sábado, 18 de outubro de 2025

PORTAL - GNA - UFOLOGIA - OS LIVROS DE ESDRAS - MARATONA DO APOCALIPSE - 19 10 25 - UFOLOGIA CÓSMICA ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA

 


MARATONA APOCALIPSE -  ESDRAS

                                                     




APOCALIPSE  DE  ESDRAS - VISITEM O SITE - INTERNET - AGRADECIMENTOS DO GNA    -   MARATONA  DO  APOCALIPSE


Em primeiro lugar, Esdras registra a volta dos judeus do exílio sob a direção do Zorobabel, a reorganização do serviço de sacrifícios e o começo da reconstrução ...


IV LIVRO DE ESDRAS -https://wwwclaudiaoliveira.blogspot.com/2012/11/iv-livro-de-esdras.html

INTRODUÇÃO

A Literatura apocalíptica judaica surge em um momento em que a nação de Israel sofre perseguição interna e externa. Para fortalecer a fé da comunidade judaica os judeus piedosos iniciaram esse tipo de literatura usando pseudônimos como forma de externar o julgamento divino aos seus opressores. Essa literatura expandiu-se de tal forma que ultrapassou as fronteiras do judaísmo chegando até o cristianismo primitivo, a mesma trouxe uma imensa contribuição para o desenvolvimento de conceitos religiosos do I século do cristianismo.

A literatura chamada de “apocalíptica” tem recebido uma renovada apreciação nos últimos anos. Entretanto, percebe-se certa confusão terminológica que, por fim, leva a uma classificação equivocada do gênero de certos escritos.

A transmissão do livro de IV Esdras se conserva em tradução latina, siríaca, etíope, árabe, armênia, saídica e georgica que, por sua vez remontam não a um texto aramaico, mas é um texto hebraico. A tradição latina é transmitida inclusive em apêndice da vulgata e segundo Rost (p.123) é procedida de dois capítulos (também chamado quinto livro de Esdras) e seguida de dois outros capítulos (denominados de sexto livro de Esdras) e sem uma seção encaixada entre 7.35-36, que se perdeu com a retirada de uma folha do Codex Sangermanenis escrito em 822.

O referido livro é considerado pseudepígrafo que significa nome falso, era uma prática comum entre os escritos gregos e romanos e tinha intenção de omitir a identidade dos autores para dar creditos aos escritos. Segundo Rost (p.125) o autor não é Salatiel e nem Esdras, mas sim um judeu do final do I século a.C. O IV livros de Esdras tem como data de composição o ano 70 d.C., durante a destruição de Jerusalém que foi tomada por Tito. Neste período II Baruc e IV Esdras foram escritos e tem uma correlação entre si, ambos apocalipse e enfatizam a vinda do Messias dando esperança ao povo judeu e narrando que a vinda do mesmo iria vingar Israel dos seus inimigos. IV Esdras esta situado entre uma introdução (capítulos 1-2) e um final (capítulos de 15-16) e juntos fazem uma obra cristão.

Em se tratando da proposta escatológica IV Esdras e II Baruc são divergentes. Em IV Esdras 7.118 Adão é acusado de ter trazido a desgraça sobre a humanidade; enquanto que em II Baruc 54.19 refuta essa afirmação e diz que Adão foi responsável apenas pela sua própria alma; cada pessoa responde por si; cada pessoa é “seu próprio Adão”.

O conteúdo de IV Esdras e II Baruc coincide em grande parte, mas IV Esdras se apresenta estruturado em sete atos. Dividindo-se em: três extensos diálogos, três visões e uma revelação.

A presente pesquisa tem por finalidade analisar as conceituações e as expressões literárias do IV livro de Esdras, também conhecido como apocalipse de Esdras.

PROPÓSITO E TEOLOGIA

A teologia do IV livro de Esdras apresenta-se em diálogos e visões, sendo que o ultimo torna-se diferente, porém no conjunto se completam.

Os diálogos propõem temas de teodicéia, pondo em questão a justiça e fidelidade de Deus para com o homem esta no estilo do livro de Jó: a resposta é que os planos divinos que incluem o mundo futuro são incompreensíveis para o homem; tão inútil é querer conhecê-los como se o mar e o bosque lutassem entre si para conseguir mais espaço (4.13-21).

As visões apresenta o mundo futuro mediante o triunfo de Israel e a vinda do Messias (13.31-34). Esdras enfatizam a vinda do Messias dando esperança ao povo judeu.

