REVELAÇÃO
DE RAMALA
AUTOR ANÔNIMO
PROCESSADO POR GIOVANNI DO MÉXICO
"Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido, e o mar já não existia."
Apocalipse, Capítulo 21, Versículo 1.
“O dicionário define Revelação como uma manifestação de conhecimento feita ao homem por uma fonte divina ou sobrenatural. Este livro é anônimo porque os canais que coletaram esses ensinamentos reconhecem que não são a fonte, mas sim que uma fonte divina que progrediu mais no caminho da evolução está oferecendo seu conhecimento e sabedoria para preparar a Humanidade para a grande mudança que está por vir.”
AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos que generosamente se dedicaram para tornar este livro possível. Sua produção foi verdadeiramente um esforço colaborativo, com muitas pessoas contribuindo com seus pensamentos, palavras e ações. A todos eles, oferecemos nossos sinceros agradecimentos.
DEDICAÇÃO
Dedicamos este livro a todos aqueles que servem.
PREFÁCIO
Pelo que sabemos da história britânica antiga, após a crucificação de Cristo, seus discípulos chegaram às margens pantanosas de Avalon, onde hoje se encontra a Abadia de Glastonbury. Os druidas os acolheram e lhes concederam o dízimo perpétuo da terra.
A Casa Chalice Hill agora se ergue exatamente naquele local. De dentro de suas paredes, uma nova inspiração brotou, tomando a forma deste livro, que busca empoderar os buscadores de hoje. Esses buscadores estão surgindo às centenas em todas as partes do mundo. Eles carregam a marca de uma nova geração que se recusa a ser condicionada, que deseja assegurar o propósito e o potencial de suas próprias vidas, tanto como indivíduos quanto como precursores de uma nova civilização. Sob sua influência, milhares de grupos de todos os níveis estão se formando ao redor do globo, reunindo-se com um propósito comum: descobrir o caminho certo da evolução e o papel que cada um deve desempenhar como um "Filho de Deus" emergente.
A humanidade começa a despertar do profundo sono do materialismo e a tomar consciência do grande salto em frente — a concretização da Era de Aquário e do seu ideal — e, por isso, busca auxílio, ensinamentos e uma compreensão mais madura do que a que possuía até então. Esses apelos são atendidos por uma sucessão de novos e fascinantes ensinamentos que demonstram a natureza inesgotável das verdades interiores; novos ensinamentos que constituem o prelúdio para uma expansão revolucionária da consciência humana. Este livro contém inúmeras indicações do que essa consciência produzirá em termos de níveis e estilos de vida. Pode muito bem ser uma ajuda valiosa e um desafio estimulante para aqueles que buscam avançar.
A humanidade tem um longo caminho a percorrer antes mesmo de começar a compreender o desenvolvimento surpreendente que a aguarda. Aparentemente, chegar à Lua é mais fácil do que encontrar este paraíso tão próximo... que está dentro de nós mesmos! Permitimos que nossa vitalidade fosse roubada, corroída física e mentalmente por modos de vida e pensamento imprudentes e até primitivos que poluem todos os aspectos do nosso ser. A regeneração necessária pode ser grandemente auxiliada por um livro como este. Ele não apenas resume grande parte da sabedoria essencial da Sabedoria Essencial, mas também oferece princípios estimulantes, novos até mesmo para o buscador espiritual experiente. Acreditamos que o valor e a dedicação evidentes neste livro são dignos de nossa gratidão e garantem uma vida inteira de serviço alegre tanto a este volume quanto àqueles que o criaram.
VERA STANLEY ALDER Bournemouth, 1977
INTRODUÇÃO
Vivemos em tempos emocionantes, ainda que turbulentos, enquanto este planeta se transforma e se prepara para uma Nova Era da Humanidade. Muitas pessoas, nos últimos anos, têm falado e escrito sobre a importância da Era de Aquário que agora se inicia. Escritos inspirados, prevendo o que acontecerá com a Terra e com a humanidade que a habita nas próximas décadas, podem ser encontrados em quase todos os idiomas. Das Confissões de Santo Agostinho, passando por Nostradamus, até Edgar Cayce, muitas previsões concordam que os próximos vinte e cinco anos são excepcionalmente críticos no processo evolutivo da Terra.
Ao observarmos o mundo ao nosso redor, não podemos deixar de notar que a violência e o conflito prevalecem em todos os níveis. Nossa sociedade ocidental moderna está doente, e o que testemunhamos são os sintomas de uma enfermidade fatal. Paralelamente a isso, muitas das crenças e valores aceitos nos quais a sociedade se baseia estão sendo questionados. Isso, por sua vez, tem levado à perda de rumo pessoal, à incerteza e à fuga para o materialismo, a apatia, as drogas e assim por diante. Muitas pessoas estão descobrindo que não conseguem lidar com as condições de vida atuais. As pressões da vida se tornaram tão grandes que as pessoas já não conseguem sequer reconhecer a insensatez de muitas de suas próprias ações.
Contudo, existem pessoas de todos os tipos que buscam ativamente compreender não apenas o significado e o propósito de suas vidas na sociedade atual, mas também o propósito da própria humanidade. Elas procuram respostas para perguntas que nem políticos, nem cientistas, nem igrejas conseguem fornecer. Essas pessoas perceberam que a ciência e a religião, baseadas em grande parte em um pensamento divisivo, longe de levá-las à compreensão, na verdade as separam da realidade da vida física contemporânea. Elas entenderam que a ciência e a religião modernas são incapazes de apreender a totalidade perfeita, de enxergar o quadro completo. Consequentemente, algumas delas se voltaram para os ensinamentos esotéricos de gerações passadas, embora apenas algumas consigam compreender sua terminologia e simbolismo, e ainda menos consigam relacioná-los à vida cotidiana desta era materialista em que vivemos. Na sociedade ocidental, algumas pessoas se voltam para as tradições espirituais orientais na esperança de encontrar ali a resposta que o cristianismo atual não pode lhes dar. Mas a espiritualidade oriental não transformou o Oriente, então como poderia, de repente, ter o poder de transformar o Ocidente, cuja cultura é totalmente estrangeira e possui padrões evolutivos completamente diferentes? Outros foram atraídos por cultos e "gurus" que surgiram como resposta ao surgimento de um novo conceito de criação pela humanidade. No entanto, o perigo de qualquer forma de conhecimento ou sabedoria de segunda mão é que é muito fácil para as pessoas acreditarem em algo, mas não o viverem; professarem algo, mas não o praticarem. Não importa quão grande seja a sabedoria, se as pessoas não a aceitarem em si mesmas e não a viverem, ela não passará de um exercício mental que leva à ilusão. Hoje, o dogma da não-existência de Deus exerce grande fascínio sobre muitos; e aqui no Ocidente, onde o intelecto é tido como valor supremo, bastou um pequeno passo nessa direção para proclamar que a humanidade é Deus, que a humanidade possui e controla tudo o que existe.
Para muitas pessoas hoje em dia, a realidade da vida se resume ao que percebem com seus cinco sentidos — o plano físico da Terra — e ignoram ou desdenham de tudo que aponta para uma existência acima ou abaixo desse plano. Contudo, nos últimos anos, cada vez mais pessoas têm começado a reconhecer e utilizar habilidades extrassensoriais. Por razões que ainda não compreendem, tornaram-se conscientes de níveis de existência além do que a humanidade reconhece e compreende. Começaram a exibir talentos e habilidades que não conseguem explicar logicamente apenas em termos de evolução física. Tudo o que sabem é que um pedaço do véu foi subitamente levantado e tomaram consciência de uma fonte de sabedoria e conhecimento além do físico; uma fonte que melhor se denomina Consciência Universal, Infinita. Essa Consciência assume muitas formas, dependendo do indivíduo; no entanto, sempre esteve presente na Terra para auxiliar e inspirar a humanidade. Embora no passado pudesse ser identificada com uma figura paterna, como Deus, porque os pensamentos humanos sempre foram projetados para fora e necessitavam de uma referência externa, hoje começa a ser reconhecida como uma voz interior, como parte do ser humano. Ao longo da história da humanidade, podemos observar a intervenção dessa força divina executando um plano que a humanidade não poderia conceber. Além disso, em períodos críticos da evolução humana, grandes almas encarnaram na Terra para que todos pudessem conhecer essa Consciência.
Hoy en día hay personas en todo el
mundo que están en contacto con esta Conciencia Universal. A través de diversas
formas da autodesarrollo han aprendido, algunos con gran rapidez y otros al
cabo de muchos años a sintonizar con esta fuente de Conocimiento y Sabiduría
infinitos. Se han establecido muchos canales de comunicación, especialmente en
años recientes, por lo que parece que una Voluntad mayor está preparando a la
Tierra para una nueva revelación, pare una nueva Era del Hombre. Muchos
individuos tienen una profunda convicción interna de que han encarnado para
actuar como mensajeros, como canales para la liberación del nuevo conocimiento.
Muchos de ellos sienten una potente fuerza interior que controla sus vidas.
Sienten que la mano de la divinidad les conduce por un camino por el que
aceptaron caminar, aunque no saben cuándo. Lo igual atrae a lo igual, y a esos
canales han llegado personas que sienten intuitivamente que la sabiduría que
tales canales encierran y muestran, el estilo de vida por el que abogan,
refleja verdaderamente esa Conciencia Universal. Como resultado de ello, en
todo el mundo se están formando pequeños grupos o comunidades que comparten
esta nueva liberación de la conciencia. Aunque esos grupos se encuentran en
todo el orbe, y aunque la inspiración que recibe cada uno do ellos refleja la
personalidad del grupo, el mensaje subyacente es el mismo, y es universal en su
aplicación. Este libro contiene la inspiración recibida por uno do esos grupos:
Ramala.
El libro es publicado anónimamente.
El nombre Ramala está tornado de los nombres anímicos, opuestos a los
terrestres, del matrimonio que constituyó el canal por el cual llegaron las
enseñanzas y fue utilizado sólo como un nombre al que pudieran escribir las
personas que soliciten enseñanzas. La identidad del canal por el que ha llegado
la inspiración carece de importancia. Cuando se sintoniza una radio lo
importante no es la emisora sino el programa. No tenemos deseos de atraer
persones al grupo, pues sólo somos los instrumentos por medio de los cuales han
llegado las enseñanzas. Los acontecimientos que condujeron al establecimiento
del grupo y al subsiguiente desarrollo del canal constituirían probablemente
una historia fascinante, pero sólo tienen significado para aquellos individuos
que les concierne, y si se publicaren aquí llevarían al lector a formarse unas
opiniones innecesarias sobre las enseñanzas, que saldrán adelante o caerán por
sí mismas. El único propósito de este libro es que las enseñanzas que recibió
el grupo sean disponibles para un grupo lo más amplio posible.
Inevitablemente, la personalidad y
la conciencia anímica del canal está impresa en las enseñanzas pues en esta
forma de comunicación la Conciencia Universal ha de trabajar a través de la
mente del canal. Por tanto, las enseñanzas son conformadas y coloreadas por la
naturaleza de la mente y la experiencia del canal. Ello explica los
antecedentes de muchas de las enseñanzas, pues el canal fue educado como un
cristiano ortodoxo. Conforme la conciencia del canal se desarrolló bajo la
influencia de la Conciencia Universal, el nivel de las enseñanzas cambió
significativamente. Entre la primera y la última enseñanza hay un intervalo de
tiempo de casi cinco años. Todas las enseñanzas fueron recibidas durante
periodos de meditación. La inspiración aparecía en la mente del canal, quien
hablaba grabándola en un magnetófono, del que era transcrito luego. Debe
recordarse que originalmente las enseñanzas trataban de ayudar al desarrollo
del grupo y que por tanto el asunto refleje los intereses de éste. Sólo después
descubrieron que tenia un interés mucho más universal y se hizo un panfleto que
estaba a disposición de todo el que lo pedía.
El grupo ha existido durante varios
años, y en ese periodo ha recibido y registrado varios cientos de enseñanzas
inspiradas sobre una amplia gama de temas. Por necesidad tuvimos que
seleccionar, sobre una base puramente personal, las enseñanzas que debían ser
incluidas en esto libro. Muchas de ellas han sido corregidas y condensadas,
pero siempre con respeto estricto al significado original. Sin embargo, hemos
tratado de representar los diversos estadios del desarrollo por el que ha
pasado el grupo. Como quizá sugieran los títulos, las enseñanzas estaban muy
relacionadas con el crecimiento y problemas diarios del grupo, y así han sido
presentadas cronológicamente en el libro con el fin de reflejar la evolución
del grupo y la del canal. En consecuencia, aunque cada una es en sí misma una
declaración completa, las últimas enseñanzas diferirán marcadamente en
contenido y conciencia de las primeras. También hemos tratado de encontrar un
equilibrio entre las enseñanzas prácticas y las que podrían llamarse
esotéricas. Sin embargo, en cierto modo, casi todas ellas dan una nueva luz a
los problemas de hoy. Aunque no proporcionan necesaria mente la respuesta a
todas las numerosas cuestiones sobre el propósito y significado de la vida
actual, ofrecen una respuesta a alguna de ellas. A ti, lector, te corresponde
juzgar.
Estas enseñanzas demostraron ser una
fuente de inspiración para nuestro pequeño grupo. Han transformado nuestras
vidas de muchos modos, no tanto como resultado de su contenido, sino como
consecuencia de su conciencia y de los sutiles efectos que han ejercido sobre
nosotros. Las enseñanzas llegaron en un momento de nuestras vidas en que
estábamos preguntándonos por el significado completo de la vida social y
material del hombre, y nos permitió llegar a algún entendimiento de la vida de
hoy. Esperamos que pueda tener un valor similar para el lector. Sin embargo, lo
que es cierto para una persona puede no serlo para otra. Eres tú, lector, quien
debe, por tanto, descubrir la verdad de las enseñanzas por medio de la práctica
correcta y del ejercicio de tu intuición espiritual. Si las enseñanzas te traen
una respuesta, una chispa de reconocimiento, desde tu interior, acéptalas; pero
si no es así déjalas de lado de momento. Lo importante no es que los contenidos
sean memorizados y repetidos infinitamente en beneficio de los otros, sino el
efecto que tienen sobre ti mientras los lees. Nuestro mayor deseo es que actúen
como una chispa que encienda las llamas de tu propia intuición, y que te ayuden
a desarrollar tu vínculo personal y único con la gran Conciencia Universal.
EL CENTRO RAMALA
Glastonbury, 1977
EL CICLO DE LA
VIDA - MUERTE
La muerte no tiene más importancia
que el nacimiento. Ambos poseen igual significado. Son simplemente la
transición de un cuerpo a otro; del físico al astral o del astral a físico. Eso
es todo. Aunque el hombre quizá pueda entender la transición de nacimiento, que
es de lo desconocido a lo físico, que él entiende, le resulta más difícil
comprender la transición de lo físico a lo desconocido. Por eso el hombre
acepta el nacimiento y su significado, pero no puede hacer lo mismo frente a la
muerte. Piensa en la muerte de un modo distinto que no depende sólo de la
evolución individual de su alma, sino también de sus emociones; pues la muerte
es un asunto emotivo. ¿Qué otra cosa es la muerte para un hombre de hoy sino
una conmoción de las emociones, un miedo a la pérdida, un sentimiento de
piedad para consigo mismo y para aquellos que están muriendo o van a morir? Si
el hombre entendiera el verdadero significado de la transición y comprendiera
que es meramente un acto de la Ley Natural, la muerte no despertaría esos
sentimientos emotivos. Como algunas personas consideran que la muerte es un
fin, y no una transición, piensan en lo que significa para ellas desde su
centro emotivo. Cuando alguien está muriendo piensan que van a perder a esa
persona para siempre y que nunca la verán de nuevo, que la vida no será la
misma cuando esa persona haya muerto, que van a estar separados para siempre y
que el modo de vida que él y el muerto llevaron en el pasado no podrá ya
continuar.
El miedo a la muerte es básicamente
una emoción egoísta, pues ¿qué otra cosa se ocupa de la muerte sino el yo? Es
el pequeño «yo», el ego, quien piensa en cómo cambiará la vida cuando alguien
ha muerto «¿Cómo cambiará mi vida?», se piensa al enfrentarse a la muerte de un
amigo o pariente. Quizá se sienta pena no porque ellos están muriendo y
cambiando de cuerpo, sino más bien porque no estarán ya a nuestro lado y
cambiará un modo de vida. Incluso cuando muere alguien que no nos gusta, a
quien odiamos, seguimos considerando la muerte desde el mismo punto de vista:
«¿ Cómo me afectará?»
Como ya dije, el nacimiento y le
muerte tienen igual significado No deberían preocuparte más que él ir a dormir
todas las noches y despertar por las mañanas. Cuando vas a dormir, mueres.
Cuando despiertas, naces. Todos los días son una vida. Es así de simple, sin
mayor significado. El hombre teme a la muerte ante todo porque carece de
espiritualidad y también por el modo en que conduce su vida y trata a sus
compañeros. Si el hombre no acepta que su vida sobre la tierra es simplemente
un viaje entre una forma de existencia y otra, sino que piensa que sólo está
aquí por unas breves decenas de años y que después perece para siempre,
entonces la importancia de su vida y los valores que la rigen han de ser necesariamente
diferentes. Si piensa que ésta es su única vida, tratará seguramente de obtener
el mejor partido de ella. Pensará que una vez que alguien ha muerto y se ha ido
de su vida, se habrá marchado para bien, y que no hay necesidad de pensar más
en esa persona. Por tanto, por su mismo concepto de la muerte, el hombre ajusta
sus ideas sobre la vida. Si el hombre no es consciente de la Ley Natural,
conducirá su vida fuera de ella, y aunque ésta le afecte no será consciente de
ese efecto. Lo niega porque no lo ve y no lo reconoce.
La muerte, por tanto, es una
transición. Para muchas de las almas menos evolucionadas es el principio de las
vacaciones tras haber ido a la escuela. Han ido a la escuela en la superficie
de este planeta y ahora tienen vacaciones; descansan de sus trabajos para
considerar lo que han experimentado mientras estaban en la escuela, para
organizar y determinar en sus mentes lo que han aprendido y descansar antes de
volver a le escuela para aprender más lecciones.
Ahora no hay posibilidad de
convencer a nadie que venga pidiéndote pruebas de que hay vida después de la
muerte. Es algo que no podrás probar a
nadie, pues tal prueba es imposible. Lo que sabes lo sientes desde tu propia
conciencia anímica, y Si la conciencia anímica del hombre que está ante ti no
ha avanzado hasta el punto de que puedas considerar la muerte bajo su verdadera
luz, nunca le convencerás de que hay vida después de la muerte No apreciará lo
que ello implica. No pierdas, por tanto, tu tiempo en discutir con quien desee
argumentar en contra de la vida después de la muerte. No tiene sentido. O bien
sabes que existe, o bien no. No es tu tarea convencer a ningún hombre Ese
descubrimiento debe proceder del interior. Lo que sí puedas hacer sin embargo,
es invitar a un hombre a que considere que si cree que hay vida después de la
muerte, entonces la vida física deberá tener un propósito. Si ha de vivir
después de morir es que hay otros planos de existencia, debe haber un
significado mayor en la vida. Esto afectará, seguramente, al modo en que
conduzca su vida actual.
Dejémosle considerar que sus
pensamientos, sus palabras, sus acciones quedan escritas para siempre, y que lo
que ha hecho afectará no sólo a su vida en su cuerpo físico, sino también a
otros planos de existencia después de su muerte
El miedo del hombre a la muerte
parece innato. Consideremos esto unos momentos. Todos vosotros, incluso el de
alma más evolucionada, sois conscientes de este miedo a la muerte Si se analiza
esta emoción, mientras para unos es un miedo genuino a morir porque ello
significa perder el placer de vivir, para el alma más evolucionada será un
miedo diferente, un miedo a perder innecesariamente su vida. Podéis pensar que
es la misma cosa; pero no lo es en realidad. En el último caso es tu alma que
te dice desde el interior que tienes un destino que cumplir y que no debes
desperdiciar tu vida sin cumplir ese destino Tu miedo no es realmente un miedo
a la muerte Es más bien un miedo a no cumplir tu destino, pues el único
propósito de tu vida en un cuerpo físico sobre este planeta es el cumplimiento
de tu destino, el plan que tu mismo aceptaste antes de nacer Estás aquí para
aprender ciertas lecciones y para experimentar ciertas vibraciones y, por
tanto, al igual que cuando un niño va a la escuela es absurdo abandonar a mitad
de los estudios Tu alma por tanto se cuida de decirte que no te vayas antes de
lo planeado y es este instinto protector del alma lo que te impide arriesgar
innecesariamente tu cuerpo físico conduciendo muy rápido, subiéndote a un árbol
alto o arriesgando tu cuerpo en una loca aventura. Ese instinto de protección
es tu alma que guarda tu destino.
Cuanto más evolucionada es el alma
mayor es la certeza de que está cumpliendo su destino, no sólo porque los Guías
y Maestros invisibles de las Esferas Superiores se esfuerzan por asegurar que
lo haga para permitirle que lleve la responsabilidad con ello asociada, sino
también porque hay menos posibilidades de muerte accidental, Cada uno de
vosotros ha nacido en un momento preciso del tiempo espiritual y está destinado
a morir en un momento preciso de ese mismo tiempo espiritual Es sin embargo,
posible que un alma muera antes de su tiempo designado, pero ello sólo puede
producirse a causa de las acciones de un alma más evolucionada. Hay una
Ley Natural que establece que un alma
menos evolucionada no puede llevarse la vida física de un alma mas
evolucionada. Por tanto, mientras avanzas por la espiral hacia arriba de la
evolución las personas que pueden tocarte y afectarte son menores. Tu vida
física puede quitártela un alma igual o más evolucionada Por tanto, un alma
evolucionada cumplirá generalmente su destino. Es el alma no evolucionada la
que tiene mayores riesgos de no cumplirlo, pero como el destino de un alma
menos evolucionada no es de la misma importancia que el de un alma más
evolucionada, nada se pierde. La misma experiencia de la muerte es una valiosa
lección que ha de aprender un alma joven, pues hasta que la muerte no
signifique la simple transición que es, esta alma tiene mucho que aprender de
su proceso. La transición real es conmovedora para un alma joven, mientras que
para un alma evolucionada será como irse a dormir y despertar a la mañana
siguiente en otro plano de existencia, Eso es todo Por eso un alma joven puede
irse antes de su momento designado. Quizá no cumpla su destino, pero la Ley del
Karma, la Ley de la Causa y el Efecto, exige que el alma más evolucionada que
sea responsable de ello deba pagar por ese efecto. No se puede cambiar un
destino sin una buena causa.
Una de las formas de muerte es el
suicidio. Este puede producirse cuando una persona decide terminar su vida
porque no es capaz de enfrentarse a su destino. Puede deberse a que las
emociones controlan completamente el cuerpo excluyendo la influencia del alma,
de modo que la personalidad, por piedad de sí misma, quiere destruir ese cuerpo
que no se enfrenta ya a la vida o bien deberse a la influencia de alguno de los
estimulantes del hombre el alcohol o alguna forma de droga. En tales casos,
como el alma no está protegiendo al cuerpo porque se le ha obligado a salir
fuera, el cuerpo quizá haga una cosa que no haría si el alma mantuviera el
control; por ejemplo, un hombre borracho puede arriesgar innecesariamente su
vida. Los modos son muchos. Una vez que se han eliminado las fuerzas
protectoras del alma, las emociones probablemente se desborden. Como no tienes
miedo, puedes conducir muy rápido o caminar muy cerca de un precipicio.
Hay otras ocasiones en que una
persona puede morir antes de su momento designado. Daré dos ejemplos. El
primero es cuando con el fin de ayudar a otra alma que lo necesita en su
progresión terrestre, el alma decide por su propia voluntad hacer el sacrificio
de irse. Si el alma decide que abandonando el cuerpo físico ayuda a otra alma a
progresar más, a superar un desafío al que aún no se ha enfrentado, a aprender
una lección que ha ignorado en otras vidas, entonces el alma puede, dentro de
la Ley Natural, decidir el regreso, con lo que tiene lugar el proceso de muerte
El segundo ejemplo se de cuando el alma se ha alejado tanto del camino del
destino que tenía que seguir, que no es
capaz paz de aprender ya ninguna lección en su encarnación presente y en el
modo de vida que está llevando, y cuando todo modo con conocido de guía ha sido
rechazado o ignorado, de modo que el alma misma puede decidir, de nuevo
voluntariamente, que nada más puede ganar en esta encarnación, con lo que
volverá a comenzar esa vida de nuevo en un estadio posterior de la evolución de
la Tierra. De nuevo tiene lugar el proceso de muerte, como es de suponer, esas
decisiones se toman en niveles de conciencia superiores al físico
El lector podrá preguntarse: «¿Qué
sucede en los tiempos de guerra?» Puede que le resulte difícil aceptarlo, pero
la Ley Natural trabaja incluso en tiempos de guerra. Un alma menos evolucionada
no puede matar a uno con alma más evolucionada si esta última no lo permite. Ni
siquiera alguien que arroja una bomba desde muchos metros de altura sobre una
ciudad podrá destruir a un alma más evolucionada que esté debajo. Así es la
ley. Ese es el motivo de las llamadas salvaciones milagrosas, cuando alguien de
la casa se salva y los demás mueren. La misma ley se aplica al combate en el
campo de batalla y, de nuevo, decide cómo muere un hombre y otro no.
Bajo la tensión de la guerra, el
hombre se ve obligado a tomar muchas decisiones importantes. Es un tiempo de
prueba: quizá el único en que el hombre considera los valores de la vida. Como
se enfrenta a la muerte, el hombre ha de considerar el propósito de la vida, el
propósito de lo que está haciendo, y todas las noches examina su alma. Para un
alma joven la guerra es un proceso de refinamiento, pero muy pocas almas
evolucionadas toman parte en ella. Pueden estar allí, sin embargo, con
propósitos específicos, como instrumentos de la Voluntad Divina, para combatir
un determinado curso de los acontecimientos o para asegurar que se cumpla el
destino de un país. En la última guerra mundial hubo muchas almas evolucionadas
que habían encarnado con el propósito de impedir que sucediera lo que podía
suceder. Lo consiguieron. Pero raras veces se encuentra en combate a las almas
evolucionadas, pues no tienen necesidad de aprender semejante lección Han
alcanzado ya el punto de conciencia en que reconocen la santidad de la vida y
entienden lo que ésta implica. Muchos de ellos sacrificarían sus propias vidas
antes de aceptar el proceso de matar a otro para servir a un propósito o una
causa en la que incluso pueden no creer.
En realidad la muerte no es más que
un momento de transición, y resulta agradable para aquellos que han cumplido
sus destinos. Han pasado el examen en la escuela y regresan triunfantes a tomar
las vacaciones Pero el sentimiento no será el mismo si fracasaron en los
exámenes, y eso es lo que les sucede a los que mueren infelizmente: no
cumplieron con su destino. Hay mucha alegría y gozo, en cambio, en la
transición para aquellos que lo cumplieron se encuentran con los Guías y
Maestros que les han aconsejado durante sus vidas en la materia física, y para
los pocos que estaban ya en comunicación con estos seres superiores no parecerá
existir diferencia. Antes de morir, todas las almas evolucionadas podrán
comunicarse con las Vibraciones Superiores, incluso verlas en ciertos planos de
le existencia, de modo que para ellos la muerte no será nada se tratará de algo
de lo que apenas se darán cuenta. Así de simple.
Cuando la muerte haya tenido lugar
mirarás hacia abajo a la vida física que acabas de abandonar desde uno de tus
cuerpos superiores y la vida te parecerá la misma que te parece ahora. No habrá
cambio, salvo que habrán desaparecido las limitaciones del cuerpo físico y
podrás viajar a los lugares con los que habías soñado. En las Salas del
Aprendizaje podrás estudiar acerca de aquellos lugares de los que has oído
hablar, pero que nunca visitaste en tu cuerpo físico, podrás ver y oír a los
grandes Maestros, de los que has leído pero a los que nunca conociste. No es un
estadio de tu vida que tengas que temer. No es un estadio de tu vida del que
tengas que preocuparte.
La transición de la vida a la muerte
dura tres días. Es el tiempo que tarda tu alma y tu espíritu en abandonar el
cuerpo físico y retirarse a la concha que habitó en un cuerpo superior. Por eso
en la Pascua las iglesias cristianas dicen que el Nazareno se levantó al tercer
día. No estuvo plenamente en su astral hasta entonces, pero después de ese
tiempo pudo viajar y aparecer tal como lo deseaba.
Por tanto, te pediría que colocaras
la muerte en su perspectiva apropiada. Que valores la vida de todos tus
compañeros como la tuya propia. Cuanto más evolucionado estés, más consciente
serás de la muerte y su significado, y mayor será por tanto tu responsabilidad
ante tus compañeros y sus vidas. No quites innecesariamente la vida a un
hermano menor. Será un karma doloroso de curar. Recuerda que toda vida es
sagrada. No te corresponde darla o quitarla a ti, sino al Espíritu Infinito que
nos controla a todos.
EL CICLO DE LA
VIDA - NACIMIENTO
El hombre se preocupa tanto por el
nacimiento como por la muerte. El motivo de ello es que el nacimiento al igual
que la muerte, es un estadio transicional en la Rueda de la Vida. Aunque quizá
intrigue más al hombre el propósito de la muerte que el del nacimiento, que es
un estadio de lo desconocido a la realidad en oposición al de la muerte, que lo
es de la realidad a lo desconocido, por lo que el hombre acepta el nacimiento
más rápidamente. El resultado del nacimiento podemos verlo. Un niño ha nacido y
se nos presenta en su materia, y por tanto todo lo que produzca ese niño parece
justificado: el amor, el acto de creación, los preparativos y los sueños están
presentes en él. Por tanto, el hombre puede entender más fácilmente el
propósito del nacimiento que el de la muerte. En su mayor parte, para el hombre
la muerte carece do propósito, pues al considerarla una finalidad la considera
como el fin de una vida útil en la materia, mientras que piensa en el
nacimiento como en el principio de una vida, pues un bebé lo tiene todo por
vivir y gozar. El nacimiento para el hombre, es el primer paso en la escalera
de una vida fructífera.
No trato de discutir el proceso
físico del nacimiento, tal como es peculiar de esto planeta solamente. Para la
mayor parte de las mujeres es una pequeña iniciación cuando el niño que está
naciendo es un destinado: es decir, un niño que los padres estaban destinados a
tener. Podéis considerar que esto que digo es extraño, pero muchos de los niños
que han nacido en la materia no son niños destinados, y si lo fueran no
tendríais muchos de los problemas que tenéis en vuestro mundo de hoy. La concepción, y el niño que proviene de
este acto, debería ser el resultado de un verdadero matrimonio espiritual.
De esta unión verdadera nace un niño espiritual, o destinado, y en ese
nacimiento la madre tendrá una iniciación. Lo que suele suceder a menudo en
vuestro mundo de hoy es que los niños son creados por motivos equivocados. Son
creados cuando no se les desea. Son creados por las emociones equivocadas, con
las más bajas emociones: el deseo, la autoconmiseración, el orgullo, la
codicia. De tal unión no puede resultar un niño espiritual o destinado.
Muchos de los niños que nacen hoy no
estaban planeados. Ello se debe a que el hombre ha distorsionado gravemente el
propósito original del acto sexual y ahora lo utiliza para el placer, en lugar
de para aquello que estaba destinado: la
procreación. Aunque el hombre realiza el acto sexual muchas veces, incluso
hoy sigue sin entender la función de la creación. El resultado es que incluso
en las más cuidadosas de las relaciones puede ser concebido un niño, que quizá
nazca sin estar previsto. Se ha dicho repetidamente que muchos de los niños que
habitan este mundo no estaban previstos, y quo por eso los que sois conscientes
cuando veis a un niño de un verdadero matrimonio, cuando veis a un niño que ha
nacido de padres con la motivación correcta, cuando veis a un niño al que se le
ha pedido venir, veis a un niño que sobresale de entre sus compañeros. Estáis
viendo un verdadero niño espiritual, que es lo que debería ser todo niño nacido
en la materia. Si el niño no es así, habrá de trabajar con grandes desventajas
y, aparte de la creación de karma para los padres que lo han traído a la
materia con tal responsabilidad, ello coloca a esa criatura bajo una gran carga
en esta vida. El hombre de hoy no es consciente de la importancia de las
vibraciones de la materia en un niño durante sus años de formación.
Como dije antes, no voy a tratar del
proceso físico del nacimiento Los que han visto y experimentado el nacimiento
de un bebé saben que es algo maravilloso y hermoso. Hay muchas formas de
nacimiento en los diferentes planetas que existen dentro de vuestro Cuerpo
Solar. El nacimiento físico, tal como lo conocéis, es peculiar de la Tierra,
pero la creación, el conocimiento y la vida de un bebé dentro de la madre es
algo tan misterioso y desconocido para el hombre de hoy como lo es la posición
y el tamaño del alma. Es un suceso milagroso que se produce dentro de la madre;
e incluso ahora los científicos médicos no están completamente seguros do qué
es lo que decide la construcción, el tamaño, los rasgos y las condiciones de un
bebé. Pero esa es otra historia. De lo quo deseo hablar ahora es de la parte
espiritual de un nacimiento, en la que hay tres divisiones principales.
En primer lugar están los niños que
han nacido de padres escogidos por una razón específica. Las almas implicadas
suponen ser almas de una evolución avanzada. Los padres, por tanto, encarnan
deliberadamente con el propósito de permitir a esos niños especiales que pasen
a través de ellos. El nacimiento de tales seres es el resultado de un acuerdo
que hacen las almas antes de encarnar en la materia. No hay duda de que el
deber será cumplido, pues el destino de las naciones, incluso del mundo, puede
verse afectado. Un ejemplo de esto sería el nacimiento del Nazareno.
La segunda división del nacimiento
es lo que se llamaría kármica: cuando un niño viene a través de sus padres por
una razón kármica. Ello significa que los padres tienen una deuda que pagar al
ser que viene a través de ellos, o más bien que el niño mismo tiene una deuda
que pagar a los padres que lo concibieron. Ello puede ser, bien el resultado de
actos de vidas anteriores, bien el ofrecimiento de un ser para ayudar a los
padres a aprender ciertas lecciones viniendo a través de ellos, incluso aunque
el niño no haya conocido a los padres en otras vidas. Ese alma está
ejemplificando las lecciones de este planeta, servicio sacrificial, incluso
antes de entrar en la materia. Acepta ayudara sus padres a aprender ciertas
lecciones, y así viene a través de ellos aun cuando no hay lecciones que tenga
que aprender de ellos Del mismo modo, dos padres evolucionados pueden aceptar
traer un alma que no tiene ninguna deuda con ellos, ni ellos con ella, pero que
por experiencias pasadas, generalmente desgraciadas, necesita del beneficio de
padres equilibrados para experimentar ciertas lecciones en su vida. De ese modo
los dos padres espirituales permiten que ese niño venga a través de ellos: de
nuevo un sacrificio.
La tercera división del nacimiento
es la que, desgraciadamente, contiene al mayor número de niños nacidos sobre
esta tierra. Es el resultado de la Ley Natural: cuando un hombre y una mujer
cohabitan, dependiendo de las funciones de sus cuerpos, que también son ordenados
por la Ley Natural, crearán. Crearán no porque lo deseen, sino porque no pueden
controlar las funciones de sus cuerpos. En vuestro mundo de hoy se considera
natural que toda pareja casada tenga hijos. Una mujer no se considera realizada
si no ha tenido uno o dos hijos. ¡Qué equivocado es esto! Tener hijos no es,
como suele pensarse, la única función de la femineidad. Las mujeres traen los
hijos, eso es cierto. Paren a los hijos, pero no es ésa su única función al
encarnar en este planeta. Son el equilibrio
para el hombre ésa es su verdadera razón de estar aquí. Son la sabiduría
que equilibra el poder del hombre, y una
mujer puede realizarse totalmente sin tener hijos. Si muestra y utiliza la
sabiduría que posee. Si las mujeres tuvieran sólo sus hijos destinados, el
mundo no estaría tan superpoblado, y no habría todos los problemas relacionados
con una población tan numerosa: la escasez de alimentos y materias primas y las
guerras causadas porque el hombre trata de adquirir nuevas tierras para acomodar
a sus gentes. Todos estos problemas son creados básicamente por un problema de
raíz: el exceso de gente. Este exceso deforma los recursos de la Tierra y
destruye el equilibrio que la Ley Natural se esfuerza por preservar. El que el
hombre sea tan populoso afecta a los reinos vegetal y animal. El desequilibrio
del hombre conduce a su desequilibrio
Por tanto, sólo deberían existir los
nacimientos destinados. Resulta difícil de creer, pero es cierto. Eso significa
que un hombre y una mujer sólo deberían juntarse cuando estuviesen lo bastante
inspirados por la Voluntad Divina, cuando supiesen que los ha llegado el
momento de traer a la materia a eso hijo que han aceptado. Sólo entonces
cohabitarán y unirán las semillas que producirán ese niño espiritual. Inspirados
por la Voluntad Divina, inspirados para concebir en el momento adecuado, la
concepción estará asegurada. No hay necesidad de preocuparse con respecto a si
es o no el momento correcto de concebir un hijo, por si nacerá o no en el
momento correcto, pues no habrá fallo si se está dentro de la Ley Natura.
El alma que decidió encarnar ya ha
consultado y sido aceptada por los que serán sus padres en la materia. Antes
del momento de la concepción, pues sabe cuando va a ser concebida, se acerca
con su cuerpo astral al aura de la Tierra, y en particular a las auras de sus
padres. Espera en su forma astral el momento de su concepción. Observa cómo los
que serán sus padres viven sus vidas en la materia. En el momento de la
concepción, las tres almas se unirán en el plano astral. Es bastante semejante
a una reunión, a un tiempo de celebración. Pero hay muy pocas personas en
vuestro mundo de hoy que sean capaces de decir cuando será concebido su hijo.
No lo saben porque no son conscientes de la importancia y significado de ese
instante. Todo padre conoce el momento del nacimiento, pero sólo unos pocos el
de la concepción. Que extraño que se pierda un acontecimiento tan importante.
En la Nueva Era que tiene que venir, el hombre será consciente de ello: es tan
importante como el nacimiento.
En el momento de la concepción tiene
lugar la reunión de las almas. Una fracción muy pequeña del alma que va a nacer
reside dentro de la semilla de esa unión. Durante los siguientes meses,
conforme el cuerpo del niño crece dentro de la madre, la pequeña fracción de
alma comienza a crecer hasta que en el momento del parto está en el cuerpo del
niño. En el momento del nacimiento, cuando el niño abandona el aura de la madre
y se corta el cordón umbilical, a través del éter le llega al niño la Chispa
Divina, y el niño se energiza e inicia su camino. El alma ha empezado a cumplir
su destino, y las lecciones que debe aprender se ponen en movimiento. Ha
comenzado la vida que el alma ha aceptado llevar.
Muchas personas de hoy se preguntan
por qué el nacimiento es para algunos un acontecimiento feliz y para otros una
tragedia, por qué unos tienen hijos perfectos y otros no, por qué quienes
buscan hijos tienen hijas, y al contrario. ¿Por qué no puede el hombre decidir
y producir lo que desea? Todas estas cuestiones implican una comprensión de la
Ley Natural. Tal como eres, así crearás. Un matrimonio equilibrado producirá un
hijo equilibrado El modo de vida que tengan los padres en su encarnación
presente afectará a los hijos Esta es La Ley. También afecta al hijo el modo en
que estén viviendo los padres mientras éste se forma. Esta es también La Ley,
pues el niño se forma mientras está en el vientre de la madre a partir de las
vibraciones de ambos padres. Toma la forma y características terrenas de los
padres mientras la madre lo lleva dentro. Si los padres llevan una vida
equilibrada durante el embarazo, el niño será equilibrado, y por equilibrado me
refiero a términos físicos, pues los padres no pueden influir en el alma del
niño o en su personalidad asociada, pues éstas son únicas para el hijo pero los
padres pueden influir en el cuerpo físico y características asociadas. Por
tanto, si un alma desea adquirir determinadas características con el fin de
aprender ciertas lecciones y estoy pensando ahora en términos de credo, color y
raza, elegirá a sus padres muy cuidadosamente para asegurarse de que encarnará
en unas condiciones en que sea capaz de aprender las lecciones que le
correspondan.
El hombre debe saber que nada ocurre
por azar: no existe la suerte. Si una madre tiene un hijo hermoso y otro no,
deberán buscar la razón. En el momento de la concepción ese niño era perfecto:
tenía que serlo. Esa es La Ley. Lo que ha cambiado ha sucedido durante los
nueve meses mientras se estaba formando en el vientre. Todos los niños deberían
nacer perfectos de forma, pues hace falta un cuerpo perfecto para cumplir un
destino. Sólo en muy raras ocasiones un alma elige deliberadamente encarnar con
una deformidad física, y cuando hablo de deformidad no incluyo a esos niños
llamados mongoloides: eso no es una deformidad. Los niños nacidos con
deformidades las han adquirido usualmente por la conducta de los padres. Hay
sin embargo unos pocos casos en que un niño ha nacido deformado por razones
kármicas, bien porque el niño ha de aprender lecciones relacionadas con un
cuerpo deformado o porque han de aprenderlo los padres.
Las dificultades que experimentan
algunas madres de vuestro mundo para tener hijos se deben a que no tendrían que
tenerlos. Lo que están haciendo vuestros científicos para asegurar que las
mujeres tengan hijos rompe la Ley Natural. Si una pareja no es capaz de
producir un niño en una unión natural, es que no debe hacerlo. La concepción
artificial de un niño mediante el uso de drogas o por otros medios es
totalmente equivocada y se opone a la Ley Natural, y no resultará de esa unión
un niño espiritual o destinado. Os interesaría ver a esos niños artificialmente
concebidos cuando lleguen a la edad de treinta y tres años.
Como en todas las formas de evolución,
cuanto más avanzado se es más conciencia se tiene de la Ley Natural, y más se
la obedece, y los niños nacidos de almas evolucionadas suelen ser ellos mismos
evolucionados. La Ley Natural decreta que las almas evolucionadas no pueden
venir a través de almas no evolucionadas, y lo mismo es normal a la inversa.
Sin embargo, en algunas raras ocasiones los padres evolucionados hacen un
sacrificio y permiten a un alma no evolucionada que venga a través de ellos con
el fin de ayudarla a aprender una lección que no ha conseguido aprender en
vidas anteriores, o para ayudarla a entrar en una nueva espiral evolutiva.
Los
niños mongoloides, como mencioné antes, no son deformes. Son la primera
encarnación de un alma sobre la superficie de este planeta. Han evolucionado
desde otro planeta, el que hay por debajo de la Tierra en evolución, y
aprendido totalmente las lecciones de ese planeta. Aparecen ahora en el segundo
peldaño de la escala de la evolución al encarnar en esta tierra, y así aparecen
en la forma a la que evolucionaron en sus vidas previas. Ese alma construye un
cuerpo mongólico porque es el cuerpo más evolucionado que conoce su conciencia
Luego el alma vive en la superficie de este planeta en su primera encarnación y
conoce nuevos factores: como luz, color, emoción. Registra esos factores, de
modo que cuando encarna por segunda vez recuerda lo que ha aprendido y reajusta
su concepto de cuerpo perfecto Por tanto, el vehículo que elige el alma para su
segunda encarnación es distinto del primero. El proceso de refinamiento sigue
durante muchas vidas hasta que logra el cuerpo más deseable para este planeta.
El
nacimiento, como la muerte, es una transición. Para el alma es simplemente un
cambio de cuerpo ni más ni menos. La muerte es como irse a dormir y el nacimiento
es como despertar. Lo habéis hecho muchas veces y sin duda lo haréis muchas
más. El nacimiento, en oposición a la muerte, sólo es significativo por ser el
principio de una encarnación, y no el fin. Es el principio del ciclo de vida
más que el fin. Cuando entráis en el mundo de la materia, lo hacéis llenos de
esperanza por lo que se va a conseguir y aprender en esa vida que hay por
delante. Entráis llenos de excitación por la vida que vais a llevar y
experimentar: vuestra alma entra con el conocimiento de todo lo que va a
sucederos si seguís el camino recto. Es esa atmósfera de excitación, de
anticipación, lo que captan los padres. Es un momento emotivo, desde luego,
aquel en que se tiene un niño y se lleva a la realidad lo que se ha deseado y
ansiado en los sueños. Sin embargo, la excitación del nacimiento no corresponde
exclusivamente a los padres: también es del niño de esa chispa de Espíritu
Infinito que comienza su vida en forma pura, no oscurecida aun por la
personalidad Está empezando su camino por la vida Está esperanzado y lleno de
anticipación por la vida que ha de venir
EL CICLO DE LA
VIDA - VIDA
Como he hablado ya de las
transiciones que se producen en los dos extremos de la vida nacimiento y
muerte, consideremos ahora la vida misma. La vida no se aplica sólo a período
que existe entre el nacimiento y la muerte, mientras vivís en el cuerpo físico
sobre la superficie de este planeta, pues la vida es eterna. La vida no cesa
con la muerte ni empieza con el nacimiento Aunque la mayor parte de las
personas no son conscientes de ello, hay siete estratos de la vida, y vivís en
esos estratos en siete cuerpos diferentes. La mayor parte de vosotros sólo sois
conscientes de vuestro cuerpo más bajo, el físico; y por tanto no podéis
concebir la vida en otro cuerpo sobre otro nivel. No sois conscientes de que
vivís en otros niveles de existencia incluso cuando estáis en vuestro cuerpo
físico, y que cuando lo abandonáis al final de vuestra encarnación en la
materia simplemente pasáis a otro cuerpo, a otra vida. La vida no se detiene
cuando morís: la muerte es una mera transición a otro cuerpo y una continuación
de la vida en otro plano de la existencia.
En lo que se equivoca el hombre de
hoy, y para ello ha sido estimulado por muchas de las religiones del mundo, es
que, o bien cree que solamente tiene una vida y que ésta sólo existe sobre la
superficie de la tierra, o cree en la reencarnación o espera que tras la muerte
residirá en un lugar benevolente llamado «cielo. » Si pensáis en tales
términos, afectará en grado considerable a vuestras actitudes o creencias. Si
pensáis que lo que estáis haciendo nunca será repetido y pasará para siempre,
que sólo hay una vida y que, por tanto, debéis obtener lo mejor de ella a
expensas incluso de vuestros compañeros, ello afectará sin duda a vuestras
actitudes ante la misma. Hoy en día encontramos al hombre viviendo sobre la
tierra basando su actitud en creencias totalmente equivocadas, que le llevan a
su vez a un erróneo esquema de pensamientos y a acciones equivocadas que sus
jefes religiosos no corrigen, aunque deberían hacerlo.
Como todo lo que existe en el
cosmos, la vida está planificada. Lo que vosotros llamáis destino existe en
todos los niveles de expresión. Tenéis un destino en vuestro cuerpo físico, un
destino en vuestro cuerpo astral, etc. En cualquier nivel en que existáis, en
cualquier cuerpo que tengáis, tenéis un destino que cumplir de acuerdo con
vuestra evolución Este destino es decidido por vuestra alma antes de que
encarnéis en un cuerpo particular. Tomemos el ejemplo del cuerpo físico, que es
el cuerpo del que la gente es más consciente. Antes de que encarnéis decidís
vuestro destino, y el cumplimiento de ese destino es el propósito de vuestra
vida en lo físico. Podéis preguntaros: «¿Por qué encarno?» Es una cuestión
totalmente distinta. Encarnáis con un destino designado para enseñaros ciertas
lecciones, y para permitiros reparar deudas cometidas en vidas previas.
Dependiendo del destino que tengáis que cumplir, elegís el año y el tiempo de
vuestro nacimiento, el país y los padres. Cuando nacéis comienza el destino de
vuestras vidas. Cuando morís y volvéis a otro cuerpo empieza otro destino en
ese cuerpo hasta que renacéis de nuevo en otro cuerpo físico. El destino no es
aplicable sólo a quienes viven sobre la superficie de la tierra. Todo lo que
existe tiene un destino, una vida, un propósito para la existencia Habéis
nacido para cumplir vuestro destino, pero a causa del estadio de evolución de
la mayor parte de las personas muy pocos son conscientes de cuál es ese
destino. Sólo unos pocos, cuando han alcanzado cierto estadio de desarrollo
espiritual, empiezan a ser conscientes de ello.
Para muchos, por tanto, el destino
es una fuerza invisible. Vuestro destino es controlado por vuestra alma, que
lucha siempre para manteneros en el camino que aceptó seguir antes de encarnar
en la Tierra. Vuestro destino en la vida podría relacionarse con un viaje
alrededor de la superficie de la tierra. Nacéis, por ejemplo, en Inglaterra, y
durante el curso de la vida tenéis que darle la vuelta completa hasta regresar
de nuevo allí. Evidentemente, vuestra alma desearía que siguieseis un camino
previamente planeado hasta llegar al punto en que comenzasteis. Si podéis oír a
vuestra alma y ser controlados por ella, seguiréis ese camino, pero si no, como
tenéis el don divino de la libre elección, podéis ir a cualquier parte que
deseéis. Desde vuestro principio en Inglaterra podéis elegir cualquier camino.
Podéis incluso ir hacia atrás, lo que significa que tendréis que regresar a donde
empezasteis para iniciar vuestro camino en la vida. Muchas personas hacen eso.
Evidentemente, cuando deambuláis por
vuestros caminos, los más conscientes de vosotros comienzan a sentir ciertas
influencias sutiles sobre sus vidas. Sentís que no estáis haciendo lo que
debierais, que no estáis viviendo en donde tendríais que vivir, y respondéis a
esa sabiduría regresando a vuestro camino. Si no lo hacéis así, quizá os
lleguen advertencias de vuestra alma y de vuestros Guías y Maestros, que cuidan
de vosotros mientras estáis en esta Tierra, y a éstos debéis prestarles
atención. Normalmente un alma evolucionada es lo bastante consciente de su
destino para no alejarse de su camino. Sin embargo, un alma joven que tiene
mucho que aprender al tener la libre elección, puede ir a donde desee con
independencia de las restricciones que se le hagan, pues no desea responder a
la guía. Tampoco tiene esto importancia para un alma joven, pues cualquier
camino que siga para regresar al punto de partida implicará que ha aprendido
lecciones Algunas almas no regresan nunca a sus caminos: pueden alejarse tanto
de los caminos de su destino que no llegan a ellos en sus vidas actuales. A
veces, en ese caso, un alma, tras consultar con los Maestros Superiores, decide
que no puede aprender nada más, completa la transición de la muerte y va a otro
cuerpo y otro destino para prepararse para una nueva encarnación. Ese alma no
pierde nada, pues la experiencia de la transición de la muerte cuando está
alejada del camino de su destino tiene sobre ella una influencia muy potente.
Cuesta muchas encarnaciones saldar esa experiencia.
Todos vosotros encarnáis para
experimentar la vida física y aprender ciertas lecciones Puede que se trate de
lecciones que aprendéis por vez primera o de otras que no conseguisteis
aprender en vidas previas. Pueden ser el resultado de poderes que usasteis mal
en otras vidas y que tenéis que aprender a usar correctamente en ésta. Conforme
recorréis el camino de vuestro destino os encontraréis con ciertas personas, almas
con las que habíais acordado encontraros con el fin de reparar deudas kármicas.
Sin embargo, no penséis que todas las relaciones de la vida son kármicas, pues
no es así. Muchas de las relaciones las tenéis en beneficio del desarrollo de
las almas, dándose cada una a la otra. La mayor parte da las personas se
casarán, y algunas tendrán hijos. También esto está planeado. Vuestro compañero
de matrimonio es elegido por vuestra alma antes de encarnar. También vuestros
hijos son elegidos. Si seguís el camino de vuestro destino, todo en vuestra
vida estará planificado.
En los primeros años sois niños
indefensos en los brazos de vuestros padres. A diferencia de los animales, a
los seres humanos les cuesta mucho tiempo madurar. Casi un tercio de la vida se
pasa en preparación para la vida. Gradualmente, crece el cuerpo y se desarrolla
la capacidad de la mente y el cerebro, y también va aumentando la capacidad del
alma, hasta que a la edad de once años el alma está plenamente dentro del
cuerpo del niño en la mayor parte de los casos. Hasta esa edad el alma, si así
lo desea o siente que ciertos factores no son deseables, puede terminar con esa
encarnación. Pero cuando el alma se encuentra plenamente dentro del cuerpo, a
partir de los once años, se compromete con esa vida y ese destino y con las
lecciones que debe aprender. De los once a los veintiún años se desarrolla
plenamente la capacidad del cuerpo físico, de modo que se esté disponible para
aprender las lecciones de esta vida. Es evidente que aprenderá muchas lecciones
en el arte de vivir antes de los veintiuno. Aprenderá las leyes de la sociedad
en que viva y a vivir con sus compañeros, pero no muchas de las lecciones de la
vida, muchas Layes Naturales, muchas Leyes Espirituales, hasta que haya pasado
de los veintiún años. Algunas almas evolucionadas pueden comenzar a aprender
antes de esa edad, pero en su mayor parte no aprenden hasta después. Se les
conceden esos diez años para desarrollar plenamente sus capacidades físicas,
sus mentes, cerebros, sus manos y las capacidades para las vidas que han de
llevar. Es un período de preparación para la vida. Cuando una persona alcanza
los veintiún años, se supone por Ley Natural que ha alcanzado su potencial
pleno; el alma está preparada para aprender las lecciones con cuyo motivo ha
encarnado, y de ahí en adelante los actos de ese alma quedan escritos
permanentemente en el Libro de los Registros, de donde no podrán ser borrados.
La naturaleza de las lecciones y
experiencias que han de aprenderse durante la vida se decide a partir de la
evolución real del alma. Cuando una persona sigue su camino espiritual se
desarrollarán y abrirán dentro del cuerpo ciertos centros de poder, haciéndolo
así cada diez años siempre que el alma se haya enfrentado satisfactoriamente
con el centro de poder abierto diez años atrás. Al cumplir veintiún años se
abre un centro de poder que el alma ha de aprender a dominar y utilizar. Si el
alma lo domina, progresará hasta el siguiente centro de poder; si no es así, se
provocará una detención hasta que aprenda a utilizarlo. Algunas almas no abren
más que un solo centro de poder en una encarnación. Dependiendo del centro de
poder que hayáis abierto, tendréis que aprender las lecciones de ese centro,
pues las lecciones y experiencias están relacionadas con los centros del
cuerpo. Cuando os enfrentáis a esas lecciones, si las entendéis y aceptáis
progresáis hacia afuera y hacia arriba, pero si una lección no es entendida hay
que repetirla.
Obviamente, cuando utilizo la
palabra «lección» no me refiero a las lecciones que se aprenden en un aula,
sino a algo que quizá se describiría mejor con el término «experiencia anímica.
» Con esto me refiero por ejemplo, a que si tenéis que aprender que vuestros
padres, que os han permitido entrar en la materia, que hicieron ese sacrificio,
que se responsabilizaron de la educación, que os han dado tanto de su tiempo y
de su amor, al envejecer necesitan del mismo amor, cuidado y protección que os
dieron en vuestra infancia, entonces esta experiencia anímica, o lección se os
presentará en la forma de un requerimiento a ayudar a vuestro padre o vuestra
madre. A esto me refiero al hablar de experiencia anímica o lección Hay que
aprender a dar tanto como se toma, y como vuestros padres os han dado amor y
protección, debéis darles lo mismo cuando sean ancianos. Otra lección que
podéis tener que aprender es la de ser pobres y vivir en la pobreza, sin
codiciar dinero, sin robar a los que lo tienen, aceptando el estado de pobreza
y comprendiendo que es simplemente un valor terreno, y que siempre que se tenga
fe y que el cuerpo de uno tenga buena salud es sólo un estado de la mente. Otra
lección que debéis aprender es la de ser ricos. La lección de la riqueza es
difícil de aprender, pues con la riqueza llega inevitablemente la responsabilidad
por los destinos y el karma de personas, y quizá incluso de países.
De este tipo son las lecciones de
que os hablo, y conforme vayáis viviendo las encontraréis de acuerdo con el
camino que elegisteis para vosotros. Normalmente, a menos que el karma haya
entrado en la vida que estáis viviendo, cuando lleguéis a los cincuenta y cinco
años habréis aprendido las lecciones por las que vinisteis, y desde esa edad os
entregaréis al mundo que se os ha dado a los cincuenta y cinco años. Os
convertiréis en profesor, enseñando lo que habéis aprendido en la vida a los
jóvenes y los compañeros. Enseñaréis vuestras experiencias anímicas a los que
os rodean y ayudaréis a los otros. De nuevo se os abrirán ciertos centros de
poder que os permitirán hacerlo. Si no alcanzáis ese estadio, el centro
apropiado de poder puede no abrirse, y no os convertís en profesor. Pero lo
normal es que desde los cincuenta y cinco años en adelante se abra ese centro y
se revele «la sabiduría del anciano. » Continuáis por este camino, enseñando al
mundo, aprendiendo las lecciones que debéis aprender sobre la enseñanza, hasta
que llegáis a la edad en que aceptáis abandonar el plano físico. Cuando
alcanzáis el estadio en que habéis obtenido lo que os propusisteis en vuestro
destino, cuando habéis vuelto al punto de partida, se ha completado el círculo
y regresáis entonces a otro cuerpo.
El hombre debería vivir normalmente
el tiempo que se ha propuesto, pero como posee libre elección puede disminuir
su vida considerablemente. Disminuirla si abusa de su cuerpo, por lo que come o
bebe, por cómo o dónde viva. Si lo hace así, crea una deuda kármica. A menos
que tengáis que aprender las lecciones de la vida en un cuerpo deforme o
imperfecto, en el nacimiento se recibe un cuerpo perfecto y se debería devolver
un cuerpo igual a vuestro Creador cuando lo abandonáis en la muerte. Esta es La
Ley. El cuerpo es el templo del alma, y cualquier abuso del cuerpo es un abuso
de esa chispa del Espíritu Infinito que os habita.
Si sois espiritualmente conscientes en
lo más mínimo seguiréis la vida que os está destinada. Cumpliréis el destino
que aceptasteis antes de encarnar en un cuerpo físico. Cumpliréis lo que
teníais que cumplir. Sin embargo, en el mundo en que vivís hoy, muchas de las
almas que encarnan en la materia no cumplen sus destinos: no viven hasta la
edad que debieran y no aprenden las lecciones. Desafortunadamente, las
condiciones existentes en vuestro planeta en esta época son tales que es
difícil la búsqueda y el seguimiento de vuestro destino. El materialismo, que
controla ahora todas las facetas de la vida, ha transformado su significado. La
vida, para la mayor parte de las personas de hoy, significa cosas materiales, y
hará falta la eliminación de las cosas materiales antes de que el hombre entienda
el significado de la vida. La vida no es posesión, la vida no es propiedad, la
vida no es conseguir algo a expensas de vuestros compañeros. La vida es amor:
amor sacrificial. La vida es dar más que recibir. La vida es ayudar más que
ignorar. La vida es bendecir más que maldecir. La vida es sacrificar más que
tomar. La vida es pensar en vuestros compañeros más que en vosotros mismos. Si
elimináis el egoísmo estaréis viviendo la vida. Por eso estáis aquí en la
materia sobre este planeta. Aprender a ser desinteresados es la lección básica
entre las muchas pequeñas que todos tenéis que aprender cuando encarnéis en
este planeta.
Hacer inventario ahora de vuestra
vida. Considerar de acuerdo con vuestra edad en la vida terrena dónde estáis, que es lo que habéis hecho,
qué‚ tenéis aún que conseguir y qué se espera de vosotros... Vuestra alma os lo
dirá si la escucháis. Buscad los verdaderos significados de la vida en todo lo
que hacéis y decís y, finalmente, recordad que esta vida que lleváis no es la totalidad de vuestra existencia.
Tratad de ser conscientes de vuestra existencia en estos momentos, de vuestra
vida en los niveles de existencia que están más allá de lo físico, y tratad de
seguir el ejemplo de los grandes Maestros que han encarnado sobre la Tierra.
Ved en vuestras vidas la expresión anímica que os deberíais esforzar por
alcanzar.
EL HOMBRE UNIVERSAL
Los astronautas norteamericanos,
durante sus viajes de ida y vuelta a la Luna, tuvieron el privilegio de ver el
planeta Tierra desde sus naves espaciales. Tomaron una notable serie de
fotografías para que el pueblo de la Tierra pudiera conocer, como ellos, el
esplendor y belleza de su planeta. Puede decirse que, sin excepción, todos los
astronautas quedaron muy afectados por la vista de la Tierra desde esa
distancia. Semejante vista en su totalidad ya sea desde la Luna o desde una
nave espacial que vaya o venga de la Luna, causó un efecto en todos ellos, y a
su regreso eran hombres cambiados. Si pudierais ver la Tierra desde la
distancia, o saliros de vuestro cuerpo físico, probablemente obtendríais una
nueva perspectiva, una nueva visión, no sólo de la Tierra y el propósito de
vuestro cuerpo sino también de su perfección y belleza; y partiendo de ahí
podríais entender mejor la naturaleza y propósito del Creador.
Viendo la Tierra desde la distancia
os veríais obligados a considerarla como una unidad. No pensaríais en los
países individuales que sabéis existen sobre su superficie, sino en el planeta
como totalidad, comparable con los otros planetas, las otras estrellas y los
otros universos que podéis ver a vuestro alrededor. También podríais
consideraros a vosotros como dios, pues estaríais por encima de todos los
países del mundo, de todos los sucesos, de todos los acontecimientos que
estuviesen teniendo lugar; y quizá entonces empezaríais a comprender cómo los
Seres Superiores que controlan el destino de la Tierra la consideran de un modo
similar. También ellos ven la perfección del planeta. Ven su belleza. Sienten
la emanación de su expresión: el Amor Universal. Sin embargo, conforme
descendéis hacia la superficie, la Tierra que antes veíais como una sola unidad
comienza a partirse en segmentos y finalmente en continentes. Pronto
comenzarais a ver países individuales y a pensar en términos de países. Se perderá
la visión de la totalidad y una vez más volveréis a vuestro envoltorio físico
con su visión limitada.
El hombre ha nacido sobre la
superficie de la Tierra con una conciencia individualizada. Cuando tras muchas
encarnaciones sobre el planeta del Cuerpo Solar que es menos evolucionado que
la Tierra el hombre encarna por primera vez en este planeta, lucha por
establecer su identidad en el cuerpo físico humano. Una vez que ha establecido
su propia individualidad, su personalidad, tiene que aprender a controlarla. El
hombre ha de aprender a controlar su propia voluntad y a subyugarla a la
voluntad de su creador con el fin de cumplir su destino sobre la tierra. La
lección básica que ha de aprender el hombre es a sacrificarse a sí mismo, a su
propia individualidad, sus deseos y necesidades personales y a considerar a las
personas que le rodean, no sólo en su país sino en todo el mundo, como una
totalidad. Ha de aprender a pensar no sólo en los de su propia raza, su propio
credo, su propia parte de la Tierra, sino en toda la Tierra como en una
totalidad. Es en ese campo particular en donde el hombre experimenta las
máximas dificultades, pues como de momento ha establecido muy firmemente su
individualidad, le resulta muy difícil sacrificarla por las personas que le
rodean, todavía menos por su país, y aun menos por el mundo.
