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(LC 1,26-38)
Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Esta verdade, reconhecida
pela Igreja de Cristo, é muito
antiga. Muitos padres e
doutores da Igreja oriental,
ao exaltarem a grandeza de
Maria, Mãe de Deus, usavam
expressões como: cheia de
graça, lírio da inocência, mais pura do que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem,
tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da
Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na
Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais
eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola
sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano
João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar
que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria
do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a
ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus,
portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os
frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no
seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano.
A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina
Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do
Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou
solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858,
confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para
Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
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