Pérez, Martinez e Fernandez (p 292) afirmam que IV Esdras apresente os mesmos problemas que III Baruc, isso é feito em um tom menos apaixonado e expõem as respostas com mais clareza.


CONTEÚDO TEOLÓGICO
IV Esdras contem sete “visões”, as três primeiras das quais, todavia, são diálogos, enquanto a ultima trata do encargo transmitido a Esdras, por um anjo no sentido de estabelecer por escrito. […] Reuni teu povo e diz-lhe não te procurar durante quarenta dias. Prepara para ti muitas tabuinhas e toma contigo Sarea, Dabria, Selemia, Etano e Asiel; esses cinco porque estão treinados na escrita rápida. (14.23-25) […] Assim durante quarenta dias, 94 livros foram escritos.

Os diálogos são precedidos de oração e jejum (5.20; 6.31); as visões a alimentação de ervas e de flores (9.24; 12.50). Os diálogos foram entre Esdras é o anjo Uriel (4.1).

O primeiro dialogo (3.1-4,19) trata das questões do porque e do sofrimento no mundo, e termina com a perspectiva consoladora da próxima chegada do fim das coisas.

O segundo dialogo (5. 20; 6.34) procura saber o motivo pela qual Deus entregou seu próprio povo bem amado aos pagão, e se refere ao plano secreto de Deus a respeito do universo, bem como a proximidade do fim, que revelara seu plano

O terceiro dialogo (6.35; 9.25) se dedica primeiro a questão do saber porque Israel não possui, desde já, o mundo que lhe pertence, como lhe foi prometido; vê este mundo como uma passagem, fala dos destinos dos pecadores e do julgamento do mundo, das setes espécies de tormentos e das setes espécies de alegrias do estagio intermediário; rejeita a possibilidade de intercessão por ocasião do julgamento e se preocupa com o problema de saber como a misericórdia de Deus se concilia com a perdição dos pecadores, e liga a esta consideração a advertência de que Esdras, que esta destinada a bem aventurança, melhor faria em pensar no próprio futuro do que se afadiga a respeito da sorte merecida dos pecadores.

Seguem-se, então, as três visões. Esdras é enviado a um campo onde nunca se havia construído nada, para que ali se alimente só de flores, enquanto espera novas revelações (9.23 – 26).

A primeira Visão (9.26; 10.59) segue no conjunto da narração é a quarta e mostra uma mulher em prantos, cuja infelicidade passa a ser narrada. Ela se transfigura em cidade resplandecente, a Jerusalém da era de salvação. A visão seguinte que no conjunto da narrativa é a quinta (11.1; 12.1) ilustra toda história com exemplo da figura de uma águia que surge do mar, bem como da extensão de algumas de suas partes.

A sexta visão (13.) mostra um ser semelhante ao homem, que surge do meio do mar (13.3) e luta sobre as nuvens a frente de um grande exercito e com torrentes de fogo conta os seus inimigos, até que estes se convertam em cinzas.

A sétima visão é a despedida (14.1-47) Deus fala a Esdras desde a sarça, como a Moises (3.2-6): anuncia-lhe sua passagem deste mundo para estar com o Filho de Deus, e manda instruir o povo, porque já passaram dez partes e meia das doze nas quais esta dividido o mundo (14.9-18). Imediatamente Esdras adverte o povo de que após a morte existe o juízo e escreve sob a inspiração divina noventa e quatro livros; vinte quatro para que os leiam todos, os restantes reservados aos sábios (14.45-47). O Livro termina narrando a assunção de Esdras “ao lugar onde estão os que se parecem com ele” (14.8-9).

Na redação final IV Esdras mostra forte unidade em torno do número sete. Existe sequencias de sete dias (5.3;6.35;7.30.31.101; 12.50). Sete São os tormentos e sete são as alegrias depois da morte (7.80-91) e sete os nomes de Deus (7.132-139)

ASPECTOS RELEVANTES DOS SETE ATOS

Nos diálogos:

Apresenta como causa do mal – passado, presente, futuro – O pecado do homem, pois ele possui um coração mal (3.20-22). Daí seu pessimismo sobre o destino dos seres humanos após a morte: Pereceram, diz: “não uns poucos, mas quase todos os que foram criados” (7.48)

Deus, no entanto, deu a todos os homens a liberdade para praticarem o bem ou o mal, e indicou a todos o que tem de fazer para viver (7.21). Por isso, no juízo, cada um arcará com a própria responsabilidade (7. 102-105). No final de sua obra, o autor oferece os livros inspirados como meio para encontrar o caminho da vida (14.22).

