Mensagens da Virgem Maria
Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
Desde o princípio da manifestação da vida, filhos Meus, no Pensamento mais
puro e profundo de Deus, quando Ele gestava o Projeto desta humanidade, ali
estava contemplada a existência dos povos originários; povos assim chamados
não apenas porque deram origem às civilizações deste mundo, mas
porque, desde a origem da vida, foram pensados por Deus para manter a
união entre o Céu e a Terra, a união entre todos os Reinos da Natureza, a
união entre a superfície do planeta e os mundos sutis.
Os povos originários são aqueles, filhos amados, pensados por Deus para
ser os Porteiros dos mundos sublimes, das realidades superiores, onde
o sagrado habita, onde os seres são convidados a retornar à sua Origem
nas Fontes Celestiais.
É desta forma que, desde o início da humanidade e até os dias atuais, a
Hierarquia Divina impulsiona os povos originários para que reencontrem
sua pureza e retornem ao Propósito que Deus manifestou para as suas vidas
no princípio.
Ao criar este planeta e cada ser desta Terra, portador de uma partícula da
essência divina, seu Pai Celestial criou não apenas os Reinos, os elementos
e o homem, fruto do barro consagrado por Seu Divino Sopro. Deus também
criou realidades sutis, invisíveis aos olhos humanos que não buscam com
sinceridade o sagrado em suas vidas.
Esses mundos sutis mantêm dentro do planeta o Propósito Divino. Neles se
vive em comunhão com todos os tipos de vida; neles as dimensões se unem,
e não há perigo, porque os que ali ingressam vivem puros de coração e de
espírito, e apenas aspiram a cumprir a Vontade e o Propósito Divino.
Os que ingressam nesses mundos sutis, filhos Meus, já foram despojados
de suas vontades pessoais e de sua condição humana de impurezas e
de degeneração. Dessa forma, seus corações encontram o caminho para
expressar a pureza e a unidade com o Divino.
Esses mundos sutis são resguardados pela natureza, por sua fortaleza, beleza
e harmonia. E, no invisível de lagos, mares, desertos e montanhas, ocultam-se
não apenas para sustentar o planeta, mas para que, através da grandeza
da expressão da natureza, os que ali chegarem possam sentir que algo mais
ali habita; que um sagrado mistério ali se oculta, e é como se o Céu ali estivesse
mais próximo dos homens, e Deus pudesse expressar-Se.
Ao longo dos tempos e da história da humanidade, muitos foram os povos
que puderam ingressar com tudo o que são nestes mundos sutis, porque,
enquanto a humanidade, em outras partes da Terra, perdia-se de seu
propósito, esses povos o encontravam e se aprofundavam nele, não apenas
através da ciência e da sabedoria, mas sobretudo através do amor ao sagrado,
ao divino e do respeito pela vida e pela natureza.
Essas foram as chaves que fizeram com que ditos povos vivessem a ciência
da Transfiguração. E tal como Meu Filho lhes revelou uma vez, um dia, no
Monte Tabor, também eles puderam reconhecer a sua verdadeira face, iluminar
células e átomos, e fazer com que não apenas o coração e a consciência
vibrassem em outro nível mais elevado, mas também sua parte mais material.
Essa, que hoje parece tão densa, em tempos remotos se elevou e transfigurou.
Através da simplicidade do coração, os povos originários descobriram
que a mesma essência solar, que contemplavam e adoravam no céu infinito,
habitava em seu interior. E, dessa forma, viveram uma união profunda
com Deus, assim como puderam compreendê-Lo.
Ao iluminar suas células e átomos, ao deixar-se permear pela luz de suas almas,
esses povos alcançaram a mesma vibração dos mundos sutis e puderam assim
não apenas os ver, mas ingressar neles e participar deles, como representantes
da humanidade.
Tornaram-se, assim, Guardiões e Porteiros dessas dimensões sutis, que até
hoje se ocultam no planeta. Alguns desses povos deixaram na superfície
rastros de sua história e de sua vida, e então desapareceram. Mas outros,
filhos Meus, jamais foram conhecidos pela humanidade.
Hoje sua Mãe Divina chega a este lugar sagrado para o Céu e para a Terra,
para revelar-lhes uma história e, mais do que isso, para impulsionar suas
almas à busca pela pureza e pelo sagrado.
Chegou o tempo de desvendar os mistérios ocultos na história da
humanidade, não apenas para abandonar a ignorância, mas sobretudo, filhos
Meus, para abraçar a pureza. E para que, no tempo que chegará, quando a
Terra será elevada em sua vibração e conduzida a um novo tempo, a uma
nova realidade, seus corações e seus espíritos estejam prontos, não apenas
para ver, mas para participar desta vida sublime.
Busquem a pureza de seus corações, busquem a união com a vida e
com a natureza, e, assim como hoje lhes revelo muitos mistérios, em seus
corações outras verdades também lhes serão reveladas.
Eu os abençoo e lhes agradeço por chegarem até aqui e por se abrirem
de coração às revelações que Deus lhes traz neste tempo.
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
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