Se necesitan grandes motivaciones
para que el hombre se una, para que piense en su país como en una unidad y este
dispuesto a sacrificarse por él. Esto sólo suele suceder en tiempos de conflicto,
de guerra, cuando la emoción conocida como patriotismo lleva a hombre a pensar
no en sí mismo sino en su país, y a unirse con sus compatriotas para defenderlo
frente a la agresión. No se uniría si no fuera por la emoción patriótica. En
tiempos de paz, al hombre le resulta difícil sacrificar su individualidad
incluso por sus vecinos; más difícil aún por su país.
Si el hombre no se preocupa de la
gente de su propio país, menos aún se preocupará por aquellos que viven en
otros países, y oiga lo que oiga sobre desastres, como hambres o terremotos,
generalmente ignorará esos acontecimientos tan alejados. Como no le suceden a
él o a su país, piensa que no le conciernen. Esta es una de las grandes
lecciones que ha aprender el hombre, y hasta que aprenda la lección de la
responsabilidad total por todo ser humano que viva en este planeta, cualquiera
que sea su país o credo, no avanzará por el camino hasta las cosas superiores,
a los Maestros. El hombre ha de aprender a sacrificarse, a ayudar a todas las
personas que viven en la superficie de este planeta, a darse libremente con
independencia de lo que le cueste, y a compartir lo que tiene su país con los
que no lo tienen. Recuérdese que la materia no pertenece a hombre El hecho de
que en un país puedan cultivarse alimentos y en otros no, no significa que todo
el alimento pertenezca al que lo cultiva, pues no en todos los países del mundo
puede cultivarse, y es deber de aquellos con más posibilidades compartir con
los que no pueden.
Conforme avanza por su camino, el hombre
ha de aprender a sacrificarse, primero por su comunidad, luego por su país,
luego por su raza y, finalmente, por la Tierra. Sólo puede decirse de un hombre
que ha evolucionado verdaderamente en su potencial terrestre cuando no se
considera a sí mismo como un inglés, ni como un europeo o un blanco, sino como
un hombre de la Tierra. Cuando podáis decir que sois un hombre de la Tierra,
que consideráis como vuestro igual a todos los hombres de este planeta con
independencia de color o credo, cuando sintáis tanta responsabilidad ante él
como ante vuestra propia familia, habréis progresado hasta el nivel de un alma
evolucionada.
Todos debéis tratar de pensar no en
términos de división, de comparar vuestro país con otro, un modo de vida con
otro, una raza con otra. Tratad de no dividir el mundo en países y razas.
Tratad de no comparar las costumbres y características nacionales. Considerad a
todo ser humano como una chispa individual de vuestro Creador el igual a
vosotros en todos los aspectos, aunque camine por un destino diferente en la
vida Tenéis que recordar que todos vosotros, por estar en diferentes puntos de
conciencia, elegisteis encarnar en la Tierra en familias diferentes, en
diversos modos de vida, en diversos países, en diferentes razas, con el fin de
experimentar las lecciones y vibraciones de aquellos países y razas. Elegisteis
estos factores antes de encarnar sabiendo que llevaríais vuestra conciencia a
una comprensión mayor por el camino que escogisteis. El camino adecuado para un
alma no es necesariamente adecuado para otra.
Pero el hombre está hoy muy
equivocado al pensar que una raza es superior a otra, que es más civilizada que
otra. Los países del mundo de hoy que están más avanzados tecnológicamente se
consideran más civilizados, y tratan de imponer su modo y condiciones de vida a
los restantes países del mundo. Ningún país ni persona tiene derecho a imponer
su voluntad, su modo de vida, a otro, por muy correcto que pueda pensar que es
su modo de vida y por muy equivocado que crea que es el del otro. A los países
individuales y sus habitantes los corresponde, por su libre elección, cambiar,
sin la interferencia de otros países.
Los Maestros que te vigilan mientras
vives en un cuerpo físico sobre la Tierra no interfieren en tu voluntad. Saben
cuándo te equivocas, cuándo cometes errores, pero te permiten cometerlos, te
dejan que tu conciencia avance por tus propias acciones y decisiones. No hay un
«hermano mayor» que venga y te haga hacer algo del modo correcto. Así,
consciente de la sabiduría de aquellos Seres más evolucionados que te permiten
actuar como tú elijas, permite a otros países que tomen también sus propias
decisiones.
Es evidente que el hombre que
encarne por primera vez en esta tierra no mostrará un estado de conciencia y
evolución tan grande como el de los que han encarnado durante muchos miles de
vidas. Por tanto, no hay que tratar de imponer sobre un hombre no evolucionado
un modo de vida que no entiende, comprende y ni siquiera necesita. Respetad la
individualidad de todos los hombres. Consideradlos vuestros hermanos y
ayudadles todo lo que podáis. Aseguraos de que, con la responsabilidad de un
alma más evolucionada, les ayudáis del modo que conviene a su estado de
evolución y de que en modo alguno les estorbáis en su camino hacia la
conciencia.
Uno de los mayores errores de los
siglos XIX y XX ha sido el de imponer las ideas, religiones y creencias
occidentales a los llamados nativos de los países colonizados. Se ha producido
un gran karma que deberá ser reparado. Del mismo modo que los individuos
encarnan con un destino, así encarnan los países, y éstos se crean karma del
mismo modo que los individuos. Este es el motivo de que, como totalidad,
algunos países sufren y otros no, de que algunos países se vean enfrentados en
grandes guerras y otros no. La Ley del Karma se aplica tanto a los países como
a los individuos y por tanto el efecto de lo que hace un país en una generación
será experimentado por la generación siguiente. Por ejemplo, la actual
generación de norteamericanos está pagando el karma por el error de los que
embarcaron muchos miles de esclavos negros desde la costa de África a América,
sacándolos de su verdadero entorno, del país de su evolución, y colocándolos en
un entorno falso y hostil.
Ya mencioné antes que la fuerza que
parece poder unir al pueblo en tiempos de guerra es la emoción que se conoce
con el nombre de patriotismo. Durante la guerra la gente se halla dispuesta a
hacer grandes sacrificios por su país. Quizá no estén dispuestos a morir por
muchas cosas, pero sacrificarán sus vidas para salvar la patria. El patriotismo
como los diamantes, tiene muchas facetas y aspectos. No voy a decir que el
patriotismo sea una emoción indeseable, aunque pueden señalarse muchos casos en
que se ha utilizado con abuso para persuadir a pueblo a sacrificar su vida en
nombre de su país. Es interesante observar, sin embargo, que la persona que
sacrifica su vida suele creer en la causa por la que lucha. Mueren creyendo en
su causa o país, aunque otros que estén fuera del conflicto puedan ver o error
en las acciones de los contendientes.
El patriotismo, llamado a veces
nacionalismo, se ha utilizado con frecuencia como excusa para muchas maldades.
Cuando un país quiere conquistar otro para ampliar su imperio y obtener nuevas
posesiones, suele generarse la emoción del patriotismo. Te dicen que puedes
matar por tu país porque él te lo pide. No es tu responsabilidad. Sólo estás
haciendo lo que se espera de ti. Luchas por tu patria. Del mismo modo, cuando
un país es atacado, sus hombres y mujeres, que normalmente no combatirían ni
matarían a nadie, se unen y se preparan para matar y defenderse. Pueden
justificar entonces lo que nunca antes hubieran considerado o aprobado. Por
otra parte, las pocas personas que dicen no estar dispuestas a luchar, las que
llamáis objetores de conciencia las que no están dispuestas a matar, son
despreciadas, ridiculizadas y normalmente enviadas a la cárcel.
Juzgaréis el patriotismo de acuerdo
con el nivel de la evolución de vuestra alma. Si sois verdaderamente un alma
evolucionada y reconocéis la Tierra como una totalidad y a todos los pueblos
como uno solo, no os veréis influidos por esa emoción No seréis influidos por
los bajos sentimientos del patriotismo y el nacionalismo, especialmente cuando
son utilizados como medios de comparar a una raza con otra, o de colocar a un
país por encima de otro, o de dividir a los hombres o de crear el odio y la
desconfianza entre ellos.
Consideraréis la emoción del
patriotismo de acuerdo con vuestro nivel de conciencia. Si no podéis
identificaros con la Tierra como una totalidad, con vuestro Creador y con los
Seres Superiores que influyen en este planeta, entonces desde luego trataréis
de identificaros con vuestro país. Diréis que sois ingleses, franceses o
americanos, y ello os dará una sensación de seguridad y pertenencia. Y sin
embargo, incluso en un país encontraréis personas que se consideran
pertenecientes no al país sino a una pequeña parte de él. Dirán que son de
Gales, de Escocia, del norte o del sur de los Estados Unidos, de la costa este
o de la oeste. Piensan que sólo pertenecen a esa pequeña unidad y no reconocen
a la totalidad. También hay personas que se consideran pertenecientes sólo a
una ciudad. Incluso es posible encontrar personas que sólo se identifican con
su familia.
Ved así lo importante que es que,
aunque reconozcáis el significado de la individualidad de cada uno de los
seres, reconozcáis también que, juntos, forman una gran totalidad. Todos
vosotros deberíais mirar a lo que consideráis la totalidad y dar un nuevo paso
adelante, pues conforme evolucionéis veréis que vuestro concepto de totalidad
es limitado. Conforme avancéis empezareis a pensar no en vuestra ciudad,
estado, país o raza, sino en vuestra Tierra; y cuando penséis en vuestra Tierra
comenzaréis a pensar en el Sistema Solar y en vuestro Creador, y en los
Sistemas Solares que hay más allá.
Comprended que el Gobierno Mundial
existe realmente dentro de vuestro Cuerpo Solar. Que otros miembros del Cuerpo
Solar participan del Gobierno Mundial. El hombre de la Tierra no puede
participar en él porque no ha evolucionado hasta el estado de conciencia
requerido. Todavía está luchando para identificarse como uno y para comprender
que es uno. Cuando llegue el día en que la Tierra como totalidad se una en una
vibración armónica y ocupe su sede en la Cámara de Representantes del Cuerpo
Solar, se habrá cumplido el propósito que intentaba su Creador y se demostrará
el poder de su verdadera vibración; o Amor Universal.
POSICIÓN Y
PROPÓSITO DE LA TIERRA EN VUESTRO CUERPO SOLAR
Deseo hablaros ahora de la posición
y propósito de la Tierra en vuestro Cuerpo Solar. Las enseñanzas que voy a
daros son muy simples, de modo que no penséis que lo que digo representa todo
lo conocido sobre el tema. Lo he simplificado mucho para que podáis entenderlo
fácilmente, pues esto toma es muy complejo, y a menos que estéis muy
evolucionados y seáis conscientes de las Leyes de la Naturaleza y el Cosmos, no
os será fácil apreciar todo lo que se sabe sobre la Tierra.
Evidentemente, la Tierra es el
planeta en que vive el hombre cuando está en su cuerpo físico; pero no es ésta
la única razón de su existencia. La Tierra forma parte de una totalidad mucho
mayor: el Cuerpo Solar. Este Cuerpo Solar, al igual que vuestro cuerpo físico,
se compone de diversos órganos vitales vinculados por la materia. Dentro del
cuerpo humano están los órganos principales, unidos por la materia necesaria
para sostenerlos mientras o cuerpo está vivo: tejidos, músculos, huesos... Para
mantener a los órganos del Cuerpo Solar hay otra forma de materia que,
evidentemente, no tiene la forma de la carne y los huesos del cuerpo humano.
Las vibraciones de que estoy hablando son mucho más altas y, por tanto, esos
órganos están encerrados en una materia mucho más fina. Si pudierais saliros
del cuerpo solar y tuvierais la evolución suficiente para ver, lo reconoceríais
desde lejos como con una forma, del mismo modo que reconocéis un cuerpo físico
sobre la Tierra. Dentro de este Cuerpo Solar los órganos vitales son los doce planetas
de vuestro sistema planetario. Aunque algunos de ellos han de ser descubiertos
aún, hay doce planetas en el Cuerpo Solar, y éstos se corresponden con los
órganos de vuestro cuerpo físico. Cada uno de ellos tiene una función vital
dentro del Cuerpo Solar.
Una de las Leyes Naturales que os
ayudarán a entender lo que estoy diciendo puede resumirse así: «Tal como es
arriba, así es abajo. » Esta frase tiene muchos niveles de significado, pero el
importante en relación con este tema es que todo es una réplica de un dibujo
más grande aunque a escala menor. Dentro de vuestros cuerpos físicos hay
organismos vivos, y así como vosotros, en vuestros cuerpos físicos vivís dentro
del Cuerpo Solar, así el Cuerpo Solar vive dentro de lo que yo llamo Cuerpo
Galáctico, y aun éste vive dentro de otro cuerpo que está más allá de vuestra
comprensión. Todo es una réplica de vuestro cuerpo físico, pero a escala más
pequeña o más grande.
Del mismo modo que el hombre encarna
en la Tierra para cumplir un destino, el Cuerpo Solar también encarna para
cumplir otro. Al igual que el hombre encarna y pasa a otros cuerpos, encarna y
pasa a otros cuerpos el Cuerpo Solar. Cuanto más evolucionada sea la vibración
de un cuerpo, mayor será la encarnación de ese cuerpo en el tiempo espiritual,
y cuanto menos evolucionada sea la vibración, más corta será la encarnación.
Así, en el planeta de vuestro Cuerpo Solar que está menos evolucionado que el
vuestro las encarnaciones son mucho más breves que vuestros setenta años
habituales, y en los planetas más evolucionados del Cuerpo Solar son mucho más
largas.
Los seres vivos de otros planetas
del Cuerpo Solar evolucionan del mismo modo que el hombre, y conforme todos
evolucionáis lo hace la totalidad, el Cuerpo Solar. Sin embargo, a menos que
todos los órganos del Cuerpo Solar evolucionen juntos, el Cuerpo Solar mismo no
podrá evolucionan. Del mismo modo que vosotros en vuestros cuerpos físicos os
esforzáis por ser más conscientes y tratáis de refinar vuestros cuerpos y
elevar vuestras vibraciones, tenéis también que armonizar los órganos que hay
dentro de vuestros cuerpos. No es bueno que algunos órganos vibren a una
frecuencia superior a la de otros, pues entonces se produce desarmonía y
desequilibrio. Del mismo modo, en el Cuerpo Solar debe haben armonía y
equilibrio y todos los órganos deben evolucionan en la misma tasa.
Sin embargo, lo que sucede
actualmente es que todos los órganos del Cuerpo Solar están evolucionando de
acuerdo con el Plan, salvo la Tierra. La Tierra es quien está haciendo más lento
el progreso del Cuerpo Solar, y por eso los Maestros que son responsables de la
evolución del Cuerpo Solar, como conocen las condiciones de la Tierra, tratan
de curarla. Al igual que cuidáis vosotros una parte de vuestro cuerpo físico
que está enfermo, ellos cuidan a la Tierra para que pueda volver a su verdadero
camino, evolucione en una tasa superior y mantenga su lugar correcto en
relación con los otros órganos del Cuerpo Solar. Al igual que un alma
evoluciona elevando sus vibraciones, así, con el fin de aligerar a la Tierra y
ayudarla en su evolución, los Maestros responsables de la evolución del Cuerpo
Solar van a elevar las vibraciones de la Tierra irguiéndola sobre su eje y
permitiéndole girar con mayor rapidez. Como es fácil comprender, esto acontecimiento
requerirá cambios en la estructura de la vida terrestre.
Cuando se está encarnado en un
cuerpo físico, el espíritu habita en el corazón. Dentro del Cuerpo Solar, el
Sol es el equivalente a nuestro corazón; y dentro del Sol habita el espíritu de
vuestro Logos Solar. El es quien, en vuestros términos terrestres, se llamaría
«Dios. » Aunque El es, obviamente, un Ser muy evolucionado y especial, en la
cadena de la evolución incluso El es sólo una pequeña parte de un Cuerpo aún
más evolucionado y El mira al centro o corazón de ese Cuerpo, el «Dios» que se
esfuerza por emular. La vida es una espiral siempre ascendente que se entrelaza
entre los diversos cuerpos y sus grados de vibración, pero por el momento creo
que sólo necesitáis preocuparos de vuestro pequeño Cuerpo Solar. Al hombre,
metido dentro de su caja física, le es difícil ser consciente de lo que está
más allá de su Tierra. Quizá pueda concebir los planetas, pero lo que está más
allá le resulta incomprensible. No me corresponde a mí revelar lo que está más
allá de la comprensión del hombre, salvo decir que existe algo y que será su
derecho descubrirlo cuando haya evolucionado más.
Los planetas son los órganos de
vuestro Cuerpo Solar. Del mismo modo que los órganos de vuestro cuerpo físico,
los órganos de vuestro Cuerpo Solar realizan una función específica y, del
mismo modo que vuestro corazón es diferente de vuestros riñones, así el Sol es
diferente de Venus. El Cuerpo Solar no podría existir sin el funcionamiento de
cada uno de ellos, y, por el momento, todos los planetas están funcionando
eficazmente, salvo la Tierra. Cada uno de los planetas tiene una vibración
particular que irradia a todas las otras partes del Cuerpo Solar. Con el tiempo
descubriréis el poder o el rayo de cada planeta. Aunque también la Tierra tiene
un poder que irradia a los otros miembros del Cuerpo Solar, por el momento ese
poder se halla muy debilitado.
Del mismo modo que el hombre encarna
en la Tierra y con la muerte pasa a otro cuerpo, así pasa con los seres que
habitan los otros planetas. Encarnan en la materia; no en una materia como la
que existe en la Tierra, sino en una materia que esté de acuerdo con la
naturaleza de sus planetas, y tras un periodo de tiempo espiritual, pasan a
otro cuerpo y a otro nivel de existencia. Todos los seres que habitan en otros
planetas, sí son lo bastante evolucionados, pueden pasar de planeta a planeta,
pero la estructura del Cuerpo Solar les impide moverse fuera de ese Cuerpo.
Sólo les es posible moverse dentro del Cuerpo Solar. Sólo un ser puede
abandonar el Cuerpo Solar, y es el Logos Solar, vuestro «Dios».. Con ello se
asegura que las vibraciones no evolucionadas no puedan llegar a donde podrían
dañar al Universo.
Os pediré, por tanto, que no penséis
en el hombre sólo en los términos de su encarnación en un cuerpo físico sobre
el planeta Tierra, que pasa luego a un cuerpo superior encarnando de nuevo,
sino que penséis en él como una parte de una totalidad, como una parte de la
Tierra. Pensad en los millones de almas que existen en cuerpo físico o cuerpo
superior formando parte de la Tierra, y que la Tierra, a su vez, forma parte de
una totalidad mayor que es más importante que el hombre y su pequeña Tierra
Aunque por su destino y su tasa superior de vibración o alma de vuestro cuerpo
físico tiene mayor importancia que, por ejemplo, vuestros riñones, sin embargo
el hombre no puede vivir sin ellos. Se son indispensables mutuamente.
Necesitáis vibraciones bajas que permitan a las altas realizarse. Del mismo
modo que el Cuerpo Solar necesita de la Tierra para poder cumplir su destino
Cuando salgáis por la noche y miréis
a cielo no penséis que el espacio es un vacío sin significado de estrellas y
planetas Son cuerpos como el vuestro; y lo que veis, aparte de los planetas,
son los Soles, los Señores, de innumerables Cuerpos Solares. Es como sí
estuvierais frente a una gran masa de gente y sin embargo sólo vierais sus
almas. Eso es lo que sucede cuando miráis el espacio, aunque, desde luego,
vuestra visión del mismo se halla limitada a lo que puede ver vuestro ojo
físico. Todo está en su lugar. Todo está en El Plan. Todo está evolucionando.
No espero que o hombre comprenda la naturaleza de lo que ve en el espacio: sólo
pido que sea consciente de su existencia y propósito y que, en su ignorancia,
no dañe a otros miembros del Cuerpo Solar de los que no tiene conciencia.
Actualmente existe sobre la Tierra
un sentimiento de supremo egoísmo. El hombre cree que es la perfección y que,
como las condiciones de los otros planetas no pueden permitir la vida en un
cuerpo físico tal como él la conoce, sólo puede existir sobre ellos una forma
inferior de vida; cuando en realidad el cuerpo físico del hombre es la segunda
forma de vida por debajo del Cuerpo Solar, pues en él hay diez planetas más
evolucionados que la Tierra. El cuerpo físico en que vive el hombre mientras
está en la Tierra es un cuerpo maravilloso. Es una réplica del Cuerpo Solar. Es
magnífico en su diseño y construcción, pero tiene sus limitaciones, que iréis
descubriendo gradualmente conforme vayáis siendo espiritualmente conscientes.
Es un cuerpo muy denso. Es un cuerpo limitado, pues con él no podéis vivir
fuera de la atmósfera terrestre. Pero sobre todo está sometido a unas fuerzas
que no afectan a vuestros cuerpos superiores, como la personalidad y las
emociones físicas. Los seres que viven en otros planetas no tienen cuerpos
físicos como vosotros. Con una sola excepción, todos han evolucionado más que
las almas de la Tierra y han pasado ya por el estadio de utilización de cuerpos
físicos. Viven en niveles muy superiores, aunque si ése es su deseo pueden
presentarse en un cuerpo físico. Sin embargo, las razones para hacerlo así son
muy especiales y se dan con muy poca frecuencia
Actualmente, el hombre cree ser el
rey de todo lo que ve; y debido a su propio desequilibrio, causado por el
crecimiento material a expensas del avance espiritual, cree que con sus
esfuerzos pioneros en el espacio beneficia a la humanidad, cuando no es así.
Está produciendo un karma en la Tierra que tendrá que ser pagado, pues cuando
lanza sus naves y cohetes espaciales a los planetas está dañando a los otros
miembros del Cuerpo Solar. El impacto de los cohetes del hombre sobre la Luna,
por ejemplo, amenaza la existencia de los seres que viven allí al servicio del
planeta. Lo que el hombre, en su ignorancia, está haciendo es poner en peligro
la estructura misma del Cuerpo Solar. Y lo hace sin siquiera considerar sus
motivos para ir al espacio. Está en su derecho de mirar el espacio e inquirir
sobre la naturaleza de los otros planetas, las otras partes del Cuerpo Solar,
pero no tiene necesidad de ir allí ni de mandar sus naves espaciales para
descubrirlo. No es ese el modo de encontrarse con los otros miembros del Cuerpo
Solar. El hombre puede hacerlo en los niveles superiores de existencia a través
de sus cuerpos superiores Finalmente, ¿no es una hipocresía del hombre el
gastar su energía, tiempo y dinero en enviar cohetes al espacio cuando tiene
necesidad de hacer tantas cosas en su propio planeta?
Concluiré pidiéndoos que no penséis
en los planetas y en el espacio como si se tratara de algo misterioso. Son tan
reales como las personas que os rodean en vuestras vidas cotidianas. No
condicionaros por términos puramente terrestres. Lo que veis, lo que sentís, lo
que pensáis está totalmente relacionado con vuestro propio entorno y es
peculiar sólo de la Tierra, que es un planeta de muy baja vibración. Esperemos
que el hombre reconozca pronto su lugar en el esquema de evolución, que luche
por volver a obtener su lugar en el Cuerpo Solar y que pronto vuelva a ser la
fuerza para el bien que debería ser. Esto es lo que las Vibraciones Superiores
están tratando de conseguir al venir a la Tierra del modo en que lo hace
inspirar al hombre para que se corrija.
ASTROLOGÍA
Quiero decir ahora algunas cosas
acerca de la ciencia de la astrología. Utilizo la palabra ciencia aunque en
vuestro mundo de hoy son pocos los que aplican el término «ciencia» a esa
materia. ¿A que se debe? En primer lugar, a que vivís, como ya sabéis, en una
Era muy materialista. Acabáis de pasar por la Era de Piscis, y como entráis
ahora en la de Acuario, siguen aún en vosotros los rasgos, hábitos y modos de
la vida de aquel. El Piscis, si no puede ver, tocar u obtener de algún modo una
prueba física de algo, no se convence fácilmente de su existencia, y por tanto
su conciencia de la vida se limita a los alrededores de su Tierra. Debería ser
consciente de las estrellas y planetas que tiene encima. Se mostró lo bastante
inquisitivo para preguntarse por el motivo de que estén allí, para medir su
brillo, calcular su tamaño, compararlos unos con otros y calcular sus
distancias de la tierra utilizando mediciones terrestres; pero eso fue todo. No
pensó, porque no podía concebirlo, en las influencias que podían tener sobre él
esas esferas que veía desde la Tierra.
Hay, sin embargo, algunos que viven
en este mundo y que, aunque han nacido en la Era de Piscis, como en vidas
pasadas habían utilizado la astrología encarnaron de nuevo en este mundo
llevando con ellas esa sabiduría, esa creencia en la influencia del Cosmos. Han
mantenido viva la ciencia de la astrología a través de sus encarnaciones en el
mundo durante los dos mil años pasados, años en que la astrología no ha estado
en la parte principal de la conciencia del hombre Las cosas tienen que cambiar
ahora que está amaneciendo la nueva era y la astrología tomará de nuevo su
lugar apropiado y asumirá su importancia junto con otros factores de la vida
del hombre El hombre conocerá la importancia la necesidad y el efecto de la
astrología.
Empecemos, por tanto, tratando de
definir lo que es la astrología. Es la ciencia que trata de las vibraciones del
Cosmos sobre la Tierra. Todo lo que existe tiene una vibración y, dependiendo
de la potencia de la fuente de donde proviene, el efecto de esa vibración es
sentido por todo lo que está dentro de la extensión receptiva a esa frecuencia.
Incluso ahora cuando lees estas palabras estás siendo influido no sólo por las
otras partes de tu Cuerpo Solar, los planetas, sino también por influencias más
lejanas. Las influencias más reconocibles que se sienten en la Tierra son,
obviamente, las vibraciones de los planetas de vuestro Cuerpo Solar.
Las influencias que vienen de los
otros planetas de vuestro Cuerpo Solar son importantes. Vivís dentro de ese
cuerpo, y así como los órganos de vuestro propio cuerpo físico os afectan, los
órganos del Cuerpo Solar, los planetas, os afectan con enorme potencia. Estáis
unidos dentro de la envoltura del Cuerpo Solar, de modo que es importante su
influencia, especialmente la del Sol, lugar que habita el espíritu de vuestro
Creador. Si la astrología de los antiguos fuera conocida hoy, el hombre sabría,
por derecho de nacimiento, cuáles son las influencias correctas, la importancia
de los planetas y la parte que a cada uno de ellos le toca jugar en el Cuerpo
Solar. Sabría cómo y cuándo actúan, el modo en que lo hacen y el modo en que su
poder e influencia pueden utilizarse, o evitarse en caso de no ser deseables.
La verdadera ciencia astrológica desapareció hace siglos, pero el hombre habrá
de redescubrirla en esta Nueva Era. Lo hará.
Muchas personas de vuestro mundo de
hoy piensan que el papel más importante de la astrología es predecir el futuro
¡No es cierto! Eso es sólo una pequeña parte pero el hombre, con su curiosidad
innata, su carencia de una verdadera espiritualidad, y su intento de buscar
respuestas en el interior, la toma como un medio de descubrir el futuro. Quizá
sea mejor, por tanto, que examinemos esta aproximación a la astrología.
Es importante el momento en que
nacéis. No nacéis por azar. Si los padres del niño lo permiten, y si no
interviene la medicina moderna, un niño nace en el momento preciso en tiempo
solar, no en tiempo terrestre. Ese niño, cuando se haya convertido en hombre o
en mujer, morirá también en el tiempo solar preciso; nuevamente si el hombre no
interviene. Son importantes la llegada y la ida, y digno de atención el modo en
que la astrología, como vosotros la llamáis, las define.
Todos los días de vuestra vida
estáis sometidos a las influencias de vuestro Cuerpo Solar. Estas pueden
predecirse y señalarse. Vuestra posición real sobre la Tierra afecta también al
grado en que recibís las influencias de los planetas, y esto también puede
predecirse. Por lo que se refiere al aspecto matemático de la astrología el
hombre puede ser muy preciso y predecir los movimientos de los planetas y
estrellas que lo rodean y predecir cuándo aparecerán y desaparecerán; y cuándo
tendrán influencia sobre él. El hombre ha avanzado en este aspecto porque es el
más simple de la astrología. En lo que el hombre no avanzó es en la comprensión
de los poderes o influencias de los diversos cuerpos celestes, conocimiento que
a veces se denomina como Sabiduría Antigua.
Os daréis cuenta ahora de que la
astrología actual, en cuanto que no reconoce la existencia de los doce planetas
que hay dentro del Cuerpo Solar, pues aún ha de descubrir tres de ellos, tiene
que ser imprecisa. Algunas de las diversas influencias, lo que llamáis los
signos del Zodiaco, se atribuyen en consecuencia a planetas erróneos. Hay doce
planetas y doce signos del Zodiaco, uno para cada planeta. Habéis nacido en un
tiempo concreto dependiendo de la lección que deseáis aprender y de la
influencia planetaria que estáis tratando de dominar en la presente
encarnación. Esta influencia variará a través del periodo del signo zodiacal,
dependiendo de que hayáis nacido pronto o tarde en el período. En cierto grado,
al principio os encontrareis bajo la influencia del último signo y al final
estáis recibiendo la influencia del siguiente.
Por tanto, cuando antes de encarnar
en la materia elegís la fecha de vuestro nacimiento, elegís no sólo el día del
calendario, sino también el astrológico, para recibir así las influencias que
deseáis, pues a través del éter en el momento del nacimiento le viene al niño
no sólo la chispa que inicia su camino en la vida, sino también las influencias
astrológicas de ese momento del tiempo. Lo que el hombre de hoy no sabe son las
influencias reales de todos los planetas Puede entender correctamente algunas,
pero no todas. Por tanto, cuando trate de hacer algún horóscopo se le escaparán
algunas de las influencias; pero lo más importante de todo es que desconoce la
influencia de lo que llamaré sabiduría del alma, con lo que me refiero a la
evolución del alma que ha nacido, a las vidas experimentadas previamente, al
estado de conciencia alcanzado. Como apreciareis rápidamente, dos personas que
nazcan en el mismo segundo en el tiempo una al lado de la otra en la misma
habitación, llevarán vidas muy diferentes. Os preguntaréis que cómo es posible
tal cosa, dado que han nacido bajo el mismo signo. Podréis empezar a apreciar
lo pequeño que es el significado de los planetas a este respecto y cómo es
mucho mayor el significado de la conciencia individual. Conforme evolucionáis y
os hacéis más conscientes y receptivos con respecto a los planetas, vibráis
ante ellos más plenamente. Os convertís en un instrumento más delicado. Un
instrumento más vulgar será menos consciente del poder y tendrá ante él una
respuesta menor. En consecuencia, el uso que podáis hacer de los poderes
planetarios difiere de acuerdo con vuestro punto de conciencia.
Pongamos este aspecto de la
astrología en su posición correcta: puede ayudaros a predecir el destino de una
persona, a comprender las influencias bajo las que vosotros mismos vibráis y
señalaros determinados períodos significativos de vuestra vida, pero no puede
decíroslo con ningún grado de precisión.
Mientras vivís sobre la superficie
de la Tierra estáis sometidos a las influencias de los planetas, y aquí el
hombre puede ser más preciso en sus predicciones, pues, dependiendo de su
posición sobre la Tierra, conforme los planetas sean visibles y vibren así se
sentirá su poder. El hombre es capaz de predecir la aparición de Marte y Venus,
de Júpiter y Saturno, y sabe cuándo brillarán sobre él. Si conociera sus
poderes también podría saber que será influido entre ciertas épocas, en días
determinados, por los poderes de esos planetas. Con independencia de la
conciencia anímica del individuo, todos son afectados. Las personas podrán no
reaccionar del mismo modo ante los poderes, pero todas son afectadas. Por
tanto, la astrología, a este respecto, puede predecir el esquema de los
planetas y las estrellas y las influencias que tendrán sobre el hombre. Si éste
comprende que los planetas influyen en él, si aprende esas influencias, será
capaz de conducir su vida anticipando, usando o evitando, si así lo desea, las
influencias de los planetas en determinados momentos durante el curso del año.
El factor que no he mencionado hasta
ahora, pues no deseo confundir lo que de por sí es ya una materia ligeramente
complicada, es la importantísima cuestión del tiempo. Ahora toda la astrología
que se hace en la Tierra se computa según el tiempo del hombre. Basa su
calendario anual en las revoluciones de la Tierra alrededor del Sol, y como el
hombre mismo sabe, el cálculo no es muy preciso. Conforme refina sus mediciones
del tiempo tiene que refinar también su año. Por tanto, en una materia tan
precisa como la astrología la utilización del tiempo humano ha de conducir a
imprecisiones. El tiempo del hombre no es un tiempo verdadero; o, como yo lo
diría, no es un tiempo espiritual. Si el hombre, que quizá es consciente de que
la Tierra está haciendo más rápida su espiral evolutiva y que el tiempo se está
acelerando, pudiera medir el tiempo correctamente, conocería la verdadera
influencia de los planetas y podría predecir lo que va a suceder. Pero es
incapaz de hacerlo porque no le es posible concebir ningún tiempo fuera del
terrestre. También este rasgo -la incapacidad de ver más allá de su Tierra- es
típicamente de Piscis.
Por tanto, conforme recorréis el
camino de la vida es importante que comprendáis que los planetas os influyen
Buscad en vuestra propia meditación para descubrir cuáles son las influencias
de los planetas conforme el conocimiento os es entregado, tratad de extraer el
significado y la influencia de cada planeta. Luego, cuando el almanaque os diga
que va a aparecer un planeta, si buscáis la influencia y la esperáis la
encontraréis y reconoceréis, y podréis utilizarla o evitarla según vuestra
propia elección. Pero debéis ser conscientes de ello y buscarlo. De nada vale
salir durante la noche y decir «Ahí está Venus; me pregunto qué es lo que me
estará haciendo.» ¡Pues, verdaderamente, os está haciendo muy poco!.
Otro factor que aún no he mencionado
es la influencia de los otros Cuerpos Solares. Vuestro Cuerpo Solar está
influido por otros Cuerpos Solares que tienen que afectaros, pues formáis parte
del vuestro. Por tanto, estáis sometidos no sólo a influencias planetarias,
sino también a influencias que están más allá y que son de la misma
importancia, aunque el hombre no sea consciente de ellas. Cuando consideréis el
poder de vuestro Logos Solar y comprendáis que incluso con vuestros ojos
físicos sois capaces de ver miles de soles, comenzaréis a apreciar la
complejidad de la astrología. Se necesita una gran mente, una mente abierta,
una mente inspirada, para comprender la naturaleza, los limites, la importancia
y la correcta utilización de la astrología.
Por tanto, ahora vosotros, aquí en
la Tierra, preocuparos sólo por las influencias más importantes sobre vuestro
cuerpo físico y vuestras vidas cotidianas: las influencias del Sol y los
planetas. No olvidar tampoco a vuestro propio satélite, la Luna, que gira a
vuestro alrededor, pues también él os influye. Sé que es difícil, pero debéis
tratar de no ser condicionados por el poder particular que el hombre ha
adscrito en el pasado a un planeta. Como ya os he dicho muchas veces, no debéis
vivir en el pasado. El pasado no es necesariamente correcto. El hombre más
evolucionado verá una influencia más evolucionada. Por ejemplo, a un hombre
puede decírsele que la influencia o poder de un planeta es el amor, pero pensar
en cuántas interpretaciones podéis dar de la palabra amor.
Recordad que las influencias
planetarias han sido ciertamente las responsables de grandes acontecimientos de
vuestro mundo, pero también se les ha atribuido erróneamente la causa de otros
hechos. Recordad que los planetas influyen pero no cambian la voluntad del
hombre; impulsan pero no obligan, pues todos tenéis el don divino de la libre
elección. Recordad que las influencias de los planetas son importantes.
Influyen en las glándulas y centros espirituales de vuestro cuerpo, afectan a
vuestra envoltura física y a vuestro trabajo y vida espirituales pero al igual
que otros poderes existentes en el Cosmos, deben ser entendidos, aprendidos,
comprobados y, además, invocados.
Los problemas que tiene el hombre en
su pequeño mundo de hoy quedarían reducidos a la mitad en quince días si se
entendiera la influencia que los planetas tienen sobre él. Sí el hombre se
burlara y mofara de la única fuente de conocimiento que puede ayudarle
verdaderamente, si vuestros gobiernos, que gastan tanto dinero en fabricar
armas, gastaran sólo un poco en la investigación de los planetas, no enviando
cohetes a ellos sino midiendo sus vibraciones y sus influencias sobre la
Tierra, entonces conseguiríais mucho. Vivís en un universo fascinante. Es tan
inmenso que no sois capaces de concebirlo. Apenas podéis concebir vuestro
Cuerpo Solar. Quizá en vuestros cuerpos más evolucionados podáis ser
conscientes de la vida en otros planetas, pero ¿qué hay más allá de ellos? En
la astrología, si la conocierais, tendríais la clave de la Creación.
AMOR
Deseo hablaros ahora del tema que es
quizá más mágico y misterioso en el mundo occidental; el Amor. Si preguntáis a
la gente que os defina lo que es, obtendréis muchas respuestas. Incluso las
almas evolucionadas tendrán muchas ideas sobre el amor y lo expresarán en
diversos grados, lo que en parte se debe a los condicionamientos del entorno en
que viven; pero sólo unos pocos reflejarán acertadamente la interpretación correcta
de esa palabra. Sin duda podréis pensar en muchos tipos de amor. Podéis amar a
vuestra pareja. Podéis amar a vuestro país. Podéis amar a vuestro hijo. Podéis
amar la comida y la bebida. Todas estas actividades implican el uso de la
palabra amor, por lo que quizá será mejor empezar por examinar el uso que hace
el hombre de esa palabra.
Aceptaréis que no sería correcto el
uso de la palabra amor tal como se aplica a la comida y a la bebida, pues al
fin y al cabo se trata de gustos personales, y como tales no son dignos de
incluirse en el término amor. Si a una persona le gusta algo, se trata de una
gratificación personal, y eso no es amor. No debería aplicarse el término amor
a las funciones físicas, como ocurre en la vida diaria.
Podría decirse que un hombre ama su
país, ama la zona en donde vive o ama su casa, pero ¿acaso no es este tipo de
amor de nuevo una gratificación personal de lo que se busca y se desea? Una
persona ama una zona particular o ama su país porque es un reflejo del modo de
vida que le gusta. Si no fuera el que desease, el que quiere, no lo amaría.
Tampoco es correcto, por tanto, el uso de la palabra amor.
Podría decirse que una madre y un
padre aman a sus hijos, pero ¿se trata en realidad de amor? Han establecido una
relación física de la que se derivó un niño. Pero no es su creación. Ha venido
a través de ellos y los ha honrado con su presencia. Eso es todo. Del mismo
modo que un animal cuida de lo suyo, una madre y un padre cuidan de sus hijos.
Los alimentan, protegen, educan y dan afecto, pero ¿se trata de un acto de
amor? ¡No! El amor de un padre por su hijo es amor por la creación. Es el
reconocimiento de la perfección de la creación antes de que el niño desarrolle
su personalidad y sea influido por la vida física. Es fácil amar a un niño
pequeño, pero ¿no es ya más difícil amar a un niño crecido que ha desarrollado
su personalidad, que sabe lo que quiere y lo que no quiere y que no siempre
lleva a cabo los deseos de los padres? Los padres no dejan necesariamente de
amar a sus hijos, pero si son honestos con ellos mismos admitirán que su amor
se modera conforme el hijo va creciendo. Quizá esto nos dé una pista de lo que
es el auténtico amor. El amor de los padres por sus hijos es el amor a la
creación perfecta, el reconocimiento de que hay dentro de ellos, no por sus
personalidades sino por sus almas una chispa perfecta de la creación. Es el
reconocimiento del poder o el amor de su Creador.
Pasemos ahora a la cuestión del amor
entre el esposo y la esposa, entre hermanos o entre amigos; observaréis que
incluyo en este grupo a los esposos. Debo decir inmediatamente que el amor,
aunque vuestro mundo de hoy pueda pensar de otro modo, no es lo que llamáis
acto sexual. Eso no tiene nada que ver con el amor. El acto sexual ni tiene ni
tenía nada que ver con el amor. Es una simple función sexual dirigida
únicamente a la procreación, para traer hijos a la materia física a través de
las almas. Es vuestra sociedad de hoy y el ser menor del hombre los que han
elevado el acto sexual fuera de toda proporción, colocándolo sobre un pedestal
desde el que gobierna muchas de las funciones de la sociedad. El acto sexual no
es amor, y cualquiera que lo considere así se está equivocando y debería
analizar la cuestión más seriamente. Sin embargo, dos esposos pueden amarse,
del mismo modo que lo hacen dos amigos y un hermano y una hermana. ¿Puede haber
grados de amor? ¿Amáis completamente o lo hacéis con limitaciones? ¿Qué es lo
que coloca estas limitaciones? ¿Por qué amáis a alguien con mayor intensidad
que a otros? ¿Qué es lo que dirige el grado de esa intensidad? ¿Por qué amáis a
una persona más que a otra? Examinemos más atentamente este aspecto del amor.
El mismo poder del amor puede unir a
un hombre y a una mujer, ya sean marido y mujer, hermano y hermana, o extraños
que se encontraron y fueron conociéndose mutuamente. Puede unir a dos mujeres,
o a dos hombres. Vuestra sociedad quizá frunza el ceño ante esto, pero nada
erróneo hay en el amor entre dos hombres o dos mujeres. Ese amor puede ser tan
fuerte, tan natural y tan unido como el amor por el sexo opuesto. Es el hombre
el que ha colocado una connotación sexual en la palabra amor, el que trata de
limitar el amor de ese modo. En la antigüedad, como dice la Biblia, David y
Jonatan se amaban profundamente y no se pensaba que hubiera en ello nada
equivocado. Sin embargo, hoy en día, si dos mujeres o dos hombres se aman la
sociedad lo desaprueba, cuando es realmente posible y muy natural que dos
personas estén juntas y se amen sin ninguna relación física.
El hecho de que un hermano ame a una
hermana no está motivado por la consanguinidad, pues hay muchos hermanos que
odian a su hermana. No es el vínculo familiar el que crea el del amor. De igual
modo, el que una mujer y un hombre se casen no crea automáticamente el amor.
Parte de la mística que vuestra sociedad ha creado alrededor del acto del
matrimonio consiste en que debe haber esa expresión mágica del amor. Se os ha
dicho que hay que casarse por amor, y que si éste no existe no debería haber
matrimonio De ahí que en todas panes los jóvenes busquen el amor, porque han
sido condicionados a pensar que éste es una parte esencial del matrimonio. Si
les preguntareis por el motivo de que lo estén buscando no podrían contestaros,
pues en verdad que el amor, tal como ellos lo consideran, no existe en el
matrimonio, ni entre un hermano y una hermana, ni tampoco entre dos amigos.
Debo mencionar aquí otros dos
aspectos del amor. Podéis decir que amáis a Dios y que vuestro Dios os ama. De
nuevo tenemos la palabra amor, pero con un significado muy diferente. También
podéis decir que amáis la vida, el acto de vivir, de ser. El amor a la vida es
potente dentro de todos vosotros, por tanto tenemos de nuevo un aspecto
diferente del amor. ¿Qué factor común hay entonces que vincula todos esos modos
del amor en una fuerza reconocible? ¿Qué es lo que ha establecido la creencia
en el poder que vosotros llamáis amor que puede existir entre las relaciones
que he mencionado? ¿No es el acto de reconocimiento de lo que, por falta de una
palabra mejor, llamaré la espiritualidad de la persona con la que tenéis
relación? ¿No es el reconocimiento del reflejo de vuestro Logos, vuestro
Creador, en esa persona? No quiero decir con esto que amáis a una persona
porque es buena o porque se supone que lleva una vida espiritual. No es ésa la
cualidad de que estoy hablando. Es el reconocimiento en una persona de la misma
esencia de nuestro Creador, el aliento mismo de su vida y de la expresión en
esa persona del don de su Creador.
Como bien sabéis, una persona puede
heriros mental o físicamente y sin embargo podéis seguir amándola. Tal acto no
destruye el Sentimiento, el reconocimiento de lo que veis en esa persona. Se
dice que dos personas están enamoradas cuando siguen una senda común con un
reconocimiento espiritual mutuo. Dos personas que caminan juntas por un momento
en el tiempo espiritual, que puede ser una encarnación, parte de una
encarnación o sólo unos días, pueden crear el vínculo del amor a través de su
reconocimiento mutuo de ese algo que existe por encima y más allá de la
envoltura física. Es el reconocimiento del Creador en el otro
Cuando os unís para cumplir un
destino común para llevar a cabo una obra o un hecho a los que estáis
destinados, o cuando os unís para cumplir con el karma, puede crearse el amor.
El acto del amor espiritual no requiere una recompensa ni una respuesta. El
verdadero amor, tal como es conocido en este planeta, consiste en darse uno
mismo a otra persona, y al darse uno mismo se están dando no sólo la
personalidad sino también la conciencia anímica, de modo que, con independencia
de la pequeña personalidad que tenga, o de lo que intente buscar, puedes
ignorarla sabiendo que no es la acción del alma verdadera sino simplemente la
respuesta de superficie.
El amor es poder. El amor es el
poder de vuestro creador que está enviando millones y millones de rayos para
cada uno de vosotros y para cada ser existente. El modo en que utilicéis ese
poder depende de vuestra conciencia individual. No penséis que tenéis que amar,
o que os es posible crear amor. No podéis construir el amor; ni establecerlo.
El amor es un acto del ser.
Cuando dos personas se unen en el
matrimonio, ese amor que las une, que motiva su matrimonio, no es un amor
físico, no es un amor de personalidad. Es el reconocimiento de dos almas que
han aceptado unirse en matrimonio antes incluso de haber encarnado en la
materia. Se dice que algunas personas se enamoran a primera vista. Eso es
cieno, pues hay personas que en un instante perciben que están destinadas a casarse.
El vínculo del amor se ha creado antes de decir una sola palabra. Lo mismo
puede decirse de dos hombres o dos mujeres que se han encontrado en las
corrientes de la vida. Cuando conocéis a alguien, a veces sabéis
instantáneamente que lo amáis y, con independencia de lo que suceda en los días
o años siguientes, ese vínculo no se romperá; antes al contrario, se verá
fortalecido.
Por tanto, os pido que tratéis de
separar en vuestras mentes lo que llamaría el aspecto espiritual del amor
-espiritual no es la palabra correcta, pero es la que más se aproxima en
vuestro lenguaje- del aspecto de la personalidad. La personalidad crea su
propio tipo de amor porque lo necesita. Crea amor por razones equivocadas, y
como tal fracasa, pues aunque un amor de personalidad puede durar muchos años,
si las personalidades cambian ha desaparecido el vínculo común. Todos podéis
recordar a personas que creíais que amabais y que, cuando encontráis al cabo de
los años, os sorprende que hayáis podido amarlas. Tal es la naturaleza del
cambio en vosotros mientras vivís vuestra vida cotidiana. Un amor basado en los deseos de la personalidad no es un amor verdadero
y no durará. El amor que dura es el
amor de la creación. Si veis a una persona realizando un acto de bondad
espiritual sentís amor por esa persona. Esa es la verdadera emoción del amor.
Si experimentaseis la emoción de que una persona sacrifique su vida por
vosotros, y si supieseis lo que está haciendo esa persona, experimentaríais
entonces el sentimiento más alto de amor existente. Algunos de vosotros
retenéis esos sentimientos en vuestras memorias anímicas. En otras
encarnaciones, muchos de vosotros habéis sacrificado vuestras vidas por otros
compañeros, y ése es el motivo de que un vínculo del amor tan grande como ése
sobreviva encarnación tras encarnación
Lo que amáis, lo que amáis
verdaderamente, es la espiritualidad de la vida, de las personas, de los
lugares, de los actos que suceden entre esas personas y en aquellos lugares. Si
examinarais vuestras emociones amorosas desde esta nueva perspectiva
empezaríais a apreciar lo que es el amor. Apreciaríais el amor de vuestro
Creador. Apreciaríais el amor de muchos Maestros que han bajado a la Tierra
para servir a la Humanidad.
Apreciaríais a las numerosas almas
grandes que han pasado por la Tierra con el único propósito de ayudar a
personas que ni los reconocieron ni, a un nivel de personalidad, desearon
conocerlos. Reconoceríais el amor en el acto de un hombre que clavado a una
cruz en la más dolorosa de las muertes, aún podía decir «Padre, perdónales,
porque no saben lo que hacen. » Si entendéis esas palabras, y esa emoción,
entenderéis el verdadero significado del amor.
UN DIA EN
VUESTRA VIDA
Vuestra vida se compone de muchos
días. Para que cada uno de los días pueda ser vivido correctamente, y podáis
obtener de él el máximo beneficio, es esencial que seáis conscientes de que
cada día es un acto de la existencia espiritual. Conforme pasan los meses y los
años, ¿qué es lo que hace que un día os parezca sobresaliente? ¿Cómo distinguís
entre un día y otro? ¿Por qué recordáis un día y deseáis olvidar otro? ¿Cuando
cada mañana despertáis a un nuevo día, pensáis que vais a vivir ese día o
simplemente que vais a existir? Desde luego, tenéis que comer y beber y que
procuraros ropas y abrigo, pero eso son sólo los medios destinados a un fin:
mantener el cuerpo físico en un estado equilibrado y saludable. Su único propósito es permitir al alma
funcionar dentro del cuerpo para que pueda cumplir con el destino que eligió
antes de encarnar en la materia física. Por tanto, el propósito de la vida,
el propósito de despertar cada mañana, no es meramente la existencia, el comer
y el beber, el preocuparse por los aspectos materiales de la vida o la
sociedad: el propósito de la vida es el cumplimiento del destino espiritual de
cada día
En la sociedad en que vivís hoy es
fácil olvidar completamente para qué es el día. Los días se unen unos con
otros. La vida se convierte en una lucha continua por vivir con las cosas
materiales o por obtener más objetos. Deseáis comer al máximo, vivir en una
casa soberbia, tener el último coche u obtener los placeres que creéis
necesitar. Pero no es ése el propósito de un día. No encarnáis para llevar una
vida de placer, lo que no quiere decir que tengáis que pasar sin él. Encarnáis para aprender las lecciones de
este planeta. Ese es el motivo de vuestra existencia en la Tierra
Si supieseis que ibais a morir
mañana y que el día de hoy es vuestro último día en un cuerpo físico en esta
encarnación, ¿cómo dirigiríais vuestra vida? ¿No seríais completamente
conscientes de ese día? Conforme pasaran cada minuto y cada hora, conforme el
sol se levantase y se pusiera, conforme la vida girase a vuestro alrededor, ¿no
seríais completamente conscientes, quizá por vez primera, de la vida y lo que
significa? ¿No sonreiríais y daríais la bienvenida a todo lo que encontraseis,
incluso a vuestros enemigos? ¿No les perdonaríais quizá todo lo que os han
hecho? ¿No os esforzaríais por ayudar a la gente? ¿No miraríais lo que os rodea
con una nueva conciencia de lo que significa para vosotros? ¿No pensaríais más
en la vida, en su propósito, en el motivo de que estéis aquí o de que hayáis de
morir, en dónde iréis una vez muertos? ¿No pensaríais en lo que habéis
conseguido en esta vida y en particular en lo que habéis deseado conseguir hoy
sabiendo que no vas a estar mañana? Planearíais cada segundo del día para
obtener el máximo beneficio de él. Despertaríais ese día por la mañana sabiendo
que es vuestro último día y lo viviríais tal como vuestro Creador quiere que
viváis un día. Pero, lógicamente, nunca os encontraréis en ese caso, pues
aunque hayáis de morir mañana, no lo sabréis.
Los que sois conscientes de la
espiritualidad del día, del Sol que está ahí para daros calor y luz, de toda la
creación que os rodea, comprendéis que cada día se os da con un propósito.
Estáis aquí para cumplir con la voluntad de vuestro Creador y, por tanto,
cuando os levantáis cada mañana consideráis cuál es la voluntad de vuestro
Creador para cada día y entonces os esforzáis conscientemente por cumplirla. La
lección de la vida en este planeta es un servicio sacrificado al amor, y eso es
exactamente lo que debería motivar todos vuestros actos durante ese día. Vivís cada día para servir a los que os
rodean; no sólo a vuestra familia sino a todos los que encontráis. Eso
significa ayudar y no rechazar. Significa sacrificio. Significa servicio.
Significa controlar al pequeño ego que no quiere ayudar porque es inconveniente
o porque desea otras cosas. Significa ser consciente de todas las formas
inferiores de vida -el reino animal, vegetal y mineral- y sentirse responsable
ante ellos.
Cada día que vivís miráis con nuevos
ojos, no con los ojos de la memoria. Esforzaos por vivir cada día de nuevo.
Renaced cada mañana. Olvidad lo que ha pasado. Empezad cada día como si
comenzarais una nueva vida. Tratad de controlar conscientemente vuestra
personalidad. Tratad de mantener esa lengua aguda, ese pensamiento maligno.
Mostrad buena voluntad y amor a todos y a todo lo que encontréis. Tratad de
ayudar a vuestros compañeros. Si hacéis esto os sentiréis sorprendidos por el
cambio que se produce en vuestra vida. Si todo el mundo en este planeta tuviera
el poder del amor durante cada minuto del día, vuestro Mundo se convertiría en
el paraíso que debería ser.
Cuando caminéis por los alrededores
de vuestra casa, por el campo o por la ciudad observad la vida que os rodea
como si se tratara de vuestro último día. Mirad por primera vez las cosas que
antes habíais aceptado. Os sorprenderéis de observar cosas que antes no habíais
visto y de lo conscientes que os volvéis del mundo que os rodea Por ejemplo, si
para in al trabajo cruzáis con el coche barrios bajos en donde viven hermanos
menos afortunados, no cerrad los ojos diciendo que es algo que no queréis ver.
Mirad, observad y sed conscientes. Reconoced a las personas que viven allí,
personas menos afortunadas que vosotros, y considerad lo que vosotros y vuestra
sociedad puede hacer por ayudarles. No viváis en un mundo pequeño que excluye a
los que os rodean, pues si creáis vuestra torre de marfil ésta se vendrá pronto
abajo.
La vida es algo más que ir a
trabajar todos los días para ganar dinero para vuestra familia, algo más que
cuidar todo el día de la casa y los niños. Todo ello puede ser una parte
necesaria de la vida, pero no la totalidad. Habéis creado hogares, habéis
tenido hijos y trabajado en diversos oficios en las encarnaciones pasadas, y
volveréis a hacer lo mismo en las venideras. Lo que debéis buscar es la
espiritualidad de la vida que existe más allá de eso.
La vida debe implicar el darse en
todos los aspectos, en sacrificar el «yo» para ayudar a vuestros compañeros,
bendecidlos cuando quisierais maldecidles, en ayudarles cuando piden ayuda, e
incluso en ofrecer ayuda cuando no la pidan. No debéis pensar sólo en la gente
de vuestro pueblo, de vuestra ciudad o de vuestro país, sino en toda la gente
del mundo. No apoyéis un gobierno que abogue por un modo de vida que es
contrario a lo que sabéis que es cierto. No ignoréis un problema suponiendo que
el gobierno se ocupará de él. Recordad que es el modo en que penséis y lo que
decís lo que cambia a la gente. Mostrad vuestras preocupaciones y cuidados y
encenderéis la chispa en otros.
Si despertáis cada mañana tratando
de hacen eso viviréis verdaderamente cada día. No preocuparos por el mañana o
por lo que va e suceden en un año. Preocuparos de vivir cada día como si fuese
el último, para que cuando por la noche reviséis lo que habéis hecho podéis
decir: «He hecho todo lo que desearía mi Creador. » Si podéis hacer eso es que
habéis vivido un día con el propósito para el que os fue dado.
EL VERDADERO
SIGNIFICADO DE LAS NAVIDADES
El hombre es conservador por
naturaleza. Está poco dispuesto a abandonan las costumbres y hábitos que ha
adoptado. No desea rechazar las tradiciones, las creencias ni las ideologías
del mundo en el que ha encarnado y que le han hecho interiorizar conforme
pasaba de la niñez a la vida adulta. Pero cuando os acerquéis al período del
año que llamáis Navidad, os pido que lo miréis por una vez con un ojo nuevo,
con una nueva visión. Debéis tratar de quitan de vuestra memoria todo lo que se
ha dicho concerniente al significado de la Navidad. Olvidad lo que os han dicho
las Iglesias. Olvidad lo que vuestros padres os han dicho y traspasado. Olvidad
los aspectos comerciales de la Navidad. Dejad de lado todo eso y tratad de
examinar la Navidad por lo que es, no por cómo os gustaría que fuera, no por lo
que os han dicho que debería ser, sino por lo que vuestro Creador quiere que sea.
No es equivocado decir que en el
mundo occidental de hoy la mayor parte de la gente ha perdido el significado
espiritual de la Navidad. Sólo unos pocos creen necesario reconocer el
acontecimiento; y los que lo hacen, como están atados por el dogma de sus
respectivas Iglesias y religiones, dejan de ver el significado del nacimiento
del Principio Crístico. Por eso os pediréis a todos, con independencia del
credo o dogma que tengáis o incluso aunque no tengáis ninguno, que consideréis
conmigo el significado espiritual de la Navidad.
La Navidad no debe verse
aisladamente, considerándola sólo unos cuantos días alrededor del 25 de
diciembre y olvidándola con la llegada del Año Nuevo. Es el hombre el que
limita la Navidad a ese corto espacio de tiempo y la ignora luego el resto del
año. La Navidad ha de ser celebrada todos los días del año. La importancia del
periodo conocido como Navidad es que las influencias astrológicas que afectan a
la Tierra, las vibraciones de los grandes Seres de vuestro Cuerpo Solar y de
Cuerpos Solares que están mes allá del vuestro, caen sobre la Tierra para
revitalizar la Influencia Crística, el Principio Crístico. Es un tiempo en el
que todos deberíais esforzaros conscientemente, más que en vuestras vidas
cotidianas, por considerar lo que significa el Principio Crístico, por recordar
el motivo de que fuera enviado a esta tierra y por examinar en qué medida lo
estáis siguiendo. La Navidad actúa como un recordatorio anual para que todos
midáis vuestro progreso espiritual en el año que ha pasado para que examinéis
vuestra conciencia, determinéis hasta qué punto habéis evolucionado y
consideréis el modo en que habéis vivido, y para que os preparéis para el año
siguiente.
Podríais preguntaros: «¿Qué tiene
esto que ver con la historia de la Navidad que conozco, con el hombre nacido
hace casi dos mil años en un establo entre animales, los pastores que vinieron
a visitarle, los hombres sabios que fueron a anunciar su llegada, la estrella
que brilló sobre Belén, con toda la historia que está escrita en la Biblia?» No
voy a decir si esta historia, tal como está escrita en la Biblia, es
enteramente cierta. No es que los acontecimientos descritos en la Biblia no
sucedieran realmente, pero los autores de los manuscritos originales escribían
en una lengua antigua y con los años que han pasado se ha perdido en las
traducciones gran parte del significado. Por tanto, conforme la conciencia del
hombre se ha ampliado o disminuido, conforme ha dejado de entender o ha deseado
ampliar las historias de la Biblia, las ha cambiado para adecuarlas a la era en
que vivía. Os aconsejaría, por tanto,
que no deis una fe absoluta a todo lo que esté escrito en la Biblia.
Leedla, meditad sobre ella, extraer lo que vuestra conciencia os permita, pero
no aceptéis servilmente todas les frases que estén escritas en ella. No
convertirla en un dogma o un credo que os separe de vuestros compañeros, pues
nunca fue ésa la intención de sus autores
La verdadera historia de la Tierra
es compleja. A los científicos aún les queda por descubrir cómo se formó este
planeta y los cambios evolutivos que han tenido lugar sobre su superficie. La
comprensión de los verdaderos procesos evolutivos de esta Tierra exige un alto
grado de conciencia. Si no profundizo en ellos ahora no es por evitar la
cuestión sino, simplemente, por simplificarlo en beneficio de quienes lo
leerán.
La Tierra que habitéis fue creada
por el Ser a quien en el mundo occidental llamáis «Dios. » Sin embargo, no
comprendéis realmente lo que significa ese término. Cada uno de vosotros lo
entiende de acuerdo con su propia conciencia o del modo en que se lo han
enseñado sus profesores religiosos, pues con vuestra limitada conciencia no
podéis comprender a vuestro Dios, es vuestro Creador, cuyo espíritu habita en
el Sol, la única estrella verdadera de vuestro Sistema planetario. No podéis
entender Su poder, Su majestad, Su sabiduría ni Su amor, pero fue El quien creó
la Tierra, del mismo modo que El creó las otras partes del Cuerpo Solar, los
planetas.
La Tierra fue el último de los
planetas creados. Como un niño nacido en la Tierra viene del vientre de su
madre, la Tierra procede del Sol, al igual que los otros planetas vuestro Dios
creó esta Tierra con Su Amor. La creó a través de Su conciencia con el
propósito de reflejar el Amor Universal. Con ayuda de Su siervo, el Señor de la
Tierra, que habita dentro del planeta, creó todas las criaturas y condiciones
de vida que existen en la Tierra, y todo era perfección. En este estado de
perfección vuestro Creador hizo al hombre. Cuando en la historia de la Navidad
se habla del parto de la Virgen se está refiriendo al nacimiento del hombre, no
al del Nazareno. El Nazareno no nació fuera de la Ley Natural: nació de la
unión de hombre y mujer.
El hombre perfecto, si así se le
puede llamar, vivió y habitó la Tierra junto con los ángeles, con los seres de
perfección que trasmiten la voluntad y el amor de vuestro Creador por todo su
Universo. Durante eones de tiempo el hombre habitó en perfección junto con los
ángeles. Luego, por razones en las que ahora no entraré porque no podríais
concebirlas, los Señores del Cuerpo Solar decidieron que para la nueva
evolución del hombre, para permitirle el avance de su conciencia, para que
fuera una perfecta imitación de su Creedor y ejemplificara su sabiduría y
conocimiento, se le daría el don divino de la libre elección. Tenía que
utilizar ese don para el progreso de su conciencia. Aprendería con el ejercicio
de su libre elección. Aprendería lo correcto de lo equivocado, la luz de la
oscuridad, la alegría de la tristeza, la bondad de la maldad, y durante eones
de tiempo su conciencia avanzaría pon el lento camino de la evolución.
Aunque reconociendo que no se
trataba de una tarea sencilla, de algo que pudiese lograrse en un pestañeo,
pero recordando no obstante que el tiempo espiritual es intemporal, el hombre
renació sobre le Tierra poseyendo las cualidades inherentes de su Creador.
Tenía que desarrollarlas y perfeccionarlas, pues poseía, como todos vosotros
hoy en día, el potencial de su Creador. Al hombre le correspondía, conforme
avanzaba por los diversos niveles de existencia dentro de este Cuerpo Solar,
avanzar su conciencia. Por la naturaleza de su tarea, el hombre no estaría
solo. Tendría huéspedes angélicos para guiarlo y aconsejarlo. También contaba con
los seres que habitan en otros planetas del Cuerpo Solar que han existido mucho
antes que él. No cumplen funciones similares a las del hombre sobre le Tierra,
no tienen las mismas formas de vida que el hombre, pero en sus campos
evolutivos particulares llevan mucho camino adelantado y pueden ayudar al
hombre si éste lo desea
Cuando se le concedió le libre
elección, al hombre se le añadió el don de la creación. Es una de las pocas chispas de conciencia de este Cuerpo Solar que
tiene el derecho de reproducirse. El hombre puede crear cuando lo desee.
Era un don por el que se sintieron atraídos los ángeles que fueron enviados
para guiarle y para caminar mano con mano junto a él, pues ellos no lo poseen.