O amor de Deus por Israel e por todas as suas criaturas é ainda um mistério que ninguém, nem mesmo Esdras, pode compreender (5.40)

Além do mundo presente, corruptível, existe o mundo futuro incorruptível: “Deus criou dois mundos, e não um só” (7.50; 4.41). O presente é um caminho estreito e repleto de tribulações, o futuro será imortal e sem corrupção (7.113). Seu momento, já prefixado, esta próximo, e, como em II Baruc, realiza-se por etapas (7.26-35). O Messias não tem função alguma no juízo nem se fala da exaltação de Israel; a expressão “meu Filho”, aplicada ao Messias, tem sentido Veterotestamentário (Sl 2.7).

O tema da escatologia intermediaria é proposto de forma angustiante “o que acontece depois da morte?” (7.75; I Henoc 22). De acordo com IV Esdras as almas passadas sete dias depois de sua saída do corpo, vagaram errantes e terão sete castigos, ou irão para as moradas eternas e terão sete alegrias (7.75-101); mesmo que nem elas saibam quando chegara o mundo futuro no qual receberão sua recompensa (4.35-36).

Nas visões:

Revela-se como será a chegada desse mundo futuro com a vinda do Messias e da nova Jerusalém. O Messias é visto de formas diferentes nas visões segunda e terceira. Na segunda é o messias davídico, guerreiro, que salvará o judeu fiel e vencerá, julgara, aniquilará os reis do “quarto reino” da visão de Daniel (Dn. 2.40; 7.19), ainda que a este profeta, diz o autor de IV Esdras referindo-se à visão do império romano, não lhe tenha sido interpretada como é agora (12.1). Na terceira, por sua vez, é o Filho do homem de Dn. 7, e Filho de Deus. Não se dá a ele o título de Messias; mas pode inferir-se a partir do título “Filho” (Sl. 2). Esse Filho do homem será combatido, mas de Jerusalém mostrar-se-á a todos, julgará e destruirá as nações (13.37) como na visão anterior. Aqui acrescenta-se que reunirá em torno dele uma multidão pacífica, as tribos dispersas que abandonaram as nações e se encaminharam para onde ninguém tinha morado, a fim de cumprir a lei (porventura, para o deserto?) (13.39-50). De modo diferente da representação que aparece nos diálogos, em nenhuma das duas visões nada se diz sobre outro momento final após o reinado do Messias, por isso deve-se supor um reino messiânico dos judeus reunidos em Jerusalém em torno do Messias.

Quanto à Jerusalém futura, anunciada na primeira visão, é apresentada como uma cidade descida do céu para morada do Altíssimo (10.50-54). É possível que a ela se refira nos diálogos ao dizer que, quando vier o Messias, “aparecerá à esposa como uma cidade” (7.26ss).

ANALOGIA ENTRE IV ESDRAS E NOVO TESTAMENTO

Para Martinez, Fernandes e Peres (p.294) há aspectos nos quais IV Esdras apresenta maior semelhança quanto ás propostas.

O FIM DOS TEMPOS:
IV ESDRAS - Um atordoamento de espírito vira sobre os que habitam á terra. Planejarão fazer a guerra uns contra os outros, cidade contra cidade, região contra região, povo contra povo, reino contra reino. Quando essas coisas acontecerem e que os sinais que te mostrei anteriormente se tiverem realizado, então, será revelado meu Filho, que viste na forma de um homem subindo do mar. 13.30-32

NOVO TESTAMENTO -   Dize-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se. Então Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos; ninguém vos engane; muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e a muitos enganarão. Quando, porém, ouvirdes falar em guerras e rumores de guerras, não vos perturbeis; forçoso é que assim aconteça: mas ainda não é o fim. Pois se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio das dores. Mc 13.4-8

O PECADO E A LEI:

IV ESDRAS: Mas, não tiraste deles o coração perverso, para que tua lei produzisse frutos neles. Pois, o primeiro Adão, prejudicado pelo seu coração perverso transgrediu e foi vencido, com toda a descendência que nasceu dele. Assim o desequilíbrio tornou-se permanente: a Lei estava no coração do povo juntamente com o coração perverso. Mas, o que era bom desapareceu; em quanto o mal permanecia.
3.20-22

NOVO TESTAMENTO: Que diremos, pois? Ë a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçaras. Mas, o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, estar morto o pecado. Outrora, sem a lei eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviver o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para a vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte. Porque o pecado prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento, me enganou e me matou. Por conseguinte a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom. A caso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo mandamento, se mostrasse sobremaneira maligno. Rm7.7-13.

