sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PORTAL - GNA - 11690 - EM MEMÓRIA A GIORDANO BRUNO - LUZES DA VERDADE - DO CÉU A TERRA - GIORGIO BONGIOVANNI O ESTIGMATIZADO - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA

DO CÉU À TERRA.


Mensagens 2019.


EM MEMÓRIA A GIORDANO BRUNO.




DO CÉU À TERRA


EM MEMÓRIA ... DENTRO DE 05 HORAS, EM ACAMPO DE FIORI EM ROMA, O ASSASSINARÃO GIORDANO BRUNO, VERDUGO DO ESTADO ROMANO, POR "DESEJO" DO SANTO PADRE CLEMENTE VIII, O PAPA ALDOBRANDINI E DE SEU PRINCIPAL ACUSADOR, O CARDEAL, - DEPOIS CONSAGRADO SANTO -, ROBERTO BELLARMINO. HOJE G. BRUNO AINDA ESTÁ VIVO E OPERANTE, ENQUANTO QUE ALOBRANDINI E BELLARMINO SÃO MORTOS QUE ENTERRAM OS MORTOS.

COM AMOR,
VOSSO G. B.

Roma – Itália, 17 Fevereiro de 1600.
Às 00:28 horas.



Para o Giordano
(Por Erika Pais)

Sobre os infinitos universos que lhe trazem para nosso mundo.

Como uma vibração estelar, a eternidade te alcança vomitando sobre nós aquelas palavras que uma vez queimaram. A consciência universal que alcança a alguns poucos é intransferível para as almas néscias que mastigam mentiras e saboreiam iniquidades. Como compreender um espírito tocado pela Verdade que liberta! Como ser digno de poder te acompanhar nesse viajem sem retorno para um lugar onde as almas concebem materializar a matéria, onde os sons constroem e as cores irradiam luz! Uma viagem ao absoluto, eterno e efêmero, uma viagem para dentro e para fora do centro do Universo. Quanto sangue derramado e peles queimadas pelo calar o que sempre voltará a florescer nos campos, quantos corpos rasgados por tentar ocultar o que a luz iluminará eternamente. Quanta ignorância perversa e sutil, que assassina os corpos e compra almas, mas jamais conseguirá encerrar nas jaulas da ilusão os seres que lhe pertencem.

Ignorantes assassinos que gozadoramente  a Vida lhes paga com sua própria moeda, porque vocês voltam para cada instante, voltam no corpo de cada justo que morrerá, voltam no sorriso de um menino que compreendeu o amor, voltam nas gargantas dos que reclamam Justiça. Voltam, sempre voltam; e nos falas do arco íris e suas cores, nos falas da eternidade do tempo, do sabor das estrelas, do doce aroma dos astros que nos iluminam. Voltam e nos faz olhar para cima, nos faz amar a luz do sol. Voltam uma e outra vez para nos ensinar os segredos da Justiça, nos impulsiona a olhar pela janela da alma para essa luz eterna que fulgura nossos espíritos. O mundo lhe vaia, lhe ataca, goza de você, lhe assassina, mas você triunfa porque voltam a nascer e voltam a respirar ar de luz, a cheirar aromas de sabedoria e saborear o destino pensado antes que o pensamento tome forma. Voltam e é, Paolo, Giovanni, Luther King, Gandhi, Giorgio… São eles e são todos ao mesmo tempo. São UNO.

E nós devoramos com ansiedade estas sementes que nos arrojas e as alimentamos timidamente com água de saber que provém de Seu Verbo e como a árvore da Vida. Essa semente germina dentro de nós, crescendo a cada instante. Muitas secam, a outros murcham suas folhas verdes, mas seus frutos de todas as formas sobrevivem à substância e purificam os espíritos. Aprendemos a olhar o Sol de frente sem medo de que nos queime e a nos molhar com a chuva sem temor de nos adoecer e subir as montanhas sem nos questionar se cairemos. Então os paradigmas do tempo e o espaço que uma vez lhe acusaram, fazendo morrer na fogueira, hoje nos Salvam uma e outra vez e lhe permite nos sussurre ao ouvido: um dia como hoje no que me recordo não morri, um dia como hoje renasci para Voltar para vocês. E suas cinzas que ainda hoje continuam navegando no Tibe, tomam forma e nos visitam em cada noite estrelada e quando a lua enche ilumina nossos sonhos perdidos.


ENTREVISTA IMAGINÁRIA A GIORDANO BRUNO
(Por Aaron)


Em 31 de outubro: a Igreja católica reabilita o cientista italiano Galileu Galilei, condenado em 1633.

“Chegará um dia em que o homem despertará do sonho e finalmente compreenderá quem é realmente, e que cedeu as rédeas de sua existência a uma mente falsa e mentirosa, que o mantem escravizado". Giordano Bruno, atira ao chão a "mordaça", e olhando-se ao redor observa a praça Campo de Fiori. Realmente não mudou muito com o passar do tempo. Entre mercados e lojas, de dia e de noite, há um ambiente vivaz.

