Pergunta: Considerando que maiores informações sobre o astro intruso ainda são necessárias, caberiam outras abordagens sobre o assunto? São possíveis novas revelações?
Ramatis: O dever dos habitantes dos planos de luz é colaborar com a evolução dos espíritos, trazendo-os ao caminho da razão plena que conduz ao Pai Celestial. Sendo assim, os ensinamentos e revelações precisam ser aplicados parcimoniosamente, com o intuito primordial de elucidarem as dúvidas. Caso contrário, afirmariam valores confusos, para mentes ainda incrédulas, dificultando o aprendizado, e mantendo a ignorância de muitos que não se atreveriam a prosseguir na busca do saber, por temor ou acomodação. Como diz Kardec no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 24, item 5, “a providência revela as verdades de forma gradual”. E lembra que Jesus está com a razão quando afirmou que não há nada de oculto que não deva ser revelado, e que um dia tudo será descoberto. Mas o que o homem não compreender na Terra lhe será transmitido em mundos mais avançados e quando estiver mais purificado. Dessa forma, podem ser retiradas dessas assertivas duas fortes constatações. A primeira, que os ensinamentos devem ser ministrados conforme o grau evolutivo de cada homem, conforme o plano em que se encontra. Pois seria inadmissível, por exemplo, ensinar Medicina a uma criança que está ingressando no curso de alfabetização. Segundo, o aspecto da humildade de Kardec, que assim demonstra ser a sua própria obra incapaz de revelar tudo o que os homens precisam saber. Qualificando-a como um instrumento aplicável ao estágio evolutivo da Terra, deixando revelações mais complexas a ser ministradas em esferas superiores à medida que o espírito evolui fora do planeta. Pois, seria mesmo uma contradição dizer que tudo pode ser assimilado na Terra. Fato que classificaria o orbe local equivocadamente como paradigma da didática divina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário