Pergunta: Mas, retornando ao assunto “astro intruso”, ele se apresenta como mero veículo de transporte astral, ou como plano reencarnatório? Pode nos falar novamente sobre isso?
Ramatis: Os homens costumam adotar posturas inflexíveis sobre assuntos relacionados à espiritualidade, esquecendo que Deus é a expressão máxima do dinamismo e da flexibilidade virtuosa. Basta que entendam Sua capacidade infinita de perdoar, e Sua habilidade eterna de criar. O astro intruso tem múltiplas funções, conforme a programação da espiritualidade, no sentido de atender à evolução daqueles que ali se encontram, bem como acatar as emergências verificadas em sua trajetória. E uma delas é a de recolher, migrar e alocar espíritos em desenvolvimento primário. Assim, como já mencionei antes, as funções mais claras para os homens são duas. Por um lado, recolher entidades em planetas onde elas obstruem o desenvolvimento local, deixando-as em outros que lhes convêm no processo evolutivo. E, ademais, também lhes conceder o suporte reencarnatório no próprio astro, quando isso se fizer mister. Tarefas que implicam a questão antes abordada sobre a flexibilidade divina. O plano reencarnatório do astro é extremamente grosseiro, onde imperam a ignorância e o sofrimento em níveis assustadoramente inferiores. E as provações são de tamanha escala, que várias entidades espirituais rapidamente alcançam consciência maior de seus estados, solicitando clemência e novas chances. E como Deus não é inflexível, tampouco tirano, permite que sejam deixados em diversos planetas com melhor nível evolutivo na trajetória do astro. Da mesma forma que, para outros irmãos, o astro servirá apenas de ônibus astral, conduzindo-os de um planeta a outro. Tudo conforme a necessidade de cada espírito que ali se encontra. Pois, como disse, o dever da espiritualidade de luz é patrocinar a evolução de todos, porém caso a caso, conforme a necessidade de cada um.
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