Pon tanto, como podéis leer en el Génesis, el primer pecado tuvo lugar cuando
algunos de los ángeles cohabitaron con el hombre y crearon a partir de su
propia conciencia en lugar de la imitación de su creador. Desde aquel momento
se introdujo en la Tierra lo erróneo, el desequilibrio y la desarmonía, y el
hombre perdió su pureza espiritual.
Pasaron eones de tiempo mientras el
hombre evolucionó lentamente y desarrolló su conciencia. Las civilizaciones
surgieron y cayeron. Hubo períodos de gran espiritualidad seguidos de períodos
de oscuridad en los que el amor del Creador no fue reflejado por sus siervos de
la Tierra. Conforme grandes civilizaciones iban y venían, el hombre, mediante
su ansia de posesiones materiales y el deseo de poder sobre sus compañeros,
mediante su falta de comprensión de su verdadera naturaleza y de le existencia
de la Tierra, mediante su incapacidad para ver más allá de su vida presente,
redujo el nivel vibratorio de la Tierra a un estado tan desequilibrado que
afectó a otros miembros del Cuerpo Solar.
Como consecuencia de ello, los
Señores del Cuerpo Solar se reunieron con el Señor de la Tierra para decidir lo
que debía hacerse para que el hombre pudiera ver su error y pudiera ser
redimido, para que el hombre pudiera ver el propósito de su existencia sobre le
Tierra y pudiera ver lo que tenia que conseguir y el modo de conseguirlo.
Vuestro Creador, que ama este planeta, este reflejo de Su amor, hizo el
sacrificio supremo ofreciendo enviar una parte de Sí Mismo a la Tierra para
enseñar a los que en ella habitan el ejemplo que debían seguir. Esta chispa de
vida, este aspecto de la conciencia, la sabiduría de vuestro Creador, fue
llamada El Cristo. Veréis por tanto que el término Cristo no se refiere a un
hombre. El Nazareno no era El Cristo. Este
era un principio, el reflejo de la sabiduría de vuestro Creador.
A través de eras, conforme
civilizaciones surgían y desaparecían, conforme las influencias astrológicas
sobre la superficie de le Tierra cambiaban, conforme las cuatro razas mayores
fueron y vinieron y cumplían sus funciones, el Principio Crístico fue enviado a
intervalos sobre la Tierra con la ayuda de grandes Maestros, como el Nazareno.
Estos grandes Maestros se ofrecieron a bajar a la Tierra el Principio Crístico
para que el hombre pudiera ver lo que Ello demostraba. No es el Nazareno el único
Maestro que ha demostrado el Principio Crístico. La Civilización Occidental no
es la única a la que se le he demostrado el Principio. Ha bajado a la Tierra
muchas veces, pues con el nacimiento de cada nueva Era el Principio Crístico es
demostrado para donar al hombre un ejemplo que pueda seguir de acuerdo con su
punto de conciencia. Obviamente, hoy sois conscientes de la expresión Crística
que mostró el Nazareno para la Era de Piscis. Os estáis aproximando al final de
esa Era, y con el amanecen de la Era de
Acuario el Principio Crístico vendrá a la Tierra de nuevo. Habrá un retorno
del Cristo.
El Nazareno, ensombrecido por el
Principio Crístico demostró, incluso aunque fuera hace dos mil años, el modo en
que se esperaba que viviera el hombre, cómo debía tratar a sus compañeros, cómo
tenia que disciplinarse, cómo iba a evolucionar mientras vivía en su cuerpo
físico sobre la Tierra. Al hombre de Piscis se le dio un ejemplo que podía
seguir si lo elegía. Sobre todo el Nazareno demostró les Leyes Naturales del
Universo en que vivís. Sus «milagros», descritos en la Biblia, son ejemplos del
funcionamiento de la Ley Natural. También vosotros podríais realizar esos actos
si poseyerais su sabiduría y conocimiento.
Por tanto, el Nazareno no debe ser
colocado en un pedestal y venerado como un Dios. Sus enseñanzas no deben ser
convertidas en un credo, en un dogma, pues no desea eso. Vino como un siervo
para traer el Principio Crístico y que otros lo siguieran. No dijo que su
nacimiento debería convertirse en una celebración, como han hecho vuestras
Iglesias de hoy. No pidió que celebrarais su nacimiento. Es el hombre quien, al
no entender por qué vino y lo que trató de hacer, ha creado esta mística, esta
aura, alrededor del nacimiento del Nazareno. Prestad atención a la vida del
Nazareno. Leed lo que dijo, meditad sobre ello y obtener su significado a
partir de vuestra propia conciencia. Para cada uno será diferente, pues todos
os encontráis en distintos estadios de conciencia conforme camináis por el
sendero de la vida.
Cuando se acerquen las Navidades no
penséis en el Nazareno, sino en lo que demostró. Pensad en lo que enseñó y,
mirando su vida, pensad en lo que ha revelado e aquellos que lo han seguido. Es
evidente que las almas de conciencia limitada no serán capaces de recorrer ese
camino. Para la mayor parte de vosotros ese camino está muy en el futuro, pero
todos podéis esforzaros, cada uno hasta un grado limitado, por seguir ese
Principio Crístico. La Navidad es el aniversario del nacimiento del Principio
Crístico, y os pido que por primera vez en vuestras vidas tratéis de
reestablecer el verdadero significado de la Navidad. Es el tiempo, en que,
ayudados por las influencias de los planetas, los Maestros y los Altos Seres
que os rodean, podéis establecer cómo vais a vivir por el resto de vuestras
vidas.
Se os dice que la Navidad es para
los niños. No es cierto. La Navidad sólo es pera los niños en cuanto que ven el
ejemplo de sus padres. Son los padres
quienes deben demostrar el significado de la Navidad. Si en el día de
Navidad los padres se permiten caer en un grosero materialismo como han hecho
durante el resto del año, entonces sus hijos seguirán su ejemplo. La Navidad no
es decoraciones y luces, el recibir y el dar regalos. Eso es lo que el hombre
ha hecho de ella por su limitada conciencia.
Cuando se acerque la Navidad,
deteneos a pensar en vuestro interior. Ved si, con toda humildad, podéis ver la
luz de Cristo, la luz del autosacrificio. Ved si podéis descubrir allí el
reconocimiento de vuestra vida como una parte del todo en oposición al
reconocimiento de vuestra vida como un ser puramente centrado. ¿Podéis empezar
por sacrificaros a esa totalidad, diciendo que no es lo que vosotros deseáis
sino lo que vuestro Creador desea, que no es lo que vuestra familia necesita
sino lo que necesita el Mundo? ¿Podéis empezar a reconocer esa luz de Cristo y
aceptarla? Quizá podáis empezar con el reconocimiento de que la manifestación
física de la Navidad creada por el hombre -el encanto de las decoraciones, el
oropel y les luces, el dar regalos, la comida y bebida excesivas, la creación
de placeres- está en completo contraste con la verdadera expresión de la
Navidad. Sin embargo, bajo toda esa superficialidad y autogratificación hay un
sentimiento de buena voluntad que al hombre le resulta difícil explicar. Todo
lo que sabe es que se produce durante la Navidad, dura un corto periodo de
tiempo y luego desaparece. Pero durante unos días inapreciables el hombre tiene
un conocimiento inconsciente del Cristo, pues con el cambio de la expresión
anterior de su propio ser, alterando sus puntos de vista sobre la vida, aunque
sólo sea por unos pocos días, ha empezado a entender el significado del Cristo
y el modo de transformar no sólo su propia vida sino también esta Tierra sobre
la que vive. Lo que sentís en Navidad no debe ser la excepción sino la regla,
pues en esos días podéis saber cómo debería vivirse en esta Tierra durante todo
el año. El sentimiento de buena voluntad hacia los hombres no debería existir
sólo en Navidad debería ser eterno.
Ser conscientes de que en Navidad
tenéis la responsabilidad de decir que haréis viva la Navidad no por un día, ni
pon un mes, sino por un año. Los seres motivados y mejorados por la luz de
Cristo reconocerán que el espíritu de la Navidad debe existir no sólo en ese
tiempo sino durante todo el año. Sed conscientes de que es vuestra evolución y
no la de ningún otro, que es vuestra conciencia y no la de nadie más la que es
responsable de determinar el modo en que conduciréis vuestras vidas durante el resto
del año. Las próximas Navidades podéis empezar a llevar vuestras vidas tal como
deberían ser llevadas durante todo el año y una vez alcanzado ese pináculo, que
hayáis alcanzado y experimentado ese punto de entendimiento, ¿podréis
mantenerlo para que en el futuro podáis mirar hacia atrás y decir que
verdaderamente habéis sido dignos de lo que se os ha dado como una verdad
sagrada: la luz de Cristo?
Os pido a todos que penséis en cómo
cambiar vuestras Navidades para que no sean las del pasado, las de la
indulgencia y el exceso. Que sean unas Navidades de auténtica entrega, de ayuda
real, de conciencia real. Tratad de utilizar las influencias que llueven sobre
vosotros en ese tiempo para que todos podáis incrementar vuestra conciencia y
reflejar el amor de vuestro Creedor, de modo que la buena voluntad regrese a la
Tierra.
DINERO Y
POSESIONES
Si le preguntáis a cualquier adulto
del mundo occidental de hoy por el factor de su vida que más le preocupe, por
el factor que más ocupa su mente consciente, probablemente dirá que el dinero.
Voy a hablar ahora, por tanto, del dinero y las posesiones. Conforme vaya
hablando iréis viendo que el tema del dinero no puede verse aisladamente de
otros aspectos de la vida que os rodean. ¿Por qué? Porque el dinero es el poder
motor de le sociedad de hoy. Si el valor del dinero desapareciese en quince
días, toda la estructura de la sociedad occidental colapsaría. A un nivel
internacional, conforme la fuerza de la moneda de un país sube o baja, también
varia su estatus y posición en el mundo. Un país rico tiene influencia y poder
en una conferencia internacional, pero un país pobre no. A nivel individual,
por regla general, una persona rica tiene más influencia en le sociedad de hoy
que una pobre. El hombre ha creado una sociedad material, cuya base son las
posesiones, y le apoya con su sistema monetario. Es difícil, por tanto, evitar
el sistema, incluso para aquellos que no desean unirse a él.
Como es de suponer, en el mundo del
dinero hay poco sitio para la espiritualidad, pues el mismo acto de poseer
tiene en sí mismo una vibración no espiritual. Pero, ¿a qué llamáis en realidad
posesión? Nada os pertenece nunca. Ningún aspecto de le materia de este Tierra,
ya sea un trozo de tierra, una franja de mar, una planta o un animal es vuestro
para comprarlo y venderlo. Quizá penséis que porque habéis pagado dinero a otra
persona para compran un objeto poseéis éste; pero esa persona no tiene derecho
a vendéroslo ni vosotros a comprarlo, pues la materia de esta Tierra no os
pertenece e vosotros sino al Señor de esta Tierra. Sólo se os ha prestado.
Nada poseéis en verdad, pues aunque
creáis que tenéis algo, sólo lo poseéis hasta que otro os lo quite, o hasta que
se destruye, o hasta que abandonáis vuestro cuerpo físico con la muerte para pasar
a otro nivel de la vida. El acto de poseer no puede ser nunca final. El hombre
debería apreciar esto, y comprender que toda la energía y tiempo que pase
tratando de poseer cosas materiales se pierde porque, aunque puede producirle
un beneficio temporal, o eso cree él, su posesión jamás será permanente. El
riesgo de incurrir en karma para sí mismo y para los que lo rodean, ante el
Señor de esta Tierra y los Señores de la Materia. Verdaderamente, un hombre que
posee muy poco puede llevar una vida más fructífera que un hombre que posee
mucho.
Toda le estructura de la sociedad de
hoy se basa en el dinero. La gente trabaja para ganar dinero. Casi todo el
mundo estaría de acuerdo conmigo si les dijese que no trabajarían sí pudieran
ganar u obtener el dinero de otro modo, Por tanto, su motivación para el
trabajo es errónea, pues no trabajan
porque quieren, sino porque tienen que hacerlo: necesitan dinero. En la
sociedad de hoy, desde luego, tenéis que tener dinero. Nadie puede negar esto,
y como la sociedad está establecida de este modo tenéis que ganar dinero para
vivir en esa sociedad. Tenéis que comprar ropas y comida, que compran o
alquilar una casa; y por tanto es preciso gañiré dinero. Me gustaría deciros
que aunque podáis pensar que esto es normal, y que el dinero es una parte
esencial de cualquier sociedad civilizada, no siempre ha sido así. En algunas
antiguas civilizaciones avanzadas, aún no descubiertas por el hombre, no se
utilizaba el dinero. Resulta posible vivir sin dinero -y ciertamente es deseable-,
pero hoy en día es obvio que no podéis por tanto, debéis preocuparos por el
modo en que utilizáis ese dinero que tenéis y por decidir hasta qué punto lo
necesitáis realmente.
El modo en que está estructurada
vuestra sociedad en este tiempo ha hecho que el dinero se convierta en una
droga. Ya ganáis mil, dos mil o incluso cien mil dólares al año siempre
necesitáis más, o en realidad creéis que necesitáis más. Una persona que gane
mil dólares quizá será feliz ganando cinco mil. La persona que gene cinco mil
quizá será feliz con diez mil; y así en progresión. Pocas personas se
encuentran satisfechas con el dinero que ganan ¿A qué se debe esto? Porque para
ellos el dinero significa posesiones. Con más dinero pueden obtener mas
posesiones, más cosas que pueden llamar suyas: casas mayores y más grandes,
coches más caros, más ropas de las que necesitan. Pueden hacer vacaciones más
costosas y comprar decoraciones más caras para ellos y sus hogares. ¿Con cuánta
frecuencia piensa el hombre en el dinero que necesita realmente para vivir, y
no para otras cosas? Si el hombre tuviere justamente el dinero para vivir y no
consiguiese ningún extra para gastar en posesiones, no preocupándose tanto por
lo que posee, ¿en qué emplearía su tiempo libre? ¿Acaso no empezaría a apreciar
más a sus compañeros y a la naturaleza que le rodea? ¿No empezaría a pensar en
la espiritualidad, en Dios, en la Creación, en la Tierra en la que vive? A un
hombre que tiene muchas posesiones le resulta difícil pensar en asuntos
espirituales, pues su mente está totalmente absorbida por el dinero y las
posesiones. Los que tienen dinero están preocupados por perderlo e invierten
para producir más, y los que no lo tienen buscan constantemente obtenerlo por
los placeres que piensan les proporcionará.
Evidentemente, estas observaciones
no están dirigidas a la gente relativamente pobre de una sociedad en la que hay
pobreza real, y que necesitan mas dinero no ya para mantener sino para mejorar
su estándar de vida de modo que puedan llegar a un aceptable nivel de
humanidad. Las personas que ganan mucho dinero deberían ayudar a los otros, a
aquellos que realmente lo necesitan. Vuestros gobiernos, que tienen esta
responsabilidad, deberían hacerlo automáticamente como si fuera una función
suya. Estos comentarios están dirigidos a quienes ganan mucho dinero, a quienes
tienen de sobra.
En la Biblia hay una historia de un
hombre rico que le preguntó al Nazareno «¿ Qué he de hacer para heredar la vida
eterna?» El Nazareno contestó: «Obedece los mandamientos, vende todo lo que
posees, dáselo a los pobres y sígueme. » Pero el rico no pudo hacerlo porque
valoraba sus posesiones por encina de su espiritualidad, y se marchó
entristecido. Todos deberíais prestar atención a esta historia, pues es
importante, lo mismo si poseéis mucho dinero como si poseéis poco. Sí colocáis
vuestras posesiones por encima de vuestro Dios, por encina de vuestra
responsabilidad ante vuestros compañeros, entonces éstas os dominarán. Podéis
venerar a Dios o a Mammón, y esto es lo que es Mammón, los ídolos del hombre y,
verdaderamente, los ídolos de la Era presente son el dinero y las posesiones.
Ha habido eras en las que nadie poseyó nada, pero el hombre de hoy tiene sus
posesiones y, una vez que ha pagado dinero por ellas, cree que son suyas y que
nadie más debe utilizarlas.
Examinemos ahora vuestra
responsabilidad hacia vuestro dinero y posesiones. Examinemos, en primer lugar,
el modo en que obtenéis ese dinero. Si realizáis un justo trabajo diario y el
patrono os paga un salario justo, el dinero justamente ganado tiene un valor
espiritual además de material. En el campo de las relaciones industriales de
hoy, en donde tantos chantajes y presiones se utilizan por ambas partes, aunque
una de las partes pueda pensar que ha ganado, no se trata de verdaderas
ganancias, pues cualquier condición de servicio obtenida a través de una
motivación errónea, en contra de la Ley Natural, es indigna. Podréis pensar que
esas ganancias tienen algún valor, pero no es así. A corto plazo podéis pensar
que habéis ganado algo, pero a largo plazo la Ley del Karma lo igualará
siempre. Hay quienes ganan su dinero inmoralmente; y con esto me refiero a los
que explotan a uno de los Reinos de la Naturaleza. El dinero ganado de este
modo no tiene valor espiritual.
Deberíais examinar el motivo de que
trabajéis. ¿Lo hacéis para ganar dinero para vosotros y vuestra familia o
trabajáis para ayudar a los otros? ¿Tenéis un negocio en beneficio de vuestros
compañeros los hombres o en beneficio propio? Es importantísimo que todos los
que tengáis negocios establezcáis vuestra motivación, pues todo lo ganado con
motivación errónea es indigno en valores espirituales y recogeréis el efecto de
la Ley Natural. Puede que no sea un efecto inmediato, pero vendrá con el
tiempo, pues así como sembráis así recogeréis. Los que en vuestra sociedad de
hoy ganan mucho dinero, los que tienen poder e influencia, tienen una
responsabilidad diez veces mayor que los que ganan muy poco. Sí controláis una
gran fábrica en la que trabajan muchos hombres, tenéis grandes posibilidades de
incurrir en karma si no los tratáis con responsabilidad.
Si las grandes naciones no tratan a
las pequeñas con responsabilidad incurren también en karma, al igual que los
países ricos que no comparten con los pobres. Sí pensáis en los países del
mundo de hoy encontraréis algunos que acumulan sus recursos naturales, sus
minerales y alimentos, y que no los comparten con otros a menos que reciban un
pago por ello hay países que producen alimentos y los destruyen para mantener
un precio artificial mientras que gentes de otras partes del mundo mueren de
hambre. Tanto los países como los individuos concernidos están incurriendo en
un doloroso karma, pues demuestran valorar más a sus posesiones que a su
Creador. El Creador está en todos los hombres, y, por tanto, sí no valoráis a
quien os ha creado, a la Tierra y a todo lo que hay en ella por encima de
vuestras propias posesiones, todavía os queda mucho que aprender, y el aprendizaje será doloroso.
Quizá digáis: «¿ Cómo puedo cambian
mí actitud con respecto al dinero? Me gustaría llevar una vida basada en
auténticos valores, pero me resulta difícil en la sociedad de hoy. » En primer
lugar, debéis empezar por reconocer que el dinero es simplemente una posesión y
que no importa si ganáis o perdéis posesiones. Lo importante es cómo las ganáis y cómo las perdéis. A menos que
estéis entre los muy pobres, sentiros satisfechos con vuestro actual nivel de
vida y no esforzaros por mejorarlo, pues ese esfuerzo está apoyando el mismo
sistema que deseáis cambiar. Sí continuamente queréis más posesiones, estáis
apoyando la estructura de la sociedad que, según habíais decidido, no ayuda a
la espiritualidad del hombre
Recordad siempre que vuestras
posesiones no son realmente vuestras. Quizá pensáis que las poseéis, pero sólo
es así mientras estáis encarnados. No podéis llevaros las posesiones a la
tumba, ¿por qué, entonces, darles tanta importancia mientras estáis vivos? No
aferraros a las posesiones como sí vuestra vida dependiera de ellas, pues no
tienen esa importancia. Recordad que necesitáis dinero para tener un hogar,
comprar comida y vestiros, pero una vez logrado eso, ¿qué otra cosa necesitáis
realmente? Sí fuerais una persona espiritualmente motivada, cuando tuvieseis
casa, ropas y comida daríais el resto a quienes lo necesitan más que vosotros.
Una persona evolucionada, que ejemplifique verdaderamente el Principio
Crístico, daría su dinero a los pobres antes de pensar en él. Si todos
hicierais esto os sorprenderíais de cómo vuestro Creador os cuida.
Se dijo en la Biblia que si pedís
recibiréis. Podréis decir que hay gente en este mundo que pide pero no recibe,
que incluso muere de hambre. No voy a entrar en este momento en el tema del
karma de las naciones o de los individuos que sufren de ese modo, pero al igual
que los cabellos de vuestra cabeza, sus muertes son numerosas. Todo sucede por
una razón.
A vosotros os corresponde ayudar a
vuestros compañeros. Si vivís en una tierra rica, ayudad a los que viven en
tierra de escasez. Sí vuestro país tiene mucho dinero, debería dar para ayudar
a los países que lo necesitan. Sí vuestro país tiene muchos recursos naturales,
debería compartirlos con cualquier país del mundo que los necesitara. Recordad
que la Ley del Karma, de la Causa y el Efecto, os pagará mucho más de lo que
recibirías en moneda corriente, pues así como ayudéis a los otros así seréis
ayudados. Examinad vuestra motivación en todo lo que hacéis con vuestro dinero
y vuestras posesiones. Recordad que algunas de las personas más sabias, más
felices y más espirituales que han pasado por esta Tierra no poseían nada. El
Nazareno pertenecía a una familia pobre que sólo poseía las ropas que les
cubrían y que era alimentado por aquellos con quienes estaba; sin embargo,
ejemplificaba el Principio Crístico para el Mundo. Ese es el ejemplo. No
necesitáis dinero o posesiones para ser como el Cristo. Es mejor no tenerlas.
Han existido sociedades donde la gente vivía junta en comunidad, sin dinero,
creciendo y haciendo lo que necesitaban. Podría hacerse hoy. En todo el Mundo,
los hijos de la Nueva Era se están esforzando por conseguirlo, por establecer
pequeñas comunidades que no estén basadas en el dinero o las posesiones. No
despreciéis esta idea hasta que no la hayáis intentado. Si habéis tenido
posesiones toda la vida, ¿no será difícil abandonarlas? Al final las posesiones
os poseen, y al poseeros os niegan vuestro pleno derecho espiritual.
Tened cuidado los que tenéis dinero
y posesiones, pues podríais estar creando gran karma para vosotros mismos.
Debéis manejar con responsabilidad vuestro dinero y posesiones, pues de otro
modo la Ley del Karma decretará para vosotros una encarnación en la que seáis
uno de los millones de personas que viven en la pobreza y mueren de hambre en
un país lejano.
La estructura de la sociedad de hoy
es tal que el sistema monetario del
mundo colapsará pronto. El dinero en el que depositáis tanta fe y seguridad
no valdrá pronto de nada. No se puede permitir que continúe la situación
actual, en donde los países ricos siguen enriqueciéndose y los pobres
empobreciéndose. El valor del dinero y las posesiones cambiará. Cuánto mejor
sería si hubierais cambiado vuestros valores antes de que eso ocurra. Sí sois
capaces de mirar a vuestra cuenta bancaria y vuestra casa y decir que podríais
abandonarlas sin dolor ni remordimiento Si tuvierais que hacerlo, entonces
tenéis la cantidad adecuada de dinero y posesiones. Pero si decís que no podéis
hacer eso porque las necesitáis, porque tenéis que tenerlas, entonces poseéis
demasiado.
Os pido que examinéis la fuerza y el
motivo en que se basa vuestra vida. ¿Es el dinero o la espiritualidad? No
quiero decir que no puedan ambos ir juntos, sino que el equilibrio debe estar
ahí. El equilibrio de la espiritualidad es que no poseáis ni os esforcéis por
poseer más de lo que vuestro Creador pensaba para vosotros. Sí poseéis mucho
mientras otras personas no poseen nada, resulta evidente que existe un
desequilibrio. El hecho de que tengáis tantos problemas en vuestro mundo de
hoy, tanto entre razas como entre individuos, tiene casi siempre la causa en el
dinero y las posesiones. Lo que vosotros tenéis, otro lo necesita. Lo que
estáis tratando de poseer, otro tratará de impedíroslo.
Recordad que sois hijos de Dios, que estáis viviendo
en Su Tierra junto con la materia de la Tierra y que nada os pertenece. Lo
único que poseéis es vuestra conciencia. Es lo único que os llevaréis con
vosotros cuando abandonéis el cuerpo físico.
Mucho mejor será, por tanto, que progrese esa conciencia.
MEDICINA
Hoy en día, el hombre del mundo
occidental ha colocado la profesión médica en un pedestal, rodeándola de un
aura de infalibilidad. No desea desafiarla ni atacarla, o aceptar que pueda
tener graves fallos. Voy a pediros ahora, no obstante, que consideréis que la
profesión médica se equivoca en sus creencias y prácticas y está engañando al
hombre. En las grandes civilizaciones que existieron en el pasado, muchas de
las creencias que hoy sirven de apoyo hubieran sido rechazadas por
considerarlas acrísticas y no espirituales. Pero el hombre de hoy acepta lo que
afirma la profesión médica y se muestra de acuerdo en gran parte con sus
juicios porque ha evolucionado gradualmente hasta su posición presente a través
de siglos de la Era de Piscis. Sin embargo, como ahora estáis entrando en la Era
de Acuario, gran parte de lo que se acepta hoy como normal será rechazado, y me
gustaría presentar a vuestra consideración unos cuantos pensamientos de modo
que, especialmente la próxima vez que estéis enfermos, exploréis otros tipos de
tratamiento.
Una de las grandes diferencias entre
la medicina de hoy y la de las eras pasadas es que el hombre sólo recurre a la
actual cuando está enfermo, mientras que en el pasado su propósito era prevenir la enfermedad. El hombre de
hoy no suele ir al doctor hasta que está verdaderamente enfermo, hasta que
tiene tanto dolor que no puede cumplir una función útil en la vida. Acude
entonces al médico como a un último recurso, esperando que éste ponga en marcha
la «magia» de su profesión y le cure, cuando en realidad, aunque el doctor
puede ser capaz de aliviar el dolor, y de efectuar una cura en algunos casos de
enfermedad menor, ninguna enfermedad
mayor suele ser curada. El hombre tiene que recurrir entonces a otros
medios, como por ejemplo la cirugía, para acabar con la enfermedad, para
eliminar del cuerpo la parte enferma, pues cuando la enfermedad se ha
establecido con firmeza en el cuerpo físico el hombre no suele poder curarla.
Una de las cosas en las que la
medicina del futuro cambiará de actitud frente a la enfermedad es que el
énfasis se pondrá en la prevención más que en la cura. El hombre entenderá que
debe ir una o dos veces al médico por año tanto si está enfermo como si no.
Este médico puede compararse con el médico de cabecera de la familia de hoy en
día. Llevará al paciente a una sala especial, y mediante el examen del aura
electromagnética que emane del cuerpo del paciente podrá decir a primera vista
si esa persona tiene buena o mala salud. Antes de que la enfermedad se
manifieste realmente, el doctor podrá decirle a un paciente que tiene
posibilidades de que se manifieste, o bien que hay deficiencias en su cuerpo,
causadas por la dieta o su modo de vida, y el paciente podrá actuar para
impedir que se produzca la enfermedad.
Si pudierais ver las emanaciones áuricas
del hombre lo veríais rodeado por muchos colores, pues todo nivel vibratorio se
manifiesta como un color diferente. El ojo experimentado puede decir la
naturaleza de la enfermedad de una persona a primera vista. Puede decir si una
persona tiene una enfermedad en la cabeza, el corazón o los intestinos por las
emanaciones de color que le rodean. Además puede detectar la enfermedad antes
de que se manifieste, pues no ve lo físico a lo que se enfrentan vuestros
doctores de hoy en día, sino lo prefísico. En todo el país habrá en el futuro
doctores con la función de impedir la enfermedad; y para los pocos que
realmente la sufran habrá un grupo muy especializado, muy poco numeroso, que
tratará de curarla una vez que se haya establecido en el cuerpo. El grupo, a
diferencia de hoy en día, estará compuesto por gentes de gran espiritualidad.
Entenderán las Leyes Naturales del Universo y las propiedades curativas de los
rayos cósmicos, con los que podrán curar a la gente. El Nazareno, por ejemplo,
que realizó muchas curas que están mas allá de la comprensión y poder de la
medicina de hoy, no era doctor.
Los cirujanos y sus teatros de
operación no estarán presentes en la Nueva Era, pues no se les necesitará. El
hombre que esté enfermo acudirá a una persona espiritual capaz de curarlo
utilizando los rayos de color y luz del sol reflejados a través de prismas
sobre las partes del cuerpo que requieren curación. Sin embargo, siempre habrá
algunas personas que tengan enfermedades por razones kármicas, y éstas,
lógicamente, no tendrán curación.
Si comparáis lo que acabo de decir
con la medicina de hoy os daréis cuenta de lo diferentes que son. El modo en
que la profesión médica ha avanzado en los últimos cien años ha dado como
resultado el que todas sus ideas y experiencias se dirijan a un canal muy
estrecho. El énfasis se ha colocado ante todo en la investigación de la
enfermedad, en el modo de identificarla y destruirla, más que impedirla
utilizando métodos distintos a la vacunación, que implica una violación del
cuerpo. El hombre ha perfeccionado medios quirúrgicos, tanto externos como
internos, que tratan de curar destruyendo, cortando partes que están enfermas y
reemplazando las inservibles. No me corresponde a mí decir que estos métodos
son equivocados y que el hombre no debería utilizarlos, pues ¿cómo puede
reemplazar un sistema que ha sido comprobado y practicado por los médicos de
hoy si no hay sustituto verdaderamente disponible?
Para toda enfermedad conocida del
hombre en esta Tierra de hoy hay un antídoto, una cura en el Reino Vegetal en las flores, bayas, frutas, hierbas,
arbustos, raíces y árboles. Todas las enfermedades que afectan al hombre de
hoy pueden ser curadas con el conocimiento de estos aspectos de la Naturaleza.
Incluso las tribus no civilizadas a las que el hombre occidental llama
primitivas -y que lo son, por supuesto, en algunos aspectos- pueden realizar
las curas más sorprendentes utilizando cortezas de árboles, raíces de plantas o
ciertas bayas; curas que el hombre moderno sólo puede conseguir con el uso
amplio de la cirugía, cortando órganos y cosiendo. Lógicamente, el hombre no
puede pasar de inmediato a la cura por hierbas, ya que no dispone del
conocimiento necesario, pues aunque existen algunos libros sobre el tema, este
arte no se practica ampliamente en el mundo occidental. Pero en los años
venideros encarnarán determinadas almas que restablecerán el arte de la
medicina por hierbas. Con el tiempo, ésta será reemplazada por los métodos más
avanzados de curación que mencioné antes, pero el primer paso hacia ellos será
la curación por métodos naturales en oposición a los artificiales.
Si hoy estáis enfermos tenéis poca
alternativa frente al consejo del médico, pero me gustaría deciros unas
palabras de precaución, pues los médicos de hoy no conocen realmente le
espiritualidad del hombre. Si la conocieran no cortarían el cuerpo con sus
cuchillos ni introducirían en él algunas de has drogas que aconsejan. Cuando la
medicina moderna trata de curar cierta enfermedad en el cuerpo físico,
introduce drogas de tal fuerza y variedad que, aunque pueden curar la
enfermedad presente, destruyen mucho más, produciendo a menudo nuevas
enfermedades que pueden no manifestarse durante muchos años.
Podríais decirme: «Está muy bien
criticar la medicina moderna, pero seguramente el mundo es más saludable cada
año. » Esto es verdad hasta cierto punto, pues cada año el hombre adelanta en
sus hábitos de higiene y su entendimiento de la enfermedad. Ha investigado los
microbios y bacterias, y hoy en día, hablando en términos generales, les
enfermedades contagiosas son conocidas y pueden ser controladas. Sin embargo,
si examináis de cerca el hombre occidental os sorprenderéis de la poca salud
que tiene en realidad. Si comparáis al hombre de hoy con el hombre de hace
doscientos años no os quedaría duda de quién es el más saludable; a buen seguro
no el hombre de hoy. No hay que condenar por ello a los médicos; en gran parte
el responsable de la condición en que se encuentre el hombre del siglo veinte
es su modo de vida. El hombre no debe tratar su cuerpo como lo hace, con sus
comidas y bebidas erróneas, su horario erróneo y la atmósfera polucionada que
respira sin causar enfermedades.
Lo que verdaderamente daña al cuerpo
humano son las drogas que introduce en él, cuyos efectos no puede entender. Un
doctor utiliza un medicamento para conseguir un resultado particular
-tranquilizar a una persona, aliviarle el dolor, incrementar el flujo
sanguíneo-, pero ¿qué otro efecto tiene esa droga? Muchos de los medicamentos
que utiliza hoy el mundo occidental son innecesarios, pero el hombre está tan
mimado que cualquier síntoma o dolor causado por el mal uso de su cuerpo es
considerado como indeseable y, debe desembarazarse de él inmediatamente. Si
tenéis un dolor de cabeza tomáis una píldora. Sí tenéis cualquier dolor, tomáis
una píldora. Para todas las enfermedades del hombre hay una píldora. Con
independencia de que sirva o no, la tomáis por el confort mental que os
produce. Hay muchas personas hipocondríacas. En algunos aspectos podéis
condenar a los doctores por inclinarse ante les demandas de los pacientes, pero
hay ocasiones en que a un médico le gustaría decir: «Sugiero que se vaya y
sufra, y la próxima vez aprenderá a cuidar de su cuerpo. » Pero, lógicamente,
son pocos los que tienen el valor de hacerlo.
Siempre que vuestros cirujanos abren
un cuerpo lo violan, por lo que aconsejaría a cualquiera que tuviese que sufrir
la cirugía que examinase antes cuidadosamente su necesidad. Compararía un
cuerpo enfermo con una aldea en la que hay una enfermedad predominante, y en
vuestra determinación de destruirla y aseguraros que no se esparza quemáis toda
la aldea. Quizá destruyáis la enfermedad, pero destruís también la aldea con su
vida y sus propósitos. Quizá sea esto lo que sucede con la cirugía, pues aunque
un cirujano corte partes enfermas del cuerpo, el hecho mismo de que esas partes
no estén presentes produce una gran desarmonía dentro del cuerpo y afecta
también a la espiritualidad de la persona. El hombre de hoy, que sólo es capaz
de ver su cuerpo físico, se sorprendería si elevase sus vibraciones sólo un
poco y viese el aura, el cuerpo etérico, de un hombre que ha sido sometido a le
cirugía. No es una visión agradable, pero no siendo ni siquiera conscientes del
cuerpo etérico, vuestros cirujanos siguen operando. Hoy es casi una tendencia
el cortar en lugar de curar, pues resulta mucho más sencillo.
Me doy cuenta, desde luego, de que
hay muchos casos en los que la cirugía es deseable. Parte de ella es buena. No
digo esto para estimular su uso, sino porque el hombre, en su estado actual de
evolución no conoce otro medio de curar. Por ejemplo, una persona con una
hernia o un hueso roto puede beneficiarse de la cirugía menor y aliviarse con
la habilidad del cirujano. Donde los cirujanos no deberían experimentar es con
la cirugía del cerebro, el corazón, el hígado y otros órganos principales del
cuerpo, pues afectan a órganos con funciones distintas a las conocidas, ya que
estos órganos vinculan al hombre con otras partes del Cuerpo Solar: los planetas.
Realizan funciones vitales, y al cortarlos o destruirlos se restringe
gravemente el destino del hombre mientras está encarnado aún en un cuerpo
físico sobre la Tierra
Os pediría que fueseis conscientes
de las limitaciones de la medicina moderna y no aceptaseis todo lo que os dice
como cierto. Recordad que los médicos no son infalibles: raras veces son más
sabios que vosotros, y muy a menudo vuestro propio sentido innato puede deciros
que vosotros tenéis razón y ellos están equivocados. Muy a menudo podréis
trataros a vosotros mismos mejor de lo que lo haría un doctor. No estoy
estimulándoos a que os quedéis en casa y muráis de vuestra enfermedad pues si
estáis gravemente enfermos es obvio que debéis ir a un doctor, pero con mucha
frecuencia cuando vais a un médico o a un hospital os arrojáis en sus brazos
con alegre abandono y os sometéis a casi todo lo que dicen o hacen sin ni
siquiera cuestionároslo. Esto es muy inconveniente, pues con mucha frecuencia
en algunos aspectos tenéis más sabiduría que ellos. Podéis daros cuenta de
cuándo algo no es conveniente para vosotros. Sabéis cuándo hay algo que no debe
hacerse a vuestro cuerpo. Si quieren cortaros algo y vosotros sentís que es
inconveniente, decid que no. Sois los dueños de vuestro propio destino. Utilizad
la inteligencia que Dios os ha dado para cuestionan lo que os están haciendo.
Os defenderíais ante un tribunal, discutiríais con el sacerdote de vuestra
localidad, ¿por qué, entonces no discutir con vuestro cirujano cuando es tanto
lo que hay en juego?
La tendencia básica de la medicina y
la cirugía de hoy se está metiendo en un callejón sin salida porque aunque
sirve a la Era de hoy no servirá a la Era futura, y por tanto tendrá que
cambiar. Empezad a buscan otros medios de curación. En todo el mundo hay
pequeños grupos de personas que están experimentando con gran éxito diversos
modos de curación. Se han conseguido curaciones utilizando colores y músicas,
enviando vibraciones curativas a través del éter, y utilizando la oración. Se
han producido curaciones milagrosas. Como era de esperan, los médicos
profesionales no están muy deseosos de reconocerlas. Tenéis curadores por fe
que han llevado a cabo muchas curaciones, pero la medicina moderna no desea
conocerlos ¿A qué se debe esto? ¡Quizá sea la conciencia de la profesión la que
no desea ser puesta a prueba!
Como conclusión, debo decir esto: la
medicina moderna, a pesar del entendimiento a que ha llegado, no es correcta.
No es el modo en que el hombre debería ser curado o tratado. Tiene que cambiar.
Debéis aceptarla y usarla en tanto en cuanto no tengáis otro sustituto. Pero
aquellos de vosotros que seáis lo bastante inteligentes para pensar en ello,
hacer preguntas, buscar otras fuentes de tratamiento y, si creéis en ellas,
intentarlas; hacedlo, por favor, pues os convertiréis así en los precursores de
una Nueva Era. Si encontráis una cura que tenga éxito, decídselo a vuestros
amigos y aconsejadles con respecto a lo que os ha ocurrido para que no sigan a
otros hombres y mujeres como sigue el cordero al carnicero.
¿LIBRE ELECCION
O LIBRE VOLUNTAD?
Cuando se considera la totalidad de
la vida espiritual del hombre, el tema de la libre elección y la libre voluntad
parece, en la superficie, ser de muy poca relevancia. Y, sin embargo, lo cierto
es que para entender completamente el significado de la libre elección y libre
voluntad hace falta la mente de un adepto, de un ser muy evolucionado, pues si
podéis entender verdaderamente los limites de la elección del hombre y los de
la voluntad del hombre, entenderéis la creación en su designio y estructura en
todo el Universo.
Los dos términos parecen tener
significados muy similares. Con gran frecuencia, el hombre los malinterpreta en
su lenguaje cotidiano, por lo que antes de empezar debemos establecer lo que
significan ambos. El de libre elección es evidente. Significa que el hombre
tiene libertad para ejercer su elección. Significa que el hombre tiene una
elección ante él y que es libre de seguir un camino u otro. Libre voluntad, en
cambio, por su misma terminología, voluntad, implica una fuerza, un poder, Si
imponéis vuestra voluntad sobre otro estáis dirigiendo un poder, una
influencia, sobre esa persona, y ellos no tienen elección en la materia: están
obedeciendo vuestra voluntad. Por tanto, la
voluntad no implica elección. Es un poder dirigido o empleado por una
vibración superior, por una persona más evolucionada, sobre una persona menos
evolucionada. En consecuencia, una persona menos evolucionada no puede imponen
su voluntad sobre otra que lo sea menos. Tiene que ser una persona más
evolucionada quien la imponga.
Tras haber definido la libre
elección y la libre voluntad, examinemos si el hombre es o no es libre de
ejercer su elección y su voluntad. Empecemos examinando la libre elección.
Durante toda vuestra vida os enfrentáis a alternativas, algunas simples y otras
complicadas. Si pensáis en ello, ejercéis vuestra libre elección en cada minuto
de la vida. Siempre estáis decidiendo lo que queréis hacer, y por el mismo acto
de tomar una decisión eliges entre alternativas. Este es el modo en que
progresáis en la vida y aprendéis; pues el resultado de vuestra elección
produce un efecto que variará dependiendo de las razones o motivaciones de
vuestra elección. No estoy diciendo ahora que podéis elegir correcta o equivocadamente,
pues en realidad no existen tales cosas como lo correcto o lo equivocado.
Elegís y lo elegido tendrá un efecto sobre vosotros. ¿Qué es entonces lo que os
dirige a ejercer esa elección?
Podéis elegir muchas cosas; por
ejemplo, donde queréis vivir y con quién queréis hacerlo. Podéis elegir el
color con que pintáis la casa, el coche que vais a comprar, el tipo de alimento
que queréis comer etc. En el mundo material en que vivís hoy tenéis que tomar
muchas decisiones, aunque quizá no lo creáis así, las influencias que os llevan
a tomar esas decisiones son numerosas. Los factores que influyen en vuestra
elección y afectan a vuestra mente, pues el mecanismo de decidir una elección
se encuentra en vuestra mente, son variados. Es la mente quien decide vuestra
elección, y existen muchas fuentes de las que puede beber la mente. Podría ser
el alma, o la personalidad; podría ser cualquiera de vuestros cuerpos menos
densos que reaccionan sobre vuestra mente para influir en esa elección. Por
tanto, cuando ejercitéis la elección tratad de establecer cuáles son los
factores que os conducen a hacer esa elección y, como en todas las cosas,
tratad de establecer cual es la motivación, la fuerza motora de tal elección.
El hombre encarna en la Tierra con
el don divino de la libre elección, y como aprenderá es con el ejercicio de la
misma, apropiadamente controlada. Si la elección no es controlada, el hombre
aprenderá y evolucionará con mucha lentitud. Aquellos de vosotros que hayan
empezado a controlar el cuerpo físico y los otros cuerpos, y a imponer la disciplina de vuestra alma
sobre vuestra mente, empezarán a hacer una elección responsable -y
enfatizad la palabra responsable- en todas vuestras actividades cotidianas, de
modo que evolucionéis más rápidamente. Por tanto, pensad, antes de hacer una
elección, que vais a hacer la correcta, no sólo para vosotros sino también para
todos los que os rodean. Es importante que penséis en el acto de la elección,
pues implica a toda la razón de vuestra encarnación y existencia.
No creáis que el hombre ha tenido
siempre la libre elección, pues no ha sido así. No penséis que todos los otros
seres de vuestro Cuerpo Solar tienen la libre elección, pues no la tienen. Sed
conscientes de que la libre elección es un
don del hombre en este estadio del desarrollo de la Tierra, en su
encarnación presente, de modo que progrese su conciencia y realice la voluntad
de su Creador. Cuando el hombre encarnó por vez primera sobre le Tierra, cuando
habitaba en perfección junto a los ángeles -los mensajeros del Espíritu
Infinito-, no tenía ni necesitaba la libre elección. Durante muchos eones el
hombre habitó sin ese don, pues no era necesario. Luego esos Seres de quienes
tan poco sabéis, vuestros Logos Solares y los Señores que controlan este Cuerpo
Solar y la Tierra que hay dentro, decidieron que para que progresara la
conciencia del hombre éste tenia que aprender por sí mismo las limitaciones de
su ser. Reencarna entonces sobre la Tierra con el don de le libre elección
concedido por su creador, y gracias a ese don el hombre puede ahora evolucionar
y hacer progresar a su conciencia, pues con su elección aprenderá a distinguir
entre el bien y el mal, entre la luz y la oscuridad, entre la vida y la muerte.
Desde esa reencarnación sobre la Tierra el hombre ha estado avanzando, aunque
lentamente, con el ejercicio de ese don; pero debido al mal uso que ha hecho
del mismo, la Tierra se encuentre ahora en su presente estado de conciencia.
El hombre no ha elegido
correctamente. Incluso hoy puede elegir entre espiritualidad y materialismo;
entre pensar en sí mismo y pensar en los demás; entre pensar en su mundo, la
Tierra, y pensar en los otros mundos, los otros planetas el Cuerpo Solar.
Siempre está ahí la elección, dependiendo del nivel de la evolución anímica. Para
aquellos que encarnan en la Tierra por primera o segunda vez, la elección,
obviamente, es simple y limitada. Para aquellos cuya conciencia ha evolucionado
a través de muchas vidas sobre la Tierra, la elección es más sutil y
complicada. Pero todo ser de esta Tierra está aquí para ejercer su elección y
aprender y evolucionar a través de ella. Como el acto de ejercer esa elección
es la razón primordial de vuestra existencia, es digno de la máxima
consideración por vuestra parte. No
elijáis por tanto a la ligera, sin pensar. Recordad que el modo como elegís
tendrá un efecto no sólo en vosotros sino también en los demás. De modo que
elegid después de haber meditado.
Examinemos ahora la cuestión de la
libre voluntad ¿Posee el hombre la libre voluntad? Esta cuestión se relaciona
con todo el concepto de la vida dentro de este Cuerpo Solar y, ciertamente,
dentro de la creación. Al hombre no evolucionado le gusta pensar que es
supremo, que tiene libre voluntad, que puede hacen lo que quiera cuando quiere
y donde quiera. Cree poder controlar el destino del hombre y el de los reinos
Animal, Vegetal y Mineral. Cree poder controlar el destino del mundo, de sus
razas y pueblos. Por la inconsciencia de su enorme egoísmo, cree ser Dios sobre
la Tierra, El hombre no evolucionado tiene aún mucho que aprender, pero cuanto
mayor sea vuestra evolución más conscientes seréis de las fuerzas, los
controles, las disciplinas, voluntades, órdenes y jerarquías que están por
encima del nivel de la conciencia del hombre.
Si miráis a un ser individual que
habita sobre la superficie de la Tierra y os retináis luego hacia el espacio,
viendo primero la calle, luego la ciudad, el país, el hemisferio, la Tierra, el
Cuerpo Solar en donde ésta se encuentra, la Galaxia en donde está ese Cuerpo
Solar y luego la «Supergalaxia» en donde está la pequeña Galaxia, reconocerías
lo pequeño del hombre y la complejidad, el control y la organización del
espacio y de la vida que hay en él, No es posible que el hombre no evolucionado
que vive sobre la Tierra pueda controlar, aunque se lo permitiesen, esas
complejidades del espacio. Puesto que el hombre ni siquiera entiende cómo rota
y funciona la Tierra, ni siquiera entiende las influencias que actúan sobre
ella desde el interior y el exterior, ¿cómo iba a controlar otras fuerzas
mayores?
Lo que se realiza sobre la
superficie de esta Tierra es la voluntad, el poder y la influencia de los Seres
responsables del planeta, y más especialmente de nuestro Dios, de nuestro Logos
Solar, que está por encima de todos nosotros. Al hombre le gusta pensar que
tiene libre voluntad, pero no es cierto. La mayor parte de las cosas de su vida
están planeadas. Dentro de los límites de su vida, el hombre sólo puede hacer
una pequeña elección, pues encarnó en una familia prevista, en un país
previsto, en un modo de vida previsto. Vibra bajo determinado Rayo, ha nacido
bajo la influencia específica de ciertos planetas. En su encarnación terrestre
eligió encontrarse con ciertas personas, de
las que aprenderá ciertas lecciones. Ha elegido muchos de los incidentes
que le sucederán en la vida: ¡Y todo esto antes incluso de haber encarnado en
la materia!
Si pudiera hacer una analogía,
compararía el tiempo de vuestra encarnación en la Tierra con un hombre que
conduce un coche a lo largo de una autopista. Al principio el hombre es
colocado en el coche que está en la autopista. Según la voluntad de su Creador,
debe conducir desde el punto A al punto B, y como tal es la voluntad de su
Creador, siente en su interior el deseo apremiante de seguir por esa autopista.
Puede, desde luego, abandonarla en cualquier momento si ése es su deseo, e
incluso no regresar nunca a ella, pero en su interior habrá siempre una
urgencia, una necesidad de regresar. Pero ¿adónde podrá ir en realidad incluso
aunque se salga de esa autopista? Va en un coche, y por tanto sólo podrá
abandonarla por las carreteras de salida. Debe seguir por las carreteras que
han sido previstas, las que ya están trazadas, pues no puede inventar de
repente otras nuevas. Digamos que Dios es el Ser que planeó esa autopista, que
planeó esas carreteras. Por tanto, el hombre sólo puede viajan por las
autopistas y las carreteras que Dios ha previsto. ¿Y hasta dónde puede llegar
por esas carreteras? Tiene sólo el combustible de su depósito y cuando se queda
sin él se ve obligado a detenerse. Del mismo modo que el conductor está
limitado por el combustible de su depósito, vuestra vida física también tiene
un limite. Y este limite ha sido ya determinado por vuestro Creador. Vuestras
carreteras han sido también determinadas por El. ¿Qué podéis, decir, por tanto,
sino permanecer dentro de los limites que El os ha puesto?
Un hombre pobre que habite en una
zona, deprimida de un país no tendrá la oportunidad, a menos que lo decrete su
destino, de viajar por todo el mundo, de mezclarse con muchas personas. Se verá
confinado a una pequeña parte del mundo, tal como su Creador deseaba. Una tribu
que habite en la jungla no se verá de pronto desenraizada y colocada en una
metrópoli de uno de los países tecnológicamente avanzados del mundo occidental.
Por tanto, las limitaciones de vuestro Creador están ahí y podéis reconocerlas.
Incluso aunque viváis en los países llamados civilizados del mundo occidental
estáis limitados. A pesar de lo que podáis pensar, el hombre de hoy, con todo
su material moderno y métodos científicos, aún no crea, pues toda creación es extraída de la Mente Infinita. La Mente
Infinita, que es parte del Espíritu Infinito, sólo revela al hombre lo que se
le permite tener. El hombre puede elegir entre utilizar lo que se le ha dado
para el bien o para el mal, pero la inspiración no le habría sido concedida si
su Creador no lo hubiese deseado.
El hombre moderno posee medios para
destruir la Tierra. Tiene sus bombas de hidrógeno y de cobalto, y por tanto la
gente piensa hoy que al hombre le sería fácil destruirla. Tiene el poder de
hacerlo, es cierto, pero grandes fuerzas mayores que el hombre controlan esta
Tierra y no se lo permitirán. Por tanto, no tienen que preocuparse las personas
que temen la destrucción total de la Tierra en una guerra atómica. Eso no sucederá, pues no sólo vuestro
Creador tiene la voluntad de controlarlo, sino también los seres más
evolucionados que vosotros, que también os pueden imponer su voluntad: los
seres de otros planetas del Cuerpo Solar, especialmente los de Marte, Júpiter,
Venus y Saturno, que están presentes alrededor del aura de la Tierra
influyendo, guiando, ayudando y reparando lo que la ignorancia del hombre ha
destruido. Su voluntad se cumplirá. No permitirán que la Tierra sea destruida
totalmente.
Recordad que hay muchos seres con
una voluntad y poder mayores que los del hombre. El hombre es una manchita
infinitesimal sobre la superficie de la Tierra que está tratando de
evolucionar. Es como un jovencito en la escuela: se le da una escopeta para que
practique el tiro pero siempre hay un profesor a su lado para que no se hiera a
sí mismo ni a sus compañeros. Es la voluntad de vuestro Creador el que
evolucionéis espiritualmente por medio de la vida en un cuerpo físico sobre la
Tierra. Estáis aquí para experimentar la vida sobre la Tierra así como sobre
los otros planos de la existencia. Esta Tierra es como una escuela en la que
encarnáis para aprender lecciones. La principal lección de la Tierra es el
servicio sacrificial, y el hombre puede elegir si desea sacrificarse o no. Aquellos de vosotros que os sacrificáis,
que pensáis en vuestros compañeros antes que en vosotros, que pensáis en los
otros reinos antes que en el vuestro, que sois totalmente conscientes de la
vida sobre este planeta, empezaréis a apreciar la voluntad de vuestro Creador,
y si entendéis la voluntad de vuestro Creador para esta Tierra, entenderéis
entonces a la Tierra, la parte que juega dentro de la totalidad, junto con la
función de los que en ella habitan.
Todos habéis nacido bajo grandes influencias o
voluntades planetarias. Todos vibráis bajo uno de los siete Rayos mayores que
controlan este planeta, e individualmente estáis restringidos por ese rayo bajo
el que vibráis. Aún estáis mas limitados por vuestra propia evolución. De modo
que cuando caminéis por el sendero de la vida reconoced que tenéis libertad de
elección, y que debéis ser responsables de esa elección; pero reconoced también
la voluntad de vuestro Creador en todo lo que os rodea. Esta no es vuestra
Tierra. Los hermanos que os rodean no los habéis creado vosotros. El Reino
Animal, el Vegetal y el Mineral fueron creados por una fuerza mayor que
vosotros. El hombre nada crea, y por tanto nada puede controlar. Sólo cuando podáis crear podréis ejercer la
Voluntad.
EL VERDADERO SIGNIFICADO DE LA PASCUA
Del mismo modo que el hombre moderno
se siente mas fascinado por el hecho físico del nacimiento del Nazareno que por
su verdadero significado espiritual, debido a las enseñanzas de las diversas Iglesias
del hombre, se siente más atraído también por los actos físicos de la Pascua,
con la traición, el arresto, el juicio, la crucifixión y la resurrección del
Nazareno, que por el significado real que tuvieron aquellos acontecimientos en
términos espirituales. En el Jueves Santo, el hombre, persuadido por sus
Iglesias, se aflige por la traición y muerte del Maestro Jesús, condena a
quienes le traicionaron, juzgaron y crucificaron, y luego, en el Domingo de
Resurrección, expresa su alegría por la resurrección del Maestro, al que llama
Hijo de Dios. Sé que muchos de vosotros tenéis creencias firmes con respecto al
significado de la Pascua, pero espero que consideréis ahora una historia
diferente.
Empezaré por decir que el Nazareno
no vino por una sola raza de hombres, sino para todo el mundo. Nació en un
cuerpo judío por razones kámicas. Vino y encarnó en la materia tanto para
cumplir su destino como para ejemplifican ante la humanidad el Principio
Crístico. El hecho de que encarnase en la raza judía no significa que vino sólo
para beneficio de los judíos. Vino para toda la Humanidad, y aunque en
particular ha sido el mundo occidental el que se ha visto atraído por sus
enseñanzas y ha creado la religión cristiana a partir de los acontecimientos de
su vida, trajo un mensaje para todos los hombres. Cualquier persona de
cualquier credo que viva en cualquier parte de la Tierra puede entender cómo
debería vivirse la vida en esta Tierra y el propósito por el cual encarna el
hombre. Si lee acerca de la vida de Jesús de Nazaret y del período en que fue
ensombrecido por el Cristo. El Nazareno no trató de que los acontecimientos de
su vida fueran utilizados como base para fundar una secta o religión, pero sin
embargo la religión cristiana ha sido creada a partir de los sucesos de
aquellos tiempos. Los conceptos fundamentales de la religión cristiana se basan
en los acontecimientos de la Pascua, cuando el Maestro Jesús sufrió una
dolorosa muerte en la cruz y luego, al tercer día, resucitó. Lo que quisiera
cuestionar, de poder hacerlo, son algunas ideas preconcebidas, que son
consideradas ahora como hechos y dogmas, sobre la vida del Nazareno que han
distorsionado el verdadero propósito de su encarnación.
El destino y la vida del Nazareno en
la vida física se había planificado con infinita precisión. El momento de su
nacimiento la duración de su vida y el momento de su muerte eran conocidos
mucho antes de que encarnase. Los grandes Seres que controlan nuestro planeta
planearon, con verdadera conciencia espiritual, las demostraciones que iban a
tener lugar sobre la Tierra en beneficio dela humanidad. Durante todo su
ministerio, Jesús de Nazaret fue plenamente consciente de la naturaleza de su
vida, de lo que iba a hacen, así como de la naturaleza y propósito de su
muerte. Sabía cuándo iba a morir desde muchos años antes. Ese conocimiento
pertenece a un Maestro como él que tiene la suficiente sabiduría y conciencia
para entender los factores espirituales implicados. El modo y el momento de su
muerte no se debieron, por tanto, al azar. Murió en la Pascua, momento del año
en que toda la Naturaleza emerge de la oscuridad del invierno, se pone una
nueva capa, un nuevo cuerpo, crece y se dirige hacia el Sol, la Luz eterna, y
florece de nuevo. La Naturaleza es el instrumento del Espíritu Infinito, y
ojalá el hombre se diese cuenta de ese hecho. Por medio de la Naturaleza, el
Espíritu Infinito demuestra las más altas leyes y los hechos espirituales en
este Universo. Al morir en la cruz durante la Pascua, el Nazareno estaba
simbolizando este momento del renacimiento en un nuevo cuerpo.
Durante todo su ministerio, el
Nazareno estuvo ensombrecido por el Cristo. Mientras anduvo sobre la Tierra
cumplió tanto su propio destino como Maestro, tal como vosotros lo haríais como
almas individuales, como la Voluntad del Cristo. Quizá penséis que es extraño
que un ser sea ensombrecido por otro, pero es muy posible. Durante todo su
ministerio, el Nazareno enraizó el Principio Crístico sobre el plano físico, el
único plano que comprende el hombre, pero el hombre ha señalado su nacimiento y
su muerte como las partes más significativas de su vida. Tienen importancia, peno no es suprema.
En la Biblia se contiene un poco de
lo que el Nazareno enseñó durante su ministerio. El Nazareno, inspirado por el
Cristo, ejemplificó cómo debería vivir el hombre su vida sobre la superficie de
la Tierra. Las iglesias cristianas, y el hombre en general, cumplirían sus
objetivos si cogieran las enseñanzas del Nazareno y las colocaran al frente de
sus doctrinas. Pero no lo hacen así. Toman la muerte de Jesús, la exageran
fuera de toda proporción frente al resto de su vida y la convierten en dogma.
No estoy diciendo que el Nazareno no fuera crucificado. Lo fue, pero para un
ser como el Nazareno la muerte no es
nada, ya se deba a la espada, la pistola o la crucifixión; un alma de su
conciencia ya ha progresado hasta un nivel en el que la muerte carece de
significado. Sólo el hombre de hoy se lamenta de la muerte del Nazareno, dice
que con su muerte fue crucificado un gran maestro, eliminado de la Tierra por
personas malvadas llenas de miedo y supersticiones que deben ser condenadas por
lo que hicieron. Lo que sucedió estaba previsto eones de tiempo antes de que
pasara. La muerte del Nazareno se hallaba tan fijada en el tiempo como la
próxima venida del Cristo.
Todos los años las Iglesias
cristianas se lamentan de la muerte del Nazareno. El Jueves Santo, el aura que
rodea la Tierra se llena de las nubes negras de las emociones erróneas, los
pensamientos erróneos, de lo equivocado en todos los aspectos. En el momento de
su muerte, el Nazareno pasaba de la
irrealidad, que es la vida física, a la realidad, que es la vida espiritual.
Regresaba de lo irreal a lo real. Se estaba liberando de las limitaciones de la
vida física, de esta escuela de la vida que el hombre viene a experimentar, y
regresaba a su existencia natural. En esa crucifixión, el Nazareno se liberaba
de les restricciones, las penas, las pruebas y los torbellinos de la vida
física. En esa crucifixión daba a la Humanidad la llave que podía abrir la
puerta a su propia resurrección. La muerte es en realidad un nacimiento; pues
cuando morís estáis naciendo de nuevo y, en consecuencia, como celebráis el
nacimiento con alegría también deberíais celebrar así la muerte. Con su acto de
muerte, el Nazareno estaba demostrando el regreso a una existencia espiritual
normal que os espera a todos, y por tanto toda la pena que expreséis por su
muerte es una energía perdida producida por vuestra mala interpretación de lo
que estaba haciendo.
En la Biblia podéis leer que el
Nazareno, sabiendo que iba a ir a Jerusalén, les dijo a sus discípulos que se
producirían ciertos acontecimientos, que estaban hechos ciertos planes. En
todos los evangelios del Nuevo Testamento podéis leer cuando el Nazareno les
dijo a sus discípulos lo que iba a suceden con todos los detalles de todos los
niveles de existencia, desde el suministro de un burro hasta la sala en donde
tuvo lugar la ceremonia que vosotros llamáis la Ultima Cena, desde su discípulo
Pedro negándole tres veces hasta su juicio y su muerte. Si todos estos
incidentes estaban fijados en el tiempo y destinados a producirse, ¿no tendrían
el propósito de ser una demostración de ciertos Principios ante el hombre?
Tratad de mirar tras la historia de
Pascua y de ver más de lo que queda demostrado con los acontecimientos
registrados. Podéis leer la muerte del Nazareno del mismo modo que leéis
cualquier otro libro, y podéis decir que un hombre fue a Jerusalén, fue
traicionado y falsamente arrestado, entregado a la burla de un juicio y, aunque
era inocente, condenado a sufrir una muerte dolorosa. Pero examinemos un poco
el significado que hay detrás de estos acontecimientos. El Nazareno fue a
Jerusalén. Aunque sabía que le aguardaba una muerte muy dolorosa, siguió
dirigiéndose a Jerusalén porque deseaba
cumplir con la voluntad de su Creador. Sabía que tenía que ir allí no por
sí mismo, sino por la humanidad como totalidad. Era un profesor que estaba
demostrando ciertos factores de la existencia en beneficio de sus pupilos.
Sabía quien iba a traicionarle. Sabía cómo ese hombre iba a traicionarle. Si
recordamos que un alma no puede llevarse la vida de otra alma más evolucionada,
podéis deducir que Judas Iscariote, que traicionó al Nazareno, debía tener un
alma igualmente evolucionada. Eran verdaderamente afines, y en esa encarnación
ambos entraron en la materia al mismo tiempo, el uno para ejemplificar el
Principio Crístico y el otro para ser la causa de la muerte física del
Nazareno, con el fin de que la Humanidad pudiera despertar y el Conocimiento
Crístico esparcirse. Judas también estaba realizando la Voluntad de su Creador
cuando traicionó al Nazareno. No fue un acto maligno. De todos los discípulos,
sólo Judas tenía la suficiente evolución para traicionan al Nazareno y
entregarlo a la muerte, pues en última instancia fue el acto de Judas el que
produjo el arresto y la muerte del Nazareno. Aunque fueron los soldados que le
crucificaron, quienes realizaron el proceso físico de le muerte, él es el
responsable en última instancia.
Considérese el hecho de que el
Nazareno fue convicto y sentenciado a muerte para demostrar y ejemplificar el
Principio Crístico que el hombre ha ido desarrollando desde entonces hasta
convertirlo en un credo mayor. Los hombres religiosos de su época, sospechosos
y limitados por sus propios dogmas, no aceptaron sus enseñanzas y por eso se
produjo la burla de su juicio. Tenéis también a los dirigentes civiles de
aquella época, ejemplificados por Poncio Pilato, que se lavó las manos y
permitió que lo crucificaran, a pesar de saben que era inocente. Hay ahí una
simbología para vuestro mundo moderno.
