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LUCAS - 19, 45 - 48 - EVANGELHO DO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENIGENA - GNA
(LC 19,45-48)
(LC 19,45-48)
Santo Edmundo
Reinava Offa nos Estados
ingleses. Desejando terminar
seus dias em Roma, no
exercício da piedade e da
penitência, passou a coroa
para Edmundo, de quinze
anos de idade, descendente
dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha.
Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal
de 855. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis.
Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter
a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zelo na
administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos
seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor
das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no
serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo
dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério
de cor.
No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos
Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação,
verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra.
Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num
tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para
o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado,
reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios.
Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente
para o combater.
Então, os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou,
por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos.
Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no
de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general
inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza
que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca
consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido
com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.
O santo sofreu todos os maus tratos com paciência
invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por
fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma
do martírio a 20 de novembro de 870.
Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe
numerosas igrejas.
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