garantir que o embate entre Satanás e Miguel, citado em Judas, tenha sido verdadeiro ou não? Teríamos que reconhecer como canônico o livro “ASSUNÇÃO DE MOISÉS”, pra garantir isso? 

Alegação 4 – “Se o que Judas citou é tradição oral e não o livro, como aquela passagem está igualzinho no Livro de Enoque escrito bem antes da carta?” 

Resposta: E o autor do livro de Enoque não poderia ter bebido na mesma fonte que Judas bebeu, ao citar essa frase? 

Alegação 5 - “Fora que ainda há outras informações que Judas dá em sua carta que não são encontradas na Bíblia, mas no Livro de Enoque, como por exemplo a punição dos anjos caídos. Como você explica isso?” 

Resposta: Novamente, existem muitas verdades e eventos históricos (envolvendo o povo de Deus) não citados na Bíblia, mas preservados em crônicas da época. O fato citado em Josué 10, por exemplo, sobre o “DIA LONGO”: não aparece em outras partes da Bíblia, mas pode ser encontrado no tal livro de JASHER (O RETO)... 

Alegação 6 – “É muito fácil alegar que é tradição oral, sem explicar como o Livro de Enoque escrito antes contém a mesma passagem citada na Epístola de Judas.” 

Resposta: Não vejo nada surpreendente aí e insisto: o fato de um livro conter uma verdade não faz com que o livro todo seja verdadeiro. 

Vamos supor a seguinte situação: Eu descubro, numa tradição oral, de uma fonte diretamente ligada a um dos apóstolos de Jesus, uma frase do Mestre QUE NÃO FOI REVELADA EM NENHUM DOS QUATRO EVANGELHOS. Eu resolvo escrever um livro, juntando várias lendas sobre os apóstolos e no meio delas incluo UMA FRASE QUE JESUS REALMENTE PRONUNCIOU, MAS NENHUM DOS QUATRO EVANGELHOS CANÔNICOS TRANSCREVEU. E aí? Meu livro se tornará automaticamente autêntico, 100% verdadeiro, porque existe nele uma frase verdadeira pronunciada por Jesus, ainda que nenhum dos Evangelhos oficiais a tenha registrado? 

Ah, um exemplo disso [em um livro canônico] é Atos 20.35: 

“[Paulo falando] Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: COISA MAIS BEM-AVENTURADA É DAR DO QUE RECEBER.” (Atos 20.35). [a frase não está TODA EM MAIÚSCULO na fonte de onde a transcrevi]. 

Bem, em qual dos Evangelhos iremos encontrar essa frase de Jesus aí? E se aparecer um livro apócrifo, recheado de lendas, mas contendo essa frase aí? 

Alegação 7 – “Acredito que se o Livro de Enoque não merece crédito, a Epístola de Judas também não, já que um faz uso do outro.” 

Resposta: Você continua insistindo em que uma frase verdadeira em um livro é suficiente para se autenticar todo o livro como verdadeiro. Eu poderia argumentar: Se o livro “Assunção de Moisés” não merece crédito, a Epístola de Judas também não, já que... 

Imagine o pregador afirmando: A Palavra de Deus diz: “Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.” (1 Coríntios 15.33) 

Bem, mas, na verdade, o autor original da frase é um poeta grego, pagão. Sim, essa citação de Paulo foi extraída da comédia grega de Menandro, da obra “Thais”. Esse autor pagão viveu cerca de 300 a.C., portanto, muitos séculos antes de Paulo escrever a epístola aos coríntios. 

Pelo teu argumento, a respeito do livro de Enoque, eu poderia também alegar que o livro de Menandro é todo inspirado por Deus e deveria fazer parte do cânon. 

Alegação 8 – “Olha... Não há unanimidade no cânon: temos o cânon judaico, o protestante, o cânon católico, o cânon ortodoxo e o cânon etíope. Todos eles contêm livros a mais e a menos.” 

Resposta: não importa se há unanimidade ou não, o que realmente importa são as evidências. As evidências históricas apontam que o cânon protestante é o verdadeiro. Especialistas nesse assunto, tal como Norman Geisler em sua obra “INTRODUÇÃO BÍBLICA – COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS”, apresentam muitos argumentos históricos, provando essa tese. Cabe a quem acha que eles estão equivocados, provar o contrário. 

E tem ainda o argumento matemático [defendido no Arquivo7]: As simetrias matemáticas estruturadas no cânon protestante provavelmente NÃO SÃO ENCONTRADAS em nenhum outro cânon (pelo menos não no católico, até onde testei). Elas seriam apenas obras do acaso? Mais detalhes sobre isso, veja o Apêndice 27 da Enciclopédia Arquivo7, intitulado: “APÓCRIFOS E CANÔNICOS – O DUELO MATEMÁTICO”. [Até aqui o debate-diálogo] 

A postagem que deu inicio a essa conversa foi esta: 

Para mim, o argumento da Matemática Bíblica detona de vez toda teoria que ensina que a Bíblia está incompleta, que está faltando este ou aquele livro nela, etc. A BÍBLIA CONTÉM SOMENTE 66 LIVROS E 1.189 CAPÍTULOS! NÃO FALTA LIVRO NENHUM, E NÃO CABE MAIS LIVRO NENHUM, NEM UM CAPÍTULO A MAIS, NEM UM CAPÍTULO A MENOS! 

