sábado, 4 de abril de 2020

PORTAL - GNA - 13273 - ARQUIVO SETE - UM TIRO CERTEIRO NAS PROFECIAS BÍBLICAS - 2 - REALIDADES QUE JAMAIS PODERÃO SER CONTESTADAS - UFOLOGIA ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA

sábado, 14 de dezembro de 2019

O ANO EXATO DA RECONQUISTA DE JERUSALÉM POR ISRAEL, EM 1967, FOI PROFETIZADO NA BÍBLIA?



Em um texto publicado recentemente neste site, demonstrei como profecias matemáticas na Bíblia revelam o ano exato da RESTAURAÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL, em 1948 – em nossa época!
Uma das coisas que me deixou mais impactado foi descobrir que os mesmos princípios e padrões do juízo de Deus usados na surpreendente profecia das 70 semanas de Daniel, se aplicam na experiência profética de Ezequiel, que revela o tempo em que Israel estaria disperso entre as nações.
1 – Os anos de juízo sobre Judá (40 anos) e Israel (390) juntos perfazem um valor altamente significativo, 430, que foi o mesmo tempo em que Israel viveu no Egito, o tempo entre a Aliança de Deus com Abraão e a Aliança no Monte Sinai;
2 – Em Daniel 9, Deus multiplica os 70 anos do cativeiro por 7, levando a 490 anos;
3 – Em Ezequiel 4, Deus multiplica os 360 anos restantes (430 menos 70) também por 7, levando a 2.520 anos.
E QUANTO A JERUSALÉM?
Uma coisa ignorada por muitos estudiosos é que, nos textos proféticos existe mais de um período de 70 anos relacionado às DESOLAÇÕES DE ISRAEL. Segundo Sir Robert Anderson, em sua monumental obra “O PRÍNCIPE QUE HÁ DE VIR”, existe um período de 70 anos relacionado a SERVIDÃO e outro período de 70 anos chamado de DESOLAÇÕES.
Na verdade, ele disse, textualmente, o seguinte:
“As Escrituras assim distinguem três eras diferentes, todas em parte concorrentes, que vieram a ser chamadas de ‘o cativeiro’. Primeiro, a servidão; segundo, o cativeiro de Jeoiaquim; e terceiro, as desolações. ‘A servidão’ começou no terceiro ano de Jeoiaquim, isto é, em 606 AC, ou antes de primeiro de nisã (abril) de 605 AC, e foi trazida ao fim por um decreto de Ciro setenta anos mais tarde. ‘O cativeiro’ começou no oitavo ano de Nabucodonosor, de acordo com a era de seu reinado nas Escrituras, isto é, é 598 AC; e as desolações começaram em seu sétimo ano, em 589 AC*, e terminaram no segundo ano de Dario Histaspes - novamente um período de setenta anos.”
*Nota: Anderson conta o inicio das desolações de Jerusalém, a partir do seu CERCO, em 589 a.C., mas a data mais traumática para Israel foi 587 a.C., quando sua santa cidade e o Templo foram DESTRUÍDOS.
Em síntese, dois períodos proféticos de 70 anos, sendo:
1 – Um relacionado à TERRA DE ISRAEL (70 anos de SERVIDÃO); e
2 – Um outro período relacionado à CIDADE DE JERUSALÉM (70 anos de DESOLAÇÕES).
Em Daniel 9.2, o profeta está preocupado com os 70 anos das “DESOLAÇÕES DE JERUSALÉM”, não necessariamente com a TERRA DE ISRAEL (embora estejam interligados).
Observem as expressões: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” (Daniel 9.25)
A ênfase da profecia das 70 semanas está sobre a cidade, não sobre a terra de Israel.
Mas deixando de lado esses detalhes (não conheci, até agora, ninguém que entende melhor sobre esse tema do que Robert Anderson), vamos voltar à questão que intitula este texto:
O ANO EXATO DA RECONQUISTA DE JERUSALÉM POR ISRAEL, EM 1967, FOI PROFETIZADO NA BÍBLIA?
          Os fatos, facilmente provados pela Bíblia e pela História, são:
          1 – Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor, rei da Babilônia, no ano 587 a.C.;
          2 – Sua reconstrução começou 70 anos depois, isto é, em 517 a.C.;
          3 – Como provado no artigo anterior sobre este tema, 2.520 anos (do calendário bíblico profético) convertido para o calendário solar (contabilizando-se todos os anos bissextos), é igual a 2.483 anos;
          4 – E, se contarmos 2.483 anos a partir do ano 517 a.C. (isto é, 70 anos após a destruição de Jerusalém), chegaremos, inevitavelmente, ao ano de 1967, na nossa época.
