terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

PORTAL - GNA - 6490 - ORAÇÃO AO DEUS DESCONHECIDO - POSTAGEM - EUBIOSE - GNA - ESOTÉRICA

Oração Assúrica* ao Deus Desconhecido
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1. Santidade no altar não é vida, é sono congelado esperando o alento que nunca virá do Alto. Todos são santos dentro da igreja, do templo, da ioga, da prece; mas o que acontece quando ficam entregues a si mesmos e ao mundo em seu redor?
2. Não se conquista a santidade pela negação ou pela omissão. Nem encontrando pecado em si mesmo ou nos demais. Conquista-se a santidade pela Virtude nascida nas trevas de seu interior e logo descoberta e cultivada em tudo e todos. Cultivar a Virtude e encontrá-la nos seus irmãos em Humanidade vale por todos os confessionários inúteis de todas as igrejas em todas as épocas e por todos os seus confessos absolvidos e nunca redimidos.
3. Santidade não vem por abandonar o mundo para erguer-se ao Infinito, ela chega permanecendo no pote de barro e transmutando-o em ouro filosofal, unindo o que está em cima com o que está em baixo. Não é desejar seu Nirvana pessoal deixando os desvalidos à sua sorte... Muito menos se encontra a santidade pela prece, porque esta é o símbolo de sua incapacidade de enxergar Deus em seu próprio interior e de ser UM com ele e agir como tal.
4. Santidade não é deixar de fazer com medo de errar. É fazer coisas admiráveis que outros não fazem e não desejar nada em troca, nem mesmo o humano e superficial reconhecimento. Ensinar pelo exemplo, sem desejar sequer ensinar seja o que for. Não por ser melhor, porque o melhor é o diferencial conquistado, e porque o seu melhor hoje é apenas o perfeito do seu imperfeito de ontem, e o melhor de amanhã será o ser perfeito do seu imperfeito de hoje.
5. Existe Santidade em abrir janelas para o mundo das formas e conhecer o mundo para saber onde, quem e como pode ajudar, deixando seu cárcere de frio egoismo... ou apenas medo... medo de tudo e de todos por não acreditar em si mesmo! Mais Santidade existe ainda em abrir-se para o mundo de sua própria consciência imortal, mostrando que o ser humano pode encontrar seu deus interior, libertando-se de grilhões ancestrais e eliminando a causa do sofrimento... ou do mesmo Karma... rumando para a verdadeira realização, ou o abandono de tudo o que é ilusório. E ilusório, como a falsa felicidade, é o efêmero, o que não perdura.
6. Santidade é criar interrogações e buscar soluções de felicidade verdadeira para a Humanidade, felicidade dadivosa, generosa e altruísta, operando prodígios da inteligência com coração, e prodígios da compaixão com inteligência.
7. Sim, santidade não ocorre pela negação, nem pela omissão, nem pela oração, mas pela ação e afirmação inegável e incomparável de um ser humano irradiando, por seu próprio esforço e mérito, a mesma luz que brilha nas estrelas e no seio do Sol dos Sóis engastado no seio do Universo. E, se por mais fazer do que os demais, ainda existirem erros em seu percurso, será sempre por fazer, não por deixar de fazer, omisso de seu dever evolucional...
... Péssima raça, a dos que nada fazem por ninguém, nem por si mesmos... pelo que seriam sábios e felizes. E santos, sim, no verdadeiro Céu ou Segundo Trono, como síntese da vida vivida e realizada em todos os planos da consciência universal, e não apenas desejada e projetada no céu irreal da fantasia.
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(*) Assuras são os "Filhos do Hálito", a Hierarquia que rompeu as trevas no Não-Ser para fundar a Primeira Cadeia de Evolução.

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