La religión cristiana tomó la
crucifixión del Nazareno y la ha consentido en la parte más importante de su
dogma. El símbolo de la Iglesia moderna es la cruz en que fue crucificado, pero
el verdadero símbolo de esta Tierra en que habitáis, el símbolo que ha existido
desde la creación de este globo, el símbolo que lo vincula no sólo con los
otros planetas del Cuerpo Solar sino también con los Cuerpos que hay más allá
de este Cuerpo Solar, es la cruz verdadera. La verdadera cruz tiene cuatro brazos equilibrados de iguales
proporciones que simbolizan el número cuatro, el número ante el que vibra
la materia física de este planeta. Tenemos los cuatro elementos, las cuatro
estaciones, los cuatro puntos de la brújula, las cuatro razas importantes, los
cuatro reinos de la naturaleza, etc. La cruz equilibrada es el símbolo
auténtico tanto del Nazareno como de la Tierra. El crucifijo de la religión
cristiana es una cruz desequilibrada que refleja el desequilibrio del hombre de
hoy.
El acto de la crucifixión, que
podéis leer en la Biblia, simbolizaba la crucifixión por parte del Nazareno de
sus aspectos más bajos, el ser inferior
que se opone siempre a la influencia del alma y la Voluntad de su Creador.
El Nazareno permitió que lo crucificaran, que lo colocaran sobre la cruz de su
propia elección, y sufrió el dolor de la cruz para poder avanzar por la
verdadera espiritualidad. Estaba demostrando que el hombre debe colocarse sobre
la cruz de la vida, que debe ir voluntariamente al sacrificio, con el fin de
que no sólo él sino toda la Humanidad puedan progresar. Hasta que el hombre haya experimentado la crucifixión de los elementos
más inferiores de su sen, la Humanidad no podrá avanzar.
Durante toda la encarnación del
Nazareno sois conscientes de su poder como profesan y curador. En la Biblia
quedan registrados muchos de los milagros que realizó. En realidad no eran
tales milagros, sino simples demostraciones de la Ley y el Poder Natural. Para
alguien de su evolución y conocimiento, que ha avanzado hasta su estado de
conciencia en la Jerarquía, actos como el de caminar sobre las aguas,
multiplicar los panes y los peces, curar a los ciegos y enfermos, e incluso
resucitar a los muertos, son enteramente naturales. Con el poder que tenía
hubiera sido invencible. Con su gran comprensión y capacidad pera utilizar tos
poderes cósmicos, ocultos, místicos y espirituales del Universo no había nadie
que pudiera tocarle. De haberlo deseado, habría podido evitar los
acontecimientos que tuvieron lugar en Jerusalén durante la Pascua. Incluso
cuando estaba ya sobre la cruz hubiera podido evitar la muerte, si así lo
hubiera querido. La última tentación fue que alguien que estaba sobre la cruz
también le dijera: «Si eres el Hijo de Dios, levántate de esa cruz. » Pudo
hacerlo fácilmente, pero no lo hizo. Sufrió el proceso de la muerte
voluntariamente, no sólo como una iniciación para sí mismo, sino también para demostrar que la Voluntad
del Creador tiene control sobre el Ser.
En la Biblia se dice muy poco acerca
de la resurrección del Nazareno. En el Nuevo Testamento sólo se menciona
brevemente el hecho de que resucitara y regresara a la Tierra en forma física,
apareciendo ante los discípulos que habían atestiguado su crucifixión. Tampoco
este acto fue un maligno, sino una mera demostración de la Ley Natural. En
vuestro actual estado de conciencia, desconocedores de las leyes del Universo,
del poder de la mente o incluso del acto de la creación en vuestro propio nivel
físico, os resulta difícil entender el acto de la resurrección. Sin embargo,
los grandes Maestros como el Nazareno tienen capacidad para crear y disolver
sus cuerpos físicos. El Nazareno pudo quitar su cuerpo de la tumba en que se encontraba
y aparecer de nuevo siempre que lo deseara ante sus discípulos o ante quienes
presenciaron su crucifixión Un hombre de su evolución podía aparecer en
cualquier momento y en cualquier forma de cuerpo físico. Los Maestros de hoy en
día también poseen la capacidad de hacerlo.
El mensaje de la resurrección no era
que un hombre puede resucitar su cuerpo. Cuando hayáis avanzado hasta el estado
de conciencia del Nazareno, también vosotros podréis hacer resucitar vuestros
cuerpos. El Nazareno estaba demostrando que aún cuando se había elevado a un
plano superior de existencia, seguía siendo la persona que sus discípulos
conocían y recordaban cuando estaba en un cuerpo físico, y que continuaba con
el trabajo que había venido a hacer. A través de la resurrección demostraba
también que el hombre puede ser conducido a una realización oculta superior de
sí mismo. De haberlo deseado, el Nazareno hubiera podido aparecer en el mismo
templo de Jerusalén, demostrando su resurrección para que todos la vieran, pero
no lo hizo así porque el hombre ha de entender la naturaleza de la vida en este
planeta y su verdadera existencia espiritual a través de su propia conciencia.
Cuando estudiéis la Biblia, tratad
de entender su simbología profunda, que es muy abundante. Tratad de ver la
simbología existente tras los acontecimientos de la vida del Nazareno y
empezaréis a entender el verdadero significado y propósito de vuestra propia
vida, pues veréis un reflejo de vosotros mismos en diversas partes de la vida
del Nazareno. En la vida del Nazareno hay un mensaje para todos los hombres,
con independencia de su estado de conciencia, su raza y su credo. Recordad que
la historia de la Biblia no pertenece sólo a una religión.
El Nazareno demostró que la vida
espiritual que existe en los planos superiores de la vida puede, y debe, estar
presente también en el piano físico. El ejemplo del Nazareno, y el del Cristo
que lo ensombrecía, era el del Servicio Sacrificial. El propósito de la
encarnación del Nazareno sobre la Tierra fue cumplir un plan que había elegido
su Creador, no él. Encarnó sobre la Tierra y murió sobre le cruz para servir a
la Humanidad, para demostrar ciertas Leyes, para que la Humanidad pudiera ver
en su vida la verdadera razón de su existencia.
VIDA
COMUNITARIA
Si prestáis atención a los países
del mundo de hoy, y en particular a los jóvenes que hay en ellos, os daréis
cuenta de que una de las costumbres que ha comenzado a establecerse es el de
vivir juntos en comunidad, o comuna, como se le llama a veces. Para muchos de los
miembros de la antigua generación, antigua por los años físicos, este modo de
vida es honoroso, y cuando lo que sucede en algunas de estas comunidades es
descrito por los periódicos, la radio o la televisión, ello sirve de
confirmación para aquellos que han decidido no llegar siquiera a investigar la
naturaleza de la vida comunitaria y su propósito y significado interno. Hay un
refrán que dice que el no haber noticias es una buena noticia, y por eso no se
enteran de las muchas comunidades con éxito que existen en todo el mundo en
donde la gente vive junta felizmente con un propósito y un código comunes
cumpliendo la voluntad de su Creador. Por tanto, empezaría pidiéndoos que
olvidéis todas las falsedades y distorsiones que habéis leído en los periódicos
sobre las llamadas «comunes hipis» y sobre los jóvenes que en ellas viven, en
las que se producen actos permisivos; os pido que olvidéis todo eso e
investiguéis conmigo el significado y propósito reales de la vida comunitaria,
especialmente tal como se aplica a la Era que estáis viviendo ahora.
Según la naturaleza de la vida en
este planeta, el hombre encarna para cumplir la Voluntad de su Creador y para
aprender la lección de este planeta, que es el servicio sacrificial e través
del amor. Vivir en una comunidad requiere sacrificio. Es mucho más fácil vivir
sólo que hacerlo con personas a las que no os aten vínculos familiares, y
compartir con ellas vuestras vidas cotidianas. El hombre se siente feliz y
contento de vivir solo cuando encarna por primera vez en este planeta. Sólo
cuando su conciencia ha evolucionado tras muchas encarnaciones empieza a
consideran el concepto de vivir junto con otras personas, y no me refiero con
ello a vivir juntos en un pueblo o aldea, sino a vivir como comunidad. Un alma
no evolucionada no quiere vivir en comunidad, pues piensa que el «yo» es mucho
más importante que el «nosotros. » Por tanto, hasta que hayáis evolucionado
hasta cierto nivel de conciencia y comprendido que el «yo», la personalidad, no
es importante, y que lo vital es que el plan para una totalidad mayor, la
voluntad de vuestro Creador, se realice, hasta que estéis dispuestos a
sacrificaros para conseguir eso, no sentiréis en vuestro interior el deseo ni
siquiera de intentar vivir en una comunidad con el fin de obtened los
beneficios que se extraen de ese modo de vida.
Cuando encarnáis por primera vez en
la Tierra estáis aprendiendo a tomar conciencia del «ser. » En el curso de
muchas vidas sobre este mundo desarrolláis el ser, la individualidad del alma.
Cuando finalmente habéis desarrollado el ser plenamente, limitándolo al mismo
tiempo, imponiendo sobre él la disciplina necesaria, vuestra conciencia cambia
entonces del desarrollo propio al desarrollo del grupo. Empezáis a pensar en la
vida y trabajo de grupo, no en el ser, sino
en los otros seres del grupo, y en su propósito dentro del plan para esta
Tierra. Cuando hayáis desarrollado este aspecto de la vida seréis
conscientes de la raza, no refiriéndome con ello a países individuales sino más
bien a las cuatro razas importantes de esta Tierra: roja, amarilla, blanca y
negra. Cuando seáis conscientes de la raza pasaréis a serlo de la Tierra,
pensando en ella como en una totalidad. Pero todo esto requiere muchos estadios
de desarrollo y evolución y ahora sólo voy a referirme a la vida de grupo o
comunitaria.
Por regla general, las personas que
deciden vivir en comunidad han empezado ya a dominar el ser, comprendiendo que
el ser ha de ser limitado y controlado en bien de la totalidad; y que sólo de
ese modo avanzará no sólo su conciencia sino también la de la Tierra como
totalidad. Han empezado a pensar no sólo en la conciencia individual, sino
también en la de grupo, luego en la de la Tierra y finalmente en la conciencia
solar. Viven y trabajan en una comunidad no sólo con fines de desarrollo
propio, sino también para el desarrollo de la comunidad, de modo que así puedan
incrementar no sólo la conciencia de la comunidad, sino también la de la
Tierra.
El acto físico de establecer una
comunidad es muy simple. Por regla general, las almas individuales concernidas
eligen trabajan en una comunidad incluso antes de encarnar y por tanto, con
independencia del modo en que hayan vivido durante la primera parte de sus
vidas, cuando llegan a una edad autoconsciente se sienten atraídos a establecer
esa comunidad. Inicialmente, los miembros no viven en comunidad, sino como
individuos que esperan el momento correcto de conciencia con el fin de unirse
para trabajar de ese modo. Idealmente, debería haber doce aspectos masculinos
en cada comunidad, aspectos que deberían tener su contrapartida femenina para
que el poder masculino esté equilibrado por la sabiduría femenina. Cada uno de
esos hombres deberá haber nacido bajo un signo zodiacal diferente para que en
la comunidad haya uno de cada signo que atraiga el poder de ese signo
asegurando el equilibrio correcto. Un ejemplo de esto estaba en la vida del
Nazareno, pues ejemplificaba una vida comunitaria tal como debía ser: doce
hombres, los doce aspectos de poder, que se unían a la llamada del Nazareno
para convertirse en sus discípulos. Cada uno de ellos había nacido bajo una
influencia planetaria distinta, por lo que cada uno tenía un diferente poder,
un aspecto diferente, que entregar a la totalidad.
Evidentemente, la vida comunitaria
ha de existir en muchos niveles: desde los aspectos físicos del vivir, comer,
beber y existir juntos en una comunidad hasta el trabajo espiritual de la
comunidad, en el que está implicado su destino, su conciencia y el trabajo que
han venido a hacer. Cuando se inician, las comunidades tienden a preocuparse
principalmente por los aspectos físicos de la vida en común, pues a ellos es a
lo que se tienen que enfrentar inicialmente. Aunque todos pueden tener el deseo
individual de estar al servicio de su Creador, y aunque estén dispuestos a
sacrificarse es difícil que se sacrifiquen unos por otros en el nivel físico
cuando se encuentran por primera vez. Todos han vivido en entornos diferentes,
poseen ideas distintas que les han dado sus padres y maestros, y por tanto, a
menos que estén en gran armonía y posean un deseo común de imitar a su Creador
y estar a su servicio surgirán dificultades.
Los primeros años de la vida comunitaria se preocupan principalmente por
un período de asentamiento en el que la comunidad aprende a funcionar como
comunidad en el nivel físico. Necesitan aprender que los individuos de la
comunidad deben vivir como una unidad y están sin embargo, separados. Con esto
me refiero a que debe existir una habitación, casa o división individuales, llamarlas
como queráis, en las que una familia viva como unidad durmiendo y
experimentando las vibraciones de la vida familiar, pero todas esas personas de
la comunidad se encontrarán en un lugar central en el que realizarán el trabajo
físico y espiritual para cuyo fin se han unido. El centro de la comunidad es el
foco de la misma. Se debería disponer una lista que decida quién ha de preparar
la comida. Por métodos organizativos normales, se decidirá quién cultivará y
suministrará lo que es necesario para la existencia en un plano físico. Habrá
también un centro separado para la veneración, oración, meditación y
comunicación con los seres superiores que han de inspirar y ayudar a la
comunidad; en ese centro se producirán los matrimonios, nacimientos y muertes. Será
el templo espiritual de la comunidad.
Como es lógico surgirán problemas,
pero normalmente serán de naturaleza menor, pues las almas que han elegido
vivir juntas se armonizarán pronto en una comunidad. Si por mala suerte una
vibración o alma erróneas entran en la comunidad, quedarán pronto al
descubierto y se les pedirá que se vayan, pero normalmente las almas de cierta
evolución se fusionarán por medio de un deseo común de cumplir el fin exacto
para el que han encarnado. Una vez solucionados los aspectos físicos de la vida
conjunta, comenzará realmente a tomar relieve el trabajo espiritual con cuyo fin se ha unido la comunidad.
El equipo ha sido establecido, el poder se ha generado, la inspiración de lo
Alto desciende y comienza el trabajo de esa comunidad, sea cual sea su campo de
servicio. Puede ser un descubrimiento para la raza humana. Puede ser la
escritura, la pintura, el arte, la música o la enseñanza. Puede ser la
inspiración de cualquiera de los siete Rayos mayores que vibran sobre esta
Tierra. Cada pequeña comunidad de este mundo realizará su propia función
individual de acuerdo con el Plan del Espíritu Infinito.
Es evidente que es importante el
equilibrio de una comunidad. Tendrías el equilibrio inicial de los doce signos
del Zodiaco bajo los que han nacido los aspectos masculinos de la comunidad;
asimismo, dependiendo de la naturaleza del trabajo que haya de ser realizado
por la comunidad, tendréis otras influencias planetarias. Descubriréis que
algunos miembros de la comunidad habrán nacido bajo una fuerte influencia de
ciertos planetas. Por tanto, en todas las comunidades habrá muchas
permutaciones que influirán en el trabajo a realizar y en la dirección que éste
tomará.
Los que estáis considerando vivir en
una comunidad y los que no habéis pensando aun en hacerlo pero os sentís
atraídos por la idea, recordad que la vida aislada como familia es básicamente
divisoria, pues tendéis a pensar sólo en ella. Sólo pensáis en hacer lo mejor
para vuestra familia para vuestra esposa e hijos, generalmente a expensas de
los que os rodean. Por tanto, como la lección de este planeta es aprender a
sacrificaros, debéis empezar a pensar menos en vosotros mismos, vuestra familia
y vuestro hogar y más en las otras personas debéis empezar a actuar con
responsabilidad para ellos tanto como para vosotros, y a no progresar a
expensas de los que os rodean.
Conforme evolucione vuestra alma,
tras vivir muchas encarnaciones sobre la superficie de la Tierra, comienza a
sentir el deseo interior de no vivir para uno sino para dos, y luego no para
dos sino para cuatro, y se despierta así el ansia de construir un grupo más grande. Conforma os conocéis a vosotros
mismos a través de la meditación, os volvéis concientes de vosotros y de
vuestras limitaciones: sabéis lo que podéis y lo que no podéis hacer. Os dais
cuenta, asimismo, de que otro hombre puede hacer las cosas que vosotros no
podéis, y veis así que la fusión sería muy ventajosa. Si uno es escritor, el
otro músico, un tercero científico, un cuarto agricultor, el quinto arquitecto,
el sexto astrólogo, etc., será muy útil disponer de todo ello en vuestra
familia, pues una familia no es sino una familia aunque a escala mayor. La
familia de la unidad individual se convierte en una familia de muchas personas
y, en el plan mayor, en la familia de Dios. En realidad, por tanto, el deseo de
vivir en comunidad no deriva sólo del deseo de sacrificarse, sino también de la
conciencia de las propias limitaciones y los atributos de los otros. Si otro
hombre es más experimentado y tiene mayor conocimiento que vosotros en un
aspecto particular de la vida, ¿no será más prudente acudir a él en busca de
ayuda y consejo?
Por eso las personas se unirán en
comunidades aportando sus propios talentos, que utilizarán para el bien de la
comunidad. En cada comunidad, el círculo interior de doce, como en el caso de
los discípulos del Nazareno, estará constituido habitualmente por almas
evolucionadas. Poseerán gran talento, gran poder y grandes influencias.
Constituirán las primeras piedras sobre los que se construya la comunidad, y
las personas que se añadan después se adherirán a ese grupo central. Vivirán
separadamente del grupo central, quizá en unidades individuales, pero
trabajarán con el grupo, estudiarán con él y, por tanto, aprenderán de él. No
se les permitirá participar en toda la vida y ceremonias de los doce, pero
podrán compartir plenamente sus vidas físicas. Así verán ejemplificado lo que
deben aspirar a alcanzar. Tal es la naturaleza de la vida comunitaria.
Gradualmente la comunidad será mayor y mayor. Finalmente, los que hayan ido a
ver y aprender se irán a iniciar sus propias comunidades, y así continuará el
ciclo.
La vida comunitaria, como vosotros
la llamáis, fue el modo básico de vida de la Atlántida. Así era como estaba
estructurada su sociedad. Dando un paso adelante en lo que he descrito, los
habitantes de la Atlántida tenían doce comunidades que vivían alrededor de un
punto espiritual de poder sobre la Tierra, un templo, equivalente a una ciudad
de hoy, aunque no para tantas personas como lo son hoy. Las doce comunidades se
combinaron para crear un gran poder centralizado en un templo que era el centro
espiritual de una región particular. En el siguiente nivel tendríais doce
templos formando otro grupo, y así se construía la estructura para formar la
Totalidad.
Como
podéis ver, la vida comunitaria es un proceso evolutivo. Cuando habéis
aprendido a sacrificar el ser tenéis que aprender a sacrificar vuestra
comunidad en beneficio del Plan mayor, de la Totalidad mayor. De mirar al ser,
de buscar beneficios para el «yo», se pasa a mirar a vuestro vecino, el otro
hombre, a pensar no sólo en él sino en toda la Tierra en que vivís y,
finalmente, en los planetas y estrellas que estén más allá. Se trata no de
pensar en el «yo», sino en la Creación. Si en esta encarnación podéis pensar no
en el «yo» sino en la comunidad, habréis dado un gran peso en el progreso de
vuestra conciencia, pues a partir de la vida y conciencia comunitaria
empezaréis a entender el Plan y Propósito de la Creación.
LA IMPORTANCIA
DE COMER CORRECTAMENTE
Una de las características del
cuerpo físico del hombre es que necesita ser sostenido con materia con el fin
de reemplazar las partes y constituyentes del cuerpo que cambian cada
veinticuatro horas. El hombre come y bebe todos los días para sostener su
cuerpo. El cuerpo físico es el vehículo del alma. Mientras residen en la
materia, el espíritu y el alma habitan en el ventrículo izquierdo del corazón
ahí es donde el cuerpo físico los alberga mientras están presentes sobre la Tierra.
Es importante, en consecuencia, que el cuerpo sea cuidado y sostenido durante
toda su vida de acuerdo con sus necesidades, para que en modo alguno se dañe la
evolución y destino del alma.
Como todos los otros órganos del
cuerpo, el estómago es controlado en última instancia por la mente. Cuando os
sentís hambrientos y queréis comer, es la mente la que controlará dónde, cómo y
que coméis. Una persona no evolucionada, que no haya establecido el control y
disciplina de la mente, no controlará su estómago y hábitos alimenticios. Come
cuando siente que debe comer. No se cuida particularmente de cuándo, cómo y qué
come. Todo lo que sabe es que tiene el deseo de comer y que ese deseo debe ser
satisfecho. Una persona evolucionada, que utiliza su mente para controlar sus
funciones corporales, que es consciente de su cuerpo y de lo que es bueno o
malo para él, o de lo que debe o no debe comer, se disciplinará en este aspecto
con el fin de comer correctamente.
Reconoceréis, por tanto, que el modo
en que come una persona es en realidad una cuestión de evolución anímica, de
sabiduría. Un alma que hace poco que comenzó a encarnar sobre la Tierra comerá
todo toscamente, mientras que un alma grande, un Maestro muy evolucionado, lo
hará más comedidamente. Podéis pensar que todos los cuerpos humanos son
similares, pero no es así. Todos están hechos de materia física, pero dentro de
la gama de frecuencia de la materia hay muchas tasas de vibración. Toda materia
vibra, pero puede decirse que el cuerpo de un alma no evolucionada vibra con
una tasa inferior al de un alma evolucionada. Cuanto mayor sea la tasa de
vibración, más podrá una persona controlar su cuerpo y utilizar las Leyes
Naturales del Universo para conducir su vida sobre la Tierra. Tenéis el ejemplo
del Nazareno, que conociendo la Ley de la Levitación podía caminan sobre el
agua.
Es evidente que lo que voy a decir
sobre la alimentación correcta no tendrá aceptación universal y, por tanto,
podéis aceptarlo o rechazarlo de acuerdo con vuestra conciencia. Dado que el motivo
básico de la alimentación es mantener el cuerpo físico en perfectas condiciones
para que pueda servir al alma, es incorrecta cualquier alimentación que no
contribuya a este objetivo. Es una locura si coméis demasiado, si coméis cosas
que son dañinas para vuestros cuerpos o que incluso destruyen partes de ellos.
Muchos de vosotros sabéis que algunas de las comidas que ingerís resultan
dañinas para vuestros cuerpos, pero seguís haciéndolo porque así os lo exigen
vuestros gustos hastiados. Es pura autogratificación: tenéis preferencia por un
gusto o por la cantidad, y por tanto coméis para complacer a ese ser inferior.
Sin embargo, sólo deberíais comer para sostener vuestros cuerpos físicos en
perfectas condiciones.
La vibración de vuestros cuerpos
físicos viene determinada por vuestro punto de evolución. La vibración de
vuestros cuerpos cambiará conforme desarrolláis vuestra conciencia interior.
Recordad que si vais a incrementar vuestras tasas vibratorias, si vais a
refinar vuestros instrumentos físicos, deberías refinar primero la materia que
hay en vuestros cuerpos. El cuerpo sólo toma tres sustancias: aire, líquido y
alimento. Aunque las tres son importantes desde el punto de vista del correcto
funcionamiento de vuestros cuerpos, la comida es particularmente importante,
porque cuanto mayor sea la vibración de la comida que tomáis mayor será su
cualidad en la materia y más os ayudará a incrementar la tasa vibratoria de
vuestros cuerpos.
Los que queréis caminan por el
sendero, los que deseáis progresar espiritualmente y están al servicio de la
humanidad, ejemplificad al Cristo, debéis ser conscientes de la disciplina
necesaria a este respecto. Si no podéis dominar vuestros estómagos no podréis
ser capaces de dominar vuestras personalidades, vuestros seres inferiores.
Debéis empezar con los aspectos físicos de vuestro cuerpo antes de que podáis
empezar a controlar el reflejo de vuestra conciencia anímica, la personalidad.
El primer peldaño de la escalera consiste en convertiros en dueños de vuestro
cuerpo físico y de lo que coméis. En la era en que vivís, en donde todo es
producido masivamente, en donde la industria produce no lo que el hombre debe
comer sino lo que decide que es beneficioso, resulta difícil cambiar de hábitos
alimentarios, pero debéis hacerlo.
Hasta ahora no hemos discutido la
cuestión de lo que deberíais o no deberíais comer. Cada uno de vosotros ha de
decidir de acuerdo con su propia conciencia cómo debe cambian los hábitos
alimentarios. Lo que es adecuado para uno puede ser erróneo para otro, y ahora
no quiero destacar más que unas líneas que sirven de guía. Si deseáis eleven las vibraciones de vuestros cuerpos debéis comer sólo
los alimentos más finos, los de vibraciones superiores, que se encuentran
principalmente entre las frutas; las frutas, nueces y bayas, que se
encuentran con profusión en vuestro planeta. Es deseable, por tanto, y observan
que sólo digo deseable, que el hombre espiritual sea vegetariano estricto, que
coma sólo los frutos de la Tierra. Si sois plenamente conscientes de la
vida que os rodea, si habéis evolucionado hasta el punto de conciencia en que
no deseáis destruir nada innecesariamente, sólo comeréis los frutos de la
tierra, pues de ese modo no destruirías nada y estarías ayudando a la
dispersión de las semillas por toda la tierra.
No es necesario ni deseable que el
hombre destruya o use de algún modo al Reino Animal buscando alimento. No es
que el hombre no pueda hacerlo, pues lo hace hoy día, pero como es el ser más
evolucionado de esta Tierra no debe pedirle al Reino Animal que haga el
sacrificio. Aunque el Reino Animal se sacrifica por el hombre, pues tal es la
naturaleza de la vida sobre la Tierra, el hombre no necesita comer la carne de
los animales. Toda la vida es sagrada. Como
el hombre no puede crear vida, no debería quitarla. El hombre no puede
tomar y dar vida; ello le corresponde a su Creador. Lo que hay en este planeta
no le pertenece al hombre, sino a su Creador. El hombre debe aprender a ser
responsable del Reino Animal, y como los animales son seres menos evolucionados
debería cuidarlos con amor. Debería tratar de ayudarlos, pues en realidad miran
al hombre buscando ejemplo.
Diréis que muchos animales sólo
pueden sobrevivir matándose entre ellos. Es cierto que las especies más débiles
mueren para que otras vivan, pero eso sólo ocurre porque el Reino Animal sólo
es un reflejo del Reino del Hombre. No se mataban entre ellos por ningún
motivo. Sin embargo, cuando el hombre se alejó de su perfección, en su
ignorancia mal formó la conducta del Reino Animal, de modo que ahora puede
parecen normal que sus miembros se maten entre ellos por motivos de
supervivencia. Si el hombre examina el Reino Animal de hoy creerá apoyada la
teoría de que cada especie se traba con otras en la lucha por la supervivencia
y por cumplir el plan de la Naturaleza. Pero el hombre de hoy no es perfecto,
ni lo es el Reino Animal, pues sus miembros imitan al hombre. Si entre los
animales veis crueldad y muerte, recordad siempre que es un reflejo del Reino
Humano.
Los animales sienten dolor, al igual
que el hombre. Experimentan miedo como él, y las emociones de los animales que
son matados quedan dentro de sus cuerpos. La vibración del miedo es
embrutecedora, y cuando el hombre consume la carne de los animales está
compartiendo esa vibración. Todas las enfermedades de un animal y la carne
polucionada que ha consumido se contienen dentro de su carne, por lo que el
hombre que come esa carne está ingiriendo esas enfermedades y poluciones. Desde
el punto de vista alimentario, la carne de los animales es la de más baja
vibración, y si el hombre quiere caminan por el sendero espiritual debería
evitarla a toda costa, pues degradará su cuerpo espiritualmente. Sin duda
conocéis los valores nutritivos que parecen venir de la alimentación carnívora,
pero todos ellos pueden encontrarse en otros alimentos si el hombre los busca.
Como cuando el hombre no evolucionado encarnó por primera vez en la Tierra no
conocía nada mejor, podía excusarse el que matara animales para alimentarse,
pero ahora el hombre debería ser mucho más consciente. Puede encontrar los
alimentos correctos y cultivarlos. Si lo desea, pero no lo hace porque ha
invertido mucho dinero en la producción de carne para la mesa.
Os pido a todos los que coméis carne
que consideréis y comprendéis lo que hacéis. Estáis comiendo la carne de un ser
vivo. Quizá el animal no sea tan avanzado como un ser humano pero sigue
vinculado a vuestro Creador, pues tiene sangre roja, y todo lo que tiene sangre roja en las venas posee alma. Considerad a
los animales como vuestros hermanos menos evolucionados que necesitan vuestra
ayuda, vuestra guía, vuestro ejemplo, vuestro amor. No necesitáis masacrarlos.
Cuando os sentéis a la mesa pensad en lo que estáis comiendo, pensad en el
dolor que sufrió el animal, y considerad si su matanza fue realmente necesaria.
Recordad que estáis tomando su karma, su miedo e instintos animales, y que
absorbéis sus numerosas impurezas producidas por el uso humano de las drogas y
elementos químicos, que tanto daño hacen al cuerpo físico del hombre. El hombre
come también los pájaros del aire y los peces del mar. Su punto de evolución
varía de acuerdo con cada especie, pero todos tienen Sangre roja en sus venas.
Con independencia de lo que os digan los biólogos, los pájaros y peces sienten el
dolor en diversos grados. Repito que toda vida es sagrada, y el hombre debería
vivir sin sacrificar a los pájaros y peces.
Quizá digáis que no es posible vivir
sin comer algún tipo de carne. No es cierto. Vuestros «expertos» de hoy podrán
convenceros de que es así, de que el hombre ha sido carnívoro desde tiempo
inmemorial, pero no es cierto. Hoy en día hay muchos vegetarianos que viven
feliz y saludablemente y engendran hermosos niños, destruyendo así ese mito. Si fuerais vegetarianos tendríais más salud,
hijos más saludables, seriáis más conscientes y de vibración superior.
Podríais gozar de todos los aspectos de la vida mucho más que los amigos
carnívoros que os rodean.
El hombre puede comer muchas cosas
del Reino Vegetal, aunque hoy el hombre está siendo consciente de que incluso
el Reino Vegetal tiene sentimientos. Se han realizado pruebas cuyos resultados
no pueden ignorarse. Demuestran, por ejemplo, que las plantas reaccionan ante
las emociones humanas. Si maldecís a una planta no crecerá tanto como si la
amáis, pues los reinos elementales responsables del crecimiento en el Reino
Vegetal responden a los pensamientos del hombre. Por tanto, el hombre debería
ser cuidadoso con respecto a lo que come del Reino Vegetal. El hombre no
debería comer lo que ha de destruir enteramente, como los vegetales raíces,
pues dentro de todos los tallos de los vegetales fluye sangre blanca, o savia.
El Reino Vegetal posee un nivel vibratorio y evolutivo completamente diferente
al Reino Humano y Animal, pero también esta evolucionando y desarrollándose
sobre la superficie de la Tierra. Reacciona a las vibraciones del hombre, a
cómo vive éste y cómo lo trata. Obviamente, si se ha de hacer un sacrificio
será mejor hacerlo con el Reino Vegetal en lugar de con el Animal, pero si es
posible será mejor no hacer sacrificio alguno.
El hombre debería vivir de las
frutas de los árboles y los arbustos de la tierra. Me doy cuenta de que no
siempre es posible vivir enteramente de los frutos, pues en algunos puntos del
globo no se obtiene fruta en algunas épocas del año. Además, por el modo en que
se ha abusado del don de la reproducción, el mundo esta superpoblado y el
hombre vive ahora en partes del globo en las que no debería vivir.
Originalmente, el hombre sólo vivía en climas cálidos en donde la fruta podía
obtenerse siempre.
Para los que queráis iniciar el
proceso de refinamiento de vuestros cuerpos, el primer paso es abandonar la
carne de los animales. Abandonar la carne y convertiros en frutícolas sería una
locura, pues a vuestros cuerpos no les gustaría. Vuestros cuerpos responden
siempre mejer a un cambio gradual. De igual modo que cuando queréis disminuir
la cantidad de comida no debéis pasar hambre inmediatamente durante des o tres
días, sino que debéis recortarla gradualmente, deberíais convertiros en
vegetarianos también de modo gradual. Podéis limitaros a comer carne una o des
veces por semana para luego, tras un periodo de varios meses, dejar de comer
carne para comer sólo pescado y aves. Cuando hayáis conseguido esto, y lo consideréis
oportuno, abandonar también las aves y el pescado. Todo el proceso deberá durar
entre un año y dieciocho meses. Vuestros cuerpos irán cambiando gradualmente y
os sentiréis más ligeros y más conscientes. Los que poseáis poderes psíquicos
descubriréis que vais teniendo mas poder. Los que os sintáis inspirados por el
arte, la ciencia o la literatura os volveréis más inspirados. Los que sois
sanadores y deseáis curar os encontraréis más capaces de hacerlo. Estaréis
sintonizando vuestros cuerpos con una vibración más fina.
Cuando hayáis dejado de comer carne
de animales os enfrentaréis con la elección de comer vegetales y fruta. Para
obtener el máximo beneficio debo decir aquí que es importante que siempre que
sea posible comáis alimentos crudos, sin cocinar; pues el hombre destruye
cuando cocina. La cecina hace más agradables los alimentos. Cocinando se pueden
mezclar varios alimentos para hacer un plato suculento que apacigüe los gustos
hastiados del hombre, pero como ya dije al principio de esta charla el
propósito y la importancia de la alimentación es el sostenimiento de vuestros
cuerpos, no la gratificación de los seres inferiores. Si coméis únicamente alimentos crudos
descubriréis que no sólo coméis menos, sino que coméis mejor. Tendréis un
suministro mayor de las vitaminas y nutriciones necesarias para vuestros
cuerpos. Descubriréis que coméis menos porque necesitáis menos, y que vuestros
cuerpos se hacen más ligeros y finos.
No condenéis este método de comida.
Si no lo habéis intentado. Si sentís que os gustaría empezar, entonces haced el
esfuerzo y el sacrificio, pues al fin y al cabo, ¿qué es lo que estáis
haciendo? Estáis empezando a controlar vuestro cuerpo físico de un modo muy
pequeño. Estáis empezando a decir que no comeréis la carne de los animales, que
no tomaréis parte en la destrucción de uno de los Reinos de Dios y en todos los
sufrimientos que ello implica, y que empezaréis a controlar lo que sucede en
vuestros cuerpos físicos, que son los templos de vuestra alma. Empezaréis a
comer sólo los alimentos más finos, los alimentos naturales, que son los
mejores para vuestros cuerpos. Empezaréis a responder ante vuestra alma, en
lugar de hacerlo ante los anuncios de las diversas casas comerciales que hacen
comidas usualmente indeseables para la persona espiritual.
En el mundo de hoy viven muchos
vegetarianos. Cada día se incrementa el número, pues cada vez son mas las
personas que adoptan los modos de su Creador. Hoy en día especialmente entre
los jóvenes, las almas de la Era de Acuario, el vegetarianismo esta empezando a
tomar predominancia, pues algunas de las viejas almas de la Atlántida están
regresando al modo de vida que habían conocido antes. El vegetarianismo se hará
más universal en los próximos veinte o treinta años, pues cuando tenga lugar la
destrucción por el cataclismo, gran parte del Reino Animal quedará destruido y
el hombre, que no podrá comer carne, tendrá que buscar otras cosas. Si os
habéis preparado dando ya ese paso, siendo capaces de vivir con una quinta parte de los alimentos que
ahora consumís, de vivir sólo con las frutas de esta Tierra, habréis dado un
gran paso hacia la supervivencia en el cataclismo que ha de venir.
MATRIMONIO
En la sociedad moderna, la única
unión en que participan un hombre y una mujer durante algún tiempo de sus vidas
es la del matrimonio. El matrimonio es la unidad básica de la sociedad en el
mundo de hoy. Las razones espirituales del matrimonio están trazadas muy
claramente, pero las razones por las que un hombre entra en el matrimonio
pueden ser muy diferentes, y con sólo examinar el estado del matrimonio en el
mundo occidental de hoy podemos empezar a cuestionamos la necesidad, o incluso
la deseabilidad, de tal unión. El motivo de esto es que muchos de los matrimonios
son incorrectos.
El acto del matrimonio espiritual
fue establecido por diversos motivos, pero ante todo para que los dos aspectos
de la creación sobre la Tierra, el masculino y el femenino, el positivo y el
negativo, el poder y la sabiduría, pudieran vivir juntos para cumplir un destino
común, para cumplir la voluntad de su Creador. La primera razón del matrimonio
debería ser el desarrollo de la relación entre el esposo y la esposa para
cumplir ese destino común, y aunque en ese destino puede incluirse tener niños,
aunque ello ocupe muchos años de sus vidas, no debe ser la parte más importante
del matrimonio. El esposo y la esposa son almas individuales, con sus destinos
propios. También tienen que cumplir con su karma ante el otro y ante los demás.
Tienen que realizar tareas individuales que ya habían elegido antes de entrar
en la materia.
No es esencial que toda pareja casada tenga hijos. Hoy en día un matrimonio no se considera completo
hasta que no tenga hijos, ¡pero qué equivocado es esto! Los hijos no tendrían
que ser el resultado inevitable del matrimonio. Sólo deberían tenerlos
individuos específicos con motivos específicos. Una de las razones de que este
mundo esté tan superpoblado es que el hombre ha utilizado mal el acto sexual y
en lugar de usarlo para la procreación, y sólo para eso, lo utiliza ahora para
el placer. La Ley Natural no puede ser evitada, y sí el hombre realiza el acto
de la creación cuando otros factores son correctos, tendrá lugar la concepción
y a su aura vendrá un niño, no necesariamente un niño que deberían haber
tenido, sino simplemente uno que desea experimentar una encarnación en este
tiempo sobre la superficie de la Tierra. Ese niño vendrá a ellos sin que
estuviera previsto, sin vinculaciones kármicas, sin vibrar necesariamente ante
ellos, simplemente porque se le dio la oportunidad mientras esperaba en el aura
de la Tierra con el propósito de encarnar.
El hombre de siglo veinte ha
creado una imagen alrededor de acto del matrimonio, disfrazando completamente
los hechos auténticos que le conciernen, con el resultado de que los jóvenes de
hoy buscan en el matrimonio factores que no existen o no son relevantes. Se les
ha dicho que sólo deben casarse si están enamorados, pero el amor juega un
papel muy pequeño en la atracción inicial del matrimonio. Lo que debería suceder es que un hombre y una mujer que aceptaron
casarse antes de encarnar en la materia se sienten mutuamente atraídos a causa
de ese destino común, y la atracción mutua les lleva luego al reconocimiento
del amor. El amor romántico no es
amor real. Só1o es temporal y acaba pasando, y los que se casaron por ese
tipo de amor pronto se desilusionarán cuando desaparezca bajo la tensión de la
vida física.
Ha habido civilizaciones en las
que un hombre y una mujer no se casaban por propia elección, sino porque los
sacerdotes de esa época, con su mayor sabiduría, podían ver que estaban
destinados el uno al otro y tenían un destino común. No se casaban porque
estuvieran atraídos sexual o físicamente, sino porque los sacerdotes podían ver
en sus auras que estaban armonizados en otros campos, en los planos que
realmente interesan; y esos matrimonios tenían un buen resultado. Hoy en día,
que el hombre y la mujer no comprenden lo que es importante en el matrimonio,
porque no aprecian lo que hace que funcione, sucumben a las presiones de la
sociedad y se casan a edad temprana antes de que hayan pensado incluso en el
significado de esa alianza. El resultado de ello es que años más tarde, cuando
descubren que su matrimonio no funciona, se enfrentan al problema de vivir con
alguien con quien tienen muy poco en común. Probablemente para ese tiempo ya
han tenido niños y no son libres. Es difícil recorrer el camino de la vida
conscientes de haberse casado con la persona equivocada.
La atracción física debería jugar un papel muy poco
importante en el matrimonio, al igual que el acto sexual. Si os casáis por
atracción física, ¿qué sucederá cuando la atracción cambie o no exista ya? Es
importante, por ello, que en vuestro matrimonio no os caséis por el aspecto
exterior. Casaros por una atracción mayor. Casaros porque sabéis que, no
importa lo que le ocurra a vuestro compañero, sentiréis siempre un vínculo
común, un destino común durante el resto de vuestras vidas, porque sabéis que
teníais que estar juntos, caminar por un destino común y, quizá, traer a la
materia a hijos destinados.
Hoy en día el hombre suele casarse
demasiado joven, y cuando uso el término hombre me refiero a la humanidad y a
la mujer. Debido a la naturaleza del modo en que ha evolucionado el hombre en
la sociedad occidental, alcanza la madurez física en una edad anterior que las
generaciones previas, pero hasta que tiene veintiún años hay que considerar que
está en la escuela aprendiendo, ¿y qué sentido tiene que se case antes de haber
acabado todas las lecciones, antes de que su entrenamiento para la vida sea
completo? Cambiará mucho entre los dieciséis y los veintiún años, mucho más que
en diez o quince años de su vida posterior. El hombre debería casarse durante
su tercer ciclo, entre los veintiún y los treinta años, aunque esto puede
variar por factores individuales de las vidas de las personas concernidas: el
karma que tienen que pagar a otros, las diversas influencias planetarias bajo
las que han nacido, las lecciones que han de experimentar, etc.
La sociedad de hoy espera que os
caséis jóvenes, y si no lo hacéis así se considera anormal y se piensa que
estáis perdiendo los años más fructíferos de vuestra vida. Qué equivocado es
esto. Todos los años de vuestra vida son fructíferos, se os dan con un propósito,
y deben ser utilizados para el fin con que se os han dado. El matrimonio vendrá
cuando vosotros y vuestros compañeros prefijados estéis preparados para ello.
Ambos tenéis libre elección cuando camináis por sendas separadas. Podéis
desviaros de ellas, o no caminar todo lo aprisa que debierais, haciendo así que
vuestro compañero espere. Lo que sucede
en la sociedad actual es que los jóvenes no están preparados para esperar.
Buscan los placeres del momento, y se casan demasiado pronto con la persona equivocada.
En el mundo de hoy muchos
matrimonios llevan al divorcio porque son incorrectos. Si no hay niños
implicados, si ambos desean separarse por libre elección, es muy aceptable que
lo hagan; siempre que, por supuesto, no estuvieran destinados a casarse. Pues
si dos personas se han unido en matrimonio para reparar ciertas deudas
kármicas, quizá causadas por sus conductas cuando estuvieron casados en
encarnaciones previas, evitarlo mediante el divorcio es evitar el destino de
esa vida. Pero el divorcio no debe realizarse si uno de los miembros de la
pareja no lo desea. Recordad que la lección de este planeta es el servicio
sacrificial en nombre del amor. Estáis aprendiendo a sacrificaros por otro, y
si en este caso el otro es vuestro compañero de matrimonio, que no desea el
divorcio, debéis sacrificaros por la otra mitad. Es mucho mejor así, pues os
llevará a una gran evolución anímica, que divorciarse de alguien que no lo
desea, pues lo que sucede entonces es que tendréis una deuda kármica hacia esa
persona y estaréis obligados a pagarla en otra vida.
Los que os caséis y tengáis hijos
no deberíais divorciaros, pues una vez que habéis permitido que vengan niños a
través vuestro sois totalmente responsables de ellos. Es esencial que un niño
tenga con él la vibración del padre y de la madre hasta que haya pasado de los
doce años. Un padre que no esté con él hasta esa edad le está fallando a ese
hijo e incurrirá en karma. Por tanto, todos los esposos y esposas que tengan
hijos y se den cuenta de que se han casado con la persona equivocada no deberán
obtener el divorcio ni siquiera aunque deseen casarse con otro. Deberán
sacrificarse por sus hijos, pues éstos tienen una importancia primordial. El
hecho de que los padres hayan perturbado sus vidas no significa que tengan el
derecho a perturbar también las de sus hijos. Si los padres pudieran considerar
realmente la responsabilidad de tenerlos, no concebirían tan pronto y tan
ansiosamente una vez casados, pues con ellos el matrimonio queda sellado.
Es esencial que los padres estén
con sus hijos hasta la edad de doce anos, cuando el alma se ha establecido
plenamente en el cuerpo, cuando pueden defenderse por sí mismos y entender un
poco más sobre la vida. Más allá de esa edad es más aceptable que los padres se
divorcien si lo desean, aunque los hijos siguen necesitando a los padres hasta
que llegan a los veintiún años. A esa edad se considera que han terminado el
período de escolarización y son adultos, teniendo que dar cuentas por lo que
hacen. No necesitan ya el apoyo de los padres, aunque probablemente lo seguirán
teniendo. Hasta los veintiún años, los hijos necesitan de la sabiduría, la guía
y el ejemplo de sus padres, por lo que es deseable que los padres permanezcan
juntos para ayudarles aunque quieran separarse. Cuando los hijos lleguen a los
veintiún años, los padres pueden separarse si lo desean. Es sorprendente, sin
embargo, la frecuencia que cuando en ese estadio se les da la oportunidad,
muchos de los que querían divorciarse no desean ya hacerlo. De todas las luchas,
conflictos y amarguras surge un acuerdo elaborado, una toma de conciencia de la
otra persona.
Hay un refrán que dice que los matrimonios se hacen
en el cielo. Es muy cierto. Los matrimonios están preestablecidos. La persona
con la que os habéis casado la habéis elegido antes de encarnar. ¡Lo único que
tenéis que hacer es reconocer a la persona que os está destinada cuando
aparezca en vuestra vida! Usualmente, si no se os persuade en otro sentido, ni
siquiera os sentís interesados por el matrimonio hasta que halláis a la persona
adecuada. En ese momento consideráis por vez primera el matrimonio.
En la mayor parte de los casos se
produce entre personas de evolución anímica comparable. Recordad que a los
veintiún años vuestra manifestación anímica es totalmente distinta a la que
tendréis a los treinta y uno, a los cuarenta y uno y a los cincuenta y uno. A
esta última edad habréis crecido hasta la completa realización espiritual, y si vuestro compañero no puede mantener el
paso habrá gran tensión en vuestro matrimonio y vuestro destino. Es muy
cierto afirmar que un alma evolucionada raras veces se casa con un alma que no
lo esté, aunque sucede así ocasionalmente, usualmente por motivos kármicos o
más bien por ayudar sacrificadamente a un alma menos evolucionada. Por tanto, una de las primeras cosas que
deberíais descubrir antes de casaros son las ideas básicas sobre la vida que
tiene vuestro compañero, tanto a nivel físico como a nivel espiritual.
Diré aquí, puesto que esta
costumbre es predominante en el mundo de hoy, que el matrimonio interracial es
erróneo. Cada una de las razas que encarnan en esta Tierra -la negra, la
blanca, la amarilla y la roja- tiene que aprender una lección distinta. Las
cuatro razas fueron concedidas por vuestro Creador a la Tierra en toda su
pureza, y su mezcla es errónea. Podréis pensar que esto es duro, pero es
cierto: ningún matrimonio interracial está destinado.
Debéis recordar que no hay que precipitarse en el
matrimonio y que si existe alguna duda la resolverá el tiempo. Los jóvenes de hoy se apresuran por las pasiones y
frutos del matrimonio, por los placeres que comporta, pero como puede decir
cualquier pareja establecida que haya experimentado realmente el matrimonio,
todos los deseos, imágenes y pensamientos sobre el matrimonio desaparecen
pronto de la realidad y son destruidos. Esperad, por tanto, si hay alguna duda.
Pedir inspiración y guía, que éstas
vendrán.
Cuando decidáis casaros, como el matrimonio es un
acto espiritual es importante que haya una ceremonia espiritual. Ese es el
motivo de que los contratos civiles que tienen lugar hoy no sean
espiritualmente vinculantes. Pueden ser legales de cara al Estado, pero es
deseable que la ceremonia espiritual del matrimonio se celebre en cualquier
templo de cualquier forma, credo o creencia, y que en ese matrimonio se invoque
la bendición del Espíritu Infinito; pues si no pedís ayuda espiritual en
vuestro matrimonio, si no pedís las bendiciones de los seres superiores, no las
recibiréis.
Recordad que aunque estéis unidos
por el matrimonio seguís siendo individuos. Cada uno de vosotros tiene que, cumplir su destino individual tanto
como el conjunto del matrimonio. Cada
compañero debe estimular al otro a caminar por su sendero propio. Aunque
individuos, crecéis juntos en el matrimonio, y los que seáis lo bastante
evolucionados para casaros con vuestras afinidades anímicas, con la otra mitad
de vuestra expresión anímica en la creación, recordad la responsabilidad de
crecer juntos para convertiros en la unidad a que estáis destinados. Ese es el propósito real de vuestro
matrimonio. Recordad también que los roles del matrimonio no están tan
precisamente definidos como cree la sociedad moderna. El hombre no es siempre el Proveedor. La mujer no es siempre el ama de
casa. Los roles pueden reinvertirse en cualquier tiempo, por cualquier
motivo, de cualquier modo. El matrimonio es un modo de aprendizaje, y en la
relación matrimonial aprenderéis muchas lecciones de la vida: control de lo físico, control de lo emocional, control de la lengua, control del pensamiento.
En cualquier unión, no sólo en el
matrimonio, sino también en la amistad o en cualquier reunión de gente con un
propósito común, debe haber equilibrio para que la unión tenga éxito, y también
en el matrimonio es muy importante que haya equilibrio y que éste, una vez
establecido, se mantenga. Si un matrimonio ha sido correctamente consumado y
equilibrado a través de su existencia, si el poder de lo masculino se ha
equilibrado con la sabiduría de lo femenino, cuando uno de los miembros muere y
regresa a su verdadera existencia espiritual el otro debería continuar muy
felizmente. Esa es la naturaleza de matrimonio verdaderamente equilibrado, pues
en dar y tomar, reconocer siempre la libertad y espiritualidad del otro.
Un hombre y una mujer se unen en
matrimonio para conducir juntos sus vidas. Obviamente, una de las primeras
cosas que hay que hacer es establecer
una vida física equilibrada. Más
importante es, no obstante, el equilibrio espiritual. Habéis vivido muchas
vidas en distintas civilizaciones, habéis creado vuestros hogares, habéis
educado a vuestros hijos, los habéis visto irse y casarse, y habéis vivido de
acuerdo a vuestra conciencia individual. Por tanto, lo que tiene una
importancia primordial no es el aspecto físico o material del matrimonio, sino el crecimiento espiritual o anímico
que de él proviene, la evolución conjunta de las dos conciencias, tal como
estaba prefijado de antemano. Si ese
crecimiento espiritual no está teniendo lugar, el propósito del matrimonio no
se está llevando a cabo. El matrimonio no es la unión de dos almas con el
propósito de pasar la vida más confortablemente, aunque muchas personas de hoy
se casen con ese motivo. Muchos buscan en el matrimonio compañía, seguridad, es
un acto de egoísmo, incluso de codicia. El verdadero propósito del matrimonio es el cumplimiento del destino espiritual
que acordaron dos almas antes de encarnar en la materia. Para conseguirlo,
debe ser correcto el equilibrio espiritual del matrimonio. Lo importante es el
equilibrio entre las conciencias espirituales de las almas individuales. Si no
existe habrá grandes conflictos en todas las épocas del matrimonio.
Cuando evoluciona individualmente
vuestra conciencia es importante que evolucione la de vuestro compañero. El
propósito de la unión espiritual del matrimonio es que cada compañero ayude al
otro conforme avanza a lo largo de su camino, de modo que si uno queda atrás el
otro pueda ayudarle a recuperarse, y que si un o se adelanta el otro pueda
darse cuenta y esforzarse por alcanzarlo. Si dos esposos permiten que el vacío
entre ellos se haga muy grande la unión se ha perdido, y el propósito del
matrimonio ha desaparecido. Daros cuenta del peligro. Podéis estar casados y
tener hijos a los que habéis concebido y creado como un acto del destino, pero
como vuestra unión espiritual ha fracasado estáis condenados a un matrimonio
sobre el nivel físico o material. Tenéis que permanecer juntos, o deberíais
hacerlo, en beneficio de los hijos que han venido a través de vosotros, y no es
una lección agradable de aprender.
Todas las almas evolucionadas deberían ser
conscientes de la espiritualidad de la vida y el matrimonio. Deberían saber que el matrimonio no es estar
juntos, tener hijos y dirigir un hogar, pues han hecho esas cosas muchas veces
y deberían ser capaces de hacerlas como si se tratara de una segunda
naturaleza. Están aquí para aprender la
espiritualidad del matrimonio, pues en última instancia lo que les sucederá es
que los últimos matrimonios que tengan sobre la Tierra con cuerpos físicos los
tendrán con sus verdaderas afinidades que darán como resultado la unión de sus
almas en una chispa de conciencia completamente equilibrada. Cuando lo hayan
logrado podrán considerarse a sí mismos adeptos al orden superior.
Todos debéis esforzaros por
mantener el equilibrio espiritual de vuestros matrimonios. Si trabajáis por
este equilibrio en lugar de por el material, este último se producirá, pues
«tal como es arriba, es abajo». En tanto en cuanto prestéis consideración y
amor a vuestros compañeros en el aspecto espiritual, ello se verá reflejado en
los aspectos material y físico. Recordad
cuando os entregáis a vuestra pequeña personalidad, a vuestras emociones,
amores, odios, estados de ánimo, estáis perturbando a vuestros compañeros además
de vosotros, y al dañar a vuestros compañeros os creáis Karma. Así os
estáis afectando no solo en esta vida, sino también en las venideras. Prestad
atención, por tanto, a este equilibrio espiritual, pues cuando es correcta la
espiritualidad del matrimonio no importan los otros factores. Si establecéis ese equilibrio habréis
establecido el equilibrio de la vida; y habréis establecido el equilibrio para
la eternidad.
REENCARNACIÓN
El concepto de reencarnación está
reconocido en todo el mundo. Pueden encontrarse muchas interpretaciones de su
verdadero significado, pero dicho simplemente significa que el hombre nace de
nuevo para vivir otra vida. Muchas personas pueden aceptar que su alma o
espíritu existen en otros niveles cuando ha tenido lugar el acto físico de la
muerte, pero los resulta difícil aceptar que realmente han tenido vidas físicas
antes de su actual encarnación y que vivirán de nuevo en un cuerpo físico en un
estado muy posterior de la evolución sobre la Tierra.
Nada de lo que voy a decir convencerá
a ningún hombre del principio de la reencarnación si no está ya dentro de su
propia conciencia, pues la creencia en la reencarnación es un punto de
conciencia. Me dirijo ahora por tanto a los que creen en la reencarnación,
aunque quizá en este momento del tiempo no sean conscientes de que tienen esa
creencia porque no la han pensado profundamente y no desarrollaron sus
conciencias. Me dirijo también a los que son conscientes ya del hecho de 1a
reencarnación, pero su conocimiento puede ampliarse con algunos nuevos
aspectos. Los que no creéis en la reencarnación podéis seguir leyendo y, o bien
se verán confirmadas vuestras opiniones, o comenzaréis a cuestionar vuestras
actitudes. Para entender la reencarnación tenéis que entender primero el
propósito y significado de la vida, pues si no es así no comprenderéis el
propósito y necesidad de la reencarnación. Por tanto, no debéis investigar la
reencarnación hasta que no hayáis pensado profundamente y con seriedad en los
numerosos aspectos de la vida en el nivel físico. Os pediría, finalmente, que
no pensarais en la reencarnación de acuerdo con las enseñanzas de ninguna
religión organizada que existe en el mundo de hoy, sino más bien de acuerdo con
la inspiración de vuestra propia conciencia individual.
En vuestro mundo se producen con
frecuencia actos que describiríais como muy trágicos. Casi todos los días los
periódicos traen noticias de accidentes de aviones o coches, de asesinatos,
muertes trágicas y de miles de moribundos por hambre o enfermedad. Quizá hasta
conozcáis personalmente a padres o madres que han muerto dejando solos a sus
hijos, o de hijos que han muerto y han dejado a sus padres con el corazón
destrozado. Hay muchas personas que se preguntan: «¿Cómo puede Dios permitir
tales sufrimientos?» Y con ello condenan a Dios, o a su concepto de Dios, por
las tragedias que tienen lugar. Si sólo vivierais una vida, si no hubierais
vivido antes y no fuerais a vivir después, quizá tuvierais alguna razón al
pensar que la vida es cruel, que fue una pérdida sin sentido llevarse a un
hombre en su mejor momento, quitar a una madre sus hijos, destruir la aparente
felicidad de la vida sobre esta Tierra. Pero aquellos de vosotros que creen en
la reencarnación, aun reconociendo que la cima de vuestra conciencia no es más
que un punto de luz en un horizonte oscuro, quizá empecéis a ver la razón de
estos trágicos acontecimientos, quizá una justificación anterior, y el motivo
de que familias que vivan en gran felicidad sufran estas trágicas pérdidas y se
produzcan los «accidentes». Ya habéis reconocido que nada ocurre por azar en
este mundo y, que todo lo que existe en la materia es controlado por fuerzas
mayores que las que puede imaginar el hombre.
Cuando un hombre dice que un acto
es cruel, y que por tanto Dios es cruel al permitir que eso suceda, simplemente
está reflejando su punto de conciencia. Si el hombre no puede ver a mayor
profundidad estará convencido de que la vida es cruel, de que ha sufrido sin
propósito. Por tanto, es cierto que la mayor parte de las llamadas tragedias
les suceden a personas no evolucionadas, a personas que no entienden por qué se
producen esas pérdidas; pues sólo en los momentos de gran crisis, de gran
tragedia, el hombre pone en funcionamiento sus sentimientos más delicados.
Cuando el estallido de la emoción ha terminado, cuando regresa a su cuerpo un
equilibrio normal, el hombre empieza a pensar, y quizá cinco o diez años
después en su vida habrá un amanecer, un entendimiento de por qué sucedió
aquello.
Si aceptáis que la vida en esta Tierra
es una escuela a la que asistís como se asiste a las escuelas que conocéis,
tendréis que aceptar también que tiene que haber trimestres y vacaciones, pues
cuando se es joven no se puede aprender continuamente. Los niños van a la
escuela por un tiempo fijo y luego tienen vacaciones. Eso es exactamente lo que
sucede en la vida. Vais a la escuela sobre la Tierra por un tiempo fijo y luego
tenéis unas vacaciones antes de regresar a ella de nuevo. Cuando regresáis a la
escuela lleváis todo el conocimiento que habéis adquirido en vidas anteriores.
Lleváis interiormente la experiencia de todas vuestras relaciones con vuestros
compañeros y profesores, los exámenes realizados, los grados obtenidos, y
progresáis a partir de ahí. Si habéis sido suspendidos en alguno de los
exámenes se os presenta la oportunidad de pasarlos de nuevo en la nueva
existencia. Esta analogía no es más que una descripción muy simplificada de la
vida física. Se os ha dicho muchas veces que «así como es arriba, es abajo».
Podéis tomar el ejemplo de la asistencia a la escuela y elevarlo al nivel de la
vida física sobre la Tierra. Podéis tomar el ejemplo de la vida física sobre la
Tierra y elevarlo al nivel de la vida en los planos superiores de la existencia
que están presentes dentro del cuerpo espiritual, que conocéis como el Sistema
Solar.
Podéis decir: «Bien, puedo aceptar
eso, pero ¿por qué tienen que morir las personas en accidentes tan trágicos?,
pues posiblemente no podrán aprender nada si están muertos.» Tenéis que
considerar entonces lo que están aprendiendo y quién está aprendiendo a través
del acto de la muerte. Recordad que la lección de la muerte es aprendida
generalmente por las personas que permanecen vivas. Para una persona que muere
pacíficamente mientras duerme el acto de la muerte nada significa. Para una
persona que muere tras una enfermedad larga y penosa, la muerte es un alivio
agradable. Los que sufren son los que han visto morir a un ser amado, los que
tienen conciencia de ese sufrimiento y sienten la pérdida cuando esa persona se
ha ido. Sin embargo, cuando una persona tiene una muerte violenta, como en un
accidente de aviación, asesinado o en una guerra, se producen grandes
influencias sobre el alma en el momento de la muerte, pues en la muerte
repentina o violenta el alma vibra y en las muertes de esta naturaleza es
principalmente el alma individual concernido la que está aprendiendo.
Es difícil que las almas no
evolucionadas entiendan por qué la gente debe morir antes de que acabe su «cupo
asignado», pero ¿cuál pensáis que debe ser el cupo asignado al hombre? ¿Setenta
años? ¿Es eso lo que el hombre debe esperar vivir? ¿Con cuánta frecuencia
desearíais que un hombre estuviera muerto? ¿Con cuánta frecuencia os sentís
aliviados cuando han matado a un hombre? Si un hombre ha cometido un asesinato,
¿os sentís aliviados cuando él mismo es «asesinado» por las autoridades como
castigo por el delito cometido? Vuestro juicio con respecto a si una persona ha
vivido o no su tiempo asignado estará influido por vuestro punto de evolución.
Sin embargo, el factor importante que debe ser considerado en todo esto es que
vuestras vidas están planificadas. No se trata sólo de que elijáis el cuerpo en
que vais a encarnar, los padres que van a concebiros, las influencias
planetarias bajo las que vais a nacer, el país en que vais a vivir, vuestro
modo de vida y el compañero con que os vais a casar, sino que también elegís el momento de la muerte y el modo en que vais a
morir.
Como dije antes, esta Tierra es
una escuela, y aprendéis incluso cuando os equivocáis. Si os enfrentáis a una
prueba y falláis, tendréis que repetirla. Por tanto, si en una vida no
aprendéis las lecciones que os estaban dedicadas, en otra vida se os
presentarán de nuevo; pues no podréis progresar -y toda la vida es una progresión
hacia arriba, una espiral hacia arriba- hasta que hayáis aprendido esas
lecciones. Por ejemplo, si encarnáis para aprender la lección de la pobreza, si
no la aceptáis elegantemente y no reconocéis que es simplemente una condición
de la mente y no un hecho espiritual, tendréis que experimentar muchas
encarnaciones hasta que lo aprendáis. Es muy posible que en una encarnación
seáis ricos y en la otra pobres, en una rey y en la otra mendigo. De esto se
deduce que vuestra conducta en una vida, ya seáis rey o mendigo, afectará en
gran manera a las otras vidas.
Sé que muchos de vosotros sois
conscientes de la Ley del Karma. El karma se ha descrito como la ley de la
causa y el efecto. Lo que hagáis producirá -un efecto. Lo que enviéis os será
devuelto, si no en esta vida en la otra. Si pensáis bien en ello, se trata de
una ley muy justa. Todo lo que hay en el Universo está en equilibrio, desde las
estrellas y los planetas de arriba a la Naturaleza de abajo. ¿No sería injusto
que el hombre viviera una sola vida y que en ella pudiera, por ejemplo,
asesinar a alguien y salir beneficiado de ello? La Ley de la Creación no conoce
el desequilibrio. Todo está en equilibrio, y por tanto los Señores del Karma,
los Seres Superiores que pesan la balanza de la justicia, equilibran el efecto
de lo que ha hecho una persona. Estos Señores del Karma juzgan espiritualmente.
No son como vuestros jueces en vuestros tribunales terrestres. Aplican la Ley
del Universo, la Ley del Espíritu Infinito, y juzgan desapasionadamente lo que
ha hecho una persona.
