segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

PORTAL - GNA - 13123 - MARCOS - 8, 11 - 13 - EVANGELHO DO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA



EVANGELHO 
(MC 8,11-13)
Naquele tempo, 11 os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12 Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13 E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. — Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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ANÁLISE DO GNA - 17 FEVEREIRO 2020 

Os Fariseus daqueles dias, e os de hoje, são idênticos no pensar, no falar e no querer ... sempre querendo provas para sustentar seus egos, e naquele dia, Jesus, destruiu toda e qualquer esperanças da parte deles em ver Jesus fazer algo notável, como sempre fazia em sua jornada.
Em evangelhos posteriores, este assunto do querer sinais da parte deles teve continuidade, pois Jesus foi lá no passado, conhecido por tempos antigos, tempos do antigo testamento quando afirmou que esta geração adultera pede um sinal, mais a eles não seria dado sinal algum, a não ser aquele que foi dado ao Profeta Jonas, que era se vestirem de saco, mudarem seus comportamentos e se entregarem a justiça do Reino de Deus aqui na Terra.
Jesus, sabia, que para eles, sinal algum iria modificá-los, pois apenas fariam loucuras e inventariam blasfêmias e com certeza diriam que Jesus fazia obras do maligno.
O verdadeiro sinal, era os evangelhos que Jesus ensinava, e ali estava tudo que deveriam saber para definir o poder de serem chamados filhos de Deus aqui na Terra. Jesus, os deixou e foi-se para a outra margem do rio, pois nós devemos fazer isto com os maus, com o mal, se afastando deles.

 Quem eram os Fariseus:
A origem deste movimento tem como ponto de partida a classe trabalhadora. Os surgimentos deles provem dos “piedosos” que pertenciam a luta armada de Judas Macabeu. Eles provinham, na época de Jesus das camadas sociais dos artesãos, pequenos comerciantes e gente pertencente à classe média.
Tinham características de serem nacionalistas e de odiarem os estrangeiros. Na época de Jesus eram moderados e aceitavam a política da convivência imposta pelos conquistadores romanos.
Na Judeia eles faziam a política dos sacerdotes de Jerusalém e das classes ricas de Jerusalém.
Comentário
Quando não há disposição interior para aceitar o que é de Deus, arrumamos desculpas, como as dos fariseus que interrogam Jesus. Certamente, viam em Jesus algo extraordinário, sabiam das coisas que fazia e não tinham explicação humana, mas não queriam acreditar. Por isso, Jesus, que é a Aliança do amor eterno do Pai para conosco, não lhes manifesta nenhum sinal. Olhando para nós, pensemos em nossas exigências para com Deus e porque não nos perguntamos o quanto o amamos.

Oração
ÓDeus, vósnos revelastes que os pacíficos serãochamados vossos filhos; concedei-nos trabalhar com ardor por aquela justiça, sem a qual nãohápaz verdadeira e firme. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.




Evangelho (Mc 8,11-13): Os fariseus vieram e começaram a discutir com ele. Para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. Jesus deu um suspiro profundo e disse: «Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!». E, deixando-os, entrou de novo no barco e foi para a outra margem.
«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios. «Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.

Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.

Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.

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