ESCATOLOGIA INTERMEDIÁRIA:

IV ESDRAS - Em relação ao que disseste: os justos não são numerosos, mas poucos, enquanto os ímpios são numerosos […] Se achei graça aos teus olhos, Senhor, mostra mais isto ao teu servidor: depois da morte _ no tempo atual quando cada um entregar sua alma _ ficaremos em paz até esses tempos nos quais renovará a criação ou seremos imediatamente torturados?. Mostrar-te-ei isto também […] A respeito da morte, eis o ensino: quando a sentença da morte for proferida pelo Altíssimo sobre um homem, quando o espírito deixar o corpo , ele volta para aquele que o deu […] E se for um dos que o desprezaram os caminhos do Senhor; não os seguiram, violaram sua Lei e odiaram os que temem a Deus, tais espíritos não entrarão nas moradas, mas vagarão imediatamente em tormentos, sempre sofrendo e triste de sete maneiras […] Ninguém poderá interceder por um outro para lhe dar sua carga. Pois neste dia cada um levara sua conta, seus atos de justiça ou de injustiça. 7.51-105

NOVO TESTAMENTO - Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E, além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. Lc 16.19-31

A FÉ NA INSPIRAÇÃO DIVINA DOS LIVROS SAGRADOS:

IV ESDRAS - Se encontrei graças aos teus olhos, envia-me o teu Espírito Santo, para que possa escrever todas as coisas que acontecem no mundo desde do inicio, as coisas que foram escritos na tua Lei para que muitos possam achar o caminho e que aqueles que querem sobreviver nos últimos dias possam viver […] Minha boca se abriu e não se fechou mais […] Assim durante quarenta dias, noventa e quatro livros foram escritos. 14. 22-26, 41-44

NOVO TESTAMENTO - Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra. II Tm 3.16-17.   E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. II Pd 1.19-21. 

Considerações finais



O livro nos mostra um judaísmo que vê abalados os antigos ideais da fiel e rigorosa observância da Lei, bem como a orgulhosa separação de sua nação em relação as outras, e se considera rejeitado por Deus, no confronto da humanidade, como pequena minoria que fora escolhida por Deus. Por isso coloca a questão não quanto à justiça de Deus, mas quanto à sua misericórdia. Dificilmente se poderia procurar na situação estreita e tímida da palestina esse judaísmo, assim livre que pensa além das fronteiras particularistas e nacionais, que encara a própria catástrofe não mais unicamente como um infortúnio nacional, como faz o autor das lamentações, e não propõem mais a própria miséria como uma interrogação dirigida à justiça de Deus, como acontece com Jô.

Logo, o autor do livro coloca a sua esperança na vinda messiânica como solução para seus problemas, ao contrario do autor das lamentações e de Jó; o que o move aqui, pelo contrário, não é propriamente o advento da era de salvação para o seu próprio povo, Mas sim a questão relativa às expectativas de todo gênero humano. Desta forma o livro assume sob muitos aspectos, uma posição que nem de longe fica diminuída pelo fato de suas ideias terem sido assumidas parcialmente pelo apocalipse siríaco de Baruc.

 Autor: Claudia Oliveira


REFERENCIAS

BÍBLIA DE ESTUDO ALMEIDA. Revista e Atualizada (RA). Barueri: Sociedade Biblica do Brasil, 1999.

MOURA, Wilson. A escatologia Paulina à Luz da Literatura apocalíptica Judaica. São Luis: HoKemãh, 2007, Vol. 01

PEREZ, G. Aranda; MARTINEZ, Garcia, FERNANDES, Perez. Literatura Judaica Intertestamentária. In. Introdução ao Estudo da Biblia. Trad. Prof. Mario Gonçalves. São Paulo: Ave-Maria, 2000, Vol. 09

ROST, Leonard. Introdução aos livros apócrifos do Antigo Testamento e aos Manuscritos de Qumran. Trad. Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha. São Paulo. Paulinas 1980.