Supongamos, por ejemplo, que en un
ataque de cólera habéis matado a alguien. Incluso aunque estéis verdaderamente
arrepentidos por lo que habéis hecho y hayáis aprendido la experiencia, la Ley
del Karma decreta que debéis un pago igual a la persona que habéis matado. Eso
no significa que esa persona tenga que mataros. Eso no sería un pago. Significa
que puesto que habéis matado a esa persona y quizá habéis abreviado su vida en
otra encarnación, tendréis quizá que sacrificar por libre elección vuestra
propia vida física para ayudar al desarrollo o evolución de esa persona, bien
demostrándole una lección con vuestra propia muerte, bien aceptando una herida
física o una enfermedad en circunstancias que constituirían una prueba para esa
persona. Por tanto, lo que a nivel superficial parecería una muerte trágica o
injusta, una enfermedad o pérdida material, no es en realidad un azar del
destino sino que puede ser el resultado de vuestras propias acciones en la otra
vida o vuestra oferta, antes de descender a la presente encarnación, para pagar
determinadas deudas kármicas.
Reencarnáis sobre la superficie de
esta Tierra por dos motivos básicos: en primer lugar, para aprender con
vuestras experiencias en esta escuela de la vida, y en segundo, para pagar
deudas kármicas que habéis acumulado en otras vidas. En vuestro nivel de
conciencia es muy difícil entender el karma, y entender que un acto de una vida
puede producir un efecto en otra. Si hay posibilidad de que el karma causado
por vuestras acciones en una vida sea pagado en esa misma vida, los Señores del
Karma actuarán para equilibrar la balanza. Pero a veces, como cuando habéis
matado a alguien, eso no es posible, y entonces el karma tendrá que ser pagado
en una encarnación posterior.
Sed conscientes de que todos los
incidentes de vuestra vida tienen un significado. Siempre hay un significado
cuando pensáis que el destino está siendo cruel con vosotros. Tratad por tanto
de buscarlo. Buscad en vuestra vida para saber lo que habéis hecho. Examinad
los incidentes que os han ocurrido. Tratad de buscar un significado subyacente
y veréis y entenderéis el mayor propósito de la vida. No existe el azar. No existe
el destino ciego. Todo lo que ocurre sobre la superficie de esta Tierra
sucede por un motivo. Puesto que habéis nacido con el don divino de la libre
elección, lo que elijáis tendrá un efecto no sólo sobre vosotros sino también
sobre los que os rodean. El hombre ha de aprender a ser responsable no sólo de
sí mismo sino también de sus compañeros. Por tanto, el karma se aplica no sólo
a los individuos sino también a los pueblos, ciudades, países y, por supuesto,
a la Tierra como totalidad.
Podréis preguntamos: «¿Por qué el
hombre no recuerda sus vidas previas? En ese caso sería sencillo aceptar la reencarnación.»
El mecanismo de vuestra mente ha sido sabiamente ideado por vuestro Creador
para que no podáis recordar acciones pasadas. En algunas partes de vuestra
mente hay pequeñas puertas que sellan el pasado. Ello significa que hasta que
hayáis adquirido cierta conciencia en una encarnación no podréis extraer los
recuerdos de vuestras vidas anteriores. Hay personas que ocasionalmente tienen
flashes de memoria, cuando por un instante se levantan las portezuelas. Ello se
debe a un fallo en el mecanismo de la mente, o más posiblemente ha sido
estimulado por un acto particular en su encarnación presente, quizá al visitar
cierto lugar o presenciar una experiencia sufrida en una encarnación previa.
En general, no recordáis las vidas
pasadas. No conocéis las vidas futuras. Sólo sois conscientes de la vida en el
cuerpo físico de vuestra presente encarnación. Conforme desarrolléis vuestra
conciencia en la vida actual extraeréis la sabiduría y los exámenes que habéis
sufrido en las vidas pasadas, hechos que se irán presentando lentamente en
vuestra conciencia para que los uséis. Eso que llamáis a veces conciencia
contiene toda la sabiduría y conocimiento que habéis retenido de la experiencia
en vidas pasadas. Sentiréis que no está bien robar, que no está bien matar. Os
sentiréis culpables si no ayudáis a vuestros compañeros cuando os lo piden.
Sentiréis esas cosas porque ya habéis aprendido las lecciones antes. Por tanto,
las personas con gran conciencia poseerán una gran influencia anímica.
En realidad no tiene interés
conocer vuestras vidas pasadas. Así como los cuerpos físicos que habitasteis no
poseen significado ahora, vuestro cuerpo físico actual carece de significado
para vuestras futuras encarnaciones. Aunque sería agradable saber quiénes
fuisteis en épocas pasadas, especialmente si habéis sido alguien importante, la
mayor parte de vosotros se sentiría jactancioso y se dejaría influir en el modo
en que vive su encarnación actual. Podría impediros aprender las lecciones de
esta vida. Muy a menudo, el conocimiento de las vidas pasadas se os revela sólo
en el momento de la muerte. El hombre prefiere siempre mirar al pasado en lugar
de vivir en el momento, y si conociese sus vidas pasadas se sentiría aún más
tentado de mirar hacia atrás. No quiero decir con esto que no podáis
conocerlas, pues el contenido total de todas las vidas que habéis vivido -y
muchos de vosotros lleváis miles de vidas en un cuerpo físico- está escrito en
un registro conocido con el nombre de Registro
Akásico. Este puede ser examinado cuando tenéis conciencia para mirar en el
registro y ser conscientes de sus contenidos sin permitir que influyan en
vuestra vida actual.
Os pediría que trataseis de
examinar la vida, de ver el significado y el equilibrio que hay en ella, que
comprendáis que vuestro Creador, que conoce todos los cabellos de vuestra
cabeza, es consciente de todo lo que se os hace, justo o injusto, y de todo lo
que hacéis, justo o injusto. Comprended
que actuáis produciendo un efecto no sólo en esta vida sino también en las que
habrán de venir. No podéis dañar a un hermano sin que el daño revierta en
vosotros. ¡Qué agradable sería la vida sobre este planeta si el hombre de hoy
fuera consciente de ese hecho! Si los países que combaten supieran que el karma
por luchar para ganar un trozo de tierra o apoyar una ideología lo tendrán que
pagar, aunque ganen esa guerra. La causa producirá un efecto. En consecuencia,
motivad siempre vuestras acciones con la más pura y alta espiritualidad.
Si pensáis que el destino no os ha sido amable, si
habéis sufrido una pérdida o muerte en la familia, tratad de ver el motivo de
ello. Tratad de entender las tragedias mundiales, como las llamáis, y de
comprender que no son realmente tragedias: perder la vida no es algo final, y
sufrir una enfermedad es sólo temporal, pues la vida en un cuerpo físico es
breve. Cuando estéis enfermos tratad de comprender esa enfermedad. Tratad de aceptarla, de transmutarla y de
aprender de ella, en lugar de mirar hacia adentro y apenaros de vosotros
mismos. Comprended que nada sucede sin una razón. Entended que si descubrís la
razón entenderéis el principio de la reencarnación; entenderéis así una de las
Leyes más grandes del Universo, pues controla todos los aspectos de la
existencia, desde la vida que hay bajo vosotros, pasando por la vida que hay a
vuestro nivel y llegando incluso a la vida de vuestro Creador, que está encima
de vosotros.
CÓMO SER UN
PROFESOR Y UN EJEMPLO DE INFINITA SABIDURÍA EN EL MUNDO DE HOY
Vuestro mundo actual es muy
imperfecto. Hay mucho mal y mucha ignorancia. Ello se debe a que se están
perdiendo los verdaderos valores espirituales que deberían existir sobre la
Tierra, que deberían ser enseñados y ejemplificados. El hombre ha pasado por
Eras Oscuras y de ellas ha emergido una sociedad sin Dios, una sociedad que se
inclina sólo sobre el avance material y excluye todas las cosas espirituales. A
causa de ello se ha producido un desequilibrio, con independencia de lo
correctamente que haya avanzado el hombre por su camino material, pues no se
puede dar el uno sin el otro.
Hoy en día la vida en el cuerpo
físico presenta muchos problemas a los que habéis evolucionado lo suficiente
para entender la naturaleza de la espiritualidad en el hombre y apreciar cómo
debería vivirse. Si llevas una vida que
crees correcta eres casi único, y sobresales entre cien mil. Sois vosotros
los que no sois «normales». Resulta difícil luchar contra la corriente, pero es
lo que tenéis que hacer. Durante toda la historia del hombre, mientras ha
luchado por evolucionar sobre este planeta, siempre han estado solos los
verdaderos discípulos de la Luz y el Espíritu Infinito. Si el hombre llevara
una vida realmente espiritual no habría necesidad de que el Espíritu Infinito
mandase a la Tierra Maestros y Profesores para ejemplificar el modo en que el
hombre debería vivir, pues el hombre al ser consciente, ya estaría en contacto
con ellos. Ya les estaría escuchando, aprendiendo de ellos y siguiendo su
verdadero camino espiritual. Pero una vez que se rompe este vínculo, y el
hombre deviene ignorante, sólo mediante estos Maestros que encarnan en la
materia sobre la Tierra y ejemplifican la Infinita Sabiduría con las palabras y
los hechos es posible enseñarle al hombre cuál debería ser el camino de su
vida.
Si queréis ser verdaderos ejemplos
de espiritualidad debéis acostumbraros a estar solos. Lo que digáis será diferente. Lo que penséis será diferente. Os
comportaréis de modo diferente a como lo hará quien esté a vuestro lado. Tomad
conciencia del hecho de que no vais a ser «uno de la masa». Esta es la primera
lección para cualquiera que trate de andar por el camino verdadero y
ejemplificar la Infinita Sabiduría.
Debéis preparamos para una vida
solitaria. Tendréis amigos, pero pocos amigos espirituales. La mayor parte de
vuestros amigos irán y vendrán con intervalos frecuentes. Descubriréis que
tienen poco en común con vosotros, o vosotros con ellos. No importa el modo en
que consideréis sus conductas, hábitos y costumbres, os será difícil aceptarlas
en vuestros hogares, pues ejemplificarán las mismas cosas que vosotros
rechazáis. Descubriréis que vuestro círculo de amigos se irá reduciendo
conforme vayáis evolucionando. Ya no os será posible relacionaras y comunicaras
con quien acostumbrabais, pues conforme el camino se haga más estrecho y empinado
disminuirá el número de los caminantes.
Una vez que hayáis elegido andar
por ese camino y os hayáis preparado para ello -y con esto me refiero a que la
conciencia anímica prepara a la conciencia de la personalidad para lo que ello
implica-, tendréis que aprender a
presentar al resto de la humanidad lo que conocéis como la Verdad. Siempre
tendréis que decir la Verdad tal como la conocéis aunque ofenda a alguien que
os sea querido; pues ¿qué es, al fin y al cabo, lo que estáis ofendiendo? ¿No
es su personalidad? Por cierto que no será la conciencia de su alma, pues a
ésta nunca puede ofenderla la Verdad. Además lo que siente preocupación por
ofender a otros es vuestra propia personalidad. No podéis aceptar lo que diga
la gente si en el fondo de vuestro corazón sabéis que es erróneo y falso. Eso
no significa que deliberadamente salgáis y busquéis la discusión y la defensa
de vuestro punto de vista. Significa simplemente que cuando os encontréis con
gente y converséis, cuando entréis en contacto con personas en vuestras vidas
cotidianas y se planteen las situaciones o problemas, por buscar la paz no debéis negar lo que sabéis y permanecer en
silencio. Afirmar lo que sabéis.
No tenéis que decir cómo o por qué lo sabéis. Tenéis que decir lo que sabéis.
Eso es todo.
Tenéis que ejemplificar la Verdad
tal como la conocéis, no sólo con vuestras palabras sino también con vuestras
acciones. Tenéis que llevar la vida que
sabéis que es correcta. No convenceréis a nadie si decís una cosa y hacéis
la opuesta. Por ejemplo, no es bueno decir en público que todos los hombres son
hermanos y deberían vivir en paz y luego ir a casa y luchar con vuestra esposa,
pues eso no convence a nadie. Debéis
demostrarlo con el ejemplo. Así es como tenéis que convencer a la gente.
Como durante muchas vidas el
hombre ha engañado con falsedades, se ha construido dentro de sí mismo dentro
de su alma, una protección contra las palabras de sus semejantes. Durante su
evolución, el hombre no evolucionado se ha comunicado por medio de la palabra.
En fases superiores de conciencia, cuando la Tierra estaba más evolucionada, no
se utilizaban las palabras, pero durante la mayor parte del tiempo el hombre se
ha comunicado por medio de ellas y, como tal, gran parte de la perversidad y la
maldad del hombre vino a través de su boca. Por eso el hombre tiene una
resistencia interna a la palabra pero no puede resistirse a la Verdad, su alma
no puede negarla, cuando la ve. Si ve la Verdad con los ojos la ve su alma, y
no puede negarla. Un acto vale mil palabras.
Si realmente deseáis andar por el
sendero, prestar particular atención a vuestras acciones. Tomad la costumbre de
que siempre que vayáis a hacer algo
pensadlo primero cuidadosamente, en especial cuando afecte a vuestros
semejantes, para que vuestras acciones, cuando las realicéis, sean el resultado
de un juicio cuidadoso, no de rápidas decisiones de la personalidad. El hombre
os recordará más por vuestras acciones que por vuestras palabras.
Muchos de los principios básicos
de la vida en vuestro mundo de hoy están equivocados, por lo que os encontráis
en conflicto con ellos en casi todos los aspectos de la vida. Comeréis de modo
diferente. Beberéis de modo diferente. Viviréis de modo diferente. Os
comportaréis de modo diferente. Pensaréis de modo diferente. Sentiréis de modo
diferente. En todo esto seréis diferentes de los que os rodean. Por tanto, es
muy fácil crear el conflicto y provocar la enemistad de la gente. Debéis de
procurar, sin embargo, que la gente no se enemiste con vosotros. Si vuestras
acciones son correctas producirán diferentes respuestas en la gente de acuerdo
con su evolución anímica. Si un hombre reconoce la verdad en vosotros, a veces
su personalidad se sentirá molesta, y sentirá disgusto por vosotros. Tendréis
que aceptarlo. Ese es el motivo de que estéis aquí. Finalmente, cuando vea el
ejemplo continuamente ante él, ese hombre cambiará.
De lo que debéis guardaros es de convertiros en
antagonistas de vuestros semejantes menos evolucionados. Si veis matar a un hombre, si le veis robar, si le
veis decir mentiras, incluso aunque lo veáis tratando de destruir la Verdad que
habéis establecido, no debéis sentir enemistad hacia él y crear malos
pensamientos a causa de lo que está haciendo. Es una lección muy difícil de
aprender. Recordad que sois los seres evolucionados, y el primer deber de los
seres evolucionados es que están aquí al servicio de sus hermanos menos
evolucionados; hay que tener también en cuenta que con el poder de su pensamiento evolucionado pueden crear fácilmente una
fuerza mayor para el mal.
De modo que debéis ser tolerantes
con vuestros hermanos menos evolucionados que no piensan y actúan como
vosotros. Para muchos de ellos sólo es el resultado de que son productos de la
Era, de las falsedades que les fueron enseñadas y que han pasado de generación
a generación. Recordad las dificultades que habéis experimentado para cambiar
de modos de vida y expandir vuestra propia conciencia. Quizá hayáis tenido un
entorno más favorable y recibido más ayuda que vuestros hermanos menos
evolucionados, y por tanto estéis en posición de ayudarles. Nunca podéis obligar a un hombre a creer
algo. Podéis obligar a un hombre a hacer casi todo: la historia de vuestra
Tierra lo a demostrado, pero no podéis obligar a un hombre a creer en algo en
lo que no cree. Podrá decir que lo hace, pero no creerá si no quiere. No podéis
forzar a su alma.
Otra de las grandes lecciones que
tenéis que aprender es la de cómo y cuándo enseñar. ¡Recordad que no habéis
sido enviados a convertir el Mundo! Las almas más evolucionadas encarnan con un
motivo específico, con destinos y tareas importantes por cumplir, pero el
factor vital que tenéis que aprender y entender, si vais a convertiros en
profesores, es saber cuándo enseñar.
El único criterio que se aplica a esto es que enseñéis sólo a los que desean aprender. Con esto quiero decir que
no es bueno hablar a personas que no desean escuchamos. No es bueno salir a las
calles tratando de convertir a la gente a vuestras creencias. Sólo deberíais
enseñar a los que vienen voluntariamente a vosotros, a los que os preguntan, a
los que quieren escuchamos por iniciativa de su alma.
La dificultad, una vez que la
gente ha venido a vosotros, es saber lo que tenéis que enseñarles. De nuevo es
la sabiduría de vuestra alma la que debe decidir lo que deberíais decir. Tenéis
que juzgar la naturaleza de su evolución anímica. ¿Qué son capaces de entender,
las cosas superiores o las inferiores? ¿Qué debéis decir a un hombre, de una
vez, de modo que lo entienda? Todo esto lo aprenderéis con la práctica y la
experiencia. Todos los profesores han de pasar por ese estadio. Recordad que
ante un público es mejor hablar a las almas menos evolucionadas y saber que
ellas entienden, y por tanto todos los demás a quienes habláis, en lugar de
hacerlo a un nivel tan alto que sólo unos pocos puedan entender y el resto se
quede asombrado y quizá empiece a perder un poco la fe en el motivo por el cual
han ido a vosotros.
Recordad que son las personas a
las que habláis las que han de descubrir por sí mismas. Nosotros, los de la
Jerarquía, en nuestro nivel de existencia, estamos diciendo siempre que es sólo
tanto lo que podemos enseñaros, que es sólo tanto lo que podemos deciros hasta
que estéis dispuestos. El resto debe provenir de vuestro interior. La lección
básica que deberíais enseñar siempre sería la siguiente: «Mirad dentro de
vosotros mismos, pues ahí está el Reino de los Cielos.» Tenéis que conseguir
que el hombre mire en su interior, que escuche a su propia alma y siga a su
propia conciencia. Recordad que lo que es correcto para un hombre será
incorrecto para otro. Todos los hombres son diferentes. Todos los hombres
piensan de modo distinto y actúan también de modo distinto. No juzguéis. No digáis que uno tiene razón y el otro está equivocado. Lo único
que podéis hacer, como ha hecho todo Maestro que ejemplificando el Principio
Crístico ha tocado el planeta Tierra, es poner el ejemplo y dejar que el hombre
lo siga e imite. Eso es todo.
Una de las mayores tentaciones que
existe para un alma evolucionada que sea profesor es sucumbir al poder de su
propia capacidad como profesor. Cuando refleja la Verdad y habla de ella y
convence a muchos, y cuando ve los resultados, crea un profundo sentimiento de
poder y majestad por lo que hace. Algunos de los mayores profesores del
Espíritu Infinito han olvidado que son sólo instrumentos, que no son la fuente de la sabiduría, y que también
ellos son almas que están aprendiendo y cumpliendo un destino. Por tanto,
debéis resistimos a la adulación de las personas que se adhieran a vosotros, de
aquellas que incluso os veneren por lo que decís y hacéis. Es una tentación
difícil de resistir. Debéis decir siempre que sois un mero instrumento a través
del cual fluya la Sabiduría de Arriba, y que no es a vosotros a quien hay que
dar las gracias, sino a su Creador.
Finalmente, no busquéis resultados
inmediatos. No sentiros heridos o sorprendidos si habláis ante un público y al
final de vuestra conferencia nadie sonríe ni parece entender, y todos dan la
impresión de irse confusos. Aunque quizá no comprendan en el momento, la
semilla habrá quedado sembrada y después comenzará a germinar siguiendo sus
propios procesos de pensamiento. Puede que ni siquiera recuerden que habéis
sido vosotros quienes habéis puesto la semilla. No importa. No preocuparas, ni
siquiera si en toda vuestra vida veis unos resultados tangibles a vuestros
esfuerzos. Recordad la vida del Nazareno.
Hacer el papel de profesor
espiritual, ejemplificar la Sabiduría Infinita, es una encarnación de prueba. Requiere que vigiléis todas vuestras
acciones, todas vuestras palabras, de modo que seáis un ejemplo para los otros,
exige que en ningún momento confundáis a un hermano menos evolucionado. Si os
establecéis como profesores, estad seguros de que andáis por el camino, pero si
con el ejemplo o intencionadamente confundís o dañáis a un hermano menos
evolucionado, produciréis un gran karma. Por tanto, antes de que empecéis a
enseñar, antes de que empecéis a decir «Creo, sé y lo demostraré», mirad dentro
de vosotros mismos y aseguraos de que es un verdadero reflejo del Espíritu
Infinito.
LA RELACION DEL HOMBRE CON EL
REINO ANIMAL
Sobre la superficie de la Tierra
existen cuatro Reinos de la Materia: Animal, Vegetal, Mineral y Humano. Son
cuatro vibraciones individuales que están simbolizadas por los cuatros brazos
iguales de la verdadera cruz de esta Tierra. Todos estos reinos, deben vivir en
equilibrio y armonía. El Reino Humano tiene una vibración superior a los otros
tres, y el hombre, como es el ser más evolucionado, se encuentre en una posición
de responsabilidad mientras vive en la materia durante su encarnación sobre la
Tierra; pues es natural que las almas o seres de menor evolución miren a los
seres más evolucionados en busca de ejemplo. Así como el hombre mira a sus
profesores espirituales, ya sea el Nazareno, el Buda o Mahoma, y se esfuerza
por seguir su ejemplo, el ejemplo de un ser más evolucionado, así los otros
tres Reinos de la Materia miran al hombre buscando ejemplo, y tratan de
seguirle. Por tanto, el hombre tiene una gran responsabilidad a este respecto.
Los reinos Vegetal y Mineral son
controlados por los Señores de la Materia que habitan dentro de la Tierra y que
por medio de sus siervos en los reinos elementales dominan la materia en la
superficie de esta Tierra. Sin embargo, los elementales siguen e imitan al
hombre. Aunque el hombre no puede ver a los elementales y, salvo en ciertas
ocasiones, ellos no pueden verle, reciben los pensamientos y emociones del
hombre y las imitan. El, Reino animal difiere del vegetal y el Mineral en que,
al igual que el Humano, fue creado por el aliento perfecto de vuestro Creador.
Los animales no tienen almas individualizadas como el hombre, pero pertenecen a
lo que podrían llamarse un grupo anímico. Hay un grupo anímico para los leones,
otro para las vacas, otro para los perros, etc. Al igual que el hombre en su
espíritu individualizado es una parte del Logos Solar, vuestro Dios, cuyo
espíritu habita en el Sol, y al igual que un día cuando hayáis evolucionado
regresaréis a esa chispa, a ese espíritu que hay dentro de vosotros, a ese
Dios, así todo animal que encarna sobre la superficie de la Tierra regresa a su
alma de grupo cuando se produce el proceso de muerte. Estoy señalando esta
diferencia entre los cuatro Reinos sólo para que podáis ver el vínculo que hay
entre los reinos Animal y Humano cuando se les compara con los otros dos
reinos, que carecen de alma.
Si pudiera haceros retroceder, en
el tiempo, sobre la superficie de la Tierra, antes de que al hombre se le diera
el don de la libre elección y la habitara en perfección, podríais ver la vida
como una totalidad en perfección. Podríais ver reproducida en la Tierra una
réplica completa de la vida en las esferas superiores. Podríais ver los cuatro
reinos de la Materia viviendo en armonía y equilibrio. Veríais al Reino Animal
viviendo en perfección al imitar al hombre perfecto. No estaría presente el
mal. Sin embargo a causa de la de la desarmonía del hombre, la vida de hoy
presenta un aspecto muy diferente. Por tanto, si os doy unas cuantas ideas con
respecto a cómo debería vivir el Reino Animal, cómo vivió hace eones de tiempo,
quizá os ayude a apreciar cómo deberíais tratar hoy al Reino Animal.
Cuando el hombre habitaba en
perfección le sucedía lo mismo al Reino Animal. Los animales vivían en armonía
entre sí. No luchaban, se atacaban ni comían, pues todos eran vegetarianos:
todos vivían de hierbas y de los frutos de la Tierra. Morían, por supuesto, al
igual que el hombre, pero lo hacían en el momento previsto de acuerdo con el
alma de grupo a que pertenecían y con el propósito o destino de la especie.
Eran libres para moverse por la Tierra adonde desearan, y llevaban a cabo a la
perfección su parte en el equilibrio de la estructura de la materia sobre esta
Tierra. Llevaban las semillas y las hierbas alrededor de la Tierra. Eran
responsables del crecimiento de la vegetación y, al mismo tiempo, limitaban su
crecimiento. De hecho eran labriegos del hombre, pues llevaban y plantaban la
semilla para él, la abonaban y ayudaban a su crecimiento. Estaban al servicio
del hombre, tal como había planeado su- Creador.
A su vez, el hombre que vivía en
perfección, no poseía ni controlaba a los animales. Eran libres para errar por
donde deseasen. Si el hombre necesitaba la compañía o el servicio de un animal,
el pensamiento enviado desde una mente perfecta era toda la atracción que se
necesitaba para que el animal requerido acudiese a su servicio. Si en algún
momento el animal no quería quedarse, el hombre le permitía que se fuese cuando
lo desease. La atracción era mutua. El hombre no poseía ni controlaba a los
animales, los pájaros del aire ni los peces del mar. Los consideraba como
chispas de la creación que no habían evolucionado tanto como él y por tanto era
consciente de su responsabilidad hacia ellos. Comprendía que en modo alguno
debía dar algún ejemplo que pudiera degradar o confundir al Reino Animal. En
modo alguno debía dañar a los animales, pues no se puede dañar a un ser menos
evolucionado: hay que ayudarlo de acuerdo con su punto de conciencia. E1 hombre
no necesitaba matar a ninguna especie animal para procurarse comida, pues era
frutícola y vivía de las frutas de la Tierra. Algunas especies del Reino
Animal, que no estaban tan evolucionadas, tomaban su alimento de las hierbas y
raíces, pero ésa era la naturaleza de su evolución, y el Reino de las Hierbas
se sacrificaba voluntariamente por el Reino Animal.
Podríais decir: «Eso me parece un
hermoso cuento de hadas, incluso aunque lo crea y lo acepte, tiene muy poca
relación con el mundo de hoy, en donde el Reino Animal existe en un entorno muy
diferentes.» Es cierto que los animales salvajes se matan unos a otros. Lo
necesitan para sobrevivir. El hombre cría sus animales domésticos, y mezclando
las semillas de especies individuales incluso ha «inventado» nuevas razas.
Cierto que el entorno y el Reino Animal han cambiado, pero la responsabilidad
de ello es totalmente del hombre, ¿y qué ha hecho el hombre? Lo ha convertido
en su esclavo. El animal está obligado a obedecer su voluntad, todos sus antojos,
a sacrificarse para bien del hombre, cuando el hombre, que tiene vibraciones
superiores, debería sacrificarse por el
Reino Animal.
El hombre no debería aceptar o
exigir el sacrificio del Reino Animal para poder alimentarse. En el pasado
había épocas en las que el hombre no evolucionado, por no saber nada mejor,
necesitaba sacrificar al Reino Animal para sostener su vida. Cuando el hombre
vivía en cuevas, cuando apareció el hombre prehistórico que vosotros conocéis,
podría decirse que había excusa para, que exigiese el sacrificio del Reino
Animal. Pero, ahora que la conciencia del hombre, ha evolucionado y vive en tan
alto estado de civilización no necesita pedir, y ni siquiera esperar, que el
Reino Animal se sacrifique por él. El hecho de que el Reino Animal tenga «rojos
los dientes y las garras», como dijo un poeta, de que los animales se maten
unos a otros, es un puro reflejo de la
propia conducta del hombre. Pues ¿qué hace el hombre de hoy sino matar a
sus semejantes, bien físicamente o con los pensamientos erróneos que envía al
éter que rodea a la Tierra? Cuando el hombre tiene tan poco respeto por la vida
de sus semejantes, ¿Cómo iba a respetar la vida de un animal al que considera
como un ser menos evolucionado? Cuando el hombre roba y engaña, cuando trata
cruelmente a sus semejantes, ¿qué otra cosa va a hacer el Reino Animal, dado
que copia su ejemplo? Si el hombre vive en desarmonía, si destruye la Tierra y
los Reinos de la Materia, ¿qué otra cosa hará el Reino Animal sino seguir su
ejemplo?
La Naturaleza, y el Reino Animal
en particular, no siempre han sido como hoy. Como el hombre ha estado en el
error durante muchos siglos, el Reino Animal ha evolucionado hasta el estado
actual, en el que sólo han sobrevivido los animales que se adaptaron. Lo que llamáis
cadena evolutiva es en verdad un reflejo de la evolución del hombre, pues los
animales que han sobrevivido lo hicieron matando a los más débiles y viviendo
de ellos para sostenerse. Contemplad la vida salvaje y veréis que un animal
mata a otro para alimentarse. Lo que ese animal deja es comido por otro y lo
que este último deja aún es comido por otro, etc. Hay una cadena de
acontecimientos que superficialmente podría parecer natural, pero que si
reflexionáis más os resultará totalmente innatural. Los animales, como el hombre, deberían vivir en completa armonía y
equilibrio, cumpliendo cada uno con la voluntad y propósito de su Creador.
No es posible, desde luego, que el
hombre cambie repentinamente su actitud hacia la alimentación de carne animal;
y aunque todo el mundo en la superficie de la Tierra se negase a comer la carne
de los animales, el Reino Animal que el hombre ha creado mediante métodos
artificiales y producción en masa necesitaría ser atendido y cuidado. Por
tanto, la situación ha de cambiar lentamente. Lo único os pido á los que seáis
conscientes, a los que os consideréis evolucionados, es que utilicéis la
conciencia para decidir sobre vuestra relación con el Reino Animal.
En el mundo de hoy está muy de
moda tener animales en casa. Esto también es de mucha responsabilidad. Hoy en
día compráis y vendéis los animales como vuestros antepasados compraban y
vendían esclavos en el mercado. El hombre civilizado acepta que la esclavitud
es errónea e indefendible a nivel moral. Pasará un poco de tiempo antes de que
acepte que la esclavitud del Reino Animal es igualmente equivocada e
indefendible. No deberíais comprar y vender animales, pues no son vuestros para
que así podáis hacerlo: ni siquiera los creasteis. Se han formado a partir de
la materia de esta Tierra y sus almas pertenecen al alma de grupo de su
especie, no a vosotros. Incurrís en riesgo de gran karma por el modo en que
tratáis a vuestros animales, con vuestra motivación para quererlos, por cómo
los compráis, cómo cuidáis de ellos y cómo los vendéis. Si en algún momento
abusáis de las Leyes Naturales de esta Tierra creáis karma para vosotros
mismos.
Recordad que si quitáis a un
animal de su entorno natural y lo aceptáis como vuestro cachorro, como vosotros
decís, sois total y completamente responsables de ellos en todos los aspectos.
Deberíais tratarlos como si fueran vuestros propios hijos. Sois responsables
todas sus necesidades, no sólo de las físicas, de donde vive y duerme y de la
comida y bebida que ingiere, sino también de su total bienestar en todos los
aspectos de la vida. ¿Cuántos de vosotros pensáis en vuestros animales desde el
punto de vista del animal? Hoy en día el hombre es tan egoísta y piensa tanto
en sí mismo que es difícil esperar que piense en lo que desea su animal. Los que
tenéis animales, ¿os habéis puesto alguna vez en sus lugares y habéis pensado
no en lo que queréis que hagan, coman, cuando se ejerciten, como enseñarlos, no
en cuándo queréis que procreen, no en cuento queréis que duerman porque os
están molestando, sino que habéis preguntado lo que ellos desean? ¿Pensáis
desde el punto de vista de los animales? ¿Habéis considerado alguna vez que
tienen alma, que sufren dolor como vosotros y que sus conciencias están
evolucionando al igual que las vuestras?
El hombre de hoy debe empezar a
actuar con mas responsabilidad hacia el Reino Animal. Lógicamente, no puede
cambiar las cosas de la mañana a la noche, pero los que seáis conscientes
debéis empezar a tratar a vuestros animales con mayor respeto y
responsabilidad. El hombre de hoy, como tiene tan poco respeto por el Reino
Animal que es al igual que él una creación Dios, abusa mucho de él. Considera
el Reino Animal como una materia que no siente y con la que puede jugar para
satisfacer sus propias exigencias materiales. Cruza a su antojo, a los animales
para producir las especies que considera necesarias para su vida sobre esta
Tierra. Al hacer eso está jugando con el equilibrio de la Naturaleza, por lo
que no es sorprende que hoy en día la vida del campo se esté rompiendo, que la
cadena de la Naturaleza se deslabace. Caminan sobre la Tierra animales que son
la creación de Dios, sino el resultado de los juegos del hombre con la creación
de Dios. El hombre no permite que sus animales domésticos procreen
naturalmente, sino sólo cuando él desea que lo hagan. Los hace procrear no en
beneficio de los animales, sino por dinero, alimentos, placer para sí mismo, y
si cuando lo ha hecho así no los quiere o no le resultan beneficiosos, los
destruye sin ni siquiera pensar en sus sentimientos, sus emociones y sus
propósitos en la vida.
El hombre de hoy, como no es
verdaderamente consciente de la vida como totalidad, no es consciente de la
Naturaleza y en particular, de la parte que tiene el Reino Animal en su vida
diaria. ¿Sucede así porque no piensa o por que no desea pensar? Cuando el
hombre come carne, ¿se para a pensar de dónde procede? ¿Piensa en el dolor el
sufrimiento y el sacrificio implicado? ¿ Es consciente de la crueldad que
implican los modernos métodos de granja? Muchas señoras poseen, o desearían
poseer, abrigos de pieles, pero ¿han pensado en el sacrificio que ha costado la
satisfacción de la gratificación de su personalidad? ¿Son realmente necesarios
ese dolor y esa matanza? ¿Es realmente una señal de civilización envueltos en
pieles de animales muertos? ¿Ha avanzado el hombre realmente a nivel espiritual
desde que vivía en las cuevas?
El hombre de hoy obtiene un gran
placer cazando y matando animales. A veces se «justifica» diciendo que ciertos
animales son bichos, pero frecuentemente mata por matar, por demostrar su
superioridad y habilidad personal. ¿También es esto un signo de hombre
civilizado? Podría daros muchos ejemplos de que el hombre está abusando de
algunas especies del Reino Animal, incluso exterminándolas. Podría mencionar el
exterminio de ballenas y de otros tipos de vida animal con el fin de
proporcionar al hombre ropas o alimentos que probablemente obtendría en otros
lugares. También podría mencionar la crueldad cometida con algunos animales
para obtener ingredientes para muchos de los perfumes que usa sin pensar la
mujer moderna, y el modo en que el hombre mutila a sus animales para
conformarlos a la moda del tiempo. Si el hombre fuera consciente realmente de
Dios, y por tanto de la Naturaleza y la Creación que lo rodea, no destruiría
las creaciones de Dios ni abusaría de ellas, y no mataría ni abusaría de sí
mismo. No puede crear la belleza de la Naturaleza y el Reino Animal que le
rodean, y por tanto no debería destruirlos.
En los laboratorios, el hombre utiliza
al Reino Animal en horribles experimentos para lograr sus metas científicas. Os
diré que todo lo que resulte de esos experimentos carece de valor espiritual
para el hombre y no provendrá de ello ningún bien permanente. Toda la
investigación científica y médica que implique el uso de animales crea un gran
karma para el hombre; karma por el que habrá de pagar. Desde luego los avances
obtenidos de este abuso del Reino Animal son benéficos, porque mediante el
sacrificio de los animales el hombre aprende acerca de varias enfermedades y
drogas, pero esos experimentos sólo son necesarios porque como la medicina está
tan alejada del verdadero camino, no puede encontrar la auténtica naturaleza de
las, enfermedades ni el modo correcto de curarlas.
Recordad, por favor, que desde el
animal más evolucionado al que lo está menos, desde la vaca al gusano, todos
sienten, todos expresan. De acuerdo con su nivel de evolución y vibración todos
tienen un propósito en el plan de las cosas. Ningún animal es creación del hombre.
Todos son la creación de Dios y por tanto deben ser respetados como tales. Al
destruir la creación de Dios se incurre en gran karma. Los animales se
sacrificarán por vosotros. Si hacen ese sacrificio bendecidlos y dadles las
gracias. Si hacen ese sacrificio no lo utilicéis mal, no lo ignoréis. Que no se
diga que se han sacrificado en vano. Recordad que toda la vida que hay en esta
Tierra es sagrada, y que el hombre sigue siendo incapaz de crear vida en el
Reino Animal. Puede tomar la semilla de un animal y mezclarla con otra, pero no
crear la semilla, pues la creación no pertenece al hombre. Recordad que el
Reino Animal imita al Reino Humano, y que cuando el hombre cambie también lo
harán los animales. Por tanto, no debéis mirar al Reino Animal y decir que allí
veis crueldad, enfermedad y muerte, sino que más bien debéis decir que lo que
veis es un reflejo de vosotros mismos. El hombre debe Cambiar, y de ese modo
ayudar a sus hermanos del Reino Animal.
Aquellos de vosotros que sean
conscientes deben empezar a pensar muy seriamente en el modo en que tratan al
Reino Animal. Tratadlos con el respeto que se les debe a los seres menos
evolucionados. Pensad en sus necesidades que en las vuestras. En modo alguno
debéis bloquear o estorbar su evolución. Recordad que en el plan de las cosas
juegan un papel importante. El hombre de hoy no aprecia aún realmente el papel
del Reino Animal. Su papel no es el de alimento para el hombre. Recordad que
aunque no suceda ahora, los cuatro Reinos de la Materia deberían vivir en perfecto
equilibrio. El símbolo de esta tierra, la cruz verdadera, ya no es una cruz
verdadera, y el Reino Vegetal está tan desequilibrado con respecto al hombre
como el Reino Animal. Pronto se producirán acontecimientos que desharán este
desequilibrio, pero al igual que no hubierais deseado que la esclavitud del
hombre hubiera seguido un día más de lo necesario, pensad en si deseáis que la
esclavitud de los animales siga un día más de lo necesario. La lección es
vuestra. La humanidad ha actuado con responsabilidad y ha abolido la esclavitud
de sus semejantes: ahora debe hacer lo mismo por el Reino Animal.
LA LEY
Las únicas leyes verdaderas y
permanentes que existen en vuestro Cuerpo Solar son las Leyes Naturales. Estas
son las leyes que gobiernan al Espíritu, la Mente y la Materia dentro del
Cuerpo Solar, e incluyen desde las que gobiernan vuestra conducta individual,
como la Ley de la Causa y el Efecto, a las leyes que gobiernan la materia, como
la Ley de la Multiplicidad. Todo lo que existe en la creación es gobernado por
estas leyes, e inherente en ellas está la Voluntad de vuestro creador, pues no
importa lo que el hombre pueda hacer, o tratar de hacer, no podrá evitar sus
efectos. Por tanto, cuando hablo de las leyes del hombre estoy hablando de normas
o regulaciones que éste ha trazado de acuerdo con su propia conciencia y no con
la conciencia de Dios. Las leyes del hombre no lo son en el verdadero sentido
de la palabra.
Mientras el hombre ha vivido y
evolucionado sobre la Tierra, mientras las civilizaciones se han producido y
desaparecido, el hombre ha hecho sus propias leyes. Si deseáis juzgar la
evolución de una civilización particular deberéis prestar atención a sus leyes,
sus regulaciones de la vida, pues en ellas veréis un reflejo de la conciencia
de esa Era. Si examináis vuestras leyes de hoy, pensáis que son humanas porque
las comparáis con las leyes de hace dos mil años, cuando un hombre podía ser
ahorcado por robar una oveja y un muchacho hambriento deportado por robar un
pan. Pero si pudierais avanzar doscientos años y mirar hacia atrás, las leyes
de ahora os parecerían bárbaras.
Las leyes del hombre han
evolucionado gradualmente con los años hasta su estado actual y serán cambiadas
por las acciones del hombre cuando desee verdaderamente un cambio. Algunas de
las leyes del hombre son malas y se oponen a la Ley Natural, pero con
independencia de lo que yo diga, el hombre no las cambiará inmediatamente pues
sólo lo logrará la progresión y evolución humanas. Lo que estoy tratando de
hacer ahora es presentar algunos aspectos nuevos de la Ley para que podáis
colocar en su verdadera perspectiva a las leyes hechas por el hombre.
Las leyes humanas suelen
pertenecer a dos categorías. En primer lugar están las leyes civiles, derivadas
de la necesidad de vivir armoniosamente en sociedad. Regulan, por ejemplo, cómo
conducir un coche, cómo recoger impuestos, cómo comprar y vender, etc. Estas
leyes son formuladas por el hombre de acuerdo con su evolución, y cambian
cuando lo hace su modo de vida. No pueden considerarse espirituales ni no
espirituales, correctas o equivocadas. En segundo lugar están las leyes
criminales, y cuando atendemos a éstas empezamos a ver determinados aspectos no
espirituales.
El hombre, cuando vive en un
cuerpo físico, es gobernado no sólo por las Leyes Naturales, de las que en gran
parte es inconsciente, sino también por sus propias leyes. Sabe que si
transgrede las leyes de su sociedad y es apresado será castigado. Si el hombre
aprueba tales leyes, si considera que son justas, las obedecerá; pero las
ignorará si considera que son injustas y, aunque sea apresado y castigado, no
pensará que es merecedor del castigo. Por tanto, de nada sirve castigarlo, y
castigar a un hombre que no piensa que ha transgredido la ley no es un castigo
sino una crucifixión.
Las leyes que suelen producir más
conflictos hoy en día son las referidas al asesinato, la violencia, el robo y
la corrupción. Dejadme empezar señalando que todo el principio sobre el que
descansan vuestras leyes penales es el de castigar el delito. Un hombre comete
un delito: mata o roba, y por tanto la ley dice que debe ser castigado. La ley
no considera que quizá lo que más necesita ese hombre es ser enseñado o
reeducado para que pueda vivir de nuevo en sociedad como un ser responsable. Es
el principio del ojo por ojo, diente por diente. ¿Habéis considerado alguna vez
que vuestro Creador no os «castiga» por vuestras ofensas, y que el único motivo
de que el hombre encarne sobre la Tierra es para que aprenda con sus
experiencias y gradualmente evolucione su conciencia? Lo que hacéis os será
devuelto, pero no en forma de castigo. Con vuestras propias acciones
aprenderéis lo que habéis hecho, y por tanto evolucionáis con esas
experiencias. Un hombre que mata o roba no es consciente de las verdaderas
leyes espirituales que gobiernan el Universo. Por tanto, ese hombre debería ser
ayudado de todos los modos posibles, y no le ayudáis tratando de igualarle,
pues ya esté en algún país «primitivo» en donde a un hombre convicto de robo se
le corta una mano, o en un país «civilizado» en el que es enviado a prisión, el
efecto es el mismo: el castigo.
Muchos países del mundo de hoy
están aboliendo gradualmente la pena de muerte. Esta pena es el último grado de
estupidez, pues con el acto de quitarle la vida no podéis enseñarle nada. No
importa a cuál de los grandes Maestros sigáis, el Nazareno, Buda, Mahoma, sed
conscientes de que todos ellos enseñan una cosa: amor. Os enseñan que debéis
mostrar compasión, que deberíais tratar siempre de ayudar a vuestros hermanos
menos evolucionados. A los criminales no se les ayuda con la ejecución; se les
ayuda con el consejo y la reeducación, dándoles un tratamiento especializado
para que así puedan reconocer la locura de lo que han hecho y regresen a la
sociedad como miembros responsables que han aprendido algo de sus errores. Como
el hombre no crea vida no tiene derecho a tomarla. Toda vida es sagrada y no
hay razón alguna para el castigo capital, pues la ley más grande del Universo
siempre se efectuará sobre cualquiera de las acciones de los hombres. Muchas de
las leyes de los hombres son incorrectas por lo que concierne al Espíritu
Infinito, y éste tiene muchas leyes que no son reconocidas por el hombre. Por
tanto, podéis transgredir una ley del Espíritu Infinito, y tendréis que pagar
por ello aunque no transgreda las leyes del hombre.
Por tanto, la definición de lo que
es la ley no está tan claramente establecida como podríais pensar. Si una de
las leyes del hombre entra en conflicto con la Ley del Espíritu Infinito, si
cumplís con ésta transgrediendo la del hombre, aunque seáis castigados por un
juez en un tribunal, en realidad no habréis cometido ningún delito. La gente
pensará que lo habéis hecho, pero no es así, y el gran Registro, el Registro
que es importante, demostrará que no habéis cometido ningún crimen. Recordad que el juicio importante es el de
vuestro Creador, no el de hombre, no el de los jueces y jurados. Asimismo,
si sois acusados de un delito y un juez y un jurado os consideran inocentes, si
sois culpables no escaparéis, pues la Ley del Espíritu Infinito tiene siempre
su efecto. Cualquier hombre que transgreda la Ley del Espíritu Infinito porque
no entiende la naturaleza real de sus acciones ha de ser tratado como un niño y
ayudado a entender la existencia y el motivo de esa ley. De nada serviría
castigarlo, pues el verdadero aprendizaje no puede producirse a través castigo.
Los tribunales de las antiguas
civilizaciones eran totalmente distintos a los de hoy. No existía una profesión
legal. Los jueces eran hombres de gran espiritualidad, sacerdotes del templo
que entendían las Leyes Naturales del Universo. Un acusado era conducido ante
los hombres espirituales para que pudiese juzgar la verdadera naturaleza de sus
acciones. Estos jueces espirituales decidían la educación correctiva necesaria
que asegurase que la persona culpable comprendía el error de sus modos. Estos
hombres de gran espiritualidad podían reconocer la evolución anímica de un
individuo, y por su aura eran capaces de saber si mentía o decía la verdad. Por
tanto, la ley era administrada justamente. No había juicios equivocados, ni de
jueces y jurados. Los juicios eran juicios espirituales en los que no había
prejuicios, abogados astutos, bribonerías ni corrupción.
Hoy en día son muchos los factores
humanos implicados en el refuerzo de la ley. El hombre moderno no es tan
espiritualmente consciente como lo fue en algunas de las antiguas
civilizaciones. En algunos países existe el sistema de juez y jurado, lo que es
un avance sobre los sistemas legales de muchos otros. Pero incluso esto está
abierto al abuso, pues si a causa de su evolución anímica un alma evolucionada
realiza un determinado acto y es conducido ante un juez y un jurado de hombres
menos evolucionados, posiblemente lo encontrarán culpable, aunque quizá no lo
sea. Por ejemplo, si un hombre se niega a luchar por su país en tiempo de
guerra, un juez y un jurado probablemente lo enviarán a prisión, mientras que
de hecho, aunque de esa forma transgrede la ley de la nación, probablemente está
obedeciendo la Ley del Espíritu Infinito.
La sociedad de hoy se está
volviendo cada vez más brutal. La violencia aumenta en todas partes. Esta es la
naturaleza de la sociedad en que vivís ahora. Refleja la falta total de
espiritualidad en el hombre a todos los niveles, desde los dominadores de la
nación hasta los de menor escala social. Ello refleja también la aceleración de
la espiral en que rota la Tierra y los acontecimientos de final de siglo a que
nos estamos aproximando.
Hoy en día es difícil que lo acepte
el hombre, pero en el momento de la concepción todo niño es un reflejo perfecto
del Espíritu Infinito. La mayor parte de los factores responsables de la
delincuencia moderna pueden encontrarse en la niñez. Los niños son muy
influidos por el ejemplo equivocado de los padres, por la educación errónea que
les suministran padre y profesores y por el ejemplo erróneo del mundo mismo.
¿Cómo no va a ser violento un niño de hoy si el mundo es violento, si los
periódicos y la televisión enseñan todos los días la violencia? Un niño acepta
como normales todos esos acontecimientos. No podéis condenar a un niño que
imita lo que le rodea. Puede que os resulte duro de aceptar, pero si un hombre
comete un delito, a menos que ese delito sea un instrumento del Espíritu Infinito,
lo está cometiendo en contra del juicio de su alma y debido a que su
personalidad ha oscurecido la sabiduría de su alma.
Siempre hay, desde luego,
individuos que no aprenderán de sus propias acciones. Matan o roban porque no
piensan que estén equivocados. No desean trabajar porque obtienen dinero de un
modo fácil. Estos hombres cosecharán, desde luego, el efecto de la Ley Natural,
pero como son potencialmente peligrosos para la sociedad, ésta debe actuar
contra ellos y aislarlos hasta el momento en que hayan sido reeducados. Lo que
sucede hoy es que esas personas son aisladas como castigo, no son reeducadas, y
luego son liberadas tras muchos años de castigo para que vuelvan a hacer lo
mismo que antes. Si miráis los registros criminales del mundo de hoy veréis que
con mucha frecuencia son unos cuantos delincuentes persistentes los que
aparecen continuamente ante los jueces; pero el hombre no parece aprender de
esto ni apreciar la necesidad de cambiar su sistema actual.
Ha de cambiar toda la actitud del
hombre ante la ley, el delito y el castigo. Las únicas leyes que serán
respetadas y obedecidas por un alma evolucionada son las Leyes Naturales. No
estoy diciendo ahora que debáis ignorar todas las leyes del hombre, pues muchas
de ellas reflejan en algunos aspectos la gran Ley. Es erróneo, evidentemente,
atacar o matar a otro hombre. Es equivocado robar, calumniar o presentar falso
testimonio contra otro hombre. Todos estos aspectos de la Ley Natural, pues son
sólo aspectos, aparecen en las leyes del hombre y deben ser obedecidos. Sin
embargo, hay algunas leyes humanas que no son correctas y éstas no deberían ser
obedecidas. El hombre necesita que sus leyes sean más espirituales, que
reflejen más la Ley Natural. Ha de entender que cuando una persona transgrede
la ley no necesita un castigo sino una reeducación. Ha de entender que la mayor
parte de las personas cometen delitos sólo porque el entorno les ha llevado a
pensar y comportarse de esa manera, pues la suma total de la conciencia física
del hombre es la vida que ha vivido, las cosas que ha visto, las personas con
quienes se ha relacionado, lo que ha practicado y hecho, toda la vibración del
país en que vive.
El hombre ha de analizar sus
formas de castigo y ver si realmente están teniendo el efecto deseado. Recordad
que el miedo, miedo a ser castigado, miedo a ser aprisionado, en modo alguno
restringirá a quien esté determinado a hacer algo. Incluso en la guerra, cuando
temen a la muerte, la gente arriesgará sus vidas si creen que lo que están
haciendo es justo. El hombre ha de examinar sus prisiones y asegurarse de que
no son celdas de castigo, sino escuelas de educación y aprendizaje. Debe
asegurarse de que el nivel de vida que haya dentro de la prisión sea tan alto
como el del exterior, pues hay ahí personas que necesitan un tratamiento
especial, que necesitan una atmósfera especial, que necesitan atención
individual. Las personas enviadas a prisión precisan ayuda, y no se ayuda a un
hombre aprisionándole dentro de paredes cuadradas, a veces en confinamiento
solitario, sin ver el sol, la naturaleza ni la vida.
Finalmente, el hombre debe
entender que la mayor ley que existe en el Universo es la Ley Natural. Lo que
haga el hombre siempre tendrá un efecto, con independencia de la forma de
castigo que decreten las leyes humanas. El castigo del hombre no trasmuta en
modo alguno el efecto de la Ley Natural, y al castigar a un semejante el hombre
está incurriendo muy a menudo en karma para sí mismo. La mayor Ley de este
Universo, que ha sido demostrada al hombre por muchos Maestros que han
encarnado en la Tierra, es que hagas a los otros lo que desearías que te
hicieran a ti. Si transgredes las leyes de Dios esperas ser perdonado, esperas
ser ayudado esperas que suavemente se te demuestre el error de tus modos: no
esperáis ser castigado. ¿No debería esperar el mismo tratamiento un hombre que
transgrede las leyes del hombre?
El hombre está ya más allá de la era del ojo por ojo
y diente por diente. Está empezando lentamente a reconocer la santidad de la
vida. Dejadle que empiece a entender el propósito de Dios, la norma de Dios, y
que las leyes del Universo, no las del hombre, gobiernen la vida sobre la
Tierra; entonces la perfección, la armonía y la hermandad regresarán a su mundo.
RELIGION
He de empezar este apartado
diciendo que no es mi intención en modo alguno seleccionar una religión
particular del mundo de hoy para tratar de desacreditarla y demostrar que su
dogma está equivocado. Lo que sí pretendo hacer es presentaros algunos aspectos
frescos sobre las diversas facetas de las religiones del mundo y pediros que
volváis a examinar algunas de las ideas que podéis tener en vuestras mentes
sobre la religión en general. Sería cierto decir que a causa de la naturaleza
de la existencia física del hombre cualquier persona que viva sobre la
superficie de la Tierra, necesita o busca alguna forma de religión, sea ésta la
veneración del Sol, la del fuego, la de Buda o la de Cristo. El hombre necesita
y busca una creencia en un Ser Superior o Dios. No entraré más en el motivo de
que el hombre necesite fabricar tal creencia, sino que empezaré señalando
algunas de las razones que hay tras la creación de las religiones del mundo.
Algunos de los grandes Maestros
que encarnaron en el mundo han dejado registrados para la posteridad sus hechos
y palabras. Podría decirse que si examináis cuidadosamente las obras que
describen las vidas y enseñanzas de cualquiera de estos grandes Maestros
descubriríais que ninguno de ellos trató nunca de establecer una religión o una
Iglesia. Ninguno de los grandes Maestros encarnados en esta Tierra dejó nunca
un esquema, un plan, una serie de instrucciones acerca del modo en que el
hombre debería establecer una organización para realizar su obra, para
perpetuar el modo de vida que él había ejemplificado y las enseñanzas que había
dado. Ha sido el hombre quien, a posteridad, pensó que era necesario crear la
estructura de una religión, lo que llamáis una Iglesia, para enseñar y explicar
la sabiduría de los Maestros. Es inevitable que cuando un Maestro encarna e,
inspirado por su Creador, habla con gran sabiduría y realiza muchos actos
significativos, los hombres registren y describan sus palabras y hechos en
algún libro. Es deseable también que, cuando un Maestro haya muerto, lo que
hizo y enseñó se encuentre a disposición de las generaciones siguientes para
que éstas puedan sacar algo de él según su propia inspiración. Pero ¿son
necesarios para ello los vastos cuerpos religiosos que existen actualmente?
Antes de que un Maestro se vaya
suele designar a uno o dos de sus principales discípulos para que lleven a cabo
su obra, para que enseñen del modo que él enseñó, para que repitan la sabiduría
que él ha hablado y hablen de los hechos que él realizó. Sin embargo, los
discípulos nunca se aproximan a la vibración e iluminación del gran Maestro, y
por tanto, conforme pasan los años y hombres menos inspirados reciben las
enseñanzas y las interpretan de acuerdo con sus propias conciencias, las
enseñanzas cambian, muy a menudo son malinterpretadas, con lo que se pierden
los significados originales del Maestro. Por ejemplo, algunas de las Iglesias
cristianas de hoy han reinvertido gran parte de lo que enseñó el Nazareno hace
dos mil años. En modo alguno reflejan la verdad, la sabiduría y el significado
de sus palabras originales.
Muy a menudo puede resultar
ventajoso aprender una religión a partir de un libro. Quiero decir con esto que
si leéis la Biblia, el Corán o los manuscritos de las antiguas religiones que
existieron en China y Japón podréis extraer la sabiduría de los grandes
Maestros sin ser influidos por las enseñanzas y dogmas dé sus seguidores de
hoy, que con frecuencia malinterpretan lo que aquellos dicen. Si el hombre de
hoy tomara las palabras de esos Maestros e ignorara el dogma y las ceremonias
de las respectivas Iglesias sería mucho mejor para él.
Si el hombre comparara las
enseñanzas básicas de los Maestros en quienes se basan las religiones de hoy,
vería que fundamentalmente son las mismas. Quizá un maestro enfatice un aspecto
más que otro, pero todos los grandes Maestros enseñan los mismos principios
espirituales básicos. Podéis comprender entonces que ha sido el hombre quien ha
creado sus religiones. El dogma del hombre es el responsable de la división
entre los budistas y los musulmanes, entre los musulmanes y los cristianos, a
pesar de que las enseñanzas de los Maestros fueran las mismas. Si tomáis el
ejemplo del Nazareno y de la cantidad de Iglesias que se han creado a partir de
sus enseñanzas, comprenderéis lo que estoy diciendo. De las diferencias de
interpretación de las enseñanzas de un Maestro, el Nazareno, pueden resultar
guerras y matanzas. Podéis tener dos Iglesias del hombre que crean en el mismo
Dios, que traten de seguir las mismas enseñanzas del mismo Maestro, y que sin
embargo están dispuestas a matarse entre sí para apoyar sus ideas y creencias
con respecto a lo que el Maestro dijo o quiso decir. Esta es la naturaleza de
la religión actual del hombre, y si las examinarais más atentamente veríais que son muy divisorias.
Repasando la historia de este
mundo desde la muerte del Nazareno diría
que la religión organizada ha sido la mayor fuerza para el mal y la destrucción
que ha existido en el mundo. La religión ha sido responsable de gran parte
de la caída del hombre y de su posición actual, en la que espiritualmente se
encuentra perdido en el mundo. Por suerte, las generaciones que están
encarnando ahora, compuestas de almas viejas y evolucionadas, están empezando a
rechazar e ignorar las religiones del hombre y a abrir nuevos caminos. Por eso
la llamada disminución de los seguidores de las Iglesias no se debe a la falta
de espiritualidad del hombre: de hecho se debe a su espiritualidad, pues está
ignorando lo que es patentemente equivocado. Me resulta sencillo pediros que
observéis la historia del mundo que conocéis y que elijáis una religión o
Iglesia que haya existido siempre, o incluso más de una era, pues no
encontraréis ninguna. Las religiones del hombre han aparecido y desaparecido
conforme sus civilizaciones surgían y caían. La religión cristiana, por
ejemplo, es relativamente creciente. Sólo ha existido durante dos mil años, y
ya ha pasado su cenit y está comenzando a declinar. Podéis reconocer los signos
en el Mundo de hoy.
Podéis ver que ninguna religión es
eterna, y sin embargo, si una religión enseña la Verdad de los: Cielos y ésta
es inmutable y eterna, ¿no deberían serlo también las religiones? Las religiones no son eternas y nunca lo
serán porque han sido creadas por el hombre, no por Dios. Dios no pide una
religión: sólo el hombre lo hace. En el mundo de hoy existen muchas religiones
e Iglesias, pero puedo deciros que todas desaparecerán con los cambios que se
producirán con el cataclismo de fin de siglo, y que con la llegada de la Nueva
Era aparecerá una nueva creencia en Dios, una verdadera creencia en Dios.
Podréis decirme: «Aunque sea
cierto lo que digas, seguramente habrá algo bueno en las religiones de hoy. Las
personas se inspiran en ellas. Tratan de hacer su camino para imitar a su
-Creador. Seguramente no habrá mal en ello.» Ello es verdad hasta cierto punto,
pues de acuerdo con su evolución con su conciencia espiritual, una religión
puede ayudar a la progresión espiritual del hombre, y aunque sus enseñanzas
sean falsas puede ayudar a la progresión espiritual del hombre. El hombre ha de
experimentar: las restricciones de la religión las falsas enseñanzas de las
Iglesia, para que pueda evolucionar merced a su superación y aprenda a
reconocer que el camino de Dios sólo está dentro de sí mismo. Ninguna religión
o Iglesia puede decir al hombre cuál es su camino hasta Dios, pues el vínculo
entre cada alma y su Creador es directo y único. Ninguna religión puede decir a
ningún hombre, con su conciencia individualizada, quién o qué es Dios.
Las religiones e iglesias del
mundo de hoy deberían limitarse a diseminar las enseñanzas de sus respectivos
Maestros, dejando a sus seguidores que las interpreten de acuerdo con sus
conciencias individuales. Las Iglesias deberían esforzarse por emular el
ejemplo de sus Maestros. Pero ¿siguen verdaderamente las Iglesias Cristianas de
hoy,. por ejemplo, las enseñanzas del Nazareno? El Nazareno era un hombre pobre
sin posesiones ni bienes terrenales. Sólo poseía las ropas que llevaba.
Comparadlo con vuestras Iglesias de hoy. El Nazareno demostró un modo de vida y
enseñó con parábolas para que el hombre pudiera extraer de ellas lo que su
conciencia fuera capaz de entender, pero
nunca dijo a ningún hombre lo que debe hacer con su vida. Comparar eso con
vuestras Iglesias de hoy. El Nazareno nunca estuvo a favor del uso de la fuerza
en ninguna circunstancia. No se preocupaba en absoluto de la política.
Compararlo con vuestras Iglesias de hoy. El Nazareno enseñó a todos los
hombres. Cualquier hombre podría acercársele, podía ser curado por él, podía
escucharle, era bien recibido si le seguía. No discriminó a nadie por su
nacionalidad, posición social o religión. Comparadlo con vuestras Iglesias de
hoy. El Nazareno no pidió nunca a ningún hombre que le venerara, que lo pusiera
a él o a cualquier otra persona como ídolo. Comparad eso con vuestras Iglesias
de hoy.
Ved, por tanto que la religión
organizada de hoy, es una creación del hombre. El dogma establecido por las
Iglesias individuales es el resultado de las acciones del hombre, no de Dios.
Si examináis los siglos pasados, desde que el Nazareno encarnó, veréis cómo se
formaron las diversas Iglesias cristianas. Podréis leer en los libros de
historia acerca de los horrendos crímenes de que son responsables. Podréis ver
el mal que la religión organizada ha traído a la superficie de la Tierra.
Naciones, estados, ciudades e individuos han sido destruidos por persecuciones
religiosas o por demostraciones erróneas de la fe. Aunque quizá no lo creáis
así, los misioneros enviados por todo el mundo por las Iglesias han hecho mucho
daño y habrá que pagar el karma creado con ello.
Un hombre de Dios, un sacerdote o
clérigo, ya sea cristiano budista o musulmán debe seguir siempre y demostrar
las enseñanzas del Maestro a quien dice seguir e incurre en gran karma si en
algún momento y de algún modo no lo hace así. Uno de los mayores errores que el
hombre puede cometer sobre esta Tierra es confundir a otro hermano en nombre
del Creador, utilizar mal y abusar del poder y el amor de su Creador; sin
embargo eso es lo que se está haciendo en el mundo hoy.
Cuando se consideran las
estructuras organizadas de las diversas religiones del mundo actual, resulta
evidente que no pueden ser destruidas,:de la mañana a la noche, pues hay
millones de personas que realmente creen y tienen fe en sus Iglesias. Sólo
puedo pediros a quienes tengáis una fe potente en una Iglesia que la examinéis
más atentamente para ver si está siguiendo ciertamente, en todos los aspectos,
las enseñanzas del Maestro al que sigue. Si no es así debéis cuestionaros esa fe.
No confiéis en ningún clérigo o sacerdote que os diga lo que debéis hacer, lo
que es correcto u equivocado quién es Dios, lo que Dios quiere: pues ningún
hombre puede decíroslo salvo vosotros mismos. Recordad que todos sois chispas
individuales de conciencia ninguna igual, y que dentro de vosotros, cuando
vivís en un cuerpo físico sobre la Tierra, tenéis un vínculo único con vuestro
Creador. No necesitáis acudir a nadie más, ya sea una Iglesia o un sacerdote.
Estáis en contacto directo con vuestro Creador, con sus ángeles que le sirven y
con la Jerarquía que está por encima de las esferas superiores de existencia.
No importa lo que diga el hombre
sobre los acontecimientos espirituales del pasado, no importa los santos que
haya creado el hombre, no importa qué santas reliquias haya establecido el
hombre, no importa que dogma haya establecido el hombre como infalible, no
importa qué ceremonias diga el hombre que tienen un gran poder espiritual; no
confiéis en ello: si depositáis en todo eso vuestra fe quedaréis
desilusionados. Recordad que es el hombre quien cambia las palabras de Dios.
