quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

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    Você acredita em demônios? Kardec faz a pergunta aos espíritos sobre a existência deles, e a resposta é surpreendente!
    Questão 131 de O Livro dos Espíritos
    KARDEC: Há demônios, no sentido que se dá a esta palavra?
    ESPÍRITOS: “Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? Se há demônios, eles se encontram no mundo inferior em que habitais e em outros semelhantes.
    São esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e que julgam agradá-lo por meio das abominações que praticam em seu nome.”
    EXPLICAÇÃO DE KARDEC DESMISTIFICANDO O CONCEITO DE DEMÔNIO:
    A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, se-não na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplicava aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente.
    Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, existiriam, como ele, desde toda a eternidade, ou então haveria muitas potências soberanas.
    A primeira condição de toda doutrina é ser lógica. Ora, à dos demônios, no sentido absoluto, falta esta base essencial. Concebe-se que povos atrasados, os quais, por desconhecerem os atributos de Deus, admitem em suas crenças divindades maléficas, também admitam demônios; mas, é ilógico e contraditório que quem faz da bondade um dos atributos essenciais de Deus suponha haver ele criado seres destinados ao mal e a praticá-lo perpetuamente, porque isso equivale a lhe negar a bondade.
    Os partidários dos demônios se apóiam nas palavras do Cristo. Não seremos nós quem conteste a autoridade de seus ensinos, que desejáramos ver mais no coração do que na boca dos homens; porém, estarão aqueles partidários certos do sentido que ele dava a esse vocábulo? Não é sabido que a forma alegórica constitui um dos caracteres distintivos da sua linguagem?
    Dever-se-á tomar ao pé da letra tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos de outra prova além da que nos fornece esta passagem:
    “Logo após esses dias de aflição, o Sol escurecerá e a Lua não mais dará sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências do céu se abalarão. Em verdade vos digo que esta geração não passará, sem que todas estas coisas se tenham cumprido.”
    Não temos visto a Ciência contraditar a forma do texto bíblico, no tocante à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que tinha de falar de acordo com os tempos e os lugares? Não é possível que ele haja dito conscientemente uma falsidade. Assim, pois, se nas suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as interpretamos mal.
    Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os anjos. Como acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. Por demônios se devem entender os Espíritos impuros, que muitas vezes não valem mais do que as entidades designadas por esse nome, mas com a diferença de ser transitório o estado deles. São Espíritos imperfeitos, que se rebelam contra as provas que lhes tocam e que, por isso, as sofrem mais longamente, porém que, a seu turno, chegarão a sair daquele estado, quando o quiserem. Poder-se-ia, pois, aceitar o termo demônio com esta restrição. Como o entendem atualmente, dando-se-lhe um sentido exclusivo, ele induziria em erro, com o fazer crer na existência de seres especiais criados para o mal.
    Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades ou os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se verifica com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos representaram os anjos, os puros Espíritos, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões vis. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses emblemas individualidades reais, como vira outrora Saturno na alegoria do Tempo.
    29 comentários
    Comentários

  • Eu sei que a grande realidade da minha vida que eu nada sei! gostaria de conhecer a verdade saber tudo sobre o sobrenatural De um lado ao outro... Da ponta de uma extremidade a outra ponta 😔😔😔😔

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    • 5 h
    Permita-me, a reflexões sobre o tema acima ... Quando Allan Kardec, com bom senso, inicialmente negando e posteriormente se definindo na grandiosidade desta obra da Codificação, presenteou o mundo, não mistérios, e sim evidências da Terceira Revelação, o Consolador prometido, o Espírito da verdade ... credenciado pela missão e não se furtou a ela, e se entregou de corpo e alma, e os espíritos de Escol o assistiu ... e o mundo conheceu o que todos os humanos deveriam entender. Não falemos de outros fatos, mais no assunto entre Deus x demônios. Sabemos fartamente que o grande LIVRO - A BÍBLIA SAGRADA, AFIRMA SOBRE ELES. Kardec, jamais negou a existência deles, pois Deus não criou o mal, o pecado e a rebeldia de seus filhos. Acontece, que no princípio, não havia o mundo material, e os domínios infinitos cresciam e com ele um poder paralelo, que deu lugar a vaidade de ostentação ... assim, como exemplificar, em nosso universo local, nosso mundo foi ultrajado por um falso deus, criado pelo poder maior e rebelado diante do que é no Universo mental, sem forma material a qual conhecemos. Criaturas escolheram, em e seguiram seus caminhos e objetivos. Este erro contra Deus, legitimou o enredo trágico dos anjos caídos, e como reza as profecias, uma terça parte foi enviada aos mundos retificadores, exilados como aqui na Terra. Demônios e seus lideres, que recebem títulos, desafiaram a vida em projeção para retomada das origens perdidas. NÃO ACONTECE E JAMAIS ACONTECERÁ UMA GUERRA, ENTRE DEUS E ELES, E NEM HUMANOS CONTRA DEUS. IMPOSSÍVEL GUERREAR CONTRA QUEM NÃO VEMOS, MAIS ESTA GUERRA É DETERMINADA NOS PLANOS ESPIRITUAIS, ONDE LUZ E TREVAS TENTAM A VITÓRIA. A condição dos antros espirituais, os chamados umbrais, zonas do astral inferior, atrai e ali realmente se ajuntam todas as espécies de seres rebeldes, e corpos espirituais se encontram em ambientes de sofrimentos, ao contrário daqueles que se elevam diante de Deus, encontram a Luz e a paz ... quando o final dos tempos chega, como o que estamos vivendo, exilados e elevados se distanciam, e até a Terra não mais será morada de espíritos imundos ... Deus não os criou, e eles que foram criados, de acordo com seus desejos ... ajuda, sempre haverá, e aquela luzinha, uma fagulha pedindo clemência é motivo de alegria para o inicio da volta para Deus ... tempos e mais tempos, saindo de mundos como exilados, um dia o mal deixará de existir para os que desejarem ser novamente filhos da Unidade e nela se estabelecerem como era na origem, no princípio. - GNA

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