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PORTAL - GNA - ESPIRITUALIDADE - JOÃO - 6, 37 - 40 - EVANGELHO DO DIA 02 DE NOVEMBRO DE 2020 - REALIDADE ESPIRITUAL - GNA
GNA : Este texto, mostra a todos o Final dos Tempos ... com a chegada deste, Jesus retornará, e no Seu Santo Monte, trará a mais rica das iguarias, que representa o seu corpo, a sua presença entre nós. Ali, naquele local, será removida a teia gigantesca, a prisão que estava preso todos os povos e nações do mundo.Acabará a morte espiritual, acabará o carma aos tormentos de exílios e umbrais, e neste dia, diremos que a promessa feita se consolidou. A partir deste dia, alegrias pela salvação.
(JO 6,37-40)
João 6:37-40 - AA - Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem ...
Comemoração dos Fiéis Defuntos
Neste dia, ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo
para as primeiras comunidades cristãs: “Não queremos,
irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para
que não vos entristeçais como os outros que não tem
esperança” ( 1 Tes 4, 13).
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim
de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em
forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no
Purgatório, contam com nossas orações.
O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se
na realidade da “comunhão dos santos”, onde pela
solidariedade espiritual dos que estão inseridos no
Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas
preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório. No
Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para
orações pelos defuntos, enquanto que, no Ocidente, as
orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros
do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo
Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o
Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a
Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava
os mortos da guerra, doentes e pobres.
A Palavra do Senhor confirma essa Tradição pois “santo e
piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão pela qual
mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício
expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado”
(2 Mc 2, 45). Assim, é salutar lembrarmos, neste dia, de
que “a Igreja denomina Purgatório esta purificação final
dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos
condenados” (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus,
porém, necessitando de purificação, assemelha-se a um
aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante,
onde o calor é sufocante, com pouca água; porém, enxerga
para além do deserto a montanha onde se encontra o tesouro,
a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá
descansar eternamente; ou seja, “o Céu não tem portas”
(Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial
‘antessala’.
“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno.
Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as
que mais precisarem! Amém!”
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