Sólo tenéis que examinar las Iglesias de los últimos doscientos años para
comprobar que incluso en ese corto período de tiempo han cambiado sus doctrinas
por exigencias de sus seguidores. Si el hombre cambia las doctrinas es porque
éstas no son de Dios, pues Dios lo ve todo, es omnisciente e infalible. Por tanto, no poned vuestra fe en el hombre
y sus Iglesias. Utilizadlas por el consuelo y sabiduría que pueden
proporcionaras de acuerdo con vuestra conciencia, pero no dejéis que impongan
su voluntad sobre vosotros. Mirad directamente a vuestro Creador.
Para finalizar, os pediría que
recordaseis que vuestro vínculo con vuestro Creador es único y personal. No
digo con esto que las personas de creencias similares no se junten en un lugar
de veneración, un templo, una iglesia, para unirse a su Creador, pues se
produce un gran poder cuando se juntan almas con intenciones y propósitos
similares; pero recordad que ese poder
puede utilizarse para el bien o para el mal. Si os unís en vuestras
iglesias para orar por vosotros y no por el resto del mundo, para orar sólo por
aquellos a quienes amáis y no por vuestros enemigos, no importa lo que lo sean
vuestros o de vuestro país, no estaréis ejemplificando lo que han enseñado los
grandes Maestros. Si os unís y no reconocéis que otras almas con ideas
diferentes a las vuestras, que tienen diferentes credos y creencias, tienen
tanto derecho a esas creencias como vosotros a las vuestras, y que en modo
alguno deberíais perseguirlos por ellas, no estaréis cumpliendo la voluntad de
vuestro Creador.
Cuando miro al Mundo de hoy veo
que las religiones y las Iglesias son divisoras: dividen a los hombres, no los
unen. En todo el mundo el hombre odia al hombre a pesar, o a causa, de su
religión. Muchos de los grandes problemas de vuestro mundo los ha producido la
religión. Los que os encontráis fuera de esos conflictos podéis ver la falsedad
y estupidez de las religiones dispuestas a sacrificar no sólo las vidas sino
incluso los países de sus seguidores con el fin de apoyar sus creencias. Y, sin
embargo, el ejemplo de los grandes Maestros ha sido la tolerancia y el
sacrificio, incluso el de sus propias vidas físicas, en nombre de sus
semejantes. Si las Iglesias del mundo y sus seguidores se sacrificaran de modo
similar, imitando realmente a su Creador, la paz retornaría a esta Tierra.
LOS DIEZ MANDAMIENTOS
La única fuente de Verdad
Absoluta, de Sabiduría Absoluta, de Intelecto Absoluto, de Conocimiento Absoluto
del Plan para esta Tierra, es vuestro Creador, el Señor de este sistema
planetario, el Ser al que llamáis Dios. Por tanto, sólo puedo interpretar las
condiciones de vida de esta Tierra como corresponde a mi conciencia, evolución
y experiencia de la vida sobre ella. Si aceptáis que e ido un poco más allá por
el camino y que por tanto tengo un cuadro más claro, una visión más clara de la
vida y del propósito de la vida sobre esta Tierra, aceptaréis también lo que
voy a deciros sobre los Diez Mandamientos. Debéis también entender que ningún
mandato ni norma que posea el hombre, y ciertamente ninguna que posea nunca
sobre esta Tierra, puede describirse como absoluta, como una totalidad, pues
tal cosa no es posible en este planeta. Sobre esta Tierra puede caer un aspecto
de la Totalidad Cósmica para que el hombre la acepte y entienda, pero nunca el
poder completo.
Si miramos los Diez Mandamientos
en la forma en que son reproducidos en la Biblia, comprendemos que fueron
directrices para una antigua civilización que hace tiempo ha desaparecido. No
digo con ello que no reflejen una parte de la Verdad Absoluta, pero ese reflejo
estaba dirigido a esa civilización antigua, y por tanto no se halla de acuerdo
con la Era en que se vive hoy. Vivís al final de la Era de Piscis y en el alba
de la de Acuario. A la Humanidad le dieron hace dos mil años, mediante la
demostración del Nazareno, las enseñanzas del Cristo; pero hoy, a causa del
entorno y la naturaleza cambiante de la Era, la gente tiene dificultades para
ver la relevancia de las enseñanzas del Nazareno. Evidentemente, aún le
resultará más difícil al hombre del siglo veinte ver la relevancia de los Diez
Mandamientos, entregados miles de años antes.
Examinémoslos con detalle y
tratemos de relacionarlos no con una civilización de hace miles de años, sino
con el siglo veinte, con la vida de hoy. Su significado ha sufrido no sólo con
la traducción, sino también como resultado de que los cambios hechos por varios
estudiosos para explicar lo que no podían entender, por sus conciencias
limitadas, alteraron no sólo las palabras sino también el significado.
El primer mandamiento de la Biblia
es:
«No tendrás otro Dios delante de Mí. »
Es la primera ley, el primer
mandamiento, y el más importante. A nivel superficial parece bastante explicado
en sí mismo. Ciertamente, sólo hay un Dios, pero no es el tipo de Dios que
vosotros imagináis, pues el hombre no puede concebir al Dios verdadero, cuyo
espíritu habita dentro del Sol y controla este Sistema Solar. Ese Dios está más
allá de la comprensión del hombre. El hombre apenas si puede concebir al Señor
Solar que habita dentro de esta Tierra, al señor de este planeta. Sólo puede
relacionar a los Maestros y Seres que regulan y guían la vida sobre esta
Tierra. Por tanto, este mandamiento trataba de recordar al hombre -y esto es
tan aplicable hoy como en tiempos de Moisés- que los intermediarios no son
Dios, y que sólo hay un Ser, un Dios, del que toda la Humanidad forma parte.
Sois una parte infinitesimal de
ese Ser cuyo Cuerpo es el Sistema Solar en que habitáis, el único Dios, el Ser
que existe no sólo para vosotros sino para todos los seres de los otros
planetas y para todas las formas de la creación. De ahí puede verse que todos
los seres que hay dentro del Cuerpo, que sirven a ese Ser, a la Totalidad
Mayor, son de igual importancia. Individualmente avanzan por sus propios
caminos, pero colectivamente recorren esos caminos individuales para el bien,
el progreso, el cumplimiento del propósito y el plan de ese Ser cuyo espíritu
habita dentro del Sol. Por tanto, para ti, lo mismo que para el marciano o
venusino, sólo hay un Dios: el Dios supremo del que formas parte. Esa chispa
que hay en vuestro interior es una parte de ese Dios y pertenece a El, y,
finalmente, cuando hayáis evolucionado lo
suficiente, devolveréis vuestra individualidad a ese Dios.
«No te harás escultura ni imagen alguna de lo que, hay arriba en los
cielos, ni de lo que está abajo en la tierra, ni de lo que está en las aguas
debajo de la tierra. No te postrarás
ante ella ni les darás culto, porque Yo el Señor tu Dios soy un Dios celoso que
castigo la iniquidad de los padres en los hijos hasta la tercera y cuarta
generación de los que me odian, y tengo piedad por miles de generaciones a los
que me aman y guardan mis mandamientos. »
Este mandamiento establece
claramente que como no sois capaces de entender al verdadero Dios no debéis
crear ídolos y dioses falsos. No debéis elevar a ningún ídolo a la posición de
Dios. No debéis tomar a seres menores, incluso aunque estén más evolucionados
que vosotros, y convertirlos en dioses como un medio de satisfacer su ego
perdido. Es fácil que el hombre se sienta perdido viviendo en tal vastedad, no
sólo de la Tierra sino también del espacio. Hoy en día los acontecimientos del
mundo parecen superarle. Hay mucha maldad. Mucha violencia. El hombre de la
calle no parece tener control sobre los acontecimientos cotidianos de su vida.
Se siente como hace miles de años los israelitas, cuando huyeron de Egipto,
como si no hubiese orden en el mundo. En situaciones semejantes la gente suele
adherirse a falsas ideologías y falsos dioses y crear sus propios sustitutos de
los que dependen, ya sea un dios religioso o dinero, poder, influencia, tierra
o cualquier otro dios material: en ambos casos se trata dé imágenes creadas por
el hombre como su idea de Dios. En modo alguno reflejan la verdadera grandeza
de vuestro Creador, pues no podéis comprenderla.
Por tanto, este segundo
mandamiento es una advertencia al hombre para que no coloque su fe en falsos dioses
y sea consciente de que, con independencia de su punto de conciencia, en todos
los estadios de su evolución creará un «Dios», un «Dios» que pueda comprender.
Para algunos será un santo, un sabio, un gurú, incluso un Maestro de un plano
superior de la vida. ¿Os habéis detenido a considerara el motivo de que
necesitéis un «Dios»? Quizá esto os parezca duro e irreligioso, pero lo cierto
es que no necesitáis un «Díos». Desde luego, debéis tratar de ser conscientes
del verdadero Dios y esforzaras por seguir su Plan para esta Tierra, pero eso
es algo muy distinto.
En este mandamiento hay una
referencia a un Dios que castigará: «Porque Yo el Señor tu Dios soy un Dios
celoso ... ». De ahí se deduce que si no seguís los deseos de ese Dios, El
descenderá sobre vosotros hasta la tercera y cuarta generación. Sin embargo, el
verdadero Dios de esta Tierra no es un Dios del castigó. El, y los Seres que
controlan guían y ayudan a esta Tierra hace tiempo que han progresado y están
mis allá del nivel del castigo, pues de nada sirve castigar a un ser que no
entiende. El verdadero Dios de está Tierra es un Dios del amor, un Dios de la
ayuda, un Dios de la sabiduría, un Dios de la imparcialidad. En la Tierra
tenéis el don de la libre elección para que avancéis por vuestros caminos
elegidos. Es comprensible que erréis mientras progresáis, pero la Ley de esta
Tierra no es que Dios os castigará cuando erréis sino que aprenderéis a través
de vuestros propios errores, pues con
vuestras acciones de ahora sembráis las semillas que darán fruto en el futuro.
Lo que estáis haciendo ahora -el modo en que tratáis a vuestro país, el modo en
que tratáis a vuestros semejantes, el modo en que tratáis a los Reinos de esta
Tierra- os afectará no sólo a vosotros sino también a los seres que van a
encarnar después de vosotros. Polucionáis esta Tierra no sólo para vosotros
mismos sino también para los hijos de vuestros hijos, y el karma por esto
tendréis que pagarlo en las numerosísimas vidas que tenéis aún que vivir.
El tercer mandamiento de la Biblia
es:
«No tomarás en vano el nombre del Señor tu Dios, pues el Señor no dejará
sin castigo a quien. tome su nombre en vano. »
Es ésta una falta tan predominante
hoy como hace miles de años, pues el hombre sigue motivando sus acciones sobre
esta Tierra de acuerdo con sus falsos dioses. El hombre crea sus propias
religiones. Toma los ejemplos de los grandes Maestros que han encarnado sobre
esta Tierra, las palabras que dijeron, el modo de vida que han demostrado, y lo
interpreta para justificar sus propias acciones. Las Iglesias refrasean las
palabras de los grandes Maestros, inventan motivaciones para sus vidas y crean
religiones que el hombre sigue; y el hombre, aunque piensa que está siguiendo
la Voluntad de Dios, obedece los mandamientos de las Iglesias y no los
mandamientos de Dios.
Con el fin de dar significado y
seguridad a su vida, el hombre necesita crear un dios, y por tanto se volverá
hacia cualquier Dios plausible que le pongan ante él los sacerdotes o mayores
de la Era. Es muy fácil equivocar al hombre en nombre de Dios. Al igual que no
había una religión verdadera hace miles de años cuando Moisés estaba dando sus
mandamientos, no existe una verdadera religión en el mundo de hoy. Todas las
religiones malinterpretan o cambian el significado, los acontecimientos y las
enseñanzas de los grandes Maestros que han venido a esta Tierra, y piden al
hombre que siga no a Dios, sino a la idea de Dios que se hace esa Iglesia.
Sed conscientes de que muchos
hombres harán muchas cosas en nombre de sus «dioses». Dirán que «Dios» está de
su lado, que «Dios» les ayuda, que «Dios» les guía, que «Dios» les inspira, y
en nombre de su «Dios» cometerán maldades a lo largo y ancho de este mundo.
Explotarán a sus semejantes, abusarán de ellos e incluso los matarán en nombre
de su «Dios». Abusarán de los Reinos de la Materia sobre esta Tierra. Harán
todo esto para gloria de su «Dios», un «Dios» que en realidad sólo existe en
sus mentes. Tened cuidado, por tanto, ante cualquier hombre que os predique a
«Dios», pues sólo se tratará de su idea de Dios. Sólo hay un Dios que existe en estos momentos del tiempo para cada uno
de vosotros, y es vuestra propia conciencia.
El cuarto mandamiento de la Biblia
dice:
«Recuerda el día del sábado, para santificarlo. Seis días trabajarás, y harás todos tus
trabajos, pero el séptimo día es el sábado del Señor tu Dios: no harás ningún
trabajo, ni tu hijo, ni tu hija, ni tu criado, ni tu criada, ni tu ganado, ni
el extranjero que está tras tus puertas.
Pues en seis días hizo el señor el cielo y la tierra, el mar y todo
cuanto con tienen, y descansó el séptimo día, por eso el Señor bendijo el día
del Sábado, y lo hizo sagrado. »
Cómo ha cambiado este mandamiento
por las malas traducciones e interpretaciones. La frase original trataba de recordar
el significado. «El Séptimo», porque esta Tierra opera con la vibración y la
longitud de onda del siete. Todo su propósito y estructura vibra ante el siete.
La Tierra fue creada en siete días o, más literalmente, siete Eras. El hombre
posee siete centros espirituales, o chakras, que son las semillas de las que
surgen los siete cuerpos del hombre. Se dice que el cuerpo físico del hombre
cambia cada siete años. Son siete las capas de vuestra piel. Vuestro espectro
tiene siete colores. Hay siete notas musicales en la escala. Hay siete días en
vuestra semana y cuatro veces siete días en el mes lunar. La Biblia refiere que
la vida del hombre es de setenta años, es decir, diez veces siete. La
frecuencia del siete vive por todas partes en esta Tierra y es la más
importante de todas. Si vivieseis en una sociedad más espiritual, en la que el
hombre prestase más atención a las ciencias espirituales en oposición a las
materiales, dedicadas enteramente al beneficio de las necesidades físicas del
hombre, entenderíais más el verdadero significado de esta Tierra y su especial
vibración del siete. Otros planetas de este Sistema Solar vibran ante números
diferentes, en otras longitudes de onda, pero el siete es el número de esta
Tierra. Así, cuando el mandamiento dice «Recordad el Siete», os está pidiendo
que recordéis el número de esta Tierra, la estructura de la vida en esta
Tierra, y el propósito y significado de la misma.
El quinto mandamiento de la Biblia
es:
«Honra a tu padre y a tu madre para que se prolonguen los días sobre la
Tierra que el Señor tu Dios te dará. »
De nuevo por las malas
traducciones se ha malinterpretado este difícil mandamiento. Pongamos en
cambio, en lugar de madre y padre, lo masculino y femenino, o lo positivo y
negativo, el equilibrio de toda la creación. Por tanto, el quinto mandamiento
te invita a que recuerdes la creación, a que recordéis el acto de vuestra
creación, a que recordéis de qué se compone vuestro cuerpo, el significado de
sus partes individuales y vuestra responsabilidad ante ellas. Este mandamiento dice también que si
cuidáis de vuestra estructura física, si la tratáis y respetáis como la
milagrosa creación dada por vuestro Creador que realmente es, vuestros días
serán largos sobre la superficie de esta Tierra. Viviréis más años de los
que vive hoy el hombre. Recordad, por tanto, el acto de la creación, lo
masculino y femenino, el poder y la
sabiduría, los dos puntos de la conciencia. Hay semillas por medio de las
cuales el hombre evoluciona sobre esta Tierra, con independencia de que sea
masculino y positivo o femenino y negativo. Por medio de estos cuerpos el
hombre aprende sobre la superficie de esta Tierra, haciendo progresar su
conciencia de acuerdo con la elección de su destino y el Plan Mayor.
El sexto mandamiento de la Biblia
es:
«No matarás. »
Es una ley bastante directa, ¡pero
cómo se mueve el hombre para evitarla! No hay calificación. Es absoluta. No
mataréis nada. No significa sólo que no mataréis a vuestros semejantes en
cuanto a evolución anímica, sino también que no mataréis a vuestros hermanos
menores, ya sean seres humanos, animales o incluso insectos. Hay una razón
simple detrás de esta ley. El hombre no Crea, no es consciente del equilibrio
de la vida sobre esta Tierra, y por tanto no debe romper imprudentemente ese
equilibrio eliminando personas, animales u otras formas de vida que han sido
colocadas ahí por otra fuerza mayor que él para cumplir el plan y propósito de
esta Tierra. Si pensáis en ello os daréis cuenta de que el hombre mata sólo por
su propio interés, ya sea éste ganar una guerra, destruir aun enemigo alimentar
su estómago o proporcionarse placer. Mata buscando la ganancia o satisfacción
personal, y lo que suministra el motivo de su acción es su ego. Una persona verdadera y espiritualmente motivada no mata. En
esta Tierra no hay necesidad de matar
ninguna forma de vida, y cuanto más pronto comprenda el hombre este hecho, más
pronto la paz, la buena voluntad, la perfección y la armonía regresarán a esta
Tierra.
El séptimo mandamiento de la Biblia
es:
«No cometerás adulterio. »
El hombre ha dado una
interpretación limitada a este mandamiento al deducir que no deben tenerse
relaciones sexuales fuera de los vínculos del matrimonio, y ha elevado este
mandamiento a una posición de suprema importancia en la vida moderna. Pero ése
es sólo un aspecto muy pequeño de la ley. Os invito a que consideréis la
interpretación más amplia de este mandamiento: que el hombre no debe
adulterarse a sí mismo de pensamiento, palabra ni obra. No debe profanarse a sí
mismo de ningún modo. Por tanto, este mandamiento significa que debe respetar su cuerpo físico. No debe
comer ni beber nada que lo deshonre. Debe reconocer que es el templo de su
alma. No debe utilizar su cuerpo en: ningún acto degradante, ya sea a un nivel
físico mental, sexual o de cualquier otro modo. Debe utilizar responsablemente
el don de la creación, y reconocer que
cada vez que utiliza el acto sexual sin propósito de concepción está
adulterando el acto. Tratad, por
tanto, de ser conscientes de las implicaciones más amplias de este mandamiento.
El octavo mandamiento de la Biblia
es:
«No robarás. »
Este mandamiento, lógicamente,
significa más que el hecho simple de que no se deben tomar las posesiones
personales de otro aunque es evidente que si las personas van a vivir juntas en
sociedad es deseable que no se roben una a otra. La implicación del robo es,
sin embargo, mayor que eso. Significa que el hombre no debe tomar lo que no es
suyo a ningún nivel, incluso en el mundo como totalidad. Significa que el
hombre no debería explotar a sus semejantes, que un país no debería explotar a
otro país. Un país que es rico y poderoso no debería utilizar su posición para
privar a un país más pobre de los recursos alimenticios o minerales que ese
país necesita desesperadamente. Un país no debería progresar gracias a otros,
el rico no debería explotar al pobre. Significa que un país no debe tomar los
derechos del otro a la autodeterminación. Inherente a ese mandamiento es el
hecho de que debéis tratar a todos los hombres como iguales. No debéis robar la
libertad individual de una persona en ningún aspecto.
El noveno mandamiento de la Biblia
es
«No levantarás falso testimonio Contra tu prójimo. »
Es evidente que no debéis decir
mentiras sobre nadie, pero de nuevo hay más en este mandamiento de lo que veis
a primera vista. Mentir es hablar mal de otro hombre, hablar mal significa un
pensamiento, un pensamiento es una creación, y esa creación permanecerá después
en los planos invisibles de la existencia alrededor de esta Tierra. Recordad,
por tanto, que cuando mentís estáis creando un mal que afecta no sólo a la
persona sobre la que mentís, sino también a vosotros mismos y también a muchas
otras personas que sintonizarán con los pensamientos que habéis creado. La mayor
parte de la perversidad y el mal de esta Tierra provienen de la boca del hombre. Si el hombre motivara su lengua
correctamente en todos los aspectos, si sólo hablara del bien, la vida de esta
Tierra cambiaría sólo en el tiempo de un parpadeo. Cada vez que una persona
habla mal en alguna parte del mundo, ya sea un político, un clérigo, un tendero
o un campesino está creando fuerzas que
lastrarán y afectarán a esta Tierra durante muchos, muchos días.
El décimo mandamiento de la Biblia
es:
«No codiciaras la casa de tu prójimo, ni la mujer de tu prójimo, ni su,
siervo, ni sierva, ni su buey ni su asno, ni nada que sea de tu prójimo. »
Otro mandamiento que, aunque dicho
tan simplemente, tiene mucho significado. Recordad que todos vosotros, como
individuos antes de encarnar elegisteis la forma y apariencia de vuestro cuerpo
físico, vuestro estatus en la vida y el modo en que ibais a conducir vuestra
vida presente: estad satisfechos, por tanto, con esa vida. El que otra persona
tenga más dinero, mejor coche, mejor casa y más vacaciones que vosotros no debe
ser motivo para que codiciéis sus posesiones y modo de vida, pues él está
aprendiendo lecciones distintas a las tuyas. El hecho de que codicies sus
posesiones o modo de vida te está atrayendo fuerzas que posiblemente no te
convienen en tu destino presente. Recordad también que el pensamiento que
enviáis cuando miráis al esposo o esposa de otra persona, al coche de otra
persona, puede afectarles a ellos tanto como a vosotros.
Reconocer la fuerza que os da la
materia. Por el hecho de que vuestra personalidad quiera un coche o una casa no
los vais a conseguir, pues el donante y controlador de la materia sobre esta
Tierra es una fuerza mayor que el ego del hombre. Recordad que la materia no
pertenece a ningún hombre, pero al mismo tiempo respetad la individualidad de
vuestros semejantes que están utilizando la materia. Caminan por sus senderos
utilizando la materia de esta Tierra al igual que vosotros, y como sus caminos
son diferentes a los vuestros, requerirán aspectos diferentes de la materia.
Por tanto, más que tratar de imitar a vuestros semejantes, debéis ser vosotros
mismos y caminar por vuestro propio sendero. Recordad que si buscáis las cosas
del espíritu, si buscáis un camino verdadero, entonces la materia necesaria
para ese camino se os dará con seguridad.
El hombre de hoy está muy apartado del verdadero
camino, tanto individual como racial y planetario, porque continuamente piensa
que conoce lo que necesita, que conoce lo que es mejor para él. Ve, coge, toma, usa y luego rechaza. En todo esto
es motivado por la codicia, por el deseo
de poseer. Sin embargo, una vez que ha poseído, el deseo desaparece pronto,
pero la responsabilidad por lo que ha adquirido sólo acaba de comenzar. Por
tanto, cuando reunáis posesiones
recordad que también estáis adquiriendo responsabilidades. El hombre menos
cargado que camina por los senderos de esta vida es aquel que camina solo con
pocas posesiones, pues tiene pocas responsabilidades y está libre para cumplir
con su propósito. El hombre con muchas riquezas y posesiones va cargado con las
responsabilidades por ellas, pues incluso aunque las rechace, el karma por su
uso permanecerá en él.
Espero que comencéis a considerar
los diez mandamientos bajo una nueva luz. Si los siguierais, cambiaríais más
allá de todo reconocimiento, pues comprenderíais que son las llaves a las
puertas del progreso espiritual sobre esta Tierra. Si utilizáis las llaves para
abrir las puertas, un día estaréis ante la majestad, la gloria, la perfección,
lo absoluto del Dios de este Sistema Planetario, y cuando hayáis conseguido eso
estaréis más allá de los mandamientos de esta Tierra y habréis empezado a
observar los mandamientos del Universo.
LA ESPIRITUALIDAD DEL CUERPO
FÍSICO DEL HOMBRE
Como ya se os ha dicho en
numerosas ocasiones, vuestro espíritu, vuestra esencia, habita en muchos
niveles de existencia. El hombre no es sólo un ser físico; en su mayor parte
habita en niveles superiores de la existencia. El hombre no evolucionado se
restringe al limitar su gama de conciencia a lo físico, y por eso no comprende
que es también un ser espiritual y cósmico. Cuando examinamos la espiritualidad
del cuerpo físico del hombre tenemos que abarcar una amplia gama de
conocimientos, desconocida en parte para el hombre de hoy, a la que llamaré
«ciencia espiritual»: el conocimiento científico reconocido en otros niveles de
existencia, pero no por el hombre de esta Tierra. Evidentemente, como el hombre
carece de la prueba documentada de la ciencia espiritual reconocida universalmente,
tendréis que aceptar lo que os digo y meditar dentro de vuestros corazones para
ver si la chispa que hay en vuestro interior acepta o rechaza lo que os diré
ahora.
El espíritu, vuestra esencia, se
compone de millones de vibraciones. Estas vibraciones cristalizan en siete
cuerpos o formas. Aunque he utilizado la palabra cuerpo no quiero que penséis
en él en el sentido en que empleáis la palabra cuando os referís a vuestro
cuerpo físico. El hombre no llega a ver todo su cuerpo físico. Ve la materia de
que está hecho y reconoce su forma, pero no ve el aura que emana alrededor del
cuerpo, los rayos de poder que entran y salen de él y los campos magnéticos que
hay a su alrededor y que hacen que su forma sea muy diferente de la que él cree
reconocer. Cuando hablo de cuerpo me refiero a un conjunto de vibraciones que
dan como resultado una forma. Estos siete cuerpos -conocidos a veces como el físico, el etérico, el astral, el
emocional, el vital, el mental y el espiritual- son el vehículo de vuestro
espíritu mientras existe dentro del Cuerpo Solar.
En este apartado examinaremos el
cuerpo de más baja vibración y más larga longitud de onda: el cuerpo físico.
Sin embargo, aunque lo hagamos así, os pediría que recordarais la existencia de
los otros seis, los cuales, mientras el hombre habita en un cuerpo físico,
están contenidos en su interior o alrededor. El hecho de que el hombre esté en
un cuerpo físico no debería limitarle, pues un alma evolucionada puede utilizar
y utiliza todos los otros cuerpos. Por ejemplo, un maestro como el Nazareno no
estaba en absoluto limitado por vivir en un cuerpo físico. Podía utilizar, y
utilizaba, todos sus cuerpos, incluyendo el superior, el de mayor vibración: el
cuerpo espiritual.
El hombre no es simplemente un
cuerpo físico. Es un ser constituido por muchas partes, y al limitarse a la
física restringe su visión de la Creación y de la Totalidad Mayor, pues el
cuerpo físico del hombre no es más que un pequeño diente de la Rueda de la
Vida. Dentro del cuerpo físico del hombre habitan miles y miles de seres con
una conciencia semejante a la del hombre. De modo similar, los numerosas
hombres y mujeres que habitan sobre la superficie de esta Tierra forman parte
del cuerpo al que vosotros conocéis como la Tierra. Actualmente formáis parte
real de ese cuerpo, y cuando me refiero a la Tierra no digo simplemente la
forma redondeada de la que sois conscientes, sino a todas las emanaciones de
finas esencias que la rodean. Sois una parte infinitesimal del cuerpo del Ser
que es la Tierra. A su vez la Tierra forma parte de un cuerpo mayor y
más fino al que conocéis como el Cuerpo Solar, cuyo espíritu reside dentro del
Sol y cuya conciencia, mente y perfección conocéis con el nombre de Dios.
El cuerpo físico del hombre no es
sino una pequeña parte en una cadena continua de la creación. Si tomarais un
átomo de la materia del cuerpo físico del hombre y lo cortarais por la mitad
encontraríais una pequeña réplica de vuestro Sistema Solar. Pues dentro de ese
átomo habría un núcleo central o sol vinculado con la divinidad, y alrededor de
ese sol estarían los electrones y protones: los planetas. Además, si ampliaseis
ese sol millones de veces y lo cortaseis por la mitad, veríais en su interior
cientos de pequeños seres, o figuras, que podríais describir como
«hombrecitos». Estos estarían caracterizados por una delgada línea vertical, o
cuerpo, con dos líneas saliendo de la parte superior (los brazos) y dos líneas
hacia abajo (las piernas). Cada una de estas figuritas tendría una conciencia
individualizada que se extendería a través de sus brazos y piernas para
sintonizar con todas las vibraciones, o esencias, de los campos cósmicos que
rodean a la Tierra. De modo similar, si cortaseis por la mitad a uno de los
protones o electrones veríais no cientos sino miles de esas figuritas, pero
diferenciándose porque sus conciencias no estarían vinculadas con los campos
cósmicos que rodean a la Tierra, sino con la Tierra misma.
Mientras camináis por esta Tierra,
esos seres diminutos que existen en vuestro interior, así como vosotros,
formáis parte de un Ser mayor, el Señor de esta Tierra. Como es arriba, así es
abajo: todo es una réplica de la totalidad mayor que hay arriba, pero a una
escala mayor. Podéis comparar los cabellos de vuestra cabeza con los árboles de
la Tierra, la sangre de vuestro cuerpo con el agua de la Tierra. La esencia de
la materia cambia de acuerdo con su tasa de vibración, pero funciones y
propósitos similares pueden atribuirse al cabello y al árbol, a la sangre y al
agua. El cuerpo del hombre, que él considera único, no es sino una réplica de
otros cuerpos a escala mayor o menor dependiendo desde donde mira el hombre
desde su posición en la escala de la Creación.
El cuerpo del hombre es una
creación milagrosa. Considerad que es creado a partir de una sola célula, y que
a partir de ella crece la hermosa forma del cuerpo físico con su capacidad
inherente de permitir la expresión de vuestro espíritu mientras está en la
materia. El alma formula el cuerpo físico que desea teniendo en cuenta muchas
consideraciones, entre ellas la memoria anímica, el karma, el propósito de la
vida que ha de llevarse y la naturaleza del destino de esa chispa del espíritu.
El hombre de hoy, tecnológicamente avanzado y capaz de llegara la Luna aún no
puede crear un cuerpo humano. En modo alguno se ha aproximado a la tecnología espiritual, la técnicas de ingeniería espiritual, que está
presente en su interior. Puede imitar y, de acuerdo con varios grados de
habilidad, reemplazarlas partes enfermas de ese cuerpo, pero no crear esas
partes. El hombre vive en una magnífica pieza de ingeniería, pero como ha
crecido acostumbrado a su cuerpo físico y lo utiliza automáticamente sin
pensarán no reconoce la magnificencia de esa ingeniería.
Como el hombre no pertenece a esta
Tierra, porque es verdaderamente un ser cósmico, su cuerpo físico refleja esa
posición. Por tanto, mientras está en, la materia su cuerpo físico no sólo le
permite responder a la materia, ser. consciente de ella, sino que al mismo
tiempo le permite ser conciente de todas las influencias del Cosmos y, más
particularmente, de las otras partes o planetas que hay en el Cuerpo Solar del
que. forma parte. Puede sintonizar con esas influencias y poderes como si
estuviera en cualquiera de sus cuerpos superiores, aunque no es consciente de
ello.
Examinemos el cuerpo físico del
hombre. ¿Habéis pensado o comprendido alguna vez cuáles son las limitaciones
reales de vuestro cuerpo físico? ¿No son aquellas que vosotros os habéis
fijado? Pensad en un ciego o un sordo. ¿Qué es lo que hace? Evita gran parte de
la pérdida de uno de los sentidos desarrollando en un grado mayor los
restantes. Por ejemplo, tocando y oliendo una flor un ciego puede identificar
su tipo y color. Todos vosotros infrautilizáis en gran grado vuestros sentidos
y todos los otros talentos de vuestro cuerpo físico. Hasta que verdaderamente
tratéis de utilizar vuestro cuerpo de ejercer sus múltiples funciones nunca
sabréis, realmente lo que puede hacer. El hombre debe ser más consciente. Debe
entrenarse para ver más allá de su limitada gama. Debe entrenarse para oír más,
oler más, gustar más y sentir más. Todos esos sentidos deben y pueden ser
desarrollados, pues eso forma parte del propósito de la existencia del hombre
sobre esta Tierra: el aspecto físico de su evolución. Lógicamente junto con ella debe ir su
evolución espiritual el control y uso de sus otros seis cuerpos. Só1o con la
evolución física y espiritual logrará el hombre la perfección última.
La ciencia médica de hoy ha
definido muy claramente las partes del cuerpo físico, pero también lo ha
limitado, pues la gente cree que las funciones de sus diversos órganos sólo se
definen en los diccionarios de medicina. Ello es un reflejo de la conciencia y
evolución de la Era en que habitáis pero conforme el hombre es más consciente,
y conforme doctores y científicos médicos espiritualmente motivados comiencen a
investigar el verdadero funcionamiento del cuerpo físico del hombre, ese
conocimiento será incrementado.
Para daros una idea del verdadero
funcionamiento del cuerpo físico del hombre, examinaremos unas cuantas partes
de ese cuerpo. En correspondencia con los siete planos de existencia que hay
dentro del Cuerpo Solar, existen en el cuerpo físico del hombre siete centros
de poder, o chakras, que ocupan diferentes posiciones dentro de la estructura
humana. No podéis señalarlos, cortarlos y mostrarlos como materia sólida, pues
no están hechos con la materia física de esta Tierra. Son centros espirituales
de vibración superior sintonizados con el Cosmos y básicamente reflejan el
color, que es vibración, pues sin el color el hombre no podría existir en su
cuerpo físico.
El hombre posee más de un cerebro.
Dentro de su cuerpo físico tiene cuatro
cerebros, o cuatro puntos de conciencia física. Sois conscientes del cerebro
físico del hombre, de su razonamiento, su intelecto, el cerebro que existe en
la cabeza, que es el cerebro más grande que posee el hombre; pero el hombre
tiene otros tres cerebros que puede y debe usar. Tiene un cerebro dentro de su plexo solar, su cerebro emocional, el
del sentimiento. El hecho de que el hombre de hoy no lo utilice no significa
que no exista. Yace dormido en muchos de vosotros porque el hombre de hoy ha basado su civilización en el intelecto.
No quiere sentir: desea razonar.
Pero, aunque lentamente, el hombre está empezando a comprender que debe sentir
de nuevo; pues ¿de qué sirve el razonamiento, el intelecto, sin el sentimiento
para guiarlo y motivarlo? El hombre tiene un cerebro en sus pies. Sus dos pies juntos forman un cerebro. En cada pie tenéis
un tejido nervioso similar al encontrado en vuestro cerebro físico y plexo
solar. El pie derecho es el lado positivo y registra las energías nerviosas
positivas, el izquierdo es el negativo y registra las energías nerviosas
negativas, y juntos forman un cerebro. Asimismo, el hombre tiene un cerebro
situado en las palmas de las manos.
La derecha es la positiva y la izquierda la negativa, y juntas forman un
cerebro.
El cerebro de la cabeza puede
considerarse como su cerebro positivo, el del plexo solar como el negativo o
receptivo, el de sus pies como el cerebro que utiliza las emanaciones de los
dos primeros cerebros, y el de las manos como el cerebro administrativo, pues a
través de sus manos el hombre crea lo que recibe a través de su pensamiento y
sentimientos. Como el hombre no pertenece a esta Tierra, sino también al
Cosmos, dentro de los cuatro cerebros hay partes que vibran y responden ante el
sistema solar. Dentro de cada uno de los cuatro cerebros del hombre pueden
encontrarse doce células diminutas que responden a las vibraciones y
emanaciones de los doce planetas de este Sistema Solar. De este modo, el hombre
está vibrando siempre ante las pulsaciones del Cuerpo Solar.
He mencionado los cuatro cerebros
del hombre con el fin de demostraros una parte del funcionamiento, aún no
descubierto por la ciencia médica, de los órganos del hombre. También
mencionaré cómo el hombre está vinculado a los cuatro Reinos de la Tierra.
Mientras reside en la materia, el
espíritu del hombre habita en el ventrículo izquierdo del corazón. El
corazón se divide en cuatro partes -ventrículos izquierdo y derecho y atrios
izquierdo y derecho, o cámaras superior e inferior-, y cada uno de estos
segmentos se corresponde y vibra con uno de los cuatro Reinos de la Materia.
Asimismo, cada uno de los cuatro dedos de los pies y las manos vibra ante la
influencia de uno de los cuatro Reinos. Los dedos pequeños del pie y de las
manos se corresponden con el Reino Mineral, los siguientes con el Vegetal, los
siguientes con el Animal, los siguientes con el Humano, mientras que los dedos
gordos de las manos y pies representan el «yo soy», la personalidad que
controla a los Reinos inferiores.
El hombre debe empezar a aprender
a ser consciente de la espiritualidad de su cuerpo físico y a mirar más allá de
los límites de la medicina presente. Permitidme que os dé un ejemplo final.
Cada una de las tres secciones de vuestros dedos tiene una contrapartida
espiritual. La sección más cercana a la palma representa al cuerpo, la sección
mediana al alma y la sección superior al espíritu. Os daréis cuenta ahora del
motivo de que no haya dos personas con las mismas huellas digitales, pues cada
uno de vosotros es una chispa individual y única del Espíritu Infinito que
vibra con una longitud de onda diferente, por lo que las puntas de vuestros
dedos representan a vuestro espíritu reflejando esa individualidad.
Quizá podáis empezar a ver el
reflejo de lo espiritual en lo físico. No están divididos: son uno. Las
diversas partes del cuerpo físico del hombre se hallan más estrechamente
vinculadas a los planetas. Las glándulas que hay dentro de su cuerpo, que
controlan gran parte de su existencia física y espiritual, son las más
fuertemente influidas por los planetas, aunque se trata de un campo casi desconocido
para el hombre. Los planetas suministran el poder que el hombre usa. El hombre
puede usar su cuerpo físico de muchos modos que no es capaz de concebir. Puede
imitar al Nazareno. Puede caminar sobre las aguas. Puede curar al enfermo.
Puede controlar los Reinos de la Materia utilizando los poderes inherentes a su
cuerpo físico.
El hombre está continuamente
sintonizado con las fuerzas que hay más allá de su cuerpo físico limitado. No
está solo y sin influencias sobre este planeta. Constantemente hay rayos de
poder y de energía que salen y entran de su cuerpo. Es tan sólo una parte de
una cadena. Los seres diminutos que habitan dentro del cuerpo del hombre
utilizan esas influencias y, por tanto, el modo en que el hombre trata su
cuerpo físico afecta a las vidas de todos los seres que habitan dentro de él de
modo similar a como el modo en que el hombre actúa sobre la superficie de la
Tierra afecta al cuerpo del Señor de esta Tierra. «Así cómo es arriba es abajo.
»
El cuerpo del hombre es una
creación magnífica. Si lo miráis y pensáis en él veréis reflejadas la
perfección e infinitud de vuestro Creador. Por tanto tal cuerpo merece que lo
investiguéis y examinéis más cuidadosamente; pero por todas partes vemos hoy al
hombre abusando de su cuerpo físico. No trata de purificarlo. No trata de
refinarlo. No trata de incrementar su
tasa vibratoria. No trata de utilizarlo plenamente. Sólo lo limita.
Si el hombre ha de comprender su
potencial como ser espiritual, si ha de caminar sobre está Tierra imitando a su
Creador, tendrá que utilizar correctamente su cuerpo físico. Debe empezar por
entender su funcionamiento apropiado. Debe empezar por entender su potencial.
Debe empezar a comprender su significación en relación con sus otros cuerpos, y
el propósito con el que habita en él mientras está en la materia. Sobre todo el
hombre debe aprender que su cuerpo es sagrado. Su cuerpo no le pertenece. Es creado a imagen de Dios. No puede
crear o reemplazar sus partes. No puede crearlo. Le es dado con una
responsabilidad sagrada, y. para los que abusan de esa responsabilidad hay un
gran karma.
Al hombre se le ha dado un cuerpo
que refleja en todos los aspectos la magnificencia de su Creador. Tiene dentro
de él el potencial del espíritu y la materia para que imite esa perfección,
pero debe respetar lo que se le ha dado y utilizarlo. Si el hombre empieza a
hacerlo así, poco a poco irá siendo consciente no sólo de la vida de esta
Tierra sino de la vida dentro del Cuerpo Solar y de la vida dentro del Cosmos.
Es su derecho de nacimiento.
LA LUNA
Dentro del Cuerpo Solar sólo hay
una verdadera estrella que da iluminación y poder, que sostiene toda la vida
dentro de su Sistema: el Sol. El Ser a quien llamáis Dios, el Logos Solar de
este Sistema, cuyo espíritu reside dentro del Sol, muestra el grado de Su
evolución y vibración con la brillantez de su iluminación; por eso es imposible
que el hombre de la Tierra mire al Sol. Sólo cuando la Luna interviene y
produce un eclipse puede el hombre dirigir su mirada al Sol.
Todos los planetas y satélites de
este Cuerpo Solar están iluminados por la luz del Logos Solar y cada uno de
ellos refleja esa luz de acuerdo con su evolución y propósito. La Luna, que es
un satélite de la Tierra y está muy cerca de ella, reflejarla luz del sol más
potentemente: sobre la Tierra y da al hombre la luz de luna visible de la que
es consciente. Como el hombre está limitado por la gama de sus sentidos
físicos, no observa la luz reflejada por otros planetas del Sistema Solar, pero
una persona consciente puede ver y reconocer la luz de Venus, de Marte de
Júpiter, y de Saturno con tanta facilidad como la de la Luna.
Uno de los propósitos primarios de
la Luna es conducir al Hombre a un mayor entendimiento del Cosmos, pues dentro
de la relación espiritual entre la Luna y la Tierra está la llave de los
Cielos. Si el hombre estudiara y examinara atentamente la relación entre estos
dos cuerpos celestiales entendería en gran medida la creación en el Universo.
La Luna, su propósito y poder, es la clave no sólo del desarrollo del hombre
sobre la Tierra, sino también de su desarrollo más allá de ella. El ciclo
lunar, que se presenta ante los ojos de los hombres, es la clave del Cosmos;
pero ¿es consciente de eso el hombre?.
No es mi intención en modo alguno
revelar el significado y poderes espirituales de la Luna, pues no me lo permite
la ley cósmica. Al hombre no evolucionado no deben suministrársele los secretos
del Cosmos hasta que su conciencia haya despertado a la naturaleza y propósito
de aquellos seres superiores que le rodean, y de su propósito en la espiral
evolutiva. El hombre no evolucionado tiene que ascender y buscar diligentemente
utilizando su propia inspiración, y ha de encontrar las respuestas que busca.
Pero son pocos los que buscan las respuestas. ¡Tal es la naturaleza de la vida
sobre la Tierra hoy en día que la Luna podría no existir!
Para entender la relación entre la
Luna y la Tierra tenemos que retroceder al momento de su creación. El hombre de
hoy está muy ocupado examinando las rocas lunares traídas por los astronautas
norteamericanos con la esperanza de descubrir cómo apareció la Luna y de
entender quizá un poco de su entorno. Lo que olvida el hombre, sin embargo, es
que aunque tecnológicamente ha alcanzado la Luna utilizando el intelecto que
Dios le ha dado, en todos los otros aspectos de conciencia está aún muy lejos
de ella. Ha de adelantar en muchos otros campos antes de que pueda apreciar
verdaderamente el propósito de la Luna y descubrir la verdadera naturaleza de
su ser.
La ciencia espiritual, que es la
ciencia del Espíritu frente a la ciencia del hombre, establece que el Cuerpo
Solar del que formáis parte fue creado por el Logos Solar, el Ser a quien
llamáis Dios, cuyo espíritu reside dentro del Sol. Así como un niño que nace
sobre la Tierra sale del vientre de su madre, así el Sol alumbró al Sistema
Solar. El Logos Solar fue arrojando una a una partículas de Sí Mismo hasta que
estuvo formado el sistema planetario que conocéis hoy. Del mismo modo que un
niño abandona el vientre de su madre, así el Sol alumbró a esas partículas o
planetas. Eran perfectas en esencia, pero masas fundidas que tenían que
solidificarse antes de que pudieran producir el verdadero potencial del
Espíritu. Durante eones de tiempo esas masas fundidas se enfriaron y
solidificaron y, con la ayuda de las huestes angélicas, encontraron su
frecuencia correcta.
Diez planetas fueron creados de
este modo y han existido durante muchas Eras antes de que vuestro Creador, para
cumplir Su divino plan, pariese Su última partícula, Su último plan. Cuando
este planeta hubo abandonado el Sol, las huestes angélicas responsables de su
desarrollo ocuparon sus lugares en los diferentes niveles de vibración y lo
observaron y guiaron mientras se enfriaba y cristalizaba. Pero antes de que las
sustancias minerales del planeta hubieran cristalizado completamente se dividió
en tres, convirtiéndose en la Tierra, su satélite la Luna y otro planeta que el
hombre ha de descubrir aún detrás de la Luna. Este planeta no descubierto es el
menos evolucionado, el doceavo planeta del Cuerpo Solar, pues la Luna no es un
planeta sino un satélite de la Tierra y su destino está vinculado a ésta. La
Luna tiene que jugar un papel vital en el destino espiritual de la Tierra.
La Tierra y la Luna fueron creadas
al mismo tiempo. Las huestes angélicas, los Maestros planetarios e
interplanetarios, ocuparon sus puestos en esas órbitas, y gracias a su
entendimiento de la frecuencia y la vibración, durante siglos de tiempo
ayudaron a los elementos que hay en cada globo a encontrar sus frecuencias y
fusionarse con las frecuencias del Sistema Solar. A causa del propósito cósmico
que ha de cumplir la Luna, ésta no cristalizó del mismo modo que la Tierra. Por
eso el hombre que estudia geológicamente las muestras de rocas lunares y
analiza los datos tomados de la atmósfera de la Luna extrae la conclusión de
que no hay vínculo común entre la Luna y la Tierra, pues aunque ambas proceden
de la misma semilla, son tan diferentes como las personalidades de una hermana
y un hermano.
La Luna fue creada y colocada en
una órbita precisa alrededor de la Tierra para ejercer ciertas influencias
importantes sobre ella. El hombre de hoy está empezando a ser consciente
lentamente de las matemáticas conocidas como la geometría sagrada de la Tierra.
Las mismas matemáticas pueden aplicarse, aunque a un nivel superior, a la
geometría de las esferas celestes, pues cada uno de los planetas está en órbita
alrededor del Sol y rota por un camino establecido de acuerdo con una fórmula
cósmica precisa y concreta. En Eras pasadas el hombre reconocía y usaba esta
fórmula, que será descubierta de nuevo en la Nueva Era. La distancia que separa
a la Luna de la Tierra es importantísima, y es vital que el hombre no perturbe
ese equilibrio.
Aunque el hombre ha alcanzado la
Luna con las naves espaciales, su motivación para llegar a ella no fue
correcta. Por otra parte, el uso que ha hecho el hombre de la Luna con sus
experimentos y su conducta sobre ella no ha ayudado a preservar ese equilibrio
crítico; y con la explosión de las cabezas de cohetes y sus experimentos sobre
la superficie lunar ha puesto en peligro el delicado equilibrio. El equilibrio
es efectuado y preservado por los rubíes que están presentes en el interior de
la Tierra y la Luna. La función de los rubíes sobre los que los dos globos
rotan y se equilibran puede relacionarse con la función de los rubíes de un
reloj. Si dais un golpe a un reloj y salta el mecanismo, el reloj se
desequilibra y falla; lo mismo sucede con el mecanismo equilibrador de la
Tierra y la Luna. Desde luego que los numerosos seres de la Luna, junto con sus
hermanos de los otros planetas, han ayudado a contrarrestar el efecto de los
ingenuos experimentos del hombre. Pero el hombre debería ser consciente de que
en estos experimentos corre el riesgo de poner en peligro no sólo la Luna, sino
también la Tierra, pues si hiciera explotar sobre la Luna una bomba de gran
tamaño quedaría destruida la relación finamente equilibrada entre el planeta y
su satélite. Si atáis una bola con una cuerda alrededor de un dedo y la soltáis
la bola se escapa. De modo similar, si
el hombre perturba la relación entre la Luna y la Tierra los dos globos se
separarían y el delicado equilibrio de la vida sobre la Tierra y la Luna se
destruiría y no aparecería de nuevo.
Como el hombre es en gran parte
inconsciente de las influencias invisibles de la Tierra, ¿cómo iba a ser
consciente de las influencias de la Luna? Así como el hombre es en gran parte
inconsciente de los elementales, las hadas y espíritus, los ángeles y los numerosos
seres que aparecen en el plano astral, también es inconsciente de la vida en
cualquiera de los planetas del Cuerpo Solar, por lo que no puede concebir la
vida en la Luna. Pero hay vida en la
Luna. Toda una civilización de seres habita en ella. Aunque son de creación
similar a la del hombre, no los consideraríais como seres humanos porque sus
cuerpos tienen formas diferentes y su estatura es mucho más pequeña. Pero
existen bajo la superficie de la Luna y su civilización ha alcanzado un alto
grado.
Recordad que toda alma que encarna
en un planeta se construye un cuerpo de acuerdo con la naturaleza del planeta
en que encarna. Vosotros que habitáis en la Tierra os construís un cuerpo
físico que es muy conveniente para la vida sobre este planeta. Utilizáis la materia
de la Tierra para construiros vuestro cuerpo físico, y sus mecanismos internos
pueden utilizar el oxígeno del aire, el agua y los frutos de la Tierra. Vuestro
cuerpo está ideado para vivir en la temperatura que predomina en la Tierra. De
modo similar, los seres que habitan en la Luna construyen sus cuerpos de
acuerdo con la naturaleza de ésta. El hombre conoce ahora un poco las
condiciones de la Luna, y si se detuviera a pensar en el tipo de cuerpo
necesario para la vida sobre la Luna quizá concibiese la forma y modo de vida
de los seres lunares antes de que esos hechos sean descubiertos por otros
medios. La Luna fue puesta en órbita
alrededor de la Tierra para ayudar a la evolución de ésta. Los seres
lunares son siervos de la Tierra. La naturaleza de su evolución es diferente a
la vuestra. No poseen el don de la libre elección que vuestro Creador os ha
concedido para que pueda progresar vuestra conciencia. Son dirigidos por otras
fuerzas. Cumplen el papel de la Luna y ayudan siempre a la Tierra. Os dan su
poder continuamente, regularmente, de acuerdo con los ciclos lunares.
El número espiritual ante el cual
vibra la materia de la Tierra es el cuatro. Sois conscientes de los cuatro
Reinos de la Materia, las cuatro Razas, los cuatro puntos de la brújula, las
cuatro estaciones, etc. La Luna, que vibra ante ese número en servicio vuestro,
tiene cuatro fases o cuartos. Cada uno de los cuartos de la Luna se corresponde
con uno de los cuatro Reinos de la Materia de la Tierra, y durante cada uno de
los cuartos el Reino con él asociado utiliza el poder que da la Luna de acuerdo
con la naturaleza del Reino y su propósito cósmico en la Tierra. El hombre
puede aceptar que la Luna mueve las aguas de la Tierra porque es consciente de
las mareas y ha demostrado que su influencia es la responsable de ellas. Es
extraño que el hombre, que ha comprendido que la Luna puede afectar a las
mareas, no vaya más allá, pues si la Luna es capaz de hacer eso seguramente
podrá hacer más cosas. En la Era actual, el cuerpo físico del hombre se compone
de un noventa por ciento de agua. ¿No le afectará la Luna? ¡Por supuesto que
sí! Su influencia no afecta sólo a las aguas de los mares y del cuerpo humano,
sino a todos los aspectos de la creación sobre la Tierra.
Cualquiera que mire a la Luna,
especialmente a la Luna llena, aceptará su hermosura. La Luna es suave, es
femenina, es sabiduría. No podéis asociar nada duro con ella. Esa es la
naturaleza de su influencia; pues como la Tierra es positiva, es poder, es
expresión hacia fuera, la Luna es femenina es sabiduría es, receptividad, es
amor. Por tanto, las partes femeninas de las especies de la Tierra, el aspecto
creativo y sabio, vibran especialmente ante la influencia de la Luna. El
satélite controla en gran medida los nacimientos. Toda mujer experimenta los ciclos de su
cuerpo que, cuando la ciencia médica no se interfiere, se corresponden con los
ciclos de la Luna. Por tanto, la
concepción puede y debe ser planeada de acuerdo con sus fases. La Luna
afecta a los nacimientos no sólo en el Reino Humano, sino también en los otros
Reinos de la Tierra.
No deseo profundizar ahora en los
cuerpos espirituales del hombre, pero como todas las influencias a nivel físico
de las que el hombre es consciente, la influencia de la Luna es diez veces mayor
en los niveles superiores. En particular influye en la glándula pineal, la
glándula de la receptividad, la sabiduría y el aprendizaje del hombre, y por
tanto el conocimiento y la inspiración se obtienen bajo su influencia. También
la conciencia puede aumentarse bajo la influencia de la Luna. Si aún no lo
habéis realizado haced el experimento de tratar de aprender buscando el
incremento de vuestra conciencia durante la fase de Luna llena, pues los
poderes que da a la Tierra en esos momentos tienen un gran significado. El
hombre antiguo tenía algo de conciencia de este hecho, por lo que estableció
que algunas de sus ceremonias religiosas tuviesen lugar durante la fase de la
luna llena. Algunos de los grandes Maestros que estuvieron en esta Tierra
encarnaron, murieron o realizaron, actos espirituales significativos en los en
los niveles físicos y superiores de la vida, siguiendo las influencias de la
Luna.
La Luna influye también en el
cuerpo astral del hombre mientras se encuentra en el físico, y por tanto puede
ser una gran ayuda, para la utilización de este cuerpo con todo lo que ello
implica, especialmente en el campo de los fenómenos psíquicos. Por tanto para
los que intentan desarrollar este aspecto particular, este talento espiritual
particular, la invocación y uso del poder de la Luna es de nuevo de suprema
importancia. Si os sentáis a meditar bajo la luz de la luna llena sentiréis
incrementada vuestra conciencia gracias al poder que fluye a través de vuestra
glándula pineal y se esparce por todo vuestro ser. Sentiréis que la conciencia
mayor, la Conciencia Infinita, se vincula a vosotros.
La mente y el cerebro también son
influidos por la Luna. El modo en que pensáis, en que recibís inspiración, en
que os comportáis, en que utilizáis vuestro intelecto y razonamiento, son
controlados e influidos en gran medida por ella. El uso de sus poderes puede
levantar las pequeñas ventanas del cerebro, las pequeñas válvulas que,
consciente o inconscientemente, abren el paso a las vibraciones del cosmos, a
las experiencias del alma en otros niveles. Estas válvulas responden a las
influencias de la Luna. Habréis oído hablar de la «lunaticidad». No son muchos
los que sufren de esta aflicción, pero ocasionalmente, debido a fallos en el
mecanismo del cerebro, bajo la influencia de la luna llena estas puertas se
abren y las imágenes de otros niveles de existencia vienen a las mentes de
algunas personas, confundiéndolas y destruyendo la armonía de la vida física.
Este es el efecto del poder de la
Luna si no es controlado. Pero para aquellos que se sientan a meditar,
vinculando correctamente sus conciencias con las de su Creador y utilizando el
poder concedido por la Luna, habrá momentos de conciencia que son a la vez
grandes y repentinos. Si la Luna
brillara sobre la Tierra constantemente, el hombre no podría soportar su
influencia, y ése es el motivo de que, prudentemente, aparezca en fases.
Las fases son importantes porque producen ciclos sobre la Tierra. La teoría de
las cuatro fases de la Luna en relación con la Tierra constituye un tratado
completo, pero si el hombre experimentara un poco con los cuatro Reinos de la
Materia, para ver qué Reino da mayor respuesta en cada fase, mejoraría mucho la
cualidad, armonía y comprensión de su vida sobre la Tierra. En épocas pasadas, el
hombre, aunque menos avanzado tecnológicamente, era más espiritualmente
equilibrado. Entendía el uso y propósito de la Luna y de ese modo tenía una
vida más realizada, aunque no tecnológicamente avanzada. Si el hombre moderno
descubriera y utilizara la influencia y el poder de la Luna nadie moriría de
hambre, no habría sequías ni terremotos. Serían pocos los desastres naturales,
salvo aquellos que el hombre mismo causase.
La Luna está dispuesta siempre a
servir a la Tierra. ¿Por qué el hombre la mira y es consciente de su presencia
pero no la usa? ¿Quizá porque en su intelecto y su ego considera que la clave
de sí mismo, la clave de la evolución, la clave de la conciencia material y
espiritual, está encerrada dentro de esta Tierra y no puede encontrarse más
allá? Quizá sea así. Pero aquellos de entre vosotros que puedan volver sus
mentes hacia afuera, que puedan mirar a la Luna, que puedan vibrar en dirección
a ese globo de belleza que tanto refleja, incluyendo la naturaleza de la vida
en esta Tierra, descubriréis la clave no sólo de la progresión terrena del
hombre, sino también de su progreso espiritual, e incluso del progreso del
Cuerpo Solar en que vive.
EL PUNTO DE CONCIENCIA DEL MUNDO
DE HOY
En toda la Tierra reina ahora una
atmósfera de desarmonía, de incertidumbre, de preocupación por el futuro, no
sólo en lo individual sino también en lo mundial. Con independencia de que el
hombre viva en países ricos tecnológicamente avanzados o en países pobres y
subdesarrollados, en los que tienen abundancia de alimento o en los que tienen
escasez, por todas partes se siente incierto de su propósito, del presente y
del futuro.
Este sentimiento de incertidumbre
ya ha existido antes. En otras Eras, el hombre tuvo que enfrentarse a guerras
importantes, pero con el advenimiento de las bombas de hidrógeno, de la guerra
mental y biológica, y de las presiones políticas, financieras y minerales, la
paz del mundo está realmente más amenazada que en otras épocas de su historia.
Junto con este sentimiento de incertidumbre hay una incredulidad general en la
religión ortodoxa y una disminución de los fieles de las Iglesias. El hambre se
está apartando de las religiones organizadas y de Dios, o más bien de su
concepto de Dios, para hallarse solo ante su vida con sus propios ideales, sus
propias creencias y creaciones.
Nada de lo que hay en la Creación
pertenece al hombre. En cuanto que instrumento del Espíritu Infinito, el hombre
conecta por medio de su mente con la Mente Infinita y la lleva a la inspiración
en el nivel físico, que puede entonces utilizar. Tiene capacidad mental para
hacerlo así, e incluso aunque no tenga la sabiduría que lo motive correctamente
aún puede producir esos descubrimientos, pues tal es la naturaleza del don
divino de la libre elección que le ha concedido su Creador. En todas partes el
hombre utiliza su mente, su capacidad mental, para el progreso de su vida sobre
la Tierra, aunque no posee la espiritualidad que motive el uso que hace de ese
conocimiento. Si ha de controlar su pensamiento, el hombre ha de comenzar por
ser más consciente; y para ser más consciente debe desarrollar su
espiritualidad, sus sentimientos y emociones verdaderas, desde dentro.
En su mayor parte, el hombre de hoy actúa sin sentimiento.
Como se le ha concedido dominio sobre los otros tres Reinos de esta Tierra
puede utilizarlos, y también abusar de ellos. Cree que puede utilizar a su
antojo al Reino Animal como alimento y como sujeto de experimentos científicos
y que tiene pleno derecho a limitar su verdadero propósito y a negar su derecho
a la libre expresión sobre esta Tierra. El hombre utiliza también como alimento
al Reino Vegetal, pero lo hace de acuerdo con sus propias ideas y produce lo
qué quiere. En consecuencia, ha puesto en movimiento una cadena de
acontecimientos que exige que el Suelo sea fertilizado artificialmente, que el
crecimiento natural de los cultivos sea alterado y que deba cambiarse la
naturaleza de los alimentos suministrados al hombre por su Creador. El hombre
utiliza los recursos del Reino Mineral para producir lo que considera necesario
para su civilización, con independencia de su coste. El resultado de esta
conducta irreflexiva es la polución del aire, la tierra y el mar.
Las pocas almas que se oponen a
este abuso de la Naturaleza son tratadas con escarnio, pues el hombre cree
realmente que es capaz de controlar lo que ha creado. Pero el hombre ha puesto
en marcha una cadena de acontecimientos que verá que no puede controlar, por lo
que he de advertiros que le esperan algunas sorpresas desagradables en los próximos
años. Su abuso de los otros tres Reinos de la Materia ha perturbado el
equilibrio y la armonía de la vida sobre esta Tierra, y tendrá que cosechar el
efecto de lo que ha sembrado. Incluso ahora es ya demasiado tarde para cambiar
el curso de los acontecimientos que el hombre ha puesto en movimiento. El hombre no abusaría de la Naturaleza si
la sintiera verdaderamente. Si estuviera sintonizado con los animales, la
vegetación, las aguas y las piedras de esta Tierra, los respetaría por ser
partes esenciales en la estructura de la creación.
El hombre de hoy puede repasar la
historia de la, Tierra, tal como la conoce, y reconocer que está evolucionando,
que durante muchos siglos la civilización ha progresado gradualmente y que,
aunque carezca de, espiritualidad, material y tecnológicamente ha avanzado
mucho. Sin embargo, aquellos de entre vosotros que sean conscientes podrán
darse cuenta de que esta Tierra, y la vida que hay en ella, es una parte de un
plan en un vasto ciclo de acontecimientos. Podéis ver que la vida existe a
muchos niveles, tanto arriba como por debajo del hombre, y apreciar que éste es
sólo una parte muy pequeña de la estructura de la vida dentro de este Universo.
La Tierra, forma parte de un
Cuerpo Solar. Los doce planetas que existen dentro de ese cuerpo, y sus
respectivos satélites, están evolucionando juntos. La Tierra es el segundo
planeta inferior de este Cuerpo Solar, y debería haber alcanzado ya un punto de
conciencia que le permitiera moverse al unísono con los otros planetas que circundan
al Sol mientras se mueven hacia una nueva espiral de evolución. Pero
actualmente la Tierra tiene una gran desarmonía. Si pudierais alejaros de ella
y contemplar sus emanaciones, sus vibraciones, sus pulsaciones de poder,
veríais que está enferma. Además, con independencia de la ayuda que le den los
grandes poderes, que existen dentro de este Cuerpo Solar, si el hombre no
cambia y altera su conducta y expresión ante sus semejantes, si no vive en
armonía y ejemplifica la lección y el propósito de este planeta, el servicio
sacrificial, no se restaurará la perfecta salud de este planeta. Actualmente de
la Tierra no emana el poder que debiera: el
Amor Universal. Recordad que las emanaciones de todos los planetas se
entremezclan en un complejo esquema mientras dan y reciben sus respectivos
poderes, y cumplen, así el propósito con que han sido creados.
Los que seáis conscientes quizá
empecéis a sentir que algunos acontecimientos que están teniendo lugar se
diferencian de otros que sucedieron antes. Estaréis, empezando a sentir que el
paso de la vida se está aligerando y que el tiempo no tiene la misma existencia
que antes. Vuestros, relojes siguen marcándolas 24 horas de cada día, pero, ¿no
parece éste transcurrir más rápidamente que antes? Los días y los meses, ¿no se
mezclan tan rápidamente que os resulta difícil creer que haya pasado un año? En
toda la Tierra, parece haber un incremento del número de desastres.
Constantemente estáis leyendo informes de sequías, inundaciones, terremotos,
hambres y enfermedades. Por todas partes parece aumentar el paso de la
existencia del hombre, la violencia de la vida, el conflicto entre los países,
la competición, la división, el odio y la codicia. Para todos aquellos que
sentís, estos cambios son correctos,
pues todo el ser de este planeta, su tasa de vibración, está aumentando.
