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EVANGELHO DO DIA - 22 FEVEREIRO 2021 - REALIDADE ESPIRITUAL - GNA -
(MT 7,7-12)
Santa Valburga
Santa Valburga nasceu no ano
de 710. Era filha de São Ricardo,
rei dos Saxões do Oeste. Santa
Valburga tinha dois irmãos: o
bispo Vilibaldo e o monge
Vunibaldo. Durante uma
peregrinação com seu pai,
mãe e irmãos aos Lugares Santos, Santa Valburga retirou-se numa
abadia. E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus,
consagrando-se inteiramente ao Senhor. Seu pai veio a falecer
durante a viagem de volta dessa peregrinação.
Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto
com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e
escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem,
uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de
Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país,
foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que
consolidava um grande trabalho de evangelização,
auxiliado pelos sobrinhos missionários. Designou a
sobrinha para a diocese de Eichestat, onde Vunibaldo
havia construído um mosteiro em Heidenheim. Ambos
concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa.
Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois
mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos.
Nessa época, transpareceu a sua santidade nos
exemplos de sua mortificação, bem como no seu
amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As
obras assistenciais executadas pelos seus religiosos
fizeram destes mosteiros os mais famosos e
procurados de toda a região.
Valburga se entregou a Deus de tal forma que os
prodígios aconteciam com frequência. Os mais citados
são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela
enquanto rezava, presenciada por todas as outras
religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de
uma noite de orações ao seu lado. Morreu no dia 25 de
fevereiro de 779, e seu corpo foi enterrado no mosteiro
de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas,
ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de
sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado
ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava
um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se
repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.
Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa
foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III,
o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma
igreja dedicada a Santa Valburga.
O seu culto, em 25 de fevereiro, espalhou-se rápido, porque
o óleo continuou brotando. Atualmente, é recolhido em
concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas
para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.
Santa Valburga, rogai por nós!
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