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MARCOS - 8, 1 - 10 - EVANGELHO DO DIA 13 DE FEVEREIRO DE 2021 - REALIDADE ESPIRITUAL - GRUPO DE NATUREZA ALIENÍGENA - GNA
(MC 8,1-10)
SANTO DO DIA
São Martiniano
Nasceu no século IV, em
Cesareia, na Palestina.
Muito jovem, discerniu sua
vocação à vida de eremita;
retirou-se a um lugar distante
para se entregar à vida
de sacrifício e de oração
pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele
vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem
fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do
pecado original que atingiu a humanidade que todos nós
herdamos. Mas foi pela Misericórdia e pela força do Espírito Santo
que ele se tornou santo.
Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano.
Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento,
a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades,
na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres
aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.
Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama
de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu
que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e
também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de
que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples,
pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram
em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa
bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano.
Conta-nos a história que ele caiu na tentação.
Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário,
ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou,
arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e
a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor
o perdoou.
Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não
somos capazes de nos arrepender.
São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele
foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que,
de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou
para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro
das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.
O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas,
na Grécia; e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido
os sacramentos.
Santo não é aquele que “nunca pecou”. A oração, a vigilância
e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o
que nos santifica.
São Martiniano, rogai por nós!
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