Los Señores que controlan este
planeta y vuestro Creador, Cuyo espíritu habita en el Sol, junto con otras
muchas influencias, intentan, ayudar a la Tierra, pero su tarea se dificulta a
causa de la desarmonía del hombre. La frecuencia de la Tierra ha disminuido por
la conducta del hombre. Si, pudierais alejaros del Cuerpo Solar y contemplar la
Tierra veríais que en lugar de acelerar la frecuencia en coordinación con los
otros planetas conforme se mueven hacia una nueva espiral de evolución, la
Tierra está oscilando, casi de modo parecido a una peonza que va a detenerse.
Si así sucediese, ella misma se sumiría en el olvido. Por eso, los grandes
Seres que gobiernan la materia por su conocimiento de la Ley infinita están
tratando de acelerar la vibración de la Tierra, no para alterar la libre
elección del hombre o interferir con ella, sino
para poner en marcha una frecuencia superior. Esto es lo que le está dando
al hombre la sensación de confusión e interrupción, pues se encuentra cogido entre la lentitud de su propio cuerpo,
producida por su conducta pasada, y el intento de los Señores del planeta de
llevarlo a una frecuencia más alta de conciencia. Estos grandes Seres están
interfiriendo, para que el hombre no sea destruido, pues dentro de su cuerpo
está la gran estructura atómica del Cosmos, y debido a la lentitud, cuando
llegue el momento, que llegará, en que la Tierra enderece su eje, si no se ha iniciado esta aceleración exterior la
estructura atómica de que está constituido e hombre explotará, pues la fuerza
de la ascensión pondrá en marcha una gran expansión atómica del planeta.
No entraré en la estructura
molecular describiendo la conducta de los átomos en el momento del cambio, pero
debido a los cambios de presión habrá una gran transformación de la estructura
de la Tierra. Se producirán grandes devastaciones en toda su extensión. Ya ha
sucedido antes. En la literatura antigua y en la Biblia podéis leer hechos
semejantes. El cataclismo no es en realidad una catástrofe, aunque así lo
llamaríais: es un paso adelante en la evolución de la Tierra. Recordad que la
muerte no es un final, y que los que mueran en el cataclismo que ha de venir
experimentarán un incremento de su
conciencia, pues aprenderán en el momento de la muerte. Conforme se acerca
este acontecimiento habrá mucha desarmonía y destrucción, pues la tasa de la
Tierra está acelerada. Ello se producirá antes de que se levante sobre su eje
en los alrededores del final de siglo. No
quedan muchos años.
No importa que me creáis o no, que
creáis o no en el cataclismo que ha de venir. Vendrá. Se producirá. La Tierra va a cambiar, y el planeta que
aparecerá en el siglo veintiuno será muy diferente del que conocéis ahora. Gran
parte del agua que existe actualmente en el planeta habrá desaparecido. El
hombre vivirá en la Era del Aire y
su cuerpo se compondrá en su mayor parte de aire, no de agua como actualmente.
Será consciente de su verdadera existencia espiritual, pues será consciente de
seres de otros planetas y se comunicará con ellos. Será consciente de que su
vida total no transcurre sólo en el limitado cuerpo físico de la materia y que,
por derecho de nacimiento, puede y debe habitar en niveles que están más allá
del físico incluso mientras se encuentra en un cuerpo físico. Viajará a esos
otros niveles de existencia. Conocerá otros reinos que hasta ahora no ha visto:
las Esferas Dévicas y Angélicas. Aprenderá a reconocer sus influencias y a dar
verdaderamente la influencia de la Tierra. Todo
esto ha de sucederle a la Humanidad en el próximo siglo, la próxima Era. El Principio Crístico que vino por última vez
hace dos mil años ha de venir de -nuevo,
pues en el comienzo de todas las Eras al hombre se le da un signo, una
demostración, un ejemplo del modo en que debería vivir.
Muchos de vosotros no creeréis
esto, pues hace falta un determinado nivel de conciencia para apreciar y
comprender el motivo y la necesidad de lo que ha de suceder. Pero tanto si lo
aceptáis como si no, es vuestra responsabilidad el tratar de cambiar la
conducta actual del hombre. Sólo tenéis que mirar a vuestro alrededor para ver
que el hombre ha de cambiar, pues su actual modo de vida se halla tan motivado
que está destruyendo totalmente el mundo. El hombre ha de empezar a motivar
correctamente sus actos. Ha de empezar a pensar menos en sí y más en la
totalidad. Debe recordar que por tener el don divino de la libre elección, que
no posee ningún otro ser de esta Tierra, ha de utilizar ese don con
responsabilidad. El propósito básico de
este planeta es demostrar el Amor Universal, que se ejemplifica a través
del servicio sacrificial. Por tanto, el hombre debería esforzarse siempre por
pensar en los demás antes que en sí mismo, en su familia antes que en sí mismo,
en sus amigos antes que en su familia, en el mundo antes que en su país, en los
otros planetas antes que en el suyo. Debe aprender a poner siempre a los otros
delante de sí mismo. No debe pensar sólo
con su cerebro, y hacer las cosas lógicamente, sino que también debe sentir con
su corazón, y determinar si es correcto lo que está haciendo. ¿Es correcto
polucionar las aguas y el aire para obtener ganancias materiales? ¿Es correcto
enviar a otros planetas cohetes que aquellos no han pedido ni desean? ¿Es
correcto abusar del Reino Animal? ¿Es correcto que el hombre abuse de su propio
cuerpo? ¿Es correcto dividir las naciones del mundo entre las que tienen y las
que no? ¿Es correcto juzgar a un hombre por el color de su piel o su religión?
¿Es correcto pensar en uno mismo antes que en los otros que existen sobre esta
Tierra cuando el ejemplo de todos los grandes Maestros que han encarnado ha
sido el de poner en último lugar a uno mismo y en primero a la creación en
cualquiera de sus formas?
El hombre ha de empezar a
motivarse correctamente. El desinterés
debe ser la motivación de cualquier acto y pensamiento. No debe hacer daño a otros. El hombre debe empezar a
«pensar» más con su corazón y menos con su cerebro, pues su cerebro no
producirá el cambio que debe producir. Ese cambio se dará por medio de su
corazón, su vinculo con su Creador, y utilizando la inspiración de su Creador.
El hombre puede elegir entre hacer el mal y el bien. La bondad puede definirse como el amor expresado en el servicio
sacrificial. El mal puede definirse como el pensamiento, palabra u obra que de
algún modo, por el ejemplo o la intención, pueda ser degradante o dañino para
otro hermano, para otro de los seres que viven sobre esta Tierra.
Recordad que Dios trabaja por medio de las personas. Vuestro Creador no es el Dios de las falsas
religiones que dicen que El descenderá de las nubes para redimir a la Humanidad
y ponerlo todo al derecho. Ese Dios no existe. Sólo el hombre, utilizando los poderes que se le han concedido, puede
cambiar este mundo, y conforme cada uno de vosotros vaya cambiando esta Tierra
progresará en su espiral hacia arriba. Pues donde hay uno habrá dos, y donde
haya dos habrá cuatro, y la gran marea del mal que hay ahora sobre la Tierra
empezará a disminuir. Entonces la conciencia de esta Tierra comenzará a cambiar.
LA LEY PSÍQUICA
La Ley Psíquica, o Ley Anímica
como se la llama a veces, gobierna al hombre en todos los niveles de la
existencia. En la Era en que vivís ahora se sabe poco de esta Ley. Se entiende
poco de los poderes e influencias que los seres espirituales que existen más
allá de la gama de frecuencia de la materia física pueden manejar y manejan.
Sin embargo, como el hombre está entrando en la Era de Acuario, en la que
debido a la naturaleza de su evolución y a los cambios de su cuerpo físico se
va a convertir, en un ser más, psíquico y espiritual y va a vivir en mas
armonía con este poder, hablaré ahora de algunos aspectos de esta Ley Psíquica.
Muchas de las personas que aceptan
por fe la existencia de seres como los elementales, las. hadas, y los espíritus
quisieran verlos y confirmar sus creencias. Quisieran ver a los devas y los
ángeles. Quisieran ver una forma astral, viajar con sus cuerpos astrales y ser
capaces de recordar lo que vieron y experimentaron. Quisieran ver, oír, oler,
sentir y gustar más allá de los límites de su cuerpo físico. Dicen: «Lo
intento, rezo para poder experimentar cualquiera de estas influencias, pero no
siento, ni veo, ni recibo nada ¿Por qué? Además creo que llevo una vida
armoniosa y equilibrada, y sin embargo conozco a personas psíquicas que me
parecen vivir en desarmonía y cometer grandes errores en sus vidas ¿Por qué
ellos tienen ese don y yo no?»
Comencemos, por tanto, a examinar
la Ley Psíquica. En primer lugar, recordad que no hay división entre el hombre
espiritual y el físico. Es el hombre quien crea, e incluso exige, esa división.
EI hombre se ha limitado a sí mismo a su cuerpo físico y su Tierra física. Es
el hombre quien ha dicho que no puede ver, oír, gustar o tocar más allá de la
limitada gama de frecuencia de la materia física. El hombre acepta esas
limitaciones, está contento con ellas y no trata de investigar más. A veces
creo que el hombre entierra deliberadamente su cabeza en la arena, pues está
ignorando a las numerosas personas de esta Tierra que poseen y utilizan la
percepción extrasensorial, que pueden ver, sentir, gustar, tocar y oír más allá
de la gama de la mayor parte de la gente.
Cuando el hombre investiga el
Reino Animal se da cuenta del hecho de que los animales oyen, ven, huelen y se
comunican fuera de su gama de frecuencia. Además, el hombre es consciente del
poder de la electricidad y de la presencia de ondas de radio que no puede ver:
pero que sabe existen. Hay muchas cosas que el hombre usa sin ser directamente
consciente de ellas por medio de sus cinco sentidos, pero cuando se le sugiere
el concepto de percepción extrasensorial no suele considerar esa «ridícula»
proposición. Por tanto son pocos los que experimentan e investigan la Ley
Psíquica.
Quizá no conozcáis a nadie que sea
psíquico, pero eso no significa que esa capacidad no exista pues muchos de los
que, la poseen la consideran como un talento espiritual no tratan de
beneficiarse de ella y la utilizan sólo para su desarrollo interior y para
cumplir el Plan Mayor. Por tanto, los llamados psíquicos que conocéis y de
quienes oís hablar no son necesaria mente los únicos ni los más evolucionados
de este mundo.
El hombre tiene derecho por su
nacimiento espiritual a usar la Ley Psíquica y tener percepción
extransensorial. Esta capacidad no estaba destinada sólo a unas cuantas
personas. Toda persona evolucionada, y enfatizo la palabra evolucionada, que
encarna en esta Tierra debería poseer esa capacidad. Esta fue una de las
demostraciones del Nazareno en su encarnación en la Tierra, pues muchos de sus
milagros descritos en la. Biblia son simples extensiones de la Ley Psíquica: la
capacidad de caminar sobre las aguas, de multiplicar los panes y los peces para
alimentar a mucha gente de convertir el agua en vino, de curar, de resucitar a
los muertos, de aparecer en forma física después de muerto. Con esas
demostraciones estaba enseñando a. la humanidad que para aquellos cuyas
conciencias puedan avanzar hasta reconocer, entender y poseer tal poder, la Ley
Psíquica es una realidad.
En la Tierra de hoy muchas
personas no poseen capacidad psíquica porque es inherentes la estructura del
cuerpo físico del hombre la limitación, prudentemente colocada ahí por su
Creador, que asegura que sé limite al plano físico. Si el hombre no evolucionado
pudiera utilizar la Ley Psíquica, poseer poder psíquico en algún grado, no
podría enfrentarse a todas las extensiones de sus sentidos, y se sentiría
confundido. Muchas, de las personas que hoy se cree tienen problemas mentales y
padecen alucinaciones, son en realidad personas que sufren de un fallo en
el-mecanismo de sus cerebros que permite que penetren las influencias
psíquicas. La ciencia médica aún no ha descubierto que en el cerebro hay
pequeñas puertas o válvulas diminutas que controlan: la entrada de éstas
influencias psíquicas. Cuando el hombre está despierto se cierran las
puertecillas, a menos que se hayan abierto mediante el desarrollo de los
centros espirituales, pero cuando duerme se abren y las influencias psíquicas
pueden entrar en él. Sin embargo, mientras duerme tiene oscurecida su
conciencia y no se da cuenta de lo que ve su superconciencia. Aun así, el hombre puede experimentar sueños o
pesadillas, visiones confusas que su cerebro consciente registra. Estos son
causados por el regreso del cuerpo astral a su vaina física tras viajar a otros
niveles de existencia, mientras el hombre está dormido, cuando las puertecíllas
del cerebro se encuentran parcialmente abiertas. Ello permite que se registre
momentáneamente en el cerebro físico del hombre una visión distorsionada de
otras esferas.
Algo similar sucede cuando una
persona está despierta durante muchas horas y no se le permite dormir. El
cuerpo etérico, el cuerpo que sobresale del físico, que es el que genera la
fuerza vital dentro del hombre, ha de retirarse del físico cada veinticuatro
horas para regenerarse con fuerzas cósmicas. Por tanto, se retira por las
puertecillas mientras el hombre duerme. Pero sí está despierto cuando el cuerpo
etérico se retira y las puertecíllas se abren, verá lo que normalmente se le
habría ocultado. A estas visiones las llama alucinaciones.
De modo similar, muchos de los
jóvenes de hoy toman drogas y eliminan el control de sus cuerpos para
experimentar «viajes», para poder experimentar visiones e influencias que no
podrían experimentar normalmente. Es algo muy erróneo porque están desafiando
la Ley de la Naturaleza y experimentando artificialmente algo que
espiritualmente no están preparados para recibir.
Veis por tanto que la experiencia
psíquica puede tenerse, pero sólo tras superar el mecanismo protector puesto
por vuestro Creador. Vuestro Creador ha decidido sabiamente que hasta que
hayáis evolucionado hasta un determinado nivel en que podáis entender
plenamente la Ley Psíquica no deberíais utilizarla. Por tanto, es muy
imprudente experimentar con Poderes psíquicos hasta el momento en que podáis
alcanzarlos naturalmente mediante la evolución de vuestra propia conciencia.
El hombre encarna sobre esta
Tierra para que su conciencia progrese, ejerciendo su propia elección, por el
camino que él y su Creador han elegido. Si el hombre desea ser consciente de la
Ley Psíquica y utilizarla ha de ganarse ese derecho. No se le concede como un
don del cielo. Como todas las otras cosas que hay en esta Tierra, ha de ganarse
duramente: mediante la experiencia, mediante el sacrificio, mediante la
realización personal y el duro trabajo. Si deseáis desarrollar vuestras
capacidades psíquicas tenéis que ser concientes de que se trata de algo que
vosotros mismos debéis lograr. No descenderá sobre vosotros como la lluvia de
las nubes. Quiero señalar también a quienes desean desarrollar sus capacidades
psíquicas que cualquier consecución espiritual acarrea una gran
responsabilidad, pues conforme evolucionáis por la escalera del progreso
espiritual, conforme pasáis de una clase a otra en esta escuela de la vida y
vuestra conciencia evoluciona, junto con ello va aparejada la responsabilidad
de utilizar prudentemente esa conciencia. Por tanto, si empleáis una capacidad
psíquica deberéis utilizarla siempre con responsabilidad.
Son muchas, desde luego, las
manifestaciones de la Ley psíquica. Quizá el hombre sea más consciente del
mediumninsmo físico y mental. El primero es el que tiene lugar fuera de la
esfera del médium. Las manifestaciones más comunes de ello son la Levitación,
la Materialización y la Aportación. E1 fenómeno mental es el que tiene lugar
dentro de la esfera del médium. Sus demostraciones más comunes son la
Clarividencia, la Clariaudiencia, la Psicometría, la Escritura y el Dibujo
Automáticos y el Trance. Muchas de las experiencias psíquicas han de tenerlas
quienes poseen capacidad psíquica, pero para ello es necesario que vuestra
conciencia anímica la haya practicado y utilizado en otras vidas. Como dijo
antes, los talentos psíquicos han de ganarse, y por tanto puede decirse que
cualquiera que los posea es un alma vieja. Los han practicado y utilizado
muchas veces, pues esos talentos no pueden cogerse y aprenderse fácilmente. Por
tanto, como sólo las almas viejas poseen
talentos psíquicos, es de esperar que una persona psíquica tenga una
potente personalidad. Por eso hay personas que dicen que conocen a médiums que
tienen personalidades fuertes, y a los que consideran desagradables o incluso
no espirituales. Sin embargo, las personas que los poseen se han ganado el
derecho por medio de sus actos en otras vidas.
Si verdaderamente queréis ser
psíquicos tendréis que practicar vuestros talentos psíquicos particulares y
armonizaras, pues hasta que no estáis en armonía como individuos, tanto
consciente como subconscientemente, no os convertiréis en psíquicos. En
consecuencia, vuestro primer objetivo es la armonía con lo que os rodea;
descubriréis que conforme comenzáis a lograrlo, conforme empecéis a ser
conscientes de vuestros semejantes, de vuestros cuerpos físicos, de la
Naturaleza, de los pétalos individuales de una rosa, del agua que fluye en un
río, del cordero recién nacido en la primavera, esa capacidad psíquica se os
revelará sin que siquiera lo sepáis. Repentinamente, durante el parpadeo de un
ojo, mientras un día os sentáis al lado de una flor, miraréis hacia abajo y
veréis un pequeño elemental. Puede que sólo sea durante un breve segundo, pero
será suficiente. Ver a un elemental requiere poco esfuerzo consciente. Lo único
que sucede es que desciende vuestra tasa de vibración con amor y con motivación
correcta y que el elemental sube su vibración para que os encontréis en un
plano común de la materia por debajo de la gama física normal. Cualquiera que
estuviera a vuestro lado no lo vería.
Tenéis derecho a ver a las hadas y
elementales que están por debajo de vosotros, de ver a los maestros y
profesores que están por encima de vosotros, de ver a los seres de otros
planetas, de ver los Planos Interplanetarios, de ver el color y escuchar el
sonido que existe en el universo. El hombre escucha una composición de los
grandes músicos de esta Tierras y cree que se ha conseguido lo último en
sonido, pero aún no ha comenzado a escuchar la música de las esferas. El hombre
ve una hermosa pintura de un artista famoso y cree ver la perfección, pero aún
no ha empezado a entender el verdadero significado del color y a reconocer los
auténticos colores del Cosmos. Este derecho, esta capacidad, es patrimonio del
hombre. Puede y debe ser consciente de ello. Puede y debe utilizarlo. Pero no
se trata de un juguete que se le da a un niño. Es una parte responsable de la
creación y el hombre no desarrollará su capacidad psíquica hasta el momento en
que alcance cierto nivel de conciencia.
Por tanto, para convertiros en
psíquicos tendréis que hacer progresar vuestra conciencia y colocaros en
armonía con la materia que os rodea. Hay muchos pequeños pasos que podéis dar.
Tenéis que elegir si lo hacéis o no. No diré nada más que esto: es un gran
riesgo la utilización de esta ley y este poder antes de que os encontréis
preparados. Podréis sintonizar con fuerzas, tener visiones, ver la vida como
existe más allá de vuestras conciencias, pero si no sois capaces de comprender
y captar todo eso os desequilibraréis y confundiréis incluso hasta el punto de
enloquecer. Vuestro Creador os ha protegido: no desechéis esa protección.
Es muy sencillo desear poseer la
capacidad de utilizar la Ley Psíquica, de tener poder psíquico, pero os pediría
que examinarais para qué queréis poseerla, cuál es vuestra motivación. Recordad
que con ese poder podréis influir en muchas personas. Reconoced que igual que
sois influidos por las demostraciones de poder psíquico de los grandes Maestros
y Profesores, también podéis influir en almas menos evolucionadas, y que en
cuanto comencéis a utilizar el poder psíquico para ayudar a vuestros semejantes
corréis el riesgo de incurrir en gran karma, pues es fácil que los equivoquéis.
Debéis utilizar con responsabilidad la Ley Psíquica, la Ley Anímica. Si poseéis
ese poder, recordad que debéis utilizarlo con discriminación. No arrojéis
flores antes de tiempo. Es un talento personal que debe utilizarse de acuerdo
con vuestra motivación espiritual. No debe ser compartido con cualquiera, y en
la mayor parte de los casos ni siquiera eso.
El hombre debe motivarse a sí
mismo y al uso que hace del poder psíquico. Es un poder más grande que
cualquier dispositivo atómico que haya explotado el hombre. El verdadero grado
de la Ley Psíquica y su poder no es el que veis demostrado por el hombre
cotidiano o el médium callejero. Se eleva mucho más alto. Recordad las
demostraciones del Nazareno. Por tanto, una vez que hayáis tenido vuestra
primera experiencia psíquica, una vez que hayáis comenzado a entender los
principios elementales de esta Ley, considerad que aún tenéis un largo camino
por delante antes de entender verdaderamente esa Ley de suma importancia que
todo lo abarca.
LA PARÁBOLA DE LA HISTORIA DE
NAVIDAD
Es tan complejo el modo en que
esta Tierra evolucionó desde que fue creada hace eones de tiempo que el hombre
no evolucionado no es capaz de comprenderlo. Gran parte de la Antigua
Sabiduría, el verdadero conocimiento de esta Tierra, es hoy desconocida, pero
hay unas cuantas personas que son conscientes de algo de su contenido y
significación. Han reconocido que al igual que la creación que les rodea está
planeada, al igual que las estrellas y planetas revolucionan en sus órbitas
fijadas en el espacio, la vida de esta Tierra está similarmente regulada, y que
el modo y período de evolución de esta Tierra está tan fijado como la
revolución de la Tierra alrededor del Sol.
Esta Tierra pasa por muchos
ciclos, o esquemas, de evolución; ciclos que están vinculados con el
surgimiento y caída de las civilizaciones, con el surgimiento y caída de las
cuatro Razas que habitan esta Tierra, y con la venida y partida de los grandes
Maestros que son enviados al hombre para enseñarle el camino. A causa de la
naturaleza de la evolución del hombre, al principio de cada ciclo de desarrollo
de la Tierra, cada uno de los cuales dura unos dos mil años, es enviado un gran
Maestro para que la gente de la nueva Era pueda tener demostrado el aspecto del
Principio Crístico aplicable a ese ciclo, a su punto de evolución y a la
conciencia de la Tierra en ese tiempo.
Hace casi dos mil años, Jesús de
Nazaret encarnó para ejemplificar el Principio Crístico al hombre que iba a
encarnar en la Tierra bajo las influencias de la Era de Piscis. Aunque era un
gran Maestro por propio derecho, estaba ensombrecido, inspirado y dotado de
poderes por la expresión Crística del Señor de todos nosotros. No había nada
único en la encarnación del Nazareno. Muchos otros Maestros han encarnado al
principio de otros ciclos en el desarrollo de la Tierra y han reflejado de modo
similar aspectos del Principio Crístico.
Aunque las leyendas deben ser
disipadas si no son ciertas, mi propósito al hablaros ahora no es destruir la
leyenda que ha creado el hombre alrededor de la Navidad, sino ayudaros a
entender el verdadero significado de esa historia para que en vuestra propia
época y en vuestras meditaciones podéis comunicaros con vuestra conciencia y
alcanzar vuestra propia interpretación del significado de la Navidad.
Aunque las Iglesias cristianas de
hoy os lo hayan hecho creer así, la Navidad no pertenece sólo a los cristianos.
La religión cristiana puede haber sido fundada por un pequeño grupo de hombres
que basaron sus ideas en lo que el Nazareno enseñó e hizo, pero él demostró el
Principio Crístico para toda la Humanidad, para todas las razas del mundo, para
todos los pueblos, para todos los países. El Principio no pertenece sólo a los
cristianos, sino también a los judíos, los budistas, los ateos e incluso los
doctores hechiceros que viven en la jungla.
El Nazareno encarnó y ejemplificó
el Principio Crístico para la Era de Piscis y, como ocurrió con todos los otros
Maestros que han ejemplificado el Principio, la historia de su vida fue escrita
por almas que encarnaron muchos años después de su muerte. Por eso hoy la historia
de la Navidad es descrita en la Biblia. Los que estáis empezando a desarrollar
vuestra conciencia os dais cuenta de que la Biblia, aunque no es falsa,
contiene muchas cosas que no pueden tomarse literalmente. Gran parte del Nuevo
Testamento está escrito en forma de parábola. El Nazareno mismo enseñaba en
parábolas y dejaba que el individuo viera en ellas la sabiduría que había
expresado, y la historia de la Navidad es de naturaleza semejante. El hombre no
evolucionado puede creer que una mujer que era virgen alumbró a un niño en un
establo entre animales, que tres sabios vinieron de Oriente con presentes para
el niño, siguiendo una estrella que finalmente quedó suspendida sobre el lugar
en donde el niño había nacido. Puede creer que un ángel del Señor se les
apareció a los pastores que vigilaban sus ganados en un campo cercano a Belén y
les habló del nacimiento de Jesús de Nazaret, pidiéndoles que fueran a verlo.
Puede creer que los ángeles cantaron y anunciaron su llegada. Si tenéis una
conciencia limitada, la conciencia de un niño -y lo digo sin falta de respeto-,
aceptaréis esa historia tal cual, pero voy a pediros que consideréis otra
interpretación de la historia de la Navidad.
El Nazareno, al igual que
cualquier alma que encarna en la Tierra, nació según la Ley Natural. Esa es la
ley. Por tanto, el parto virginal al que se alude en la Biblia no se refiere al
nacimiento del Nazareno, que fue concebido y nació de hombre y mujer. Se
refiere al Principio Crístico, que fue creado por el aliento perfecto de
vuestro Creador, y como el Nazareno estaba ensombrecido por el Cristo podría
interpretarse que una parte de él procedía del parto de una virgen. En la
Biblia se dice muy poco de los padres del Nazareno, pero eran almas
evolucionadas específicamente elegidas por él. Eran unos esposos normales
dentro de los límites de un verdadero matrimonio espiritual. No eran dioses ni
santos. Tenían sus pruebas y tribulaciones como cualquier otra pareja casada.
Estaban aprendiendo las lecciones de la vida al igual que vosotros hoy. Tenían
que pagar sus impuestos como vosotros hoy.
Cualquier hombre que encarne en
la Tierra es de la Tierra: debe responder a la Tierra y vivir la vida de la
Tierra.
Se dice en la Biblia que el
Nazareno nació en un establo entre animales, pero quisiera que considerarais
otra interpretación de este aspecto de la historia de la Navidad. Si pensáis
que el Nazareno, ensombrecido por la luz virginal y pura del Cristo, encarnaba
en el mundo del hombre con toda su maldad y debilidad, las creaciones de la
naturaleza baja del hombre, veréis que con la historia del nacimiento en un
establo se trataba de representar al Principio Crístico descendiendo entre los instintos más bajos del hombre, que eran
representados por los animales. Simbolizaba la luz virginal, pura y cristalina
de vuestro Creador descendiendo sobre la Tierra para iluminar la oscuridad y
los aspectos inferiores del hombre y para mostrarle el camino de regreso a la
perfección.
Se dice en la Biblia que los
ángeles cantaron y anunciaron el nacimiento del Nazareno. Es cierto que, en
algún lugar del Universo, en el momento del nacimiento, unas fuerzas invisibles
para el hombre anuncian la llegada de la creación. Los ángeles cantaron en el
nacimiento del Nazareno, como lo hacen siempre que un alma encarna en la
materia. El Nazareno no recibió tratamiento especial a causa del propósito de
su encarnación. En el momento de su creación física, de su nacimiento, estaba
recibiendo el anuncio de los ángeles al igual que eones de tiempo antes cada
envío a la Tierra del Principio Crístico era anunciado también por ángeles.
Este acontecimiento sirve al hombre como recordatorio de que las fuerzas
invisibles de la vida que él no puede ver con sus ojos físicos, de las que no
es consciente con sus sentidos físicos, se hallan siempre presentes para
controlar, guiar, ayudar y responder a la llamada del hombre. Los ángeles
cantaron cuando nació el Nazareno, pero sólo los que tenían ojos para ver y
oídos para oír pudieron recibir su mensaje.
Se dice en la Biblia que tres
sabios hicieron un largo camino siguiendo una estrella y que ésta les condujo a
Belén, el lugar en que estaba Jesús. Fueron a venerarle y ofrecerle sus
presentes. Es una historia hermosa, pero os pediría que consideraseis una nueva
interpretación. La Tierra fue el
penúltimo de los planetas del Cuerpo Solar en ser creado, y en su
nacimiento todos los otros planetas, que ya habían existido durante eones de
tiempo, ayudaron a su formación enviando sus vibraciones y respectivos poderes
sobre la semilla de la Tierra. Ayudaron a la creación de la Tierra en unión del
Señor del Sistema Solar.
Los poderes de los planetas siguen
siendo enviados sobre esta Tierra, y los tres sabios llegaron realmente desde
muy lejos, pues habían viajado por la vastedad del espacio. No procedían de
esta Tierra, sino de otros planetas de vuestro Cuerpo Solar, y lo que pendía
sobre el establo no era una estrella, sino su medio de transporte. Dice la
Biblia que traían oro, incienso y mirra. Simbolizaban los poderes que estos
tres grandes dirigentes planetarios traían a la Tierra: verdad, amor y armonía, los dones de los tres planetas
más importantes de este Cuerpo Solar. Estos dones no sólo fueron entregados en
el principio de la Tierra, sino cada vez que ha bajado a ella el Principio Crístico.
Esta historia quiere decir que el
hombre ha de saber que no está solo, que no es supremo, que no es el único ser de la creación. Es para que el hombre sepa
que fuerzas que han existido desde mucho antes de que él fuera creado, y que
quizá estén allí mucho después de que se haya ido, se encuentran siempre
presentes ayudándole y guiándole con los poderes que poseen. El hombre ha de
saber que forma parte de un cuerpo mayor, de un propósito mayor, del Sistema
Solar, y que al igual que los otros planetas le ayudan a él, él, como mejor
pueda, debe ayudarles a ellos.
Se dice en la Biblia que a unos
pastores que atendían sus ganados en los campos que rodeaban a Belén, un ángel
les habló del nacimiento de Jesús; que fueron a Belén para encontrar a ese niño
y que contaron a todos lo que habían presenciado. El hombre no evolucionado
puede creer que unos pastores fueron inspirados para que fueran a presenciar un
nacimiento, pero os pediría que consideraseis otra interpretación: que los
ganados de ovejas simbolizaban a los hombres y mujeres de esta Tierra y los
pastores eran los dirigentes espirituales, los Maestros, los Guías, los Seres
aún no descubiertos por el hombre, que son responsables de ayudarle de todas
las maneras mientras vive en su encarnación física. Por eso esas fuerzas e
influencias invisibles que representan a todos los aspectos de la vida que
existe más allá de la física fueron llamados a presenciar el renacimiento del
Principio Crístico para la Era de Piscis. Tenían que ser conscientes del
propósito de esa Era, del propósito del Nazareno, y del significado de la
bajada a la Tierra del Principio Crístico.
Recordad que la vida existe en
muchos niveles más allá del físico, que la vida física es sólo transitoria y,
aunque importante, se trata solamente de una pequeña parte de la existencia del
hombre, y que por cada ser que encarna sobre la superficie de esta Tierra en un
cuerpo físico hay diez en forma descarnada que lo vigilan desde arriba. El
hombre puede pensar que la Tierra se halla superpoblada, pero los números del
Mundo Espiritual están más allá de su comprensión. Hay en él fuerzas y poderes
que un día conocerá y entenderá.
Podéis no aceptar lo que he dicho.
Algunas personas consideran con gran reverencia la historia de la Navidad, pero
no hay razón para reverenciar una historia escrita en un libro de hace dos mil
años si no se puede verificar la fuente o entender su significado. Os reís de
las tribus de la jungla cuando realizan sus extraños rituales que les han sido
entregados de generación en generación y las llamáis primitivas. Sin embargo,
con su interpretación de la historia de la Navidad el hombre «civilizado» actúa
del mismo modo. La actual interpretación del hombre de la historia de la
Navidad pertenece a la Era de Piscis, pero habéis llegado al final de esa Era.
El ciclo para los próximos dos mil años, la Era de Acuario, está a punto, y en
esa Era habrá otro advenimiento del Principio Crístico a la Tierra. Aunque en
espíritu el Principio Crístico está siempre con vosotros, tiene que haber otra
demostración física para aquellos de la Nueva Era. Las viejas creencias e
ideologías han de ser barridas y destruidas. También muchas cosas del nivel
físico serán destruidas en el cataclismo que sé producirá en los próximos
treinta años. Ha de haber un renacimiento de la Tierra, un renacimiento no sólo
de la superficie de la Tierra sino también del hombre, de su actitud hacia la
vida y ante el propósito de su propio destino y ante el de la Tierra.
El hombre de hoy está tratando de
moverse en la «era del espacio. » Mediante el progreso tecnológico ha inventado
modos toscos de viajar por él, pero lo hace de un modo equivocado, por motivos
equivocados y en el momento equivocado. Hay que permitírselo porque tiene el
don divino de la libre elección. El hombre aprenderá con sus errores lo mismo
que lo hace con sus consecuciones. Aunque viaja por el espacio, no entiende ni
reconoce la verdadera naturaleza del espacio. Limitado por su punto de vista
físico, el hombre mira el espacio como si fuera hostil. Cree que tiene el
derecho de ir donde y cuando le parece. Pero esa creencia pronto va a verse
conmovida, pues el contacto con seres de
otros planetas de este Cuerpo Solar es inminente y el hombre se dará pronto
cuenta de que hay vida en otros planetas, que los seres que los habitan son más
evolucionados y que éstos consideran a los habitantes de esta Tierra como niños
no evolucionados.
El hombre se dará cuenta pronto de
que no está en donde él cree, en la clase superior, sino más bien en una de las más bajas, y que tiene
bastante que aprender. Descubrirá que muchas de las creencias, dogmas e
ideologías que ha creado para apoyar su estrecha y limitada visión de la vida,
tanto de la Tierra como del Universo, son incorrectas. Serán destruidas de un
golpe. Sabrá que gran parte de lo que se dice en las sagradas escrituras no
describe las visitas de un Dios, sino las de seres de otros planetas.
Comprenderá en qué grado éstos han influido y ayudado en su historia, y
aprenderá a aceptarlos como hermanos. El hombre comenzará a buscar y a entender
al verdadero Dios, al Dios auténtico de este sistema planetario, cuyo espíritu
habita en el Sol. De momento no puede concebir a ese Dios. Lo único que posee
es una visión personalizado del Dios creado por las Iglesias o por su propio pensamiento
condicionado.
Una nueva realización está
amaneciendo. Está viniendo le guste o no al hombre. Se verá forzado a aceptar
la realidad. El hombre sólo tiene que examinar el estado del mundo de hoy,
examinar cómo se celebra la Navidad sobre esta Tierra, para comprender que el
planeta necesita un renacimiento, que el cuerpo viejo debe pasar y que ha de
nacer un nuevo niño con todas las esperanzas de una nueva encarnación. No
tengáis miedo de la muerte que va a venir, pues como os demostró el Nazareno, la
muerte nada significa. No hay que temerla. Es una parte del ciclo de la
evolución continuada del hombre, y así como el hombre encarna y evoluciona, así
este planeta Tierra en que habita encarna y evoluciona.
La historia de la Navidad debe
verse bajo una nueva luz, bajo la de la Era de Acuario, y no bajo la luz de los
acontecimientos del mundo de hoy, en el que el hombre puede celebrar las
Navidades, el nacimiento del Cristo, un día y destruir luego a sus semejantes
al siguiente, en donde el hombre puede sentarse a comer en exceso, puede
reducirse a un estupor alcohólico, puede perder su tiempo y energía en un
intercambio sin significado de regalos y creer que está cumpliendo el propósito
de la Navidad.
Si consideráis la situación e
interpretación de la Navidad tal como existe hoy, daréis la bienvenida al
renacimiento que ha de venir, al igual que los ángeles dieron la bienvenida al
renacimiento del Cristo hace casi dos mil años. Os uniréis a los ángeles y
cantaréis mientras llega el momento en que de la oscuridad nazca la luz, en que
de la oscuridad nazca la verdad, en que de la oscuridad nazca la armonía y la
buena voluntad, en que de la oscuridad nazca la realización del verdadero
significado de la Navidad.
PROFECÍA
Uno de los muchos talentos que
posee el hombre, y que es parte de su patrimonio inherente, es el don de la
profecía. Aunque pocas personas poseen hoy ese don y pocas lo han tenido en el
pasado, pertenece al patrimonio de la humanidad ser capaz de entender el
significado del tiempo y, por tanto, conocer el futuro. Si repasáis la historia
de las antiguas civilizaciones descubriréis que un profeta siempre era
considerado con honor. En la antigüedad, el profeta de la corte era un
personaje influyente, pero aunque hubo muchos profetas verdaderos también
existieron numerosos charlatanes que abusaron de la confianza que la gente
colocó en ellos y afirmaron falsamente que poseían poderes. Hoy, como en el
pasado, hay entre vosotros profetas o adivinos, hombres con visión que pueden
predecir lo que va a suceder.
Son numerosas las pruebas de la
capacidad de profecía del hombre, en la Biblia y en otros muchos escritos.
Estas testifican que el hombre ha predicho con precisión acontecimientos
futuros. En el Antiguo Testamento los profetas predijeron que las murallas de
Jericó caerían, que tendría lugar la enfermedad, la muerte y la destrucción de
la ciudad. En el Nuevo Testamento, el Nazareno predijo su propia muerte e
incluso que su discípulo Pedro lo traicionaría tres veces antes de que cantara
el gallo. En el último libro de la Biblia, Juan predijo los acontecimientos que
le sucederían, y siguen sucediendo, al mundo: el Apocalipsis. Uno de vuestros
novelistas modernos, H. G. Weils, predijo con sorprendente precisión, mucho
antes de que tuviera lugar, un viaje a la Luna y a otros planetas. Para cada
una de esas personas que reciben la inspiración tiene que haber una fuente que
corresponda a la evolución del alma receptora. Para que reconozcan el futuro,
éste ha de estar presente en alguna forma.
Vuestro reconocimiento de la
profecía, de su significado y propósito y, estrechamente asociado con ello,
vuestro reconocimiento de la verdadera función del tiempo, variará de acuerdo
con vuestro punto de conciencia. El hombre considera el tiempo como una
constante determinada por la traslación de la Tierra alrededor del Sol. Sin
embargo, algunos científicos, Einstein entre ellos, han empezado a arrojar una
nueva luz sobre la dimensión del tiempo y han comenzado a sugerir que en
realidad el tiempo no está tan fijado como el hombre lo pensaba. Sólo un alma
extremadamente evolucionada podría reconocer la verdadera naturaleza del
tiempo. Incluso un alma como la del Nazareno sólo estaría empezando a
comprender su verdadera naturaleza, e incluso él sólo aplicaba su entendimiento
de tiempo en tanto en cuanto su conciencia se lo permitía. Sólo un alma más
evolucionada que la del Nazareno, sólo uno de los Doce Internos que habitan en
el Sol, puede tener una auténtica comprensión del tiempo y, por tanto, una
visión mayor de la creación.
Quizá podáis suponer a partir de
lo que he dicho que el futuro está tan planificado como el pasado, que el
hombre no tiene ninguna influencia sobre él, que el hombre es como una
marioneta colocada sobre la Tierra cuyas cuerdas son controladas por un Poder
mayor sólo como diversión, y que el hombre es en realidad una manchita
infinitesimal sin consecuencias rodeada por fuerzas mayores sobre las que no
tiene ningún control. Esa suposición es errónea. Fuisteis creados a imagen de
vuestro Creador, y por tanto dentro de vuestro cuerpo físico, con el que
habitáis hoy en la materia, tenéis el potencial de vuestro Creador. Si tratáis de limitamos, son vuestras
propias limitaciones las que os imponéis, no las de vuestro creador. El
hombre fue colocado sobre esta Tierra con el propósito de que evolucionar a su
conciencia, y con ella la del planeta Tierra como totalidad. El propósito del
hombre es, por tanto, doble: la evolución de sí mismo y la de su planeta, y
desde ahí la del Cuerpo Solar, formando así una trinidad.
Para que la conciencia del hombre
evolucionase hubo de concedérsele el don divino de la libre elección; pues
¿cómo iba a aprender si no podía elegir, si no podía optar por la luz frente a
la oscuridad, si no podía aprender mediante la Ley de los Opuestos, mediante la
experiencia de la alegría y la pena, el amor y el tedio, la salud y la
enfermedad? Por eso, cuando hace eones de tiempo, en un cierto estadio del
desarrollo de la Tierra, reencarnó el hombre, se le concedió la libre elección.
Con el ejercicio de esta elección es capaz de influir en lo que ha de venir.
Cuando los profetas de la antigüedad predijeron lo que iba a suceder, aunque se
hallaban sintonizados con las Fuerzas Superiores, estaban utilizando también el
conocimiento divino de la Humanidad que les permitía predecir el futuro con
precisión. Entendían cómo pensaba y se comportaba el hombre y los esquemas y
auras de la creación, lo que finalmente produciría los acontecimientos que
ellos predijeron. El hombre puede, desde luego, cambiar, invalidando así sus
predicciones, pues tiene libre elección; pero aquellos profetas, al reconocer su debilidad, pudieron ver
que no cambiaría y que los
acontecimientos predichos tendrían lugar realmente.
El Plan para esta Tierra es más
complejo de lo que el hombre pueda soñar. Sólo se puede comparar al programa de
un intrincado computador en el que se haya previsto la libre elección de toda
la Humanidad. Si llevamos este enorme Plan al nivel individual y observamos
vuestras vidas individuales en la Tierra, también éstas están planificadas: las
personas que conocéis, los acontecimientos más importantes de vuestras vidas,
los matrimonios, hijos, profesiones y el momento de la muerte. Todo eso está
planificado, pero dentro de ese plan se prevé la libre elección que ejerceréis.
Cuando se os plantea una alternativa, tenéis siempre libertad para elegir el
camino que seguiréis, pero todos los caminos están acomodados dentro del
complejo programa computarizado para vuestra vida.
Los grandes Maestros espirituales,
almas de una conciencia evolucionada que vivieron sobre esta Tierra, han
apreciado la estructura y propósito de la vida aquí y han sido capaces así,
incluso sin inspiración de Arriba, de predecir con precisión cómo se
producirían los acontecimientos de la vida. A un hombre sabio no le resulta
difícil entender que si los pueblos del mundo basan sus vidas en el
materialismo, en el deseo de riqueza y posesiones personales, más pronto o más
tarde surgirá un conflicto por la posesión de esas riquezas y posesiones. No le
es difícil a un hombre sabio entender que cuando ciertos hombres son elevados
al poder en un país particular -y recordad que reflejan los pensamientos de ese
país-, el poder que ejerzan los elegidos causará determinados acontecimientos.
Es tan cierto hoy como hace cinco mil años que la persona espiritualmente
consciente profetizará que las nubes de pensamiento desarmonizado provocarán la cólera de la Naturaleza -pues
recordad que los pensamientos del hombre se crean en los niveles superiores e
inferiores de existencia alrededor de esta tierra - y que el desequilibrio que
crea el hombre producirá inevitablemente otro desequilibrio en la Naturaleza.
Por tanto, los profetas pueden predecir inundaciones, terremotos, hambres y
pestilencias.
Los sabios de la antigüedad
entendieron también el esquema de evolución cíclica de esta Tierra. Pudieron
predecir el surgimiento y caída de las civilizaciones porque sabían que
conforme cambiaran las Eras también lo harían los esquemas de vida de esta
Tierra. Sabían que al principio de cada Era, en el alba de una nueva
civilización, sería enviado un gran Maestro para enseñar y demostrar el
Principio a esa Era, por lo que pudieron predecir la llegada del Maestro Jesús
al igual que ahora pueden predecir para finales de este siglo el advenimiento
del próximo gran Maestro.
Para ser profeta -y me refiero
ahora a un profeta verdadero- no hace falta sólo una conciencia evolucionada,
sino también una apreciación del verdadero propósito de esta Tierra, la
naturaleza de su evolución, una comprensión de los esquemas de vida existentes
en todos los niveles en ella y a su alrededor y una percepción de la naturaleza
del hombre. Si poseéis ese conocimiento podréis profetizar de acuerdo con el
nivel de vuestra conciencia. Podréis sentir lo que va a sucedemos a vosotros, a
vuestra familia o a esta Tierra. Podréis predecir el ganador de una carrera de
caballos, la muerte de un estadista e incluso el nacimiento de un niño, pues
todo eso son extensiones del mismo don. Sólo estaréis sintonizando con las
vibraciones que os rodean a vosotros y a esta Tierra.
El verdadero profeta reconoce que
está presente el elemento de la elección, y que si la Humanidad cambiara
transformaría lo que va a suceder. La precisión de la profecía se relaciona
sólo con la predicibilidad de las acciones del hombre, pues normalmente se
comportará de acuerdo con los esquemas de su desarrollo espiritual y los
condicionamientos que le son impuestos por su entorno. El modo en que el hombre
ha vivido en el pasado sienta las bases de su desarrollo futuro. Lo que el
hombre ha hecho no puede deshacerse o destruirse: sólo transmutarse. Aunque al
hombre le resulte difícil entenderlo, es cierto que los pecados de los padres
son sufridos por los hijos hasta la tercera o cuarta generación.
Me pediréis que yo, desde mi punto
de conciencia, vea el futuro de vuestro mundo en estos tiempos. No me es
posible revelaros todo lo que veo, pues ésa es la responsabilidad de mi
conciencia, pero puedo daros algunas indicaciones de lo que va a venir. Vivís
en los momentos más críticos de la evolución de la Tierra. Tanto los
acontecimientos que están dentro del control del hombre, como los que no,
llevan un renacimiento de la Tierra hacia el final de este siglo. Los Seres que
controlan este planeta de acuerdo con las Leyes Cósmicas, que también ellos han
de obedecer, han iniciado cambios para esta Tierra que producirán una
transformación de su superficie y de la vida que hay en ella. Esto puede
profetizarse con certeza; pero el hombre, que es un factor desconocido sobre la
Tierra, es capaz de influir en la
naturaleza de este cambio. Si
viviera en armonía y aprendiera a sacrificarse, a poner a los otros antes que
él, la gran transformación de la Tierra mientras pasa de una Era a otra podría
llevarse a cabo con un mínimo de destrucción, no sólo de la Humanidad sino
de la Tierra misma. Pero si el hombre continúa por el mismo camino que lleva
ahora, la destrucción será grande, pues su influencia reaccionará sobre las
Fuerzas Naturales de esta Tierra y las nubes oscuras de la destrucción que el
hombre mismo ha creado multiplicarán el efecto de la destrucción natural.
Recordad que esa destrucción, que desde su punto de vista el hombre considera
como una pérdida que tiene como finalidad la muerte y el desastre, es en realidad
no una destrucción sino una transformación, una parte del Plan para la
evolución de este planeta. Recordad que destruir no es erradicar, que destruir
no es terminar, y que después de toda destrucción hay un renacimiento, un nuevo
principio, y que algo mayor surge a menudo de las cenizas.
Cuando veo al hombre de hoy y al
camino en que se encuentra puedo deciros que, a menos que cambie, en los
próximos veinticinco años verá
acontecimientos que no pudo imaginar. Habrá
una gran destrucción. Habrá terremotos, lluvias e inundaciones, sequías,
hambres y plagas. El esquema de la vida sobre esta Tierra cambiará más de lo
que es posible comprender. Ahora, con lo que llamáis «crisis energética»,
podéis comenzar a anticipar el colapso del mundo tecnológico del hombre. En
cualquier caso, la Tierra no va a progresar del modo que imagina. Ha de
producirse un cambio drástico en el equilibrio de la civilización. Las Grandes
Potencias, como se llama a veces hoy en día a los países más importantes,
dejarán de serlo. Habrá un igualitarismo del hombre en toda la Tierra, y
pequeños países, como Inglaterra,
revelarán cualidades, condiciones de vida, inteligencias y atributos físicos
que los convertirán en salvadores del mundo. Las grandes empresas financieras
se derrumbarán. Desaparecerá el valor del dinero, al que actualmente se le da
tanto aprecio en esta Tierra, y ocupará su lugar un nuevo sistema de
intercambio. Por las circunstancias de la vida, el hombre se verá obligado a
comerciar con sus enemigos, a ayudarles, a tratar a todos los hombres corno
iguales con independencia de sus razas, colores y credos.
Debido a la proximidad de esta
gran transformación, hay ahora cerca de la Tierra muchos seres planetarios para
servir de ayuda en este delicado proceso, pues, lógicamente, la transformación
de una parte del Cuerpo Solar afecta a las otras partes. Esos seres
planetarios, cuyo punto de evolución es superior al del hombre, han estado
ayudando a la Tierra desde hace muchos años, pero en un futuro muy cercano se
presentarán aquí. El hombre los reconocerá como los seres evolucionados que
son, y se verá obligado a reconocer que en este Cuerpo Solar existen muchas
formas de vida aparte de la suya. Ello producirá la destrucción de todas las
religiones organizadas de la Tierra, y el hombre tendrá un nuevo y verdadero
despertar al conocimiento de su Creador. Sin embargo, antes de que tal cosa se
produzca se establecerá un medio de
comunicación con los seres planetarios, pues el hombre no podrá aceptar su
presencia si no ha sido preparado de antemano.
Actualmente, vuestra Tierra está
amenazada por la guerra. La guerra no será abolida sobre la superficie de este
planeta, pues las condiciones conducentes a ella son predominantes en todas
partes y habrá guerras en el futuro.
Estas guerras se producirán en diversos puntos del globo y no
necesariamente, como pensaría el hombre, entre los grupos políticos existentes
ahora. Habrá muchos sacrificios y un gran derramamiento de sangre antes de que
el hombre entienda verdaderamente la futilidad de la guerra.
Va a producirse una gran
revolución en el campo de la curación y la medicina. El camino actual de la
investigación médica se diversificará y de ahí surgirá la verdadera
inspiración. Se descubrirá la curación de muchas enfermedades que hoy no tienen
solución. Aprenderá a curar el cáncer,
la esclerosis múltiple y otras dolencias. Se aprenderá a entender la verdadera
naturaleza de la enfermedad, y a partir de ahí se descubrirá la verdadera
naturaleza de la curación.
Las organizaciones sociales y políticas
van a sufrir un renacimiento en todos los aspectos. Entre los jóvenes de hoy hay almas de gran evolución, almas que han
encarnado ahora en la Tierra con un propósito específico, y cuando lleguen a la
madurez física tratarán de acabar con los modos establecidos por el hombre.
Podéis ver ya esta tendencia en el mundo de hoy. Como actualmente son jóvenes,
por sus años físicos tienen poca influencia, pero en el futuro madurarán, se
harán más sobrios y su importancia será
decisiva. Entonces veréis que se produce una ruptura de la sociedad tal
como existe hoy y un nuevo reconocimiento del valor de la Humanidad. Los viejos
valores serán rechazados y de las cenizas de las antiguas organizaciones surgirá una nueva hermandad del hombre.
No es mi intención describir un
cuadro sombrío para esta Tierra: simplemente predigo que va a haber grandes cambios. El hombre aún está a tiempo
de evitar gran parte de la destrucción que va a producirse, pues si se
transforma aceptará con mayor disposición los cambios que, lo quiera o no, va a
haber. Pero al igual que los profetas de la antigüedad, sólo tengo que ver el
modo en que se comporta el hombre para saber que mis profecías van a cumplirse. Me gustaría que no fuera así. Ruego
con vosotros para que la transformación de la Tierra se produzca modo que
debiera ser, pero viendo la conducta hombre sé que lo inevitable no puede dejar
de suceder. Por tanto, cumpliendo con el verdadero propósito de un profeta, os
digo estas cosas sólo para que os
preparéis para lo que ha de venir.
Un profeta puede ser aceptado o
ignorado. Debéis rechazar la profecía que se os hace si no podéis aceptarla en
el fondo de vuestra propia conciencia. Esa elección es vuestro derecho. Pero si
miráis al mundo de hoy, si pensáis en la historia pasada del hombre, si
aceptáis el gran futuro planeado no sólo para esta Tierra sino para todo el
Cuerpo Solar donde habitáis, si aceptáis la existencia de los Grandes Seres que
controlan verdaderamente esta Tierra y vuestro Cuerpo solar, reconoceréis
entonces que el cambio no sólo es deseable sino también inminente. Si aceptáis
esto, meditaréis en lo que os he dicho y quizá comencéis a transformaros de
modo que, como individuos, podáis evitar la destrucción que sufrirán muchos de
vuestros semejantes. Donde haya luz, ésta será reconocida en la oscuridad;
donde haya armonía no prevalecerá la desarmonía, y donde haya verdad no podrá
haber mal. Por tanto, preparaos. Utilizad el don individual de la profecía, que
todos poseéis, y dejad que la sabiduría de vuestro Creador ilumine vuestro
camino hacia el futuro.
LA SIMBOLOGÍA
DE LA HISTORIA DE LA PASCUA
Cuando pensáis en la historia de
la Pascua soléis considerarla lógicamente en términos de lo físico. Sólo sois
conscientes de sus aplicaciones físicas. Recordáis a un hombre físicamente
traicionado y juzgado, convicto por sus jueces terrestres y muerto físicamente
en una cruz. Incluso podéis aceptar el concepto de su resurrección física si
vuestra conciencia lo permite. Sin embargo, el propósito de todos los grandes
Maestros que han encarnado en esta Tierra ha sido siempre el de enseñar al
hombre no sólo cómo debe conducir su vida física sobre esta Tierra, sino
también el camino a la vida que hay más allá, a la vida en todo el Universo.
Veamos, por tanto, algunos de los incidentes particulares que tuvieron lugar en
la historia de la Pascua y tratemos de descubrir un significado más profundo
tras los acontecimientos físicos.
El Nazareno había puesto su
corazón, su mente, su cuerpo, su existencia física y espiritual cuando fue a
Jerusalén. Aunque era consciente de la muerte que le esperaba, con todas sus
aplicaciones de dolor e iniciación, no acudió sólo para cumplir un plan trazado
eones de tiempo antes, sino porque se dirigía hacia una meta personal. Si veis
en la ciudad de Jerusalén un símbolo del paraíso, del nirvana, un estado de
perfección espiritual, o como queráis llamarlo, un objetivo al que apuntan
todas las personas espirituales, veréis entonces que el viaje del Nazareno a
Jerusalén representa al hombre caminando
por el sendero para cumplir la Voluntad mayor de su Creador, para conseguir
el «conocimiento» espiritual. El Nazareno estaba decidido a ir a Jerusalén para
obtener ese estado de perfección, aunque sabía lo que iba a sucederle. Había
aceptado la Voluntad de su Creador porque sabía que en ella estaba la llave de
su propio progreso espiritual.
Antes de los acontecimientos de la
Pascua, el Nazareno y sus doce discípulos compartieron la Cena Pascual, a la
que ahora se refieren los cristianos como la Ultima Cena, y de esa cena
proceden las palabras que han sido tomadas por las Iglesias Cristianas y se han convertido en un dogma que ha
limitado la evolución de millones de almas. Según la Biblia, cuando el
Nazareno se sentó a comer con sus discípulos, partió el pan y lo bendijo,
diciendo: «Tomad y comed. Este es mi cuerpo que os es dado; comedlo en memoria
mía.» Luego tomó la copa de vino y dijo: «Esta es mi sangre del Nuevo
Testamento que será derramada por vosotros; bendecidla en memoria mía.» El
hombre ha hecho muchas interpretaciones de estas dos frases, pero me gustaría
daros una nueva.
Esta Tierra que habitáis es un
cuerpo. Cuando utilizo la palabra cuerpo no quiero que penséis en los términos
de estructura física humana, sino más bien en los de una forma que cumple funciones
al igual que el cuerpo físico. Esta Tierra es un cuerpo con un alma, al igual
que vosotros existís ahora con un alma. Esta Tierra forma parte de un cuerpo
aún mayor, el Cuerpo Solar, del que sois conscientes. Ese Cuerpo Solar forma
parte de un cuerpo aún mayor, del que no sois conscientes, en cuyo centro está
la estrella que llamáis Sirio.
Dentro del hombre hay también cuerpos, millones de seres de la creación,
células individuales de conciencia, que tienen un propósito similar al hombre
pero siguen diferentes modos de evolución. Dentro del hombre hay seres con
conciencias que llevan sus vidas del modo en que la lleva el hombre sobre la
superficie de la Tierra. Por tanto, el hombre no está solo, no es supremo ni
único: solamente es un diente infinitamente pequeño de la gigantesca y eterna
Rueda de la Creación.
Si el hombre quiere entender la
Creación, deberá mirar a su propio cuerpo, pues contenido en él está el plan,
el modelo y el propósito no sólo del Cuerpo Solar sino de la Creación como
totalidad. Dentro de él hay organismos vivos que cumplen con sus destinos del
mismo modo a como lo cumple el hombre sobre la superficie de esta Tierra. Por
tanto, el hombre no puede vivir aislado, no puede vivir para sí mismo, pues no
sólo es parte de un ser mayor, la Tierra, y el modo en que él actúa en su
superficie afecta a la conducta y bienestar del cuerpo que es esta Tierra, sino
que como individuo afecta al destino, la vida y el bienestar de los millones de
seres que viven en su interior.
Lo que hace el hombre afecta a los
niveles de existencia que hay por encima y por debajo de él. Por eso cuando el
Nazareno, ensombrecido por el Cristo, hablaba en la Ultima Cena de comer el pan
en su memoria, y de que el pan era su cuerpo, estaba invitando a sus discípulos
a que recordasen que el pan -que es el símbolo universal de la nutrición de
toda la creación, del sostenimiento cósmico, la esencia de la vida- que estaba
partiendo y bendiciendo simbolizaba el
cuerpo del Creador, o Dios, de vuestro Sistema Solar. El «pan de la vida»,
como se le llama a veces, es la
sabiduría, el conocimiento y la inspiración de vuestro Creador, y es
dentro de El y a través de Su cuerpo, Su creación, como el hombre se abriga y
descansa, como el hombre aprende y progresa. El Nazareno les estaba pidiendo a
sus discípulos que recordasen que el Cristo que lo ensombreció, que el Cristo,
el Hijo de vuestro Creador, estaba ofreciendo Su cuerpo, Su modo de vida, para
que el hombre compartiese ese cuerpo, para que lo utilizase y progresase a
través de él, para que el hombre a su vez pudiera sacrificar su propio cuerpo
en el nombre de todos los seres que habitan en su interior. Es el progreso
cósmico y eterno de toda la Creación. Formáis parte de algo mayor y contenéis
algo menor. El Nazareno estaba recordando también a sus discípulos que
cualquier cosa que coman o tomen -no ya en la forma de alimento, aunque éste
por supuesto es importante- proviene de su Creador y que, tras utilizar esa
vida cósmica, son responsables de lo que
pasa en sus cuerpos.
El Nazareno les pidió también a
sus discípulos que bebiesen el vino en memoria suya, y dijo que el vino era su
sangre. Eligió vino rojo como símbolo de la sangre, el auténtico río de la
evolución e1 que fluye por todos los cuerpos físicos. Vuestra sangre física contiene
las semillas de la evolución, y al correr por vuestro cuerpo, además de cumplir
las funciones que conocen vuestros médicos, también os guía por el camino que
tenéis destinado. Contiene el karma de vuestra vida, el destino de vuestra vida
y el conocimiento para vuestra vida. Va a todas las partes de vuestro cuerpo
físico activando, manipulando y controlando la caja material en la que residís
temporalmente. Cuando morís y abandonáis el cuerpo físico, esa corriente
sanguínea se transforma en una forma etérica. Se convierte en una energía
eléctrica, y la suma total de vuestro ser se eleva junto con el espíritu y
regresa a lo que vosotros llamáis campo magnético alrededor de la Tierra, el
cual contiene las vibraciones sanguíneas de toda la Humanidad en todas las
eras. De este modo, la suma total delas encarnaciones del hombre desde el
principio del tiempo en esta Tierra está incluida en este campo de energía
magnética que la rodea. Por tanto, las vidas de todos los seres más avanzados
que vosotros, de los seres más evolucionados que poseen una conciencia
superior, están ahí para que sintonicéis con la Expresión Crística y os
armonicéis con esa frecuencia eléctrica. Ello explica el hecho de que el hombre
pueda sintonizar con las consecuencias espirituales y con los descubrimientos
científicos o tecnológicos. Por tanto, cuando el Nazareno decía que su sangre
era la sangre del Nuevo Testamento, del Nuevo Futuro, estaba invitando al
hombre a que, después de su muerte física, por medio de su expresión y modo de vida
pudiera sintonizar con el conocimiento y
sabiduría que él poseía y que lo utilizara en los años y ciclos que iban a
venir. Vuestra sangre es vuestra sabiduría, es vuestra conciencia, y en
cualquier momento podéis sintonizar con una conciencia mayor.
Me gustaría que pensarais ahora en
las implicaciones de la traición, arresto y juicio del Nazareno. Este, aunque
estaba ensombrecido por el Cristo y era un gran Maestro, fue rechazado, negado,
arrestado, falsamente juzgado y condenado a muerte para ejemplificar el Plan y
el Propósito de esta Tierra y para demostrar la Verdad de los Cielos para la
Era de Piscis. Debéis aceptar, por tanto, que
cuando os esforcéis por seguir un camino similar también vosotros os
encontraréis con un tratamiento semejante. Si queréis introducir en la
gente la verdadera espiritualidad de la vida, que sean conscientes de una
existencia que está más allá de la que observan, os odiarán, os despreciarán y
os desearán todos los males. Recordad que fueron los dirigentes religiosos de
aquellos días los responsables del juicio y la condena del Nazareno. ¿Sería
diferente hoy? Los tribunales de aquellos días, aunque sabían que el Nazareno
era inocente, se vieron sometidos a presión política y lo condenaron a muerte. ¡Por conveniencias! ¿Sería diferente
hoy?
Recordad que al asemejaros al
Cristo os eleváis por encima del nivel de la vida física. No quiero decir con
eso que neguéis la vida física, sino más bien que os eleváis por encima de las
limitaciones de la vida sobre la Tierra, que estáis demostrando una Expresión
Crística que será extraña a muchas personas. La auténtica lección de esta
Tierra es el servicio sacrificial por medio de la expresión del amor, y por
tanto el sacrificio que hacéis libremente será rápidamente aceptado por
aquellos que no entienden. En cualquier momento de su juicio y crucifixión, el
Nazareno podía haber evitado los acontecimientos que le estaban destinados,
pero no lo hizo. Las personas que lo juzgaron, condenaron, y finalmente
mataron, ¿apreciarían el que, sabiendo que esos acontecimientos podían ser
evitados, permitió que sucedieran y que sus perseguidores se creyeran supremos,
que su modo de vida había triunfado? Y sin embargo, la realidad de esa
demostración está en la Expresión Crística de hoy, pues aunque ha cambiado
conforme han surgido y desaparecido las civilizaciones, aún continúa existiendo
esa Expresión Crística en todo el mundo, ¿y qué podéis decir de las creencias
de los fariseos y saduceos que lo mataron?