          Qualquer cristão que tiver um pingo de conhecimento sobre profecias bíblicas e Israel sabe: em 1967, durante a famosa e espetacular GUERRA DOS 6 DIAS, Israel, em uma luta suicida contra muitas nações árabe-muçulmanas, RECONQUISTOU JERUSALÉM, após 25 séculos em mãos estrangeiras.
          É algo para estarrecer!
          Usando-se o mesmo padrão e cálculo em dois eventos diferentes (desolações da Terra de Israel e desolações da Cidade de Jerusalém), chegamos, sem sombras de dúvidas, aos anos 1948 e 1967, duas datas importantíssimas. Relacionadas a acontecimentos proféticos intimamente conectados ao chamado FIM DOS TEMPOS!
“Regozijai-vos com Jerusalém, e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos os que por ela pranteastes;”
(Isaías 66.10)
E A MATEMÁTICA DA PROFECIA EM RELAÇÃO À SEGUNDA VINDA DE CRISTO?
          É uma pergunta inevitável, uma dúvida razoável. Mas, de acordo com os princípios proféticos explicados no artigo anterior (em relação a Israel, Deus revela tempos calculados, em relação à Igreja, não), NÃO TEMOS BASES SÓLIDAS PARA CONJECTURARMOS UMA DATA FUTURA PARA A SEGUNDA VINDA! Por essa razão, no Arquivo7 não nos preocupamos com isso.
          Explicando melhor: Se a qualquer momento, Israel levantar o III Templo, podemos buscar nas profecias matemáticas (e com certeza iremos encontrar) alguma predição (matematicamente codificada), mostrando a data exata desse evento. Mas, antes do tal acontecer, não podemos saber, pois vivemos na Era da Igreja e tal período foi uma INCÓGNITA para os profetas.
          Gosto de dizer que, em relação aos eventos futuros e a profecia matemática, tenho duas certezas:
          1 – Tenho certeza de que as DATAS EXATAS de TODOS os eventos futuros (apocalípticos) estão CODIFICADAS na Palavra de Deus;
          2 – Mas tenho certeza também que só conheceremos os detalhes dessa matemática profética DEPOIS que as coisas acontecerem. Portanto, nem perco o meu sono me preocupando com isso.
          Alguém poderia questionar: e qual a graça de só sabermos os detalhes dos fatos depois de acontecerem?
          Primeiro, é claro que muitos fatos do futuro estão claramente revelados na Palavra de Deus, pois Ele nos revelou tudo isso não para matar nossa curiosidade, mas para nos preparar e nos dar esperança no porvir;
Segundo, toda guerra possui seus segredos militares (muitas vezes isso é essencial por causa dos inimigos). A guerra em que estamos envolvidos é muito mais terrível. Deus não nos revela a data exata da Volta de Jesus não por causa do Seu povo, mas, com certeza, por causa do inimigo – podemos saber que certas coisas vão acontecer, não exatamente quando;
          Terceiro, na medida em que o tempo avança para o clímax, e os eventos proféticos vão se acelerando (e até se encaixando com a matemática da profecia), Deus fortalece e encoraja a fé do Seu povo, animando-os para a certeza do cumprimento exato e final dos eventos restantes.
          Quando começar, oficialmente, a GRANDE TRIBULAÇÃO (os 7 anos restantes das 70 semanas de Daniel, antes do Retorno de Cristo), então os dentre o povo de Deus que estiverem nela* (debaixo de perseguições terríveis), SABERÃO COM CERTEZA A DATA EXATA DA VOLTA DO SENHOR, pois:
          1 – Desde a assinatura entre o Anticristo com Israel e muitos povos (Daniel 9.27; Isaias 28.15-18, etc.), o mundo terá exatos 7 anos (ou 2.520 dias) até A VOLTA DE JESUS;
          2 – Dentro da Grande Tribulação são citados muitos números: 1.260 dias, 42 meses, 3 anos e meio, 1.290 dias, 1335 dias, etc.
*Sobre essa questão sou Pré-Tribulacionista (isto é, acredito que a Igreja de Jesus será arrebatada ANTES da Grande Tribulação, mas, independente disso, creio também que a análise profético-matemática que faço neste artigo pode ser aproveitada por cristãos Prés, Midis e Pós-Tribulacionistas).
          Por isso concluo parafraseando Lucas 12.37-38:
“Bem-aventurados aqueles servos, aos quais o senhor, quando vier, achar vigiando! ... Quer [Ele] venha na segunda vigília [quer o Arrebatamento seja PRÉ], quer [Ele venha] na terceira [quer o Arrebatamento seja MIDI ou PÓS], bem-aventurados serão eles, se assim os achar.”
Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com

