Publicado em 11 de set de 2014
Esta hipótese baseia-se na vasta dimensão e nas leis físicas consistentes do universo observável. De acordo com este argumento, feito por cientistas como Carl Sagan e Stephen Hawking, seria improvável que a vida não existisse em algum lugar fora do planeta Terra.3 4 Este argumento é incorporado no princípio de Copérnico, que afirma que a Terra não ocupa uma posição única no universo, e no princípio da mediocridade, que sugere que não há nada de especial sobre a vida na Terra.5 A vida pode ter surgido de forma independente em muitos lugares em todo o Universo. Alternativamente a vida também pode se desenvolver com menos frequência, mas se espalhar entre planetas habitáveis através da panspermia ou exogênese.6 Em qualquer caso, as moléculas orgânicas complexas necessárias para a formação da vida podem ter se formado no disco protoplanetário de grãos de poeira ao redor do Sol antes da formação da Terra com base em estudos de modelos computacionais.7 De acordo com estes estudos, este mesmo processo também pode ocorrer em torno de outras estrelas que mantêm um sistema planetário.7 Entre os locais sugeridos em que a vida pode ter se desenvolvido no passado estão os planetas Vênus8 e Marte, em Europa, uma das luas de Júpiter,9 e em Titã e Encélado, duas das luas de Saturno.10 Em maio de 2011, os cientistas da NASA informaram que Encélado "está emergindo como o local mais habitável além da Terra no Sistema Solar para a vida como a conhecemos."11
Desde os anos 1950, os cientistas têm promovido a ideia de que "zonas habitáveis" são os locais mais prováveis para a vida ser encontrada. Várias descobertas nesse tipo de zona desde 2007 têm estimulado estimativas sobre a frequências de habitats semelhantes à Terra, com números que chegam em muitos milhares de milhões.12 13 Até 2013, no entanto, apenas um pequeno número de planetas foram descobertos nestas zonas.14 Não obstante, em 4 de novembro de 2013, astrônomos relataram, com base em dados da missão espacial Kepler, que poderia haver cerca de 40 bilhões de planetas do tamanho da Terra que orbitam em zonas habitáveis das estrelas semelhantes ao Sol e anãs vermelhas apenas na Via Láctea,15 16 sendo que 11 bilhões deles podem estar orbitando estrelas semelhantes ao Sol.17 O planeta deste tipo mais próximo pode estar a 12 anos-luz de distância, de acordo com cientistas.15 16 Astrobiólogos têm também considerado "seguir a energia" de "potenciais habitats".18 19
Bases bioquímica e morfológica[editar | editar código-fonte]
Toda a vida na Terra é baseada em 26 elementos químicos. No entanto, cerca de 95% desta vida é construída sobre apenas seis desses elementos: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre, abreviados como CHONPS. Estes seis elementos formam os "blocos de construção" básicos de praticamente toda a vida na Terra, enquanto a maioria dos elementos restantes são encontrados apenas em quantidades vestigiais.20
A vida na Terra requer água como solvente em que as reações bioquímicas ocorrem. Quantidades suficientes de carbono e outros elementos, juntamente com a água, pode permitir a formação de organismos em outros planetas com uma composição química e uma faixa de temperatura semelhante à da vida na Terra.21 Os planetas rochosos, tais como Terra, são formados num processo que permite a possibilidade de que tenham composições semelhantes à da Terra.22
Devido à sua abundância relativa e utilidade na manutenção da vida, muitos têm a hipótese de que as formas de vida em outros lugares do universo iriam utilizar estes mesmos materiais básicos para se formar. No entanto, outros elementos e solventes podem proporcionar uma base para a vida. Formas de vida baseadas em amônia (em vez de água) já foram sugeridas, embora esta solução pareça pior do que a água.23
Do ponto de vista químico, a vida é fundamentalmente uma reação auto-replicante, mas que poderia surgir sob um grande número de condições e com vários ingredientes possíveis, embora carbono-oxigênio dentro da faixa de temperatura com água líquida pareça um ambiente mais propício. Sugestões foram feitas mesmo que as reações de auto-replicação de algum tipo pudessem ocorrer dentro do plasma de uma estrela, apesar de que isso seria muito pouco convencional.24 A vida na superfície de uma estrela de nêutrons, com base em reações nucleares, também foi sugerida. No entanto, a comunicação com tais criaturas seria difícil porque as escalas de tempo envolvidas são muito mais rápidas.25
Desde os anos 1950, os cientistas têm promovido a ideia de que "zonas habitáveis" são os locais mais prováveis para a vida ser encontrada. Várias descobertas nesse tipo de zona desde 2007 têm estimulado estimativas sobre a frequências de habitats semelhantes à Terra, com números que chegam em muitos milhares de milhões.12 13 Até 2013, no entanto, apenas um pequeno número de planetas foram descobertos nestas zonas.14 Não obstante, em 4 de novembro de 2013, astrônomos relataram, com base em dados da missão espacial Kepler, que poderia haver cerca de 40 bilhões de planetas do tamanho da Terra que orbitam em zonas habitáveis das estrelas semelhantes ao Sol e anãs vermelhas apenas na Via Láctea,15 16 sendo que 11 bilhões deles podem estar orbitando estrelas semelhantes ao Sol.17 O planeta deste tipo mais próximo pode estar a 12 anos-luz de distância, de acordo com cientistas.15 16 Astrobiólogos têm também considerado "seguir a energia" de "potenciais habitats".18 19
Bases bioquímica e morfológica[editar | editar código-fonte]
Toda a vida na Terra é baseada em 26 elementos químicos. No entanto, cerca de 95% desta vida é construída sobre apenas seis desses elementos: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre, abreviados como CHONPS. Estes seis elementos formam os "blocos de construção" básicos de praticamente toda a vida na Terra, enquanto a maioria dos elementos restantes são encontrados apenas em quantidades vestigiais.20
A vida na Terra requer água como solvente em que as reações bioquímicas ocorrem. Quantidades suficientes de carbono e outros elementos, juntamente com a água, pode permitir a formação de organismos em outros planetas com uma composição química e uma faixa de temperatura semelhante à da vida na Terra.21 Os planetas rochosos, tais como Terra, são formados num processo que permite a possibilidade de que tenham composições semelhantes à da Terra.22
Devido à sua abundância relativa e utilidade na manutenção da vida, muitos têm a hipótese de que as formas de vida em outros lugares do universo iriam utilizar estes mesmos materiais básicos para se formar. No entanto, outros elementos e solventes podem proporcionar uma base para a vida. Formas de vida baseadas em amônia (em vez de água) já foram sugeridas, embora esta solução pareça pior do que a água.23
Do ponto de vista químico, a vida é fundamentalmente uma reação auto-replicante, mas que poderia surgir sob um grande número de condições e com vários ingredientes possíveis, embora carbono-oxigênio dentro da faixa de temperatura com água líquida pareça um ambiente mais propício. Sugestões foram feitas mesmo que as reações de auto-replicação de algum tipo pudessem ocorrer dentro do plasma de uma estrela, apesar de que isso seria muito pouco convencional.24 A vida na superfície de uma estrela de nêutrons, com base em reações nucleares, também foi sugerida. No entanto, a comunicação com tais criaturas seria difícil porque as escalas de tempo envolvidas são muito mais rápidas.25
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