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(Lc 11,42-46)
(LC 11,42-46)
São Calisto I
Os Papas da Igreja são, por
excelência, os Príncipes do
Cristianismo. E hoje lembramos
um dos Príncipes da Fé que mais
se destacou entre os primeiros
Papas: São Calisto I.
Filho de uma humilde família
romana, nasceu em 160. Administrador dos negócios de um comerciante,
Calisto passou por grandes dificuldades, pois algo saiu de errado no
trabalho, chegando a ser flagelado e deportado para a ilha da Sardenha,
onde como condenação enfrentou trabalhos forçados nas minas,
juntamente com cristãos condenados por motivos de fé.
Sem dúvida, com a convivência com os cristãos que enfrentavam
o martírio, pois o Cristianismo era considerado religião ilegal,
Calisto decidiu seguir a Jesus. Mais tarde, muitos cristãos
foram resgatados do exílio e a comunidade cristã o libertou.
O Santo de hoje colaborou com o Papa Vítor e, depois, como
diácono, ajudou o Papa Zeferino, em Roma, pois assumiu, com
muita sabedoria, a administração das catacumbas, na Via Ápia,
que eram aqueles cemitérios cristãos que se encontravam no
subsolo por motivos de segurança, além disso, também serviam
para celebrações litúrgicas e para guardar os corpos dos mártires
e dos primeiros Papas para a ressurreição.
Apesar de sua origem escrava, com a morte do Papa Zeferino, o
Clero e o povo elegeram Calisto como o sucessor desse. Foi
perseguido, caluniado e morreu mártir, quando acabou condenado
ao exílio. Segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta
popular contra os cristãos e foi lançado a um poço.
Durante os seis anos de pastoreio zeloso e santo, São Calisto I
condenou a doutrina que se posicionava contra a Santíssima Trindade.
Até o seu martírio, ele defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa
pela Igreja, perdoa os pecados dos que cumprem as condições de
penitência. Desse modo, Calisto combatia os rigoristas que
condenavam os apóstatas adúlteros e homicidas.
São Calisto I, rogai por nós!
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