Quinta-feira, 31 de março de 2016
MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ,
TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE FIGUEIRA, MINAS GERAIS, BRASIL, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS
TRANSMITIDA NO CENTRO MARIANO DE FIGUEIRA, MINAS GERAIS, BRASIL, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS
Quando a alma está diante da própria escuridão, os seus olhos nada podem ver. Não há claridade que lhe seja compreensível. A escuridão da alma leva à escuridão dos sentidos, dos pensamentos, do coração.
Não lhes falo da escuridão espiritual que antecede o encontro com Deus. Falo da escuridão própria destes tempos, na qual a alma ingressa quando se submerge nos abismos da própria consciência. Como essa escuridão provém de si mesma, não há luz que a faça ver ou Graça que a retire das trevas. É a própria alma que deve voltar os olhos para cima e descobrir, além de si mesma, a luz que a ampara.
Muitas vezes, a alma transita pelos próprios abismos sem perceber, mas quando essa alma já havia conhecido e experimentado a presença da luz, muito lhe custará enfrentar com valentia a escuridão e, inclusive, aceitar que tamanho breu provém de si mesma.
Para a alma que entra nos próprios abismos, depois de ter definido a sua adesão à luz, lhe chegou a hora de dar mais um passo e deixar que a luz - que antes iluminava e fazia reluzir tudo o que era superficial e visível - agora possa chegar aos escuros abismos e tornar luminoso aquilo que os olhos não querem ver.
Depois de trazer à luz o que antes estava na escuridão, caberá a cada alma amar seus cavernosos aspectos, assim como uma vez amou as suas virtudes e destrezas, porque da mesma forma como tudo o que já era positivo na alma, diante da presença da luz, se transformou, se consolidou e se enobreceu, também os aspectos escuros devem receber, em si, parte deste fluído curador, que provém da Fonte do Amor Sabedoria, para se transformar.
Para amar, vocês haverão de ser valentes. Aprendam nestes tempos a amar como um coração materno, que – apesar de ver as misérias mais profundas e inexplicáveis em seus filhos – nunca deixa de amá-los. A mãe ama não para que o filho siga sendo miserável: ela ama porque sabe que, para que o seu filho seja digno e encontre a verdade, ele necessita ser amado, sobretudo por ela.
Quando a consciência está se transformando, a alma desperta deve atuar como uma mãe, porque para que seus aspectos não gerem resistências e se deixem moldar e corrigir, eles necessitam não apenas de serenidade, mas sobretudo do amor da própria alma.
Quando é a própria alma que está imersa na escuridão, ela necessita do amor do próximo, silencioso e paciente, como uma mãe quando vê o seu filho enredado em si mesmo e cego.
Sintam no coração o que lhes digo e tenham-no presente. Se hoje vocês não compreendem o que lhes falo, o compreenderão amanhã.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
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