Pergunta: Não seria um tanto pretensioso, e mesmo contraditório, afirmar que o astro intruso, com sua órbita de 6.666 anos atravessa inúmeros sistemas solares? Sua velocidade permite isso?
Ramatis: Deve-se ter em mente que, ao contrário da Terra e dos planetas vizinhos que apresentam translação em relação ao Sol, o astro intruso é um planeta galáctico, não pertencente ao Sistema Solar. Daí o nome de intruso. Sua órbita é elíptica em relação ao seu sol na Via Láctea. Porém de desenho orbital com aparência hiperbólica no que tange à sua passagem pelo Sistema Solar. O que implica velocidade vinculada à sua trajetória galáctica, e não à trajetória restrita ao Sistema Solar. Possui velocidade orbital muito acima da velocidade da Terra de 30 quilômetros por segundo, assumindo ainda velocidade muitíssimo superior à mínima de escape da Via Láctea, que está em torno de 110 quilômetros por segundo. Quando passar pela Terra sua velocidade vai superar em muito os 150 quilômetros por segundo¹, causando forte impacto. Sua passagem mais parece a de um cometa fora dos padrões conhecidos. Por isso também é tão difícil ele ser localizado quando muito afastado da Terra. O astro intruso destoa daquilo que os cientistas conhecem como ortodoxo no Universo.
¹ Ramatis não deixou claro a velocidade do astro intruso, apenas fixou um parâmetro de referência para demonstrar que é uma velocidade extremamente elevada que foge à compreensão humana. Sua negativa em dar mais detalhes se deveu ao fato de que a revelação da velocidade exata e detalhes do movimento poderiam causar ceticismo. Apenas deixou entender que a passagem física do astro pela Terra será com enorme rapidez, pois uma passagem por demais demorada causaria danos irreparáveis ao planeta. O que mais atua nesse período é a força do campo magnético vinculado à aura gigante do astro intruso, a qual faz com que ele em sua totalidade seja 3.200 vezes maior do que a Terra. Foi mencionado, mas não explicado por Ramatis, o movimento quântico do astro nas partes de sua órbita intersistemas solares, devido inclusive a forças gravitacionais distantes que fogem à nossa compreensão.
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