sábado, 7 de dezembro de 2019

O ANO EXATO DA RESTAURAÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL EM 1948 FOI PROFETIZADO NA BÍBLIA?


Duas das evidências mais estarrecedoras sobre a inspiração sobrenatural da Bíblia são a profecia e a matemática (como temos provado, com centenas de evidências, na Enciclopédia Arquivo7). E quando juntamos profecia com matemática, a coisa se torna ainda mais eletrizante. Profetizar sobre algo com milhares de anos de antecedência é algo humanamente impossível. Agora imagine profetizar até o ano exato de tal evento.
Na verdade, a profecia mais espetacular da Bíblia é a das 70 semanas (Daniel, capítulo 9), que mostra (com 476 anos de antecedência) a DATA EXATA em que Jesus iria aparecer em Israel. A Bíblia conter uma profecia desse tipo já a autentica como divinamente inspirada (pois é fácil provar que ser humano nenhum possui capacidade para tal façanha). Entretanto, o fato chocante é que existem outras profecias dessa categoria na Bíblia. A seguir, vamos estudar mais uma delas.
SEMPRE QUE ISRAEL ERA LEVADO PARA O CATIVEIRO (OU EXPULSO DE SUA TERRA), DEUS MARCAVA A DATA DO SEU RETORNO
Exemplo 1 – Cativeiro no Egito = 400 anos
“Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens.” (Gênesis 15.13,14)
Exemplo 2 – Cativeiro na Babilônia = 70 anos
“E toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus; farei dela uma desolação perpetua.”  (Jeremias 25.11,12)
Muitos acontecimentos bíblicos (sempre ligados a Israel) estão relacionados a datas e tempos determinados.
- Cativeiro de Israel no Egito – 400 anos (Gn 15.13);
- Cativeiro de Israel na Babilônia – 70 anos (Dn 9.2);

- Tempo em que o Messias iria aparecer na terra para morrer –
483 anos desde a reconstrução de Jerusalém (Daniel 9.24-27);
- 2.300 tardes e manhãs até a purificação do Santuário - Daniel 8.14;

- 1.290 dias até o fim da abominação desoladora – Daniel 12.11;

- 1.335 dias de espera até a redenção final – Daniel 12.12;