SPARKS, Hedley Frederick Davis. Apócrifos do Antigo Testamento. Trad. Caetano Minett de Tilese. Fortaleza: Revista Bíblica Brasileira, 2000, Vol. 2
O termo "apocalipse de Esdras" refere-se a diferentes textos pseudepigráficos (que falsamente atribuem a autoria a uma figura famosa como Esdras). Os mais conhecidos são o Apocalipse Grego de Esdras e o Apocalipse Etíope de Esdras, que apresentam visões e profecias, e o Apocalipse de Pseudo-Esdras, que foi escrito para consolar cristãos sob domínio islâmico. Um texto relacionado é o II Esdras, também conhecido como 4 Esdras, um livro apocalíptico que aparece em algumas versões da Bíblia. 
Apocalipse Grego de Esdras
  • Datação: Datado entre o século II e o século IX d.C..
  • Autoria: Acredita-se que foi escrito por um cristão, embora haja possibilidade de ter uma origem hebraica ou aramaica traduzida para o grego.
  • Conteúdo: Apresenta visões de Esdras sobre o céu, a Geena (inferno) e o Anticristo.
  • Temas: Aborda a questão da teodiceia (por que Deus permite o mal), a livre-arbítrio e a salvação através da crença e do perdão de Deus. 
  • Origem: Escrito em Ge'ez (etíope) e circulou entre o povo Beta Israel (Falasha).
  • Conteúdo: Prevê a destruição divina do Islã. 
  • Origem: Composto em siríaco entre os séculos VII e XII d.C..
  • Conteúdo: É um texto curto que recapitula a história usando imagens de animais.
  • Propósito: Foi escrito para consolar os cristãos vivendo sob o domínio islâmico, prevendo o fim desse domínio no Oriente Próximo. 
  • Outros nomes: Também conhecido como 4 Esdras ou Esdras Latino.
  • Conteúdo: É um livro apocalíptico que aparece em algumas versões da Bíblia, especialmente na Bíblia eslavônica e na Bíblia ortodoxa georgiana. 

Apocalipse Grego de Esdras


https://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse_Grego_de_Esdras
Esdras lendo a lei para o povo. Ilustração de Gustave Doré.

Apocalipse Grego de Esdras é uma obra pseudepigráfica escrita em nome do escriba bíblico Esdras. Ele sobreviveu em apenas duas cópias gregas e é datado entre o século II e o século IX d.C. A maior parte da crítica moderna concluiu que a obra foi escrita provavelmente por um cristão[1], embora alguns apontem a possibilidade de que o texto original tenha sido escrito em hebraico ou aramaico, mas traduzido para grego posteriormente e trabalhado por cristãos.[2]

Conteúdo

A obra de Esdras pertence à tradição dos apocalipses judaicos e cristãos, nos quais um visionário é levado a ver as punições dos ímpios no inferno e as recompensas dos justos no paraíso. Como em muitas dessas obras, o Apocalipse de Esdras se concentra nas punições e oferece apenas um breve vislumbre do paraíso.[3]

O Apocalipse de Esdras retrata seu autor como tendo visões do Céu e da Geena,[4] onde as punições aplicadas aos pecadores são testemunhadas. Na primeira parte da obra, o autor descreve a visita de Esdras ao Céu. Ele então levanta uma questão de teodiceia, questionando a Deus por que os humanos receberam a capacidade de pecar. Embora Deus argumente que os humanos são culpados se pecarem, devido ao fato de terem livre-arbítrio, o texto responde que, em última análise, a queda do homem deve ser atribuída a Deus, especialmente porque ele criou Eva, a Serpente e a árvore proibida. Esdras continua acusando Deus de ter uma ideia terrível de justiça, à qual Deus não responde, mesmo quando Esdras faz pedidos em favor dos pecadores. Após suas petições e discussões com Deus, Esdras tem uma visão das torturas na Geena de fogo, bem como do Anticristo. Por fim, quando Esdras protesta que ninguém está sem pecado e, portanto, ninguém escapará dessa tortura, Deus revela que suportou a cruz para salvar a humanidade, perdoar aqueles que acreditam e vencer a morte.[5]

Interpretação

Esta obra, baseada em um possível texto grego do século IV ou em um texto judeu entre os séculos II e IV, influenciou o Apocalipse Grego da Virgem e algumas visões teológicas medievais. No entanto, ainda não recebeu muita atenção na história do pensamento cristão sobre a vida após a morte.[6]

No livro Visão Latina de Esdras, obra na qual o texto do Apocalipse de Esdras é preservado na íntegra, o profeta Esdras é retratado orando por misericórdia divina para os condenados e até mesmo debatendo com Deus sobre a justiça de suas punições, o que parece ser tido inspirado em 4 Esdras. O autor do texto, ainda, evoca a figura de Moisés ao oferecer sua própria vida em troca da dos pecadores.[6]