Em um instante a mente retorna para aquele 17 fevereiro do ano de 1600 e à aquelas palavras que foram pronunciadas em frente ao Santo: "Recordo ainda aquele momento eterno. Um silêncio que envolveu todo o Vaticano. Olhei meus verdugos diretamente nos olhos e disse: "Possivelmente tremem mais vós em pronunciar a sentença, que eu em escutá-la". Naquele momento lutei. Acreditei em minha vitória sem temer a morte. Não podia aceitar viver uma vida de imbecil".

Quem diria que nesse mesmo dia, 392 anos depois, teria entrado na história pelas algemas, o Mario Chiesa? O Nolano sorri diante do desmoronamento da partidocracia, uma revolução parecida com aquela da qual foi protagonista contra os dogmas da Igreja: “Sempre disse que a política verdadeira não é a do poder para poucas pessoas, mas sim a cidadania para todos. "Não é possível dar a todos um destino; mas é possível que a todos lhes ofereça por igual”, por isso os direitos humanos são necessários, capazes de garantir a emancipação individual e social. Também por isso deixei que me queimassem”.

Herético, impenitente, obstinado. Séculos depois aquela filosofia tão moderna e direta se torna atual e ainda dar medo. O 1992 é o ano em que a Igreja, com o Papa João Paulo II, decide reabilitar outro imputado por heresia, Galileo Galilei. A ele (G. Bruno) não. Não a seu pensamento livre. O rosto de Bruno não está desconsolado e observando o céu, ver esse universo infinito que ele amava muito: "Estou contente, o digo sinceramente. Aquelas concepções astronômicas foram revolucionárias e posso compreender, embora não estivesse de acordo, a escolha de abjurar. A ciência tem um papel fundamental, mas se não se utilizar para nos compreender a nós mesmos, acabará por voltar-se em contra o próprio homem. Um risco que vejo também agora onde a confrontação tem lugar em lugares virtuais mais que reais. Não terá que se desperdiçar ocasiões. Utilizemos "a lanterna da Razão".

O ex-frade dominicano se sente quase incrédulo vendo a arrogância de um liberalismo descontrolado, capaz de assegurar a riqueza a poucas pessoas enquanto a muitos outros os cabe uma vida cada vez mais precária. "A riqueza não é um mal se for o resultado do trabalho que permite a emancipação a qual todos têm que ter a possibilidade de acessar. Mas, querida Riqueza terá que lhe expulsar (lhe afastar) 'quando origina a violência, quando resiste à justiça […] e não é aquela que põe fim ao que causa danos e às misérias, mas sim as transforma e as muda em outra espécie ".

Possivelmente suas palavras também hoje teriam incomodado. "Quantas matanças. Quantos mistérios. Tenho lido recentemente a novela de Orwell, 1984. Considero-a muito atual embora tenha sido escrita no ano de 1949. A Terra subdividida em três grandes potencializa totalitárias, constantemente em guerra, com o objetivo de controlar às massas. O mundo ocidental tem a seu Grande Irmão que tem constantemente sob controle a vida de todos os cidadãos graças às tele câmeras que estão presentes em todo lugar e, mediante o controle psíquico que põe em prática a psicopolicia. Não existe? Mas de verdade parece que a informação viaja sobre uma única direção, através dessa linguagem do "bem pensador", que impõe como verdade o absurdo. E quem não se conforma passa por "louco" ou "complotista". Em um certo tempo lhes chamavam "heréticos".

"É precisamente reprimindo a heresia, que se manifesta o controle social. O poder, com a legitimidade do direito, move-se com a intenção de tutelar sua mesma supremacia, de impedir o livre desenvolvimento da autonomia do ser humano individual, que fica prisioneiro devido à superstição religiosa e política, das oligarquias sociais, que querem que seja súdito, não um cidadão. Conheci um homem que me falou de um estranho fenômeno que há mais de um século existe na Itália. Ele dizia que "é um fator humano e como todos os fatores humanos tem um princípio e também terá um fim".

Eu acredito firmemente que se isto não ocorre depende "da desigualdade, iniquidade, e injustiça de vós, porque não se dá a todos por igual. E têm os olhos da comparação, da distinção, da desigualdade e das ordens, com as quais aprendem a fazer diferenças. De vós, de vós, digo, provém toda desigualdade, toda iniquidade. E é verdade que os homens podem criar injustiças, mas também podem as apagar. E eu confio. "Não sei quando, mas sei que muitos viemos neste século para desenvolver a arte e as ciências, pôr as sementes da nova cultura que florescerá, inesperada, repentina, justamente quando o poder acreditará de ter vencido".


Mensagens anexas:



Em 17.02.17 - A fogueira da liberdade


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