- 390 anos para o fim da iniquidade de Israel; e

- 40 anos para o fim da iniquidade de Judá – Ezequiel 4.4-6.
Todas essas datas referem-se a Israel e nenhuma a Igreja Cristã. Em síntese:
1.º Quando se trata de Israel, Deus sempre revela os tempos calculados;
2.º Quando se trata da Igreja Cristã, não há data nenhuma, nenhum número. É um mistério. Na verdade, quando Paulo trata do assunto Igreja, costuma citar a palavra mistério.
“... e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou, para que agora seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes...” (Efésios 3.9,10)
“Grande é este mistério, mas eu falo em referência a Cristo e à igreja.” (Efésios 5.32)
Ao tratar com Israel, Deus calcula (e revela) os tempos. Com a Igreja, não (pelo menos, não são revelados).
Como em nossa época Deus está agindo por meio dos dois povos (Igreja e Israel – pois Israel está de volta à sua terra), os tempos voltaram a ser calculados, mas de uma forma camuflada. Como assim?
O fato é que Deus adora enigmas e a Bíblia está repleta deles!
“Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma ao som da harpa.”  (Salmos 49.4).
“Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antigüidade...” (Salmos 78.2)
“... Para entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios, e seus enigmas.” (Provérbios 1.6)
“Também falei aos profetas, e multipliquei as visões; e pelo ministério dos profetas usei de parábolas.” (Oséias 12.10).
No ministério de Jesus na terra, Ele usou muitas parábolas (e muitas delas só serão plenamente entendidas no fim dos tempos – em nossos dias).
Mas os enigmas divinos existem para serem decifrados. E o segredo para isso é buscar a Deus, manter uma ligação (comunhão) estreita com Ele, ter fome pela verdade.
Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.” (Daniel 2.22)
O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.” (Salmos 25.14)
"Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão." (Daniel 9.22,23)
Por causa de Israel, Deus costuma revelar os tempos, as datas; mas, em relação á Igreja, Ele age diferente (não revela data nenhuma). Como fazer quando você quer revelar algo e ao mesmo tempo quer ocultar? CODIFICA!
“A glória de Deus é ocultar certas coisas; tentar descobri-las é a glória dos reis.” (Provérbios 25.2, NVI)
Para comprovar essas afirmações vejamos a questão seguinte:
ALGUMA PROFECIA REVELA O ANO EXATO EM QUE ISRAEL RETORNARIA À SUA TERRA?
A ESTRANHA EXPERIÊNCIA PROFÉTICA DE EZEQUIEL - Capítulo 4
“Tu também deita - te sobre o teu lado esquerdo, e põe sobre ele a iniqüidade da casa de Israel; conforme o número dos dias em que te deitares sobre ele, levarás a sua iniqüidade. Pois eu fixei os anos da sua iniqüidade, para que eles te sejam contados em dias, trezentos e noventa dias; assim levarás a iniqüidade da casa de Israel.”
(Ezequiel 4.4,5)
“E quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá; quarenta dias te dei, cada dia por um ano.” (Ezequiel 4.6)
“...Pois eu fixei os anos da sua iniqüidade, para que eles te sejam contados em dias..., te dei, cada dia por um ano.” (Ezequiel 4.5,6)
390 anos + 40 anos = 430 anos
Este não é um número qualquer, mas exatamente o tempo em que Israel viveu no Egito:
“Ora, o tempo que os filhos de Israel moraram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.” (Êxodo 12.40)
O futuro retorno de Israel é comparado à sua antiga saída do Egito:
“Portanto, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que não se dirá mais: Vive o Senhor: que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas sim: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais.” (Jeremias 16.14 -15)
Como essa estranha profecia de Ezequiel revela o ANO EXATO da Restauração Política de Israel?
A linguagem da profecia é muito clara em afirmar que o tempo da desgraça de Israel entre as nações será de 430 anos
E quando Ezequiel teve essa revelação Jerusalém ainda não tinha sido destruída por Babilônia (mas Israel já estava no cativeiro babilônico).
EM QUE ANO COMEÇOU O CATIVEIRO BABILÔNICO?
Daniel 1:1: "No terceiro ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, chegou a Jerusalém Nabucodonosor, rei de Babilônia, e passou a sitiá-la.”
TERCEIRO ou QUARTO ano?