Referências

  1.  Peter, Kirby. «Greek Apocalypse of Ezra»Early Jewish Writings (em inglês). Consultado em 10 de maio de 2024Cópia arquivada em 29 de novembro de 2023
  2.  Bloch, Joshua (1956). «Was There a Greek Version of the Apocalypse of Ezra?»The Jewish Quarterly Review (em inglês) (4): 309–320. ISSN 0021-6682doi:10.2307/1452671. Consultado em 10 de maio de 2024
  3.  Bauckham, Richard (1 de janeiro de 2010). Nicklas, Tobias; Verheyden, Joseph; M.M. Eynikel, Erik; Garcia Martinez, Florentino, eds. «Hell In The Latin Vision Of Ezra». BRILL (em inglês): 323–342. ISBN 978-90-04-19073-3doi:10.1163/ej.9789004186262.i-402.95. Consultado em 10 de maio de 2024
  4.  «The Twelve Patriarchs, Excerpts and Epistles, The Clementia, Apocrypha, Decretals, Memoirs of Edessa and Syriac Documents, Remains of the First»ccel.org (em inglês). Christian Classics Ethereal Library. 1 de junho de 2005. Consultado em 26 de junho de 2015
  5.  Leonard, Richard T. (18 de agosto de 2012). The Lion And The Lamb (em inglês). [S.l.]: Lulu.com
  6.  Bauckham, Richard (12 de maio de 2021). O mundo cristão em torno do Novo Testamento. Petrópolis, RJ: Editora Vozes

