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Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como os meus caminhos, diz o Senhor. 9 Estão meus caminhos tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima da terra. - PROFETA ISAÍAS.
— Palavra do Senhor.
saías
(MT 20,1-16A)
(MT 20,1-16A)
Santo André Kim e companheiros mártires
Tornamos célebre, neste dia, o
testemunho dos 103 mártires
coreanos que foram canonizados
pelo Papa João Paulo II, na sua
visita a Seul em maio de 1984.
Tudo começou, no Século XVII,
com o interesse pelo Cristianismo
por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário
Mateus Ricci com o título “O verdadeiro sentido de Deus”, tiveram a
iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China na
busca das riquezas de Jesus Cristo.
Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou,
entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem
e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira
comunidade cristã.
Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em
aldeia, a ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da
presença do Ressuscitado. Várias vezes solicitaram do Bispo de
Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma,
porém, era de difícil acesso, e o Papa sofria com a prepotência de
Napoleão. Resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos
coreanos trinta anos depois quando os cristãos coreanos tinham sido
martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre
estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez
clérigos e 92 leigos.
Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: “Dado que o
Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a
criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele
que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso
nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!” (Teresa Kwon).
Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras
páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização,
bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava
com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500
religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de
Tertuliano: “O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!”
Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!
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