Para alguém provar que esta declaração sobre a Bíblia está errada, só precisa demonstrar que as mais de 100 simetrias matemáticas envolvendo os livros e capítulos da Bíblia (e divulgadas no Arquivo7) são meras obras do acaso ou manipulação humana. 

Por ocasião da recente comemoração dos 503 anos da Reforma Protestante, veio à tona novamente a discussão sobre a verdadeira quantidade de livros bíblicos. Existem muitos argumentos excelentes, provando que o cânon de 66 livros e 1.189 capítulos, está fechado. Entretanto, o argumento da Matemática Bíblica é, por analogia, tão (ou mais) poderoso quanto uma arma nuclear. 

Houve alguma tréplica? Sim, meu amigo respondeu o seguinte: 

Tréplica - Caramba... Ótima argumentação. Entretanto, você cogita a possibilidade de Judas e o autor do Livro de Enoque beberem da mesma fonte, ou que Judas tenha citado o livro, mas só a parte que ele citou é a verdadeira. Ou seja, você não tem certeza do que realmente aconteceu nesse processo e cogita as possibilidades para validar a canonicidade de Judas e a "apocrificidade", digamos assim, de Enoque. Sendo que, essa questão é bem simples, o livro de Enoque era usado pelos cristãos e judeus como profecia. E não sou eu que digo isso. Existem muitos teólogos, historiadores e exegetas como Robert H. Charles, August Dillmann, J. T. Milik, e muitos outros que reconhecem isso. Agora, é interessante como passagens isoladas na carta de Judas passam a ser canônicas e dignas de crédito fora de seu contexto original. Será mesmo que Satanás brigou pelo corpo de Moisés? Se isso é verdade e não uma lenda, por que a fonte de onde Judas tirou isso é falsa? Qualquer um na época que lesse essa carta poderia dizer: "Hey, tem coisa errada nessa carta, pois o apóstolo está citando uma lenda de um livro falso!" Algo que imediatamente descartaria a carta como digna de crédito, mas não foi isso que aconteceu. E o exemplo que você dá de filósofos pagãos citados por Paulo não se aplica aqui. Pois o assunto se trata de um tema bíblico com personagens bíblicos: Moisés e Enoque, cuja tradição pertence aos judeus e cuja história está contida nas Escrituras do Antigo Testamento. Agora, se existem mais informações sobre Enoque e Moisés, encontraremos nos livros apócrifos como o Livro de Enoque e Assunção de Moisés que foram rejeitados, mas ironicamente foram usados por Judas que é totalmente digno de crédito. É um paradoxo isso. Bom, mas doutrina é doutrina. Se o concílio de Niceia disse que tais livros são falsos, quem somos nós para contestar. [transcrito na íntegra] 

A postagem original, provocadora desta conversa, aponta a evidência matemática como prova do CÂNON FECHADO da Bíblia, mas meu amigo, aparentemente, não levou em consideração esse fato em sua contra-argumentação. Por isso, ainda tivemos o seguinte diálogo: 

Eu: - Mas qual a sua opinião sobre as simetrias matemáticas envolvendo a estrutura dos capítulos bíblicos? Você viu o PDF postado aqui? 

Ele: - Dei uma olhada superficial. A gematria é interessante, mas não é muito a minha área. E lido melhor com textos, hermenêutica e exegese, entende? Em outra hora vou estudar isso com mais calma. 

Eu: - Mas nos tais padrões na estrutura dos capítulos bíblicos eu faço pouco uso da gematria... e os padrões revelados desafiam a Lei das Probabilidades... dê um jeito pra dar uma olhada... [fim da conversa] 

Infelizmente, a maioria das pessoas quando é confrontada com a Matemática Bíblica (no estilo desta divulgada no Arquivo7), pressupõe que é apenas mais uma teoria maluca envolvendo gematria, e, geralmente, interrompe a leitura ainda na introdução. Pra piorar, na língua portuguesa temos pouca coisa ou quase nada sobre Matemática Bíblica. O que a gente ainda vê aqui e ali (principalmente no Youtube) são apenas curiosidades numéricas da Bíblia, isto é, estudos sobre Numerologia Bíblica, que NÃO É a mesma coisa que Matemática Bíblica! E boa parte desses ensinos no Youtube sobre o assunto está recheada de exageros, distorções e muito sensacionalismo. Então é fácil entendermos o preconceito contra as teses matemáticas publicadas no Arquivo7. 

Existem casos ainda piores em que as pessoas, na hora em que veem estudos envolvendo números e Bíblia, já associam com a Cabala, o misticismo judaico. 

Mas desafio você a conhecer a Matemática Bíblica que defendemos aqui. Uma boa introdução ao assunto está neste link: https://www.arquivo7.com.br/2020/11/a-essencia-da-tese-arquivo7-em-7.html 

Depois da leitura do artigo postado no link acima, você pode continuar pensando o que quiser, mas, com certeza, passará a olhar a Matemática Bíblica com outros (e melhores) olhos. 

Moacir Junior – morganne777@hotmail.com – www.arquivo7.com.br

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