Evangelhos Apócrifos - Apocalipse de Esdras

Documento: pdf (5 páginas) 256.5 KB
Publicado em: 2022-03-23

Evangelhos Apócrifos - Apocalipse de Esdras

Apocalipse de Esdras Palavra e Revelação de Esdras, O Santo Profeta e Amado de Deus Tradução para o português: Eneas Tavares de Oliveira Original: Revelation of Esdras Sucedeu no trigésimo ano, no vigésimo segundo dia do mês, eu estava em minha casa. E eu gritei e disse para o Altíssimo: Senhor, conceda me a glória (1) , de modo que eu possa ver Teus mistérios. E quando era noite, veio um anjo, o arcanjo Miguel, e disse a mim: Oh Profeta Esdras, abstenha-se de pão por setenta semanas (2) . E eu jejuei como ele me disse. E então veio Rafael, o comandante do exército, e me deu uma vara estoraque. E eu jejuei duas vezes por sessenta (3) semanas. E vi os mistérios de Deus e seus anjos. 1 - ou seja, a revelação 2 - Fornecido por Tischendorf . Talvez devesse ser dias 3 - Talvez isto deveria ser de cincoέ em vez de o- o que tornaria setenta dias , como descrito acima. A LAMENTAÇÃO DO PROFETA PELOS PECADORES E eu disse-lhes: Eu gostaria de interceder diante de Deus pelo gênero dos Cristãos. Seria bom para um homem não ter nascido do que ter vindo ao mundo. Eu fui, portanto, levado para o céu, e eu vi no primeiro céu um grande exército de anjos, e eles me levaram para os Juízos. E ouvi uma voz que me dizia: Tem misericórdia de nós, ó escolhido de Deus, Esdras. Então eu comecei a dizer: Ai dos pecadores, quando eles vêem alguém que é um pouco maior do que os anjos, e eles próprios estão no inferno de fogo! E Esdras disse: Tende piedade das obras de Tuas mãos, Tu que és compassivo, e de grande misericórdia. De preferência, julga a mim ao invés das almas dos pecadores, porque é melhor que apenas uma alma seja punida, e que o mundo inteiro não venha a ser destruído. E Deus disse: vou dar descanso no paraíso para os justos, pois me tornei (4) misericordioso. E Esdras disse: Senhor, por que tu concedes benefícios para os justos? Pois, assim como aquele que foi contratado e divide seu tempo, e vai novamente trabalhar como um empregado quando volta para seus mestres, assim também os justos têm recebido suas recompensas nos céus. Mas tenha piedade dos pecadores, pois sabemos que Tu és misericordioso. E disse Deus: Eu não vejo como posso ser misericordioso com eles. E Esdras disse: Eles não podem suportar tua ira. E Deus disse: Este é o destino dos tais. E Deus disse: Eu gostaria de te ter como já tenho Paulo e João, a medida que tu me das o tesouro incorruptível que não pode ser roubado, o tesouro da pureza, o baluarte (5) dos homens. E Esdras disse: Seria bom para um homem não ter nascido. Seria bom não estar nesta vida. As criaturas irracionais estão numa situação melhor do que o homem, porque eles não têm nenhuma punição, mas Tu nos pegaste, e nos entregaste ao Juízo. Ai dos pecadores que estão por vir no mundo! Porque o Juízo deles é eterno, e a chama não se apaga. 4 – Ou, eu sou. 5 - Lit. parede AS FORTES INDAGAÇÕES DE ESDRAS A DEUS E enquanto eu assim estava falando com ele, veio Miguel e Gabriel, e todos os apóstolos, e eles disseram: Regozije-se, ó fiel homem de Deus! E Esdras disse: (6) Levantai, e vem para cá comigo, ó Senhor, para o Juízo. E o Senhor disse: Veja bem, eu te dou minha palavra entre mim e ti, e você poderá aceitá-la. E Esdras disse: Permita- nos interceder em Tua audiência (7) . E Deus disse: Pergunte a Abraão, seu pai, como um filho intercede para seu pai, (8) e venha interceder para conosco. E disse Esdras: Vive o Senhor, eu não vou deixar de interceder para contigo em favor do gênero dos cristãos. Onde estão Tuas antigas misericórdias, ó Senhor? Onde está o Teu longo sofrimento? E Deus disse: Como eu fiz a noite e dia, eu fiz o justo e o pecador, e ele deveria ter vivido como o justo. E o profeta disse: Quem fez Adão, o primeiro-criado? E Deus disse: Minhas mãos imaculadas. E eu o coloquei no paraíso para guardar o alimento da árvore da vida, e depois ele se tornou desobediente e fez isso por transgressão. E o profeta disse: Ele não estava protegido por um anjo? E não estava a sua vida guardada pelos querubins por toda a eternidade? E como ele foi enganado se ele era protegido por anjos? Pois Tu ordenaste tudo para estar presente, e para atender ao que foi dito por Ti (9) . Mas se Tu não tivesse lhe dado Eva, a serpente não a teria enganado (10) , mas quem Tu queres, Tu salvas, e quem Tu queres, Tu destróis (11) . E o profeta disse: Permita-nos chegar, meu Senhor, a um segundo Juízo. E Deus disse: Eu lancei fogo sobre Sodoma e Gomorra. E o profeta disse: Senhor, Tu tratas conosco de acordo com nossos ermos (desertos). E Deus disse: Seus pecados transcendem minha clemência. E o profeta disse: Traga a memória as Escrituras, meu Pai, tu que dispersaste a Jerusalém, e a ajuntou novamente. Tem misericórdia, ó Senhor, dos pecadores, tende misericórdia de tuas próprias criaturas (12) ; tem piedade de tuas obras. Então Deus lembrou-se daqueles que Ele tinha feito, e disse ao profeta: Como posso ter misericórdia deles? Vinagre e fel me deram para beber, (13) e nem assim eles se arrependem. 