PORTAL - GNA - ESPIRITUALIDADE 0 MATEUS - 22, 34 - 40 - EVANGELHO DO DIA 25 DE OUTUBRO DE 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - GNA
(MT 22,34-40)
Evangelho do Dia - 25 OUTUBRO 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - ANÁLISE EM AMARELO PELO GNA
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão
Conhecido como “o homem
da paz e da caridade”,
Antônio de Sant’Anna Galvão,
popularmente conhecido
como Frei Galvão, nasceu
no dia 10 de maio de 1739
na cidade de Guaratinguetá (SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em
Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de
Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era
profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos
numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio
social e influência política.
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo
suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a
idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos
padres jesuítas.
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana
da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do
Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote
no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de
São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição
da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição
da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar
os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas
necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo,
como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou
as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento
da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular
da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as
pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de
São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu
santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade.
Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua
sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para
eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão,
ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua
alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor
no dia 23 de dezembro do ano de 1822”. Sob o olhar de sua
Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo,
repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo,
a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua
Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as
mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade,
delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre
os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no
Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São
Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande
confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas
pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido,
na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião
da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com
a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e
morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI
manteve a data de 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!
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