Daniel 1:1: "No terceiro ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, chegou a Jerusalém Nabucodonosor, rei de Babilônia, e passou a sitiá-la." Os críticos têm questionado este texto, porque não parece concordar com Jeremias, que diz que o quarto ano de Jeoiaquim foi o primeiro ano de Nabucodonosor. (Jeremias 25:1; 46:2) Será que Daniel está contradizendo Jeremias?
Quando Jeoiaquim pela primeira vez foi constituído rei pelo Faraó Neco, (aprox. 608 a.C.), ele se tornou um fantoche daquele governante egípcio. Isto foi cerca de três anos antes de Nabucodonosor suceder a seu pai no trono de Babilônia, em 606 a.C. Logo depois, Nabucodonosor invadiu Judá e fez de Jeoiaquim um rei vassalo sob Babilônia. (2 Reis 23:34; 24:1) Para o judeu que vivesse em Babilônia, o "terceiro ano" de Jeoiaquim seria o terceiro ano de serviço deste rei como vassalo de Babilônia. Daniel escreveu deste ponto de vista. Jeremias, porém, escreveu do ponto de vista dos judeus que moravam lá em Jerusalém. De modo que se referiu ao reinado de Jeoiaquim como tendo começado quando Faraó Neco o fez rei.
Muitos historiadores e arqueólogos concordam que o ano da ASCENSÃO DE NABUCODONOSOR ao trono babilônico foi o mesmo ano em que houve a primeira deportação de judeus para a Babilônia.
Ou seja, entre os anos 606/605 a.C.
Um homem dedicou metade de sua vida à investigação de todos os detalhes matemáticos, arqueológicos, históricos e linguísticos da cronologia bíblica, especialmente do Antigo Testamento: Sir ROBERT ANDERSON – UM DETETIVE EM DOSE DUPLA
Entre o final do século XIX e inicio do século XX, ele trabalhou na Scotland Yard (famosa agência de investigação inglesa) como Comissário Assistente da Polícia Metropolitana e Chefe do Departamento de Investigação Criminal.
Ele foi responsável pela elucidação de vários crimes misteriosos e trabalhou como investigador até 1901, quando foi sagrado Cavaleiro e se aposentou, aos 60 anos de idade.
Sua obra cristã mais conhecida é o livro “O PRÍNCIPE QUE HÁ DE VIR”, uma investigação surpreendente e minuciosa sobre a impressionante profecias das 70 SEMANAS DE DANIEL. Ele foi um grande detetive em dose dupla; a serviço de Deus e da Scotland Yard.
Em sua monumental investigação, Anderson prova que o cativeiro babilônico começou no ano 606 a.C., o primeiro ano do reinado de Nabucodonosor.
“O terceiro ano de Jeoiaquim, de 1 de nisã de 606, até 1 de nisã de 605. Jerusalém é capturada por Nabucodonosor. (Daniel 1:1,2) Com esse evento a servidão a Babilônia iniciou, 490 anos (ou 70 semanas de anos) após o estabelecimento do Reino sob a liderança de Saul. ‘O quarto ano de Jeoiaquim, que foi o primeiro ano de Nabucodonosor,’ isto é, o ano que iniciou em 1 de nisã de 605 (Jeremias 25:1).”
(Fonte: “O príncipe que há de vir”, apêndice I, Tratado Cronológico e Tabelas, Sir Robert Anderson, disponível em http://www.espada.eti.br/principe-ap1.asp - acessado em 09/11/2012).
Primeira conclusão, com base na experiência profética de Ezequiel: as desolações de Israel entre as nações terminarão 430 anos após 606 a.C., isto é, no ano 176 a.C. Entretanto, nesta data (época dos Macabeus), Israel continuava oprimido pelos inimigos (no caso, pelo terrível rei sírio Antíoco Epifânio), e Jerusalém permanecia sob domínio dos Gentios. Não houve nada nesse período relacionado à profecia matemática de Ezequiel. Como entendê-la então?
OS MESMOS PRINCÍPIOS USADOS NA PROFECIA DAS 70 SEMANAS SÃO A CHAVE DO ENIGMA
Relembrando rapidamente a profecia mais espetacular da Bíblia (Daniel 9.24-27), em seus pontos principais:
1 – Deus disse que o cativeiro babilônico duraria 70 anos;
2 – Mas (devido à dureza do coração de Israel), haveria de castiga-los “7 vezes mais” (Levítico 26);
3 – Portanto, 70 anos vezes 7 é igual a 490 anos = Dentro de 490 anos, Israel seria redimido, na Vinda do Messias. Jesus, porém, veio e foi rejeitado pela nação israelita, prorrogando assim o prazo final da redenção desse povo.
Bem, algo bem parecido envolve a profecia matemática de Ezequiel. Vamos aos fatos.
Ano 536 a. C. (fim dos 70 anos do cativeiro babilônico). – Os judeus recebem a permissão para retornarem à sua terra. Porém, somente um REMANESCENTE retorna – o restante do povo prefere continuar vivendo sob o domínio do império Persa (aos olhos de Deus isso não é bom).