6 - Tischendorf fornece essa cláusula de conjectura, e acrescenta que mais parece ter caído. 7 - Lit., Teu ouvido. 8 - Este parece ser o significado do texto, que esta um pouco danificado. Evidentemente que se refere a Abraão intercedendo por Sodoma 9 - Esta passagem esta muito corrompido no texto, mas algumas emendas trazem o significado acima. 10 - Melhor, “ele”. 11 - Comp. Ex. 33:19; Rom. 9:18 12 – Lit., “estruturas ou formas” 13 – Mt. 27:34 ESDRAS INTERCEDE PELO DIA DO JUÍZO E o profeta disse: Revele ao Teu querubim, e permita-nos ir juntos ao Juízo, e mostra-me o Dia do Juízo, e de como ele é. E Deus disse: Tu estás enganado Esdras, pois o Dia do Juízo é tal como aquele em que não há nenhuma chuva sobre a terra, porque é um tribunal misericordioso, como uma comparação para aquele dia. E o profeta disse: Eu não vou deixar de interceder contigo, a menos que eu veja o Dia da Consumação. E disse Deus: (14) Enumere as estrelas e a areia do mar, e se tu fores capaz de enumerá-los, és também capaz de interceder junto a mim. E o profeta disse: Senhor, Tu sabes que eu sou revestido da carne humana, e como eu posso contar as estrelas do céu e a areia do mar? E Deus disse: meu profeta escolhido, ninguém vai saber aquele Grande Dia e a Aparição (15) que vem para julgar o mundo. Por amor de ti, meu profeta, eu te digo o dia, mas a hora eu não te digo. E o profeta disse: Senhor, diga-me também os anos. E disse Deus: "Se eu ver que a retidão no mundo for abundante, terei paciência deles, mas se não, vou estender a minha mão, e vou me apoderar do mundo pelos quatro cantos, e os trarei todos juntos para o Vale de Josafá (16) , e eu vou acabar com a gênero dos homens, de modo que o mundo não mais existirá. E o profeta disse: E como a Tua mão direita será glorificada? E disse Deus: Eu vou ser glorificado pelos meus anjos. E o profeta disse: Senhor, se Tu resolveste fazer isso, porque Tu fizeste o homem? Disseste a nosso pai Abraão (17) , multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu e como a areia que está à beira-mar (18) ; e onde está a tua promessa? E Deus disse: Primeiro, eu farei um terremoto para a queda dos quadrúpedes e dos homens, e quando você ver que um irmão entregar à morte o outro irmão, e quando os filhos se levantarem contra seus pais, e quando uma mulher abandonar seu próprio marido, e quando se levantar nação contra nação em guerra, então você saberá que o fim está próximo (19). Pois então, nem irmão se compadece de seu irmão, nem marido da esposa, nem os filhos dos pais, nem amigos dos amigos, nem escravo de seu mestre; pois aquele que é o adversário dos homens subirá do Tártaro e deverá mostrar aos homens muitas coisas (20) . O que devo fazer por ti, Esdras? E tu irás ainda interceder para comigo? E o profeta disse: Senhor, não deixarei de interceder junto a ti. E Deus disse: Enumere as flores da terra. Se tu fores capaz de enumerá-las, tu será capaz também de interceder junto a mim. E o profeta disse: Senhor, não posso enumerá-las. Eu me revisto da carne humana, mas não deixarei de interceder junto a ti. 14 - Inserido por Tischendorf 15 - Comp. 2 Tim. 4:1, 8; Tit. 2:13 16 - Joel 3:2,12 17 - Gen. 22:17 18 - “orla do mar” 19 - Comp. Matt.24 20 - Comp. Ap. 11:7; Ap. 13:11; Ap. 17:8 A IDA AO TÁRTARO Eu quero, Senhor, ver também as partes inferiores do Tártaro. E Deus disse: Desce e veja. E Ele me enviou Miguel e Gabriel, e outros trinta e quatro anjos, e eu desci oitenta e cinco passos, e eles me trouxeram quinhentos passos para baixo, e vi um trono de fogo, e um homem velho sentado em cima dele, e seu julgamento foi impiedoso. E eu disse aos anjos: Quem é este? E qual é o seu pecado? E eles disseram-me: Este é a Herodes, que por um tempo foi um rei, e ordenou sentenciar à morte as crianças de dois anos para baixo (21) . E eu disse: Ai da sua alma! E mais uma vez eles me levaram para baixo trinta passos, e eu vi fervuras de fogo, e neles havia uma multidão de pecadores, e eu ouvi a voz deles, mas não vi as suas formas. E eles me levaram para baixo muitos passos, que eu não podia medir. E eu ali vi homens velhos, e pinos de fogo ardente girando em suas orelhas. E eu disse: Quem são estes? E qual é o pecado deles? E eles disseram-me: Estes são os que não quiseram ouvir (22) . E eles me levaram para baixo novamente outros quinhentos passos, e eu ali vi o verme que não dorme, e um fogo queimando os pecadores. E eles me levaram até a parte mais baixa da devastação, e vi ali as doze pragas do abismo. E eles me levaram para o sul, e vi ali um homem pendurado pelas pálpebras, e os anjos continuaram torturando ele. E perguntei: Quem é este? E qual é o seu pecado? E Miguel, o comandante, disse-me: Este é aquele que se deitou com sua mãe, por ter posto em prática um desejo maligno, ele foi condenado a ser pendurado. 21 – Comp. Mt. 2:16 22 – Ou, “quem ouviu o erro” O ANTICRISTO E eles me levaram para o norte, e vi ali um homem preso com correntes de ferro. E eu perguntei: Quem é este? E ele me disse: Este é aquele que...

ApocalipseEvangelhosEsdras




Nenhum comentário:

Postar um comentário