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O AMOR... onde foi? PRECISA SER O MESMO? Como era?
Me pediram para comentar a foto abaixo. E só vou fazer porque me pediram. Não porque eu acho que a visão correta e final sobre o assunto seja essa.
Para cada pessoa uma coisa é certa ou errada segundo suas experiências e apego ou não a crenças e preferencias. Quanto ao amor, sempre foi pretexto para extravasar todo tipo de boas e más inclinações com justificação garantida (sobretudo nos casos de insensatez). Há que trabalhar árdua e diariamente pela sobriedade que culmina no amor próprio em primeiro lugar ou ao mesmo tempo. Tudo tem o significado que damos. Quando apaixonados valorizamos e direcionamos mais suplemento ao conjunto dos pequenos detalhes que forma a relação e a semente plantada se fortalece e cresce. Brilha o "amor". Ao interromper este processo, ainda que já grande, a planta (a situação), sem água (dedicação e ajustes necessários), definha e morre. Aquilo que continua de outro jeito não é o que antes se denominava amor. Há uma aceitação entre os envolvidos quanto a manter a indiferença de permanecerem sendo algo distante da melhor versão de si mesmos diariamente. Depois, varrem tudo isso para debaixo do tapete do orgulho (comparando com outros que se esforçam mais), e ao tirar foto forçam o sorriso tentando vender que tudo está bem. No final justificam a si mesmos que o outro jeito é o que deve bastar. Ou seja, tudo requer manutenção consciente e alimentação coerente enquanto a reforma íntima siga sendo observada a cada día.
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