430 anos menos 70 anos = 360 anos.

SERÁ QUE A OUTRA PARTE DO POVO SÓ RETORNARÁ NO FINAL DOS RESTANTES 360 ANOS?

Como dito anteriormente, chegou o ano 176 a. C. (360 anos após 536), e NÃO ACONTECEU NADA relacionado ao RETORNO DOS JUDEUS À SUA PÁTRIA. Pelo contrário, nesse período, Israel sofreu nas mãos do cruel Antíoco Epifânio, rei da síria

Ou a profecia falhou ou a nossa interpretação da profecia está errada.

Antes de consideramos que houve uma falha da profecia é bom atentarmos para os seguintes fatores:

1 - Mesmo estando livres para voltarem para casa, a maioria do povo NÃO QUIS RETORNAR;

2 - Isso era contrário à vontade Divina;

3 - Esse ato de desobediência de Israel teria uma grave consequência.

CASTIGADOS 7 VEZES MAIS?

Levítico 26:18 – “E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então eu prosseguirei a castigar-vos sete vezes mais, por causa dos vossos pecados.”

Levítico 26:21 – “E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir, trar-vos-ei pragas sete vezes mais, conforme os vossos pecados.”

Levítico 26:24 – “Eu também andarei contrariamente para convosco, e eu, eu mesmo, vos ferirei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.”

Levítico 26:28 – “Também eu para convosco andarei contrariamente em furor; e vos castigarei sete vezes mais por causa dos vossos pecados.”

Os fatos bíblicos são claros: Deus haveria de castigar Israel 7 vezes mais, caso se rebelassem contra o mandamento divino.

Em Daniel Deus multiplicou os 70 anos sete vezes mais. Será que a mesma coisa se aplica aos 360 anos (430 – 70) de Ezequiel?

Será que esse fator “SETE VEZES MAIS” é a peça que faltava no quebra-cabeça profético?

Temos os seguintes fatos:

1 – Se multiplicarmos 360 anos por 7, teremos 2520 anos;

2 – O calendário profético bíblico tem 360 dias, 12 meses de 30 dias. O calendário de Israel era lunissolar. No calendário lunar, o ano tem 354 dias e no solar, 365. A média entre os dois é 360;

3 – Na profecia das 70 semanas revela-se que O Messias aparecerá em Israel (para morrer) dentro de 69 semanas de anos (69 x 7 = 483). 483 anos, no calendário solar são 476 anos. A demonstração é simples:

483 anos = 173.880 dias (360 x 483);

173.880 dias dividido por 365,2425* (duração exata do ano solar) = 476 anos! Nisso estão incluídos todos os chamados anos bissextos. E exatamente dentro de 476 anos (desde o ponto inicial definido na profecia), Jesus entrou em Jerusalém, montado num jumentinho.

*Atualmente, tendo à disposição instrumentos de medições altamente precisos, sabemos que a duração exata do ano solar é de 365,2425 (ou seja, 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos).

4 – 2520 anos tem 907.200 dias.

2520 anos = 907.200 dias (2520 x 360).

907.200 dias dividido por 365,2425 (duração exata do ano solar) = 2483 anos! Nisso estão incluídos todos os chamados anos bissextos.

Enfim, se nossos cálculos (e interpretação) estiverem corretos, a dispersão de Israel entre as nações deverão durar 2483 anos! Vamos tirar a prova.

Fato 1 – O cativeiro babilônico de Israel (os 70 anos) começou no ano 606 a.C. e terminou no ano 536 a.C.;

Fato 2 – Se contarmos 2.483 anos a partir de 536 a.C., chegaremos, inevitavelmente, ao ano 1948!!!

O quê?!!! 1948?!!!

Existe algo de relevante em 1948 relacionado à profecia bíblica? COM CERTEZA!!!

Em 14 de maio de 1948 foi proclamada a INDEPENDÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL! Ou seja, um dos fatos mais chocantes da nossa época, relacionados à profecia bíblica (O RENASCIMENTO DE ISRAEL COMO NAÇÃO), ocorreu em 1948! NINGUÉM PODE NEGAR ISSO!

Sim! 1948! Aqui chegamos a um ponto surpreendente do nosso cálculo profético: O ANO EM QUE ISRAEL DEIXOU DE SER DOMINADO PELAS NAÇÕES!

Nós simplesmente aplicamos os mesmos princípios envolvidos na profecia das 70 Semanas à profecia matemática de Ezequiel e chegamos, tranquilamente, a esse resultado espetacular.

Senhoras e senhores, o ano da RESTAURAÇÃO POLÍTICA DE ISRAEL (1948) foi codificado profeticamente na Bíblia e ninguém é capaz de fazer algo parecido. Sim, em nenhum outro livro do mundo encontramos esse tipo de profecia.

“... diz o Senhor... diz o Rei de Jacó ... mostrai-nos as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses;...” (Isaías 41.21-23)
As revelações e visões do futuro, dadas aos profetas de Israel, fazem o impossível se tornar possível, e provam, sem sombras de dúvidas, que o Deus deles É DEUS!
Moacir R. S. Junior – morganne777@hotmail.com


*Este estudo encontra-se detalhado (com imagens, gráficos e tabelas) no capítulo 44 da Enciclopédia Arquivo7, intitulado: “A EXATIDÃO MATEMÁTICA DA BÍBLIA - Parte 4”.

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