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LUCAS - 19, 1 - 10 - EVANGELHO DO DIA 17 DE NOVEMBRO DE 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA
(LC 19,1-10)
(LC 19,1-10)
Santa Isabel da Hungria
Isabel era filha de André, rei
da Hungria, e nasceu num
tempo em que os acordos
das nações eram selados com
o casamento. No caso de
Isabel, ela fora prometida a
Luís IV (duque hereditário
da Turíngia) em matrimônio, um pouco depois de seu nascimento
em 1207.
Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo, e lá começou a
sofrer veladas perseguições por parte da sogra, que, invejando o
amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora,
já que tinha grande caridade para com os pobres. Mulher de oração
e generosa em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era em tudo
socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o
marido numa guerra e foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido
esposo, agora encarregado da regência.
Aconteceu que Isabel teve que se abrigar num curral de porcos
com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos
de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos
ajudados por ela insultavam-na, por temerem desagradar o
regente. Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel
logo foi chamada para voltar à corte, e seus direitos, como os de
seus filhos, foram reconhecidos, isso porque os companheiros de
cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar
proteção à Isabel, pois nisso consistiu o último pedido de Luís IV.
Santa Isabel não quis retornar para Hungria; renunciou aos títulos,
além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco. Fundou um
convento de franciscanas, em 1229, e pôs-se a servir os doentes
e enfermos até morrer, em 1231, com apenas 24 anos num hospital
construído com seus bens.
Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!
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