Recordad que una demostración de
la Expresión Crística no es para una hora ni para un año, sino para la eternidad, y que cuando seguís al Cristo no sólo
estáis cumpliendo el plan de vuestra propia encarnación, sino el plan de la
eternidad. Los grandes Maestros se dan cuenta de que están cumpliendo ese plan
mayor, que existen no sólo para la vida física de la Tierra sino para la
Creación en una escala más universal. Se dan cuenta de que la vida en el cuerpo
físico es limitada, pequeña e insignificante si se la compara con la Creación
en los planes superiores y con el Espíritu Universal y Cósmico.
Por eso el Nazareno, falsamente
condenado, fue crucificado. El hombre ha convertido en emotiva la palabra
«crucificado» y le da sólo un sentido físico: ser puesto sobre una cruz,
clavado a ella y dejado allí hasta la muerte. Pero en realidad hay muchas
formas de crucifixión que son más dolorosas que la física. El Nazareno sintió
el dolor físico de ser puesto en la cruz mucho menos que el dolor mental, que
el dolor de la conciencia, pues comprendía que él, ensombrecido por el Hijo de
Dios, que vino a salvar a la Humanidad, había sido rechazado y crucificado,
mientras que un ladrón y un asesino fueron liberados. Muchas personas en muchas
vidas han sentido un dolor muy superior al físico. Cualquier gran Maestro que
ha progresado y aprendido a controlar su cuerpo puede ignorar el dolor físico.
Es uno de los primeros pasos del iniciado que camina por el sendero: aprender a
controlar el dolor físico hasta el punto en que carezca de importancia. Una vez
que ha conseguido eso ha de aprender a controlar el dolor espiritual, y eso
resulta mucho más difícil.
El Nazareno resucitó tres días
después de haber muerto sobre la cruz. La creencia en la resurrección es un
punto de conciencia. No se cree en ella sólo porque os hablen del tema. Esa
creencia sería falsa. Só1o experimentándola y sufriéndola muchas veces entra en
vuestra conciencia hasta el punto de que la aceptáis como un hecho y no como
una fantasía. Lo importante no es que el hombre vive de nuevo, que ha evitado
lo que el hombre no evolucionado llama la sima profunda de la muerte, pues la
muerte es una simple transición sin más significado, sino que aunque haya
cambiado de forma sigue cumpliendo el plan mayor de su ser. Si murierais
mientras estáis leyendo esto seguiríais cumpliendo, aunque en un nivel superior
de existencia, el incesante plan de vuestra evolución. No creáis sólo en el
plano físico, y cuando morís descansáis hasta otra nueva encarnación.
No resucitáis para evitar la
muerte, sino para cumplir un propósito mayor. Aunque el Nazareno demostró la
resurrección de su cuerpo físico -lo que puede hacer un alma de su evolución y
conciencia-, y aunque apareció ante la gente con ese cuerpo, lo único que
significa es que demuestra las Leyes Naturales que gobiernan esta pequeña
Tierra sobre la que vivís. El significado real de la demostración del Nazareno
está en que continuaba su trabajo, evolución y progreso espiritual en la
espiral hacia arriba de la vida. Cuando el Nazareno apareció y habló a sus
discípulos y a las otras personas que tuvieron el privilegio de presenciar su
resurrección en forma física, en ningún momento condenó a los que le habían
perseguido y crucificado; en modo alguno criticó a los sumos sacerdotes; en
modo alguno habló de venganza. Sólo habló del futuro, de lo que tendrían que
hacer sus discípulos ahora que se había ido, del plan continuo para esta Tierra
y para toda la Creación que la rodea, y de la evolución continua de los seres
que habitan en ella.
Aún puede escribirse mucho más de
la historia de la Pascua, pues el hombre de hoy sólo puede encontrar en la
Biblia lo que algunos hombres religiosos del pasado decidieron incluir. El Nazareno sigue apareciéndose. El
Nazareno sigue enseñando. La Expresión Crística aún está con vosotros. El
Plan para esta Tierra se halla tan claramente definido hoy como hace dos mil
años. Nada ha cambiado. Nada ha cesado. Todo continúa de acuerdo con el Plan
Mayor. Nada que el hombre pueda hacer, nada de lo que los fariseos y saduceos
esperaban conseguir con el asesinato del Nazareno, ha impedido en modo alguno
que el Plan Mayor siguiera adelante.
Por eso os pediría que cuando se
acerque la Pascua recordaseis el propósito de este planeta: el servicio
sacrificial. Os pediría que recordarais el sacrificio que han hecho por vosotros
los Seres Superiores, las almas más evolucionadas que las vuestras, y el
sacrificio que se espera que hagáis vosotros por los seres menos evolucionados.
No sois supremos. No estáis solos. Formáis parte de una compleja cadena de
progresión espiritual, y por el momento sois un eslabón débil de esa cadena. La
Humanidad tiene que motivarse espiritualmente para cumplir su propósito, que es
la evolución conjunta de todos y cada uno de vosotros junto con la evolución
del cuerpo terrestre del que por el momento formáis parte. El hombre ha de
empezar a sacrificarse en todos los niveles de existencia, desde el alma menos
evolucionada hasta la más evolucionada, desde el sacrificio de un minuto de
vida para ayudar a un semejante que va por el mismo camino hasta el sacrificio
de su vida por la Humanidad como totalidad.
Para aquellos que se sacrifican
libremente la recompensa es una
conciencia eterna; pues una vez que habéis dado y recibido las verdaderas
bendiciones de vuestro Creador, se
inicia el estado de alegría, el camino a Jerusalén. Una vez que habéis dado
un paso no hay camino de regreso. Con independencia del dolor y el sacrificio,
será un sendero por el que querréis caminar con la seguridad de que estáis
cumpliendo no sólo la voluntad de Vuestro Creador, la Voluntad del Cuerpo en
que vivís, sino también la voluntad de todos los seres que habitan en vosotros.
Estará progresando no sólo vuestra conciencia, sino también la Conciencia
Universal. Si este poder auténtico de vuestra luz brillara, y lo hiciera en niveles
que están más allá del físico, conseguiríais lo que consiguió el Nazareno en un
nivel aún más superior de expresión. Estaréis
realizando un servicio a todos los niveles de la vida que existe en el Universo,
y de ese servicio vendrá un entendimiento de la Creación y de la llamada Rueda
de la Vida.
FEMINEIDAD
En la Tierra de hoy pueden verse
por todas partes los resultados de la desarmonía del hombre. El desequilibrio
del hombre ha desorganizado casi todos los aspectos de la vida. En particular,
cuando veo la relación entre el hombre y la mujer, los aspectos masculino y
femenino de la creación mientras están en la materia física, veo una gran
desarmonía. Cuando hablamos de lo masculino y lo femenino, hablamos de la
esencia misma de la vida, y si hay desarmonía en el aspecto más importante, la
habrá también en las creaciones de su unión.
Ahora voy a hablar de la
femineidad, de su verdadero papel y propósito, para que los que leáis esto
podáis volver a considerar el estatus
único y verdadero de la mujer, y para que quizá podáis establecer un
equilibrio mejor en vuestros matrimonios o en las relaciones con los amigos.
Quisiera que todos trataseis de olvidar las ideas que os habéis formado sobre
los papeles tradicionales de la mujer, pues están basados en los condicionamientos
de vuestra educación. Ni siquiera quiero que penséis en la mujer relacionándola
con la forma física femenina.
La razón y naturaleza de la
creación de esta Tierra y de la Humanidad que, junto con los otros tres Reinos
de la Materia, la habita, sólo puede ser entendida por las almas muy
evolucionadas, por los seres que han progresado más allá de esta escuela de la
vida que es la Tierra. Por tanto, no profundizaré mucho ahora en el modo y el
motivo de la creación de este planeta Tierra. Baste con decir que vuestro
Creador, Cuyo espíritu habita en el Sol, creó está Tierra con Su mente. Eónes
de tiempo después, cuando la masa fundida se enfrió, cuando la tierra y las
aguas se hubieron formado cuando los reinos Mineral, Vegetal y Animal se hubieron
manifestado, fue creado el hombre a imagen de su creador. En aquel tiempo el
hombre seguía unido a la divinidad y
solo conocía la perfección. Caminaba mano con mano con los ángeles. Era hermafrodita, al mismo tiempo macho
y hembra, positivo y negativo. El hombre fue creado por un soplo perfecto de
acuerdo con la voluntad de su Creador. Luego, por razones que os son
inconcebibles, el Dios de este Sistema Solar decidió que para la nueva
evolución de la Tierra, y del Cuerpo Solar como totalidad, era necesario que la
conciencia e individualidad del hombre se individualizase, que se convirtiera
en un alma viva, para que fuera capaz de desarrollarse y realizarse en la
materia el poder de su Creador. El hombre podía traer sobre la Tierra los
secretos y el conocimiento del Cosmos, y de este modo no sólo evolucionaría él,
sino todo el Cuerpo Solar.
Por eso el hombre reencarnó sobre
la superficie de la Tierra, fue separado de su anterior perfección y recibió el
don divino de la libre elección. Desde entonces operó con las frecuencias de lo
positivo y lo negativo y estuvo sometido a la ley de los opuestos El hombre se
convirtió en Adán y Eva, en hombre y mujer, y de esta creación divina realizada
hace eones de tiempo han crecido las formas físicas masculinas y femeninas que
conocéis hoy. En esa gran reencarnación del hombre perfecto, si así puede
llamársele, sus funciones se dividieron en dos aspectos que reflejaban su nuevo
patrimonio: el macho, al que podemos
considerar como el poder, la energía, el aspecto intelectual, y la hembra a la
que podemos considerar como el amor, la receptividad, la intuición, la fuerza
de Dios en movimiento. Se trataba de que el hombre y la mujer recorrieran
sus caminos individuales por la vida esforzándose por obtener la perfección en
sus distintos papeles, pero al mismo tiempo complementándose el uno al otro y equilibrándose mutuamente para que después de eones de tiempo
pudieran unirse de nuevo en un plano superior de conciencia.
No es éste el momento de describir
cómo la mujer, el aspecto femenino, cohabitó con alguno de los ángeles, los
mensajeros de Dios, cómo se abusó del acto de la creación y cómo la Humanidad
perdió la gracia y su patrimonio espiritual; pero fue ese acto de desarmonía, ese mal uso de las verdaderas
funciones de lo masculino y lo femenino, lo que llevó al estado de desarmonía
que existe hoy. Sólo cuando las
mujeres vuelvan a obtener su estado original de armonía y demuestren su
intuición y sabiduría divinas, la Humanidad podrá volver a la perfección.
He tratado de simplificar al
máximo esta breve descripción de la creación inicial del hombre y la mujer,
pues es importante que apreciéis lo que sucedió hace eones de tiempo para que
podáis entender mejor los papeles individuales del hombre y la mujer de hoy. No
trato de condenar a todas las mujeres por todos los problemas a los que ha de
enfrentarse ahora la Humanidad, pues el hombre es igualmente condenable, pero
fue a causa de aquellas acciones iniciales sucedidas hace eones de tiempo que
el aspecto de la sabiduría, lo divino, lo virgen, lo ejemplificador de Dios,
perdió la gracia y que el hombre, que miraba a la mujer buscando ejemplo,
también cayó. Por eso la estructura de la sociedad en el mundo también cayó en
la desarmonía y acabó llegando al estado en que se encuentra hoy, en donde se da una desarmonía y un
desequilibrio completos entre lo masculino y lo femenino. En las
civilizaciones occidentales, e incluso más en las orientales, el hombre, el
poder, el aspecto intelectivo de la creación, tiene una ascendencia completa y
domina a la mujer, el aspecto sabio y
hasta que se restaure ese desequilibrio la armonía no retornará totalmente a
esta Tierra.
El hombre y la mujer son chispas totalmente iguales,
aunque opuestas de la Creación proceden de una misma fuente, y juntos, como los
dos lados de una moneda, forman una totalidad. Se complementan el uno al otro
hasta la perfección, pues las funciones originales del hombre perfecto se
dividieron igualmente entre ellos. De ello se deduce, por tanto, que un hombre
y una mujer totalmente armonizados forman una unidad, y que esa unidad
producirá como resultado la perfección en todos los actos y creaciones; pero
donde haya desarmonía sólo se producirán imperfecciones. El hombre de hoy ha de
armonizarse con la mujer al igual que la mujer ha de reestablecer el aspecto
sabio de la Creación. Es por medio de la mujer, el aspecto sabio, como el
hombre descubrirá la verdad de la Creación, cómo debería vivirse sobre este
planeta y la verdadera naturaleza de la existencia sobre esta Tierra. Pero no
lo descubrirá hasta que dé a la mujer la libertad de ser lo que su creador
quería que fuera.
Es esencial que las mujeres de
todo el mundo sean liberadas de las ataduras en que se ven hoy esclavizadas por
las sociedades, que son controladas en gran parte por el aspecto masculino de
la creación, el poder y el intelecto, que
en su mayor parte tiene pocos sentimientos hacia la vida. Hoy en día muy
pocas mujeres tienen influencia política o se encuentran en una posición desde
la que puedan influir en los acontecimientos del mundo. ¡Qué grande sería, de
suceder eso, la transformación de la vida sobre la superficie de esta Tierra!
Una mujer que ha experimentado el dolor del parto, que se ha sacrificado para
educar a sus hijos, que ha soportado las pruebas y tribulaciones de la
maternidad, ¿sacrificará a sus hijos en actos de violencia y destrucción tan a
la ligera como el hombre? ¿Alguna mujer sacrificaría a su hijo, o al hijo de
otra mujer, por lograr un fin político o ideológico? Pero la voz de las mujeres
está callada hoy. Ha sido suprimida por el hombre y por el mundo material que
éste controla.
Por desgracia, hay algunas frases
en la Biblia que han sido tomadas por el hombre como revelaciones divinas
concernientes al verdadero estado de las mujeres. Debéis recordar, sin embargo,
que la Biblia fue escrita y compilada por hombres que tradicionalmente creían
en el rol inferior de la mujer, y que el Antiguo Testamento se componía en gran
parte de extractos de pergaminos y tablas escritos varios siglos antes, así
corno de historias religiosas transmitidas por la memoria. Por tanto, los
compiladores de la Biblia seleccionaron aquellos segmentos que reflejaban en
mayor medida las actitudes y creencias predominantes en su época. En
consecuencia, en la Biblia la mujer es representada como una sierva del hombre;
y las civilizaciones occidentales, que tanto han tomado de la Biblia, han
mantenido esa posición durante siglos. Pero ahora hay una situación en la que
la mujer está empezando a restablecer su correcta posición en la sociedad.
La mujer es en todos los aspectos
el igual, y sin embargo lo opuesto, del hombre. ¡Tened por seguro que en la
conciencia divina, el hombre, cuando actúa en un cuerpo físico, es el aspecto
más débil! El hombre y la mujer no deben ser comparados, pues no son lo mismos:
son complementarios. Juntos se unen en una fuerza poderosa, pero en la
desarmonía crearan la destrucción. Cuando miráis a vuestro alrededor en el
mundo de hoy veis destrucción por todas partes. Ello, se debe en gran parte a la
ruptura en las relaciones entre el hombre y la mujer, pues de su desarmonía ha
provenido la destrucción y la violencia dé hoy. En esta Tierra ha habido
civilizaciones, desconocidas hoy para el hombre, en las que los aspectos
masculinos y femeninos cumplieron con sus papeles correctos y en las que vivían
como iguales. En esas civilizaciones un hombre estudiaba a los pies de una
mujer, un hombre era gobernado por una mujer, un hombre era bendecido por una
mujer. En aquellas civilizaciones antiguas las mujeres tenían los papeles de
gobernantes, profesoras, profetas y sacerdotisas. En las civilizaciones del
antiguo Egipto, de las que el hombre es apenas consciente, podéis ver los
restos dé uno de esos sistemas en la jerarquía de los faraones, en donde, como sabéis,
era muy normal que una mujer fuera uno de ellos. Ciertamente, fue el equilibrio
de los faraones masculinos y femeninos lo que estableció la armonía de poder y
sabiduría para dominar y gobernar el reino de Egipto.
¿Tienen las mujeres de vuestro
mundo actual papeles similares? Están casi completamente excluidas de la
Iglesia, y sin embargo para ese papel deberían ser en número igual o superior
al de los hombres, pues fueron creadas
para manifestar sobre la Tierra la sabiduría de Dios. La mujer fue creada
para mostrar esa sabiduría. Por eso es tan importante que vuelva a su pedestal
como auténtica virgen: virginidad
significa pureza de pensamiento y acción. La mujer posee intuición para
predecir el futuro. Tiene grandes poderes psíquicos y curativos. Con todos esos
talentos está bien dotada para ser sacerdotisa. ¿Hay mujeres hoy en día que
cumplen el papel de profesoras? Hay profesoras, pero generalmente se encuentran
en los puestos inferiores, no en los superiores. Y sin embargo la mujer, por su
sabiduría e intuición, está bien dotada para ser una profesora. Tiene la paciencia y la humildad, y la
sabiduría innata, que asegurarán que enseñará lo que es la vida verdadera,
no lo que es falso. ¿Dónde hay una mujer en el gobierno de hoy? Con unas pocas
excepciones, ¿por qué no se encuentra en los parlamentos y reuniones políticas
de hoy? En el mundo hay tantas mujeres como hombres, pero por todas partes el
hombre domina la escena política. Precisamente porque el aspecto masculino, el
intelecto y el poder gobiernan vuestras naciones sin el equilibrio del aspecto
femenino, la sabiduría, la receptividad, la femineidad, el mundo se encuentra
hoy en ese estado. Por eso hemos de condenar a las mujeres, pues si volvieran a
su pedestal original, si demostraran el aspecto divino y virginal de la
Creación, si fueran lo que su Creador quería que fuesen -un ejemplo vivo de su
sabiduría - el hombre la respetaría y seguiría de nuevo.
Por eso invito a todas las mujeres
que lean esto a que recuerden sus responsabilidades que les vinieron hace eones
de tiempo con el acto de la creación. Os corresponde estar de nuevo en vuestros
pedestales. Tenéis que mantener lo que creéis en vuestro interior si ello está
en gran conflicto con las costumbres del hombre y la sociedad moderna. A vosotras
os corresponde decir que los sistemas políticos y financieros del hombre están
equivocados, y que también lo están los valores en los que el hombre basa su
vida y el camino que ha tomado hoy el mundo. Si os levantáis, os unís y mostráis vuestra sabiduría divina salvaréis
este mundo del holocausto que ha de venir.
Un hombre sabio dijo una vez que detrás de cada gran
hombre hay una mujer. Esto suele ser cierto, pues cuando un hombre y una mujer
se unen en armonía se convierten en un gran poder. Se complementan un a otro, y
juntos, en equilibrio de igualdad, forman una unidad. Pueden ser una gran
fuerza para el bien en este mundo. Pero para que se establezca ese equilibrio
hace falta que cada uno respete al otro como la chispa individual de la
creación que cada uno es, y que cada uno reconozca en el otro las facetas de la
creación de las que es responsable.
Los hombres y las mujeres son
necesarios para iniciar la concepción, pero es la mujer la que pare al niño
después de llevarlo en su vientre, quien lo alimenta y nutre, quien lo enseña y
forma. El desarrollo y educación de un
niño es también primordialmente responsabilidad del aspecto sabio. Una de
las razones de que la sociedad de hoy se esté desmoronando estriba en que las
mujeres no cumplen con el papel de educar a los hijos que les estaba destinado.
Es ante todo la madre, con su sabiduría innata, la responsable de la educación
de su hijo. Esto no quiere decir que la presencia del padre no sea importante y
necesaria, pues debe haber un equilibrio entre los dos, pero el hijo que ha
elegido venir a través de una madre lo ha hecho porque es precisamente la
sabiduría de ella la que busca conforme se forma y madura su cuerpo físico.
Las sociedades antiguas que hoy el
hombre desconoce tenían métodos más avanzados de educar a los hijos. Ha habido
sociedades en las que una vez concebido un hijo, los padres sólo se preocupaban
de la preparación, el nacimiento, la enseñanza y educación de ese hijo. Se
consideraba como una tarea que ocupaba todo el tiempo, y ni el hombre ni la
mujer trabajaban fuera de casa hasta que el niño tenía doce años. Es un
concepto que os convendría considerar en el mundo de hoy, en donde una mujer
tiene un hijo pero luego, a una edad temprana, se lo entrega a otras gentes
para poder trabajar. Cuando una mujer entrega a su hijo a un extraño lo esta
privando de la posesión más inapreciable que tendría que darle. Una madre debería entregarse completamente
a su hijo hasta que éste tuviera doce años. Ningún profesor debería darle a
un niño lo que podría darle su madre, y una madre que entrega la
responsabilidad de su hijo corre el riesgo de incurrir en gran karma.
La mayor parte de las mujeres se
unen al hombre en el acto del matrimonio, pues el matrimonio es un estado
necesario en el punto actual de la evolución del hombre; pero el hecho de que
se hayan casado no significa que
automáticamente deban tener hijos. Me gustaría resaltar que el hecho de que
el papel del matrimonio no es sólo concebir hijos. Muchos de los matrimonios no
deberían tener niños, y si no podéis cumplir el papel de una madre con total
responsabilidad ante vuestros hijos, no deberíais tenerlos. Si todas las madres fueran conscientes de
este hecho antes de concebir a sus hijos habría menos hijos desequilibrados en
el mundo de hoy. El incorrecto papel matrimonio y el incorrecto papel de la
mujer es la causa es la causa de la destrucción y violencia que predominan en
el mundo de hoy. El hombre y la mujer se unen en matrimonio, y con la
armonización de sus poderes y talentos individuales pueden conseguir grandes
cosas, no sólo produciendo hijos, sino también en las esferas del arte, la
música, la ciencia, la política y la religión. El hombre y la mujer cuando están en armonía son una fuerza poderosa,
no solo para aprender el uno del otro, sino también porque con la combinación
de sus talentos individuales pueden lograr una gran cosa: convertirse en los
verdaderos faraones.
Cuando el hombre y la mujer
procreen hijos deberían recordar su responsabilidad por ese acto de
procreación. El hombre debe recordar que es tan responsable de los hijos como
la mujer, y que los papeles de madre y padre definidos por la sociedad moderna
no son necesariamente correctos. Es difícil salirse de las normas sociales
establecidas, pero el hombre no tiene que ser siempre el que trabaje y la mujer
quien cuide de la casa y los hijos. La mujer no debería ser considerada siempre
como la que prepara la comida y limpia la casa. Esto puede hacerlo cualquiera
de los dos. La mujer no debería estar atada siempre a la casa, al fuego de la
cocina, pues tiene dentro de sí, igual que el varón, su propia chispa
individual de expresión. ¿Por qué ha de ser la mujer y no el hombre quien se ve
limitada por ese papel? Por la
naturaleza de su ser, la mujer que tiene un hijo se sacrifica voluntariamente y
permanece en casa, pero cuando el hijo haya cumplido doce años su sacrificio ha
terminado y es libre. Ciertamente es esencial que reafirme su individualidad y
establezca una vez más el equilibrio del matrimonio.
Resulta obvio que en la sociedad
actual es difícil que la mujer cumpla su verdadero papel. Necesita un gran
esfuerzo para lograrlo, pero debe hacerlo. Las almas antiguas que están
encarnando ahora en cuerpos femeninos en este principio de la Era de Acuario
están comenzando a revolverse contra las cadenas del servilismo que han sido
creadas por el hombre. Ya no aceptarán el concepto de desigualdad de los sexos,
pues en realidad esa desigualdad sólo existe en la mente del hombre. Están
comenzando a exigir lo que es su derecho, una vida igual a la del hombre, y
conforme pidan esa igualdad y se mantengan firmes en sus creencias, que conocen
por su intuición interior, mejorarán la faz de esta Tierra.
Finalmente, he de decir a todas
las mujeres, con independencia de su edad, que recuerden la responsabilidad de
la mujer. Es una responsabilidad que va más allá de tener hijos, de ser una
madre y una esposa. Es la responsabilidad de una mitad de la creación y si esa
mitad no está en equilibrio, también la Creación estará en desarmonía. Recordad
lo que dije al principio de esta charla: las dos mitades en equilibrio de
igualdad se unirán finalmente en una forma para convertirse en el ser
evolucionado de esta Tierra. Así serán los seres de la Nueva Era, quienes
caminarán por esta Tierra cumpliendo y ejemplificando la vida tal como
verdaderamente debería ser vivida sin la división que existe ahora en todo el
mundo.
Las mujeres deben tratar de
ejemplificar lo que es su derecho de nacimiento: la femineidad, lo receptivo,
la sabiduría, el amor, la fuerza de Dios en movimiento. Sí todas las mujeres
comenzaran a hacerlo transformarían ésta Tierra. Recordad que cada vez que
fracasáis en esta tarea, cada vez que os inclináis a la voluntad del varón
porque es el varón, sólo porque esa es la costumbre en esta sociedad, porque
así se ha hecho durante cientos de años, no sólo os estáis traicionando a
vosotras mismas, no sólo a las mujeres en el mundo de hoy, no sólo a las
mujeres de las Eras que han pasado, sino que estáis traicionando a la misma
Creación, pues estáis negando el propósito mismo de vuestra existencia.
LOS GUARDIANES FÍSICOS Y
ESPIRITUALES DEL HOMBRE
El hombre no se halla nunca solo
mientras vive en la materia física. No está en el plan que deba descubrir sin
ayuda su camino de regreso al Espíritu Infinito. Como sucedió con los otros
aspectos de la Creación, al hombre se le dio guía divina para que cumpla su
papel en el plan de evolución de la Tierra y en su propia evolución individual.
Muchas influencias invisibles, de las que el hombre es en gran parte
inconsciente, existen a su lado cuando vive en este mundo tridimensional y
limitado por los cinco sentidos. Sin embargo, dentro de poco tiempo habrá de
desarrollar su sexto sentido y pasar a un mundo cuatridimensional en el que
será consciente de esas influencias.
Voy a examinar ahora las
influencias que son responsables de la protección del hombre, de guardarle
mientras se esfuerza por cumplir la voluntad de su Creador y de instruirle,
guiarle y enseñarle Sus caminos. Esta es la responsabilidad de los seres
conocidos con los nombres de Ángeles, Maestros, Guías, Guardianes de la Puerta,
Profesores o Controladores. En la Tierra, el hombre ha dado muchos nombres a
estos seres para definir los diversos grados de sus conciencias y sus lugares
en la evolución de la Tierra. Por medio de esos grandes seres, el hombre es
inspirado, enseñado y corregido. Juegan un importante papel en el progreso del
hombre, a pesar de vivir hoy en una Era en la que la mayoría de las personas
niegan su existencia y no sienten las impresiones de estos seres, confiando por
entero en su propio intelecto y en la facultad del razonamiento. Pero estáis
entrando en una Era en que la Humanidad reconocerá y verá físicamente a esos
seres, por lo que ha llegado el momento de que les sean presentados.
Durante toda la historia de la
Humanidad conocida por vosotros, el hombre ha reconocido siempre la presencia
de los ángeles. Las historias de la Biblia, especialmente las del Antiguo
Testamento, sobre ángeles que se aparecieron a los dirigentes espirituales de
tiempos antiguos son muy numerosas. También en el Nuevo Testamento está escrito
que los ángeles estuvieron presentes en todos los acontecimientos
espiritualmente significativos que afectaron a la vida del Nazareno: en su
nacimiento, su bautismo, su transfiguración, su crucifixión y su resurrección.
Fueron vistos por muchas personas. Incluso en los tiempos modernos los ángeles
siguen siendo vistos. Recordaréis que durante la Primera Guerra Mundial muchos
soldados que combaten en bandos opuestos presenciaron lo que ha acabado siendo
conocido como el Ángel de Mons. Incluso hoy los niños pequeños ven ángeles
aunque sus padres no los crean. Estos grandes seres existen verdaderamente y
pueden ser vistos por aquellos que hayan extendido sus sentidos, de modo
consciente o inconsciente, más allá de la esfera limitada de la materia.
Los ángeles han existido desde el
principio de la Creación. Desde antes de que el hombre fuera creado sobre esta
Tierra. Es imposible que vosotros o yo comprendamos plenamente la Creación; sin
embargo, he de tratar de describirla lo más ampliamente posible para que podáis
entender el papel que juegan los ángeles en ella. Basta con que diga que cuando
el Espíritu Infinito creó el Universo que conocéis lo hizo con su hálito perfecto.
El Espíritu Infinito respiró y millones y millones de vibraciones abandonaron
Su corazón y se convirtieron en las chispas de la vida en el Universo. Estas
chispas de la vida despertaron gradualmente a la conciencia y tomaron forma
cuando les llegó el momento. Cada una de esas formas emprendió un trabajo
determinado en la construcción del Universo de acuerdo con la vibración con que
operaban. Esto se realizó bajo la dirección de la Mente Infinita. Estas chispas
del espíritu se formularon a sí mismas de acuerdo con el Plan Divino y con la
conciencia inherente a la semilla en todo nivel vibratorio de existencia que
hay en el Universo de hoy.
Los ángeles también fueron creados
en ese tiempo. Estaban vinculados al Espíritu Infinito. Vibraban ante el poder
y la voluntad del Espíritu Infinito. Obedecían Sus órdenes y cumplían
automáticamente Su plan para el Universo, pues no tenían libertad de elección
como la tiene el hombre. Palpitaban con el Corazón Divino y pensaban con la
Mente Divina. Los ángeles deben ser considerados como los mensajeros del
Espíritu Infinito. Existen en todos los niveles de la creación. Por tanto,
cuando vuestro Dios, el Logos Solar cuyo espíritu habita en el Sol, respiró y
creó el Sistema Solar del que formáis parte, los ángeles fueron los
responsables de ayudar a la formación del plan de vuestro Creador para Su
Cuerpo. Fueron los responsables de cada uno de los doce planetas que hay en el
Cuerpo Solar y de todos los niveles de existencia presentes en esos planetas.
Hay una esfera angélica para cada nivel de la Creación, para toda vibración de
la vida.
Cuando la Tierra fue creada, los
ángeles habitaron en ella y se responsabilizaron de ella. Como estaban
vinculados por medio de sus corazones con el Espíritu Infinito, vibraban y
vivían en perfección, y por tanto la armonía y la perfección predominaban en
todas las partes de la superficie de la Tierra. Cuando por motivos que no
podéis concebir se decidió la creación del ser conocido como el hombre sobre la
superficie de esta Tierra, en un principio también fue creado por la perfecta
respiración, no mediante el proceso físico de reproducción que utilizáis hoy.
El hombre fue creado un poco más inferior que los ángeles. Caminaba mano con
mano junto a ellos obedeciendo la voluntad del Espíritu Infinito y de su
Creador, pues en aquella etapa el hombre no tenía cerebro y no poseía el don
divino de la libertad de elección. Só1o podía obedecer y cumplir la voluntad de
su Creador. Estaba dirigido por la fuerza del amor perfecto y gobernado por la perfecta
sabiduría
.Durante eones de tiempo el hombre
mantuvo ese estado de perfección, hasta que la Jerarquía Espiritual que
controla esta Tierra y el Cuerpo Solar decidió que al hombre se le permitiría
evolucionar, entender la Creación, comer del Árbol del Conocimiento como dice
la Biblia, y entender el motivo y propósito de la Creación. El hombre renació
entonces sobre la superficie de la Tierra con el don divino de la libertad de
elección y la capacidad de reproducirse. Los ángeles no poseen esos dones. No
entienden la Creación, sólo la llevan a cabo. Carecen de intelecto, de cerebro,
y por tanto no tienen libertad de elección. No pueden reproducirse como el
hombre. Por eso el hombre fue abandonado en su camino para alcanzar el
conocimiento de la Creación. Utilizó su cerebro físico, el intelecto que Dios
le había dado, el razonamiento, para guiarse por su sendero. Sin embargo, el
hombre decidió utilizar sus talentos para obtener riquezas materiales y
gratificaciones personales, y conforme su modo de vida se hacía más bajo y su
vibración más densa se fue separando del contacto con los ángeles. Antes el
hombre había caminado sobre la Tierra mano con mano con los ángeles, pero al
cambiar su frecuencia, aquellos desaparecieron de su vista. Pero el contacto con
los ángeles aún está presente, pues el hombre no es un ser físico sino un ser
espiritual.
Cuando al hombre se le concedió el
don de la libertad de elección y se le dejó sobre su camino fue conectado con
las esferas angélicas por medio de su cuerpo físico. Se decretó que toda alma
que encarnase en la superficie de esta Tierra tuviese dos ángeles guardianes.
Ellos conducirían al hombre hacia la realización más completa posible de las
Leyes de la Creación que concernían a la Tierra. Asumieron por tanto la forma
física del hombre, motivo por el cual los ángeles son vistos como hombres o
mujeres, aunque con cuerpos más finos. Están con el hombre desde el momento de
la concepción física hasta el de la muerte física. Son responsables de guiarlo
y ayudarlo por el camino previsto para cumplir la voluntad de su Creador. Los
ángeles son los responsables de que se cumpla la voluntad de Dios.
Cada uno de vosotros tiene dos ángeles guardianes. El uno tiene una vibración masculina, trabaja con
la radiación positiva del poder espiritual y está vinculado al hombre a través
de la región de su glándula pituitaria. El otro es de vibración femenina,
trabaja con la radiación negativa o receptiva, la radiación de la sabiduría
espiritual, y se vincula con el hombre por medio de la región de su glándula
pineal. Estos dos ángeles guardianes se hallan con el hombre en todo momento
mientras camina por la vida. Están particularmente cerca de, él cuando encarna
por primera vez en el cuerpo físico y hasta la edad de siete años, que marca el
final del primer ciclo de la progresión terrena de setenta años del hombre.
Durante los primeros siete años, cuando el alma se está estableciendo en el
cuerpo físico, los dos ángeles guardianes se encuentran muy cerca de él, y ése
es el motivo de que con tanta frecuencia los niños pequeños vean a sus ángeles
guardianes, que están cerca para protegerlos y guiarlos.
Por tanto, esos ángeles guardianes
guían al hombre durante una encarnación particular. Nunca se interfieren con la
libre elección del hombre, pero siempre están dispuestos a ayudarle en su
camino de progresión espiritual si se les pide ayuda y dirección. Só1o se
ocupan del cumplimiento del destino del hombre y de su parte en el Plan Mayor.
Se ocupan de la Fuerza Universal, no de la individual. Carecen de emociones.
Son los suministradores de Poder. Son vínculos con el Espíritu Infinito. Cada
planeta tiene sus distintas esferas angélicas, que le sirven durante sus
diversas etapas de evolución. Hay reinos angélicos para todas las vibraciones
de la vida sobre la Tierra. Hay un reino angélico que trabaja dentro del centro
de la Tierra para ayudar al Reino Mineral. Otro trabaja en el Reino Vegetal
dirigiendo en su trabajo a los espíritus de la naturaleza. Otro trabaja con el
Reino Animal gobernando al grupo de almas de los animales.
Además de sus dos ángeles
guardianes, el hombre tiene a otro ser
que lo protege y guía mientras camina por el sendero de la vida. Este ser
suele ser conocido como Guía o Portero. Por tanto, tenéis a tres seres que os vigilan: los dos ángeles guardianes y
el guía. Este suele ser un alma de considerable evolución que ha vivido muchas
vidas en la Tierra y ha evolucionado hasta un estado comparable al vuestro, si
no más adelantado. Por tanto, tenéis a un guía cuya vibración anímica es por lo
menos igual que la vuestra, el cual entenderá vuestro punto de conciencia y
vuestro destino. Como ha vivido muchas vidas sobre esta Tierra, entenderá la
naturaleza y limitaciones de la vida física. Por tanto, podrá ayudaros cuando
tratéis de avanzar. El es realmente quien tiene la llave de la puerta de los
distintos planos de conciencia que están por encima y por debajo del físico. El
es quien ayudará a ir a esos planos, y de ahí el nombre de portero.
Un guía es aquel que por su gran
amor a la Humanidad y a la Creación en general está dispuesto a sacrificar un
destino en un plano superior de conciencia para estar con el hombre en el aura
física de la Tierra. Vuestro guía puede sentirse atraído por vosotros por dos
razones. En primer lugar, puede sentirse atraído porque como también él está
aprendiendo en el camino eterno del progreso, y como conoce el destino que
habréis de seguir y que vosotros elegís en el momento mismo en que os son
asignados vuestros ángeles guardianes en las esferas superiores de la vida, se
dará cuenta de que aprenderá al veros cumplir ese destino. En segundo lugar
vuestro guía, y vosotros quizá estéis vinculados por alguna obligación kármica.
Por los actos de las otras vidas podéis tener con él, o él con vosotros, una
deuda, la cual puede desaparecer con su ofrecimiento a guiaros mientras estáis
en esta encarnación física.
Vuestro guía se halla muy cerca de
vosotros en todo momento mientras os halláis en lo físico, y los que estáis
intentando desarrollar facultades psíquicas tendréis su guía y protección.
Vuestro guía no os dirá, ni podría hacerlo, lo que debéis hacer, pues reconoce
el don divino de libertad de elección que poseéis. Só1o es responsable de
guiaros y protegeros mientras camináis por el sendero do vuestra vida. A veces
os urgirá a que vayáis hacia el camino del destino que habíais elegido antes de
encarnar si os habéis separado de él, y os pedirá siempre que sigáis la
voluntad del Espíritu Infinito. Muchas personas son conscientes de sus guías,
si no por el nombre por su presencia, y por medio del fenómeno psíquico del
medíumnismo hay algunos medios de comunicación, siempre que el guía quiera
realmente hablaros a vosotros y a otras personas.
Muchos de los escritos esotéricos
utilizan el término «Maestro». ¿Qué es un Maestro? Es un ser, una chispa del
Espíritu Infinito al igual que vosotros, que durante eones de tiempo y muchas
encarnaciones ha progresado hasta el nivel de Maestro dentro del plano al que
ha evolucionado. Ha luchado por entender completamente la Luz mediante el
descubrimiento y obediencia de las Leves del Cosmos. Ha aprendido a trascender
la dualidad de la luz y la oscuridad, la bondad y la maldad, el pesar y la
felicidad. Ha alcanzado un plano de perfección en el plano al que ha
evolucionado en un período de tiempo dado. Hay siete planos de existencia
dentro del aura de la Tierra. soís conscientes del plano físico o terreno, pero
por encima de vosotros están los planos etérico, astral, emocional, vital,
mental y espiritual. Hay Maestros en cada uno de ellos. Cuando hayáis
progresado más allá del dominio del físico aún tendréis que dominar otros seis
niveles. Es posible lograr el dominio de uno de los niveles superiores sin
haber dominado el físico pero antes de ser maestro en el plano espiritual, el
superior de todos, hay que haber dominado antes todos los otros planos.
Los Maestros son grandes seres con
un alto grado de sabiduría y conciencia. Cumplen el Servicio Universal. No
pertenecen o están vinculados a un alma individual sobre la Tierra, como sucede
con los ángeles guardianes y con vuestro guía. Sirven a una causa mayor, y
cuando vienen a esta Tierra no lo hacen por individuo sino por la Humanidad
como totalidad. Hablarán por canales inspirados para dar mensajes a la
Humanidad. Cuando encarnan sobre la Tierra -han sido Maestros seres tales como
Moisés, Buda, Pitágoras y Jesús- vienen para servir a la Humanidad y traer
sabiduría y conocimiento a toda la Tierra. No se ocupan de lo individual, sino
el Plan Mayor. El Conocimiento es relevado a esta Tierra y dado a la Humanidad
por medio de esos Maestro; y por medio de ellos también es revelado y llevado a
cabo el Plan para esta Tierra.
Hay también un grupo de seres, con
una vibración interior a la de los Maestros, que son conocidos como los
Profesores o Controladores. Son seres evolucionados que a través de muchas
encarnaciones en los diferentes planos de la existencia han desarrollado un
conocimiento especializado en algún aspecto particular. Si os sentís atraídos
por un tema particular, el profesor apropiado se une al grupo de profesores que
hay a vuestro alrededor para daros su mensaje. Se le da el nombre de grupo a
los siervos que os siguen en vuestra existencia física, y todos tenéis muchos
profesores dentro de vuestro grupo. Esos profesores son seres evolucionados que
se sienten atraídos a vosotros por Vuestras emanaciones anímicas y os enseñan
el aspecto particular para el que están calificados. Por tanto, vuestros
profesores cambiaran conforme caminéis por la vida y progrese vuestra
conciencia.
Un profesor puede reflejar sólo su
punto de conciencia. Ello explica que haya canales inspirados en todo el mundo
que dan conocimientos que entran en conflicto, pues el hecho de que los
profesores estén en un plano superior de la existencia no significa que hayan
adquirido repentinamente el conocimiento y la sabiduría absolutos. Pueden estar
reflejando tan sólo su punto de conciencia, el punto de la escala hasta el que
han evolucionado. Por ejemplo, si un profesor no creía en la reencarnación
mientras estaba en el plano físico de la existencia, opinara lo mismo en un
plano superior, y ese será, por tanto, el punto de vista que enseñará. Un
profesor que esté imbuido por los conceptos y principios del cristianismo
enseñará desde ese aspecto, y quizá no esté de acuerdo con las enseñanzas de
otro. Por tanto, en todos esos aspectos sois vosotros, el individuo, quienes
tenéis que decidir de acuerdo con vuestra propia conciencia si las palabras de
los profesores son correctas y aplicables a vosotros, pues en vuestra Tierra no existe la sabiduría o el conocimiento
absolutos. Sólo se os presenta una fracción de la totalidad, y vuestro Dios
os ha dado el derecho de decidir por vosotros mismos.
Hay muchos falsos profetas, muchas fuerzas malignas, y
especialmente en vuestro mundo de hoy podéis conocer muchos casos de
comunicaciones y acciones erróneas entre las fuerzas de planos superiores de la
existencia y el hombre en el nivel físico. Es posible que el hombre atraiga, y
sea afectado por ello, a las vibraciones desarmónicas y malignas de más allá de
lo físico, pues no todo es pureza más allá de ese nivel. La desarmonía también
se halla presente en los otros niveles de la existencia, pero como en todos los
otros casos sois protegidos por vuestro Creador, pues una de las grandes Leyes
Naturales del Universo es la Ley de la Atracción y Repulsión, que establece que
la vibración más baja es capaz de atraer a la que es más alta, solo la
vibración superior es capaz de atraer a la inferior. Por tanto, si sois mas
evolucionados que esas fuerzas malignas, no podrán afectaros a menos que con
vuestras conductas -vuestros pensamientos, palabras y hechos -atraigáis hacia
vosotros a esas fuerzas.
Tenéis, por tanto, muchos
guardianes mientras camináis por la faz de esta Tierra. No camináis solos.
Estáis rodeados por muchas influencias que van desde la trinidad de vuestros
dos guardianes y el guía a los miles de Maestros y profesores de los que podéis
disponer. Continuamente se os da ayuda para que seáis capaces de entender la
vida sobre esta Tierra y recorráis el camino correcto. Durante los últimos mil
años el hombre ha caminado en la oscuridad, ignorando en gran medida las
directrices de esas influencias. Ha quedado para el sabio o adivino ocasional
el ver el uso correcto de esas influencias, y quienes así lo hicieron fueron
perseguidos con frecuencia por personas ignorantes o inconscientes. Vais a
entrar en una Era en la que esas influencias serán reconocidas de nuevo. Como
en épocas pasadas, podréis ver y reconocer a los Maestros, ver las Salas del
Aprendizaje, sentaros a los pies de grandes seres y entender, en tanto en
cuanto os lo permita vuestra conciencia, la verdadera naturaleza de la vida en
este Universo.
LOS CUMPLEAÑOS
El hombre no es sólo un ser de
esta Tierra que está limitado por el cuerpo físico y los cinco sentidos, sino
que es un ser cósmico. Se halla unido continuamente a fuerzas y poderes que
están más allá de la gama de frecuencia de la materia en esta Tierra. Su cuerpo
físico no está sólo sintonizado con la Tierra y sus cuatro Reinos, sino también
con los planetas, las otras partes del Cuerpo Solar. El hombre está siendo
continuamente influido, ayudado y guiado por muchas fuerzas y poderes
invisibles. Cuando encarna en la Tierra
es un visitante transitorio. Viene por un breve período de tiempo para
experimentar la vida en su limitado cuerpo físico, y regresa luego a su existencia real en las esferas que
están por encima de lo físico.
Cuando el hombre encarna en la
materia física se convierte en un instrumento de frecuencia. En el momento del
nacimiento, cuando es electrificado por el éter que pone en movimiento el
cuerpo físico que ha sido creado, es afectado por numerosísimas influencias
invisibles. Se está estableciendo para esa encarnación particular sobre una
frecuencia concreta Su espíritu, la chispa individual de su Creador, es único.
No hay en el Cosmos otra chispa similar a la suya, y en el instante del
nacimiento, cuando comienza a caminar por la vida dentro del cuerpo físico,
está estableciendo las influencias celestes para la vida que tiene por delante.
Las influencias que caen sobre
esta Tierra son siempre cambiantes conforme las estrellas y planetas giran a su
alrededor, y la naturaleza exacta de las influencias varía con sus movimientos.
Es importante, en consecuencia, el momento exacto de vuestro nacimiento, pues
entonces estáis estableciendo la frecuencia de vuestra vida. Antes de encarnar
en la materia el hombre elige cuidadosamente el momento de su nacimiento de
modo que pueda nacer bajo las influencias que desea dominar durante su
recorrido de la vida. Hay muchas fuerzas que afectan a esta Tierra: el poder de
vuestro Creador, los siete Rayos principales, las influencias de los Seres
planetarios e interplanetarios y las de los numerosos reinos, desconocidos del hombre,
de las esferas angélicas y dévicas. Estas influencias ayudan a formar las
vibraciones del niño en el momento del nacimiento.
Podéis iros dando cuenta ya del
motivo de que sea tan esencial que los niños nazcan naturalmente, en el momento
designado, y por qué es tan importante el momento del nacimiento. No quiero
decir con esto que el tiempo sea crítico en cuestión de segundos, pero es
cierto que el alma planea entrar en la materia física dentro de un período de diez minutos terrestres. Por tanto, es
muy equivocado que los médicos influyan de algún modo en el momento del
nacimiento, y la costumbre actual de los médicos y enfermeras de adelantar o
posponer el momento del nacimiento son espiritualmente incorrectas, pues están
jugando con el destino del niño que está entrando en la materia. En esta Tierra
hay muchas personas que se sienten perdidas y que no creen estar cumpliendo
ningún propósito ni logrando nada en sus vidas presentes. Probablemente ello se
deba a que la ciencia médica cambió el momento de sus nacimientos, y con ello
cambiaron los destinos que habían elegido antes de entrar en la materia.
En el momento del nacimiento hay
muchas fuerzas que anuncian la llegada a la materia de esa chispa del Espíritu
Infinito. Es el momento del nacimiento de un alma en la materia física están
presentes cientos de influencias, desde las esferas angélicas o dévicas a los
guías espirituales, los ángeles guardianes, los maestros y profesores y
aquellos que caminan con ese alma a lo largo de su vida. Todas están presentes
para presenciar ese acto de la creación, y sus poderes, presencias e
influencias son potentísimos en el momento del nacimiento.
Es importante que descubráis el
momento del tiempo en que nacisteis, y que todos los años en el día del
cumpleaños os sentéis a meditar y
sintonicéis con esas influencias que descienden sobre vosotros, pues
estarán presentes cumpliendo su deber de ayudaros mientras recorréis el camino
de la vida. Pero ¿cuántas personas desechan por ignorancia o pereza esa ayuda?
Son muchos, ciertamente, quienes desconocen la ayuda de su Creador que les
guiará en el año que ha de venir, pues si se sentaran a meditar en el momento
de su nacimiento podrían conocer su destino en el año siguiente y examinar lo
que han sido y lo que van a ser, tal como está registrado en el Archivo Akásico
de este mundo. Pueden determinar las vidas que han tenido hasta entonces.
Pueden conocer la verdadera naturaleza de sus destinos y lo que les está
preparado, y pueden pedir a su Creador la ayuda y guía que necesiten para
cumplir esos destinos. Si el hombre utilizara los aniversarios de su nacimiento
podría conseguir muchas cosas.
La mayor parte de la gente sólo
celebra su cumpleaños en un nivel físico. Sólo son conscientes de las
implicaciones físicas de su nacimiento: que han vivido otro año de su vida
física, que se han hecho mayores, que se han enriquecido o empobrecido, que
tienen buena o mala salud. Comparan sus progresos terrestres con el ideal que
creen deberían haber conseguido para esa edad en términos de posesiones
materiales o éxito material y, nuevamente en términos de gratificación
personal, consideran lo que les gustaría obtener en los años que creen que les
queda. Esa será la naturaleza de vuestro cumpleaños si realmente estáis
limitados por lo físico; y por tanto sólo obtendréis resultados físicos.
Tendréis felicitaciones, cartas y regalos de vuestros amigos. Quizá comáis y
bebáis en exceso. Pero luego pasará ese cumpleaños y se unirá a los otros
muchos que habéis tenido en esta vida y en vuestras vidas anteriores.
Desaparece de la memoria, se va para siempre, ¿y qué habéis obtenido? ¿Cuántos
de vosotros podéis recordar los cumpleaños de hace diez años?
Si contempláis vuestro cumpleaños
de un modo materialista no obtendréis una recompensa duradera. Pero aquellos de
vosotros cuyas conciencias hayan comenzado a progresar, que seáis conscientes
del vínculo del hombre con la vida eterna y los planos de existencia que están
más allá del físico, la conciencia verdadera de un cumpleaños produce una gran
recompensa; pues en el momento del
aniversario de vuestro nacimiento podréis apreciar la verdadera espiritualidad
que hay en vosotros. Podréis recordar cómo habéis vivido el último año, el
último ciclo de vuestra vida. Podréis apreciar dónde habéis fracasado y dónde
triunfado, y determinar cómo ha avanzado vuestra conciencia y cómo la habéis
limitado. Podéis planear lo que deseáis conseguir en el año que tenéis por
delante, porque lo que no planeéis no lo
conseguiréis. En el día de vuestro cumpleaños se os da la oportunidad de
planear y de pedir a vuestro Creador que se cumpla ese plan. Tenéis la
oportunidad de mirar ese año que va a venir y de decidir lo que vosotros, como
individuos, deseáis hacer ese año. Aparecerá ante vosotros el destino de
vuestras vidas: podréis leerlo y, teniendo en cuenta las influencias de vuestro
entorno presente y vuestras vidas hasta ese momento, seréis capaces de decidir
lo que podéis o no decidir lograr en los años que os quedan. Todo esto, por
supuesto, se produce en niveles que están por encima de la conciencia física.
Tiene lugar incluso aunque no os deis cuenta de ello, y suceden también en ese
tiempo muchas más cosas de las que el hombre no es consciente.]
Aquellos de vosotros cuya
conciencia ha progresado un poco por el camino de la evolución podrán empezar a
mirar el significado espiritual más profundo de los cumpleaños. El cumpleaños
de vuestra encarnación actual en la vida física, aunque importante, no lo es de
modo absoluto, pues el tiempo de vuestro nacimiento varía de una encarnación a
otra mientras camináis por el planeta Tierra esforzándoos por aprender
distintas lecciones. Lo importante es que os esforcéis por mirar al gran
aniversario, al nacimiento de vuestra creación inicial. Deberíais esforzaras
por tomar conciencia de ese momento en el tiempo en que fue creada la semilla
del Espíritu Infinito, de ese momento en el que la semilla se dividió en dos formando dos chispas individuales del Espíritu y
convirtiéndose en una realidad.
Deberíais sintonizamos con ese momento, con el de vuestra primera creación, y
al mismo tiempo deberíais tratar de sintonizar con vuestra otra mitad, vuestra
afinidad, vuestro compañero anímico para la eternidad, pues con él os uniréis
finalmente par a formar una unidad y regresaréis entonces a nuestro Creador.
En tanto en cuanto comencéis a sintonizar con ese aniversario más importante
empezaréis a entender el significado de vuestros aniversarios en vuestra
encarnación actual.
En vuestro aniversario podréis
viajar y visitar lugares que os son desconocidos en el nivel físico. Tenéis el
privilegio de entrar en los Templos del Aprendizaje, las Salas de la Sabiduría,
que normalmente no podríais visitar, para renovar vuestro conocimiento con
aquellos seres que os guían y sirven y para leer lo que ha sido planeado para
vosotros en el año que hay por delante. El hombre va dando traspiés ciegamente
por el camino de su destino quejándose de que no sabe lo que va a sucederle o
de que no puede entender por qué le suceden ciertos acontecimientos. Acusa al
destino, al azar, o incluso a su idea de Dios, pero ni siquiera ha intentado
descubrir su destino y planear el futuro. Tiene
la oportunidad de hacerlo en el día de su aniversario.
Los cumpleaños no son sólo
importantes a nivel espiritual; también lo son a nivel físico. Apenas os dais
cuenta de que conforme pasa otro año y os hacéis un año más viejos muchos
cambios afectan a vuestro cuerpo físico. Es natural que el hombre físico desee
mirar sus cumpleaños desde una perspectiva física, y por eso me gustaría mirarlos
ahora desde esa perspectiva. Los cumpleaños son un reflejo de las Eras
absolutamente importantes a que están sometidos la Tierra y el Cuerpo Solar.
Estas Eras cíclicas, cada una de las cuales dura dos mil años, tienen un
importante papel en el Plan para la evolución de esta Tierra, y conforme la
Tierra y el Cuerpo Solar pasan ciertas Eras o cambios cíclicos, el hombre en su
cuerpo físico refleja, aunque en grado menor, esa progresión.
El hombre espera vivir unos
setenta años, tal como dice la Biblia. Esos setenta años pueden dividirse en
siete ciclos, pues un ciclo terrestre dura diez años. El número espiritual de
esta Tierra es el siete, y la Tierra opera con la longitud de onda y vibración
del siete. Por eso el ciclo terrestre
del hombre se compone de siete años, que se corresponden con la vibración
espiritual de esta Tierra. A éstos hay
que añadirles tres años, que son suministrados para el descanso y
rejuvenecimiento antes de que se inicie el siguiente ciclo, que
astrológicamente representa la cúspide. Por tanto, cada diez años hay un cambio en los ciclos del hombre. Del mismo
modo que la totalidad mayor, la Tierra, pasa por diversas Eras, como la de
Piscis, Acuario o Capricornio, el hombre, a una escala menor, pasa por
distintos ciclos en su vida. Cada uno de esos ciclos tiene gran importancia
para el desarrollo del hombre, pues su desarrollo terrestre ha sido planeado de
acuerdo con el ciclo en que se encuentra.
En el cuerpo físico del hombre hay
siete centros espirituales, o chakras, aún no descubiertos por la ciencia
médica, que son los responsables de la continuidad de la evolución mientras
esté en el cuerpo físico. Estos siete centros espirituales son las semillas de
las que surgen los siete cuerpos del hombre, y por medio de esos cuerpos
superiores se vincula el hombre con los planos de existencia que están más allá
de lo físico. Durante cada uno de los siete ciclos del hombre se abre y
desarrolla uno de sus centros espirituales. El chakra apropiado alcanza su
madurez durante los primeros siete años de un ciclo, y durante los últimos tres
años el hombre tiene la oportunidad de demostrar lo que ha aprendido a través
de su personalidad y crecimiento anímico. Por tanto, el hombre tiene que cumplir una tarea específica en cada uno de esos
ciclos de diez años.
En el primer ciclo, del nacimiento
a los diez años, cuando el hombre está abriendo y desarrollando su centro más
inferior, el centro que hay en la base
de la espina dorsal, cerca del
cóccix, se está concentrando tan sólo en ser consciente de la vida en su
encarnación presente. Se está familiarizando con la materia que le rodea y con
los cinco sentidos de su cuerpo físico. Está empezando a ser consciente de la
vida, la energía y la naturaleza que le rodea. Desarrolla y establece su
personalidad y se hace consciente de sí mismo como individuo. También
desarrolla su sentid o instintivo de conservación.
Durante el segundo ciclo, de los
once a los veinte años, llega a la madurez el segundo centro espiritual, el que
está localizado en la zona del bazo. El hombre amplía sus perspectivas y utiliza
las habilidades que ha desarrollado durante su primer ciclo para adquirir
conocimientos del Universo y de su propio entorno. Es un período de
autorrealización. Aprende a utilizar con fines benéficos sus poderes y sentidos
físicos. Aprende a mezclarse con la gente, a asociarse con ella, va a la
escuela y deviene consciente de la vida que hay más allá del individuo. Es más
comunitariamente mentalizado
Durante el tercer ciclo, entre los
veintiuno y los treinta y un años, llega a la madurez el tercer centro
espiritual, el localizado en el plexo
solar. El hombre dirige su atención a la unidad familiar. Amplía sus
opiniones y conciencia más allá de sí mismo para adoptar la responsabilidad de
la unión familiar, del matrimonio, de tener hijos, de establecerse y construir
su propio hogar. Por tanto es, o debería ser, durante este ciclo cuando el
hombre busca compañía y se casa. Durante este período el hombre experimenta las
primeras lecciones reales del sacrificio, de poner a los demás antes que a sí
mismo. Aprende constantemente por medio de la Ley de los Opuestos. Experimenta
emociones de gran alegría y felicidad junto con gran pena y desilusión
personal. Alrededor de los treinta años los tres chakras inferiores se deben
haber desarrollado y el hombre debe haber alcanzado la madurez física.
Durante el cuarto ciclo, de los
treinta y uno a los cuarenta años, comienza a madurar el cuarto centro
espiritual, que está localizado en el
corazón. El hombre que ha pasado por los ciclos de establecer su
individualidad, su educación y su familia, vuelve sus pensamientos más allá del
pequeño grupo de su familia a las condiciones del mundo en su totalidad, a la
familia de la Tierra. Durante este período el hombre debería volverse menos
autocentrado y menos posesivo. Debería trabajar físicamente por el bien de la
Humanidad y preocuparse de que los pueblos del mundo tengan alimentos y ropas
suficientes y la libertad de desarrollarse de acuerdo con su conciencia
individual.
Durante el quinto ciclo, de los
cuarenta y uno a los cincuenta años, llega a la madurez el quinto centro
espiritual, localizado en la región de
la glándula tiroides. El hombre, que ya ha dominado las lecciones físicas
de la vida, es capaz de ponerse en el camino del verdadero despliegue
espiritual. Comienza a practicar y demostrar un poco la sabiduría que ha
adquirido durante su vida pasada. Con su ejemplo, empieza a demostrar la
armonía de la vida que debería ya haber aprendido. Con su ejemplo está ayudando
a sus hermanos menos desarrollados a ver cómo debería vivirse armónicamente,
Debería ser capaz de expresar en su vida el amor de su Creador y de demostrar
el verdadero camino de la vida.
Durante el sexto ciclo, de los
cincuenta y uno a los sesenta anos, madura el sexto centro espiritual, que esta
localizado en la región de la glándula
pineal. El hombre, que previamente ha mostrado el conocimiento y la
sabiduría que había adquirido durante toda su vida, comienza a enseñarla. En
ese ciclo el hombre se convierte en un profesor de la sabiduría que posee y la
devuelve a la Humanidad, que se la había dado a él en los cincuenta años
anteriores. Durante este período debe poder realizar un verdadero servicio
espiritual a la Humanidad. Debe ser capaz de enseñar a los no iluminados y de
mostrarles, mediante su completo dominio de sí mismo, que toda la creación está
de acuerdo con la Ley Divina la Ley Natural. El sexto chakra es el mental y el
hombre debería alcanzar la madurez
mental en este ciclo.
Durante el séptimo y último ciclo,
entre los sesenta y uno y los setenta anos, madura el séptimo centro
espiritual, que está localizado en la región de la glándula pituitaria. Durante
este ciclo el hombre aprecia, con verdadero entendimiento y sabiduría
espiritual, la vida que ha llevado, todo lo que ha soportado, la sabiduría y
conocimiento que ha adquirido. Se prepara para la transición de la muerte. Mira
la vida con un ojo conciente y aprecia los verdaderos valores de la vida que le
rodea, su propio propósito y lo que ha venido a hacer. Debe de gozar
espiritualmente de los frutos de sus trabajos, pero continúa sirviendo a la
Humanidad lo mejor que puede. Debería de dominar a los otros reinos de esta
Tierra y no estar atado a la materia.
Dependiendo de vuestra edad
podéis, como veréis ahora, adecuaros al ciclo apropiado y ver por qué cosa deberías esforzaros idealmente. He descrito el
progreso de una persona espiritualmente consciente. Muchas de las almas que
encarnan sobre esta Tierra no pasarían del tercer ciclo aunque vivieran cien
años, pues esa es la naturaleza de su evolución. En cambio una persona muy
sabia, un gran Maestro como el Nazareno, completa esos ciclos de desarrollo
mucho más rápidamente que una persona normal. Abrirá dos centros en cada ciclo
particular y por eso al final del tercer ciclo, cuando haya cumplido treinta
años, será completamente consciente y capaz de dar a la Humanidad. El hecho de
que el hombre debiera haber completado 12 apertura de todos sus centros a los
setenta años no significa que necesariamente sólo pueda vivir esos setenta
años. Tras esos setenta años se encuentra en posición de. dar realmente a la
Humanidad, y para entonces será una persona completamente desarrollada.
Son importantes tanto los años que
habéis vivido como los que vais a vivir, los años no pasan interminablemente,
sin significado, pues vuestro destino individual está planeado al igual que el
de esta Tierra, y los ciclos de vuestro destino están planeados como los ciclos
de la Tierra. Los años que habéis vivido tienen un gran significado, y también los
años que os quedan. Un cumpleaños no es una mera oportunidad para reconocer que
sois un año mayor, pues en realidad eso no tiene importancia. Los años físicos
vividos no equivalen a sabiduría espiritual. Podéis vivir setenta años y
obtener muy poco conocimiento espiritual, y en vuestro último año adquirir una
sabiduría que afecte mucho a vuestra conciencia en vuestra siguiente
encarnación. Por tanto, no penséis en los cumpleaños como señales de los años
que han pasado, sino que debéis considerarlos tal como vuestro Creador deseó,
como momentos de renacimiento. En realidad, un cumpleaños es un tiempo de
reencarnación. Todos los años de vuestra vida se demuestra el Principio de
reencarnación, pues cuando conmemoráis el momento de vuestro nacimiento podéis reencarnaros.
Cuando miráis al pasado y
examináis lo que habéis hecho en el último año sois conscientes de todas las
faltas que habéis cometido, de todos vuestros errores, que son pesados en una
balanza. Todo el mal que habéis hecho no es anotado en vuestro verdadero
registro akásico hasta el momento del tiempo en que nacisteis, cuando las
influencias planetarias fueron correctas. Entonces, junto con los grandes seres
de los niveles superiores, veis lo que habéis hecho en el año que acaba de
pasar y determináis lo que debería constar en ese registro. Evidentemente, no
os podéis oponer a la Ley del Karma, pues lo que habéis hecho tendrá su efecto,
pero por el mismo hecho de reconocerlo podéis transmutarlo en el año que ha de
venir. Por tanto, es importante que apreciéis el año que ha pasado. Miraos a vosotros mismos y ved lo que
habéis hecho, lo que habéis sido, y planead lo que deseáis en el futuro.
Por tanto, cada diez años tenéis
un cumpleaños importante. Cada diez años deberías hacer un esfuerzo especial por
sentaros y observar realmente vuestros progresos con respecto al ciclo que
acabáis de completar. A partir de los treinta años, los ciclos intermedios de
cinco años -es decir los treinta y cinco, cuarenta y cinco y sesenta y cinco
años- son también importantes. Esos aniversarios son importantes porque tras el
treinta cumpleaños, cuando habéis abierto los tres chakras inferiores y alcanzado la madurez física, comenzáis a
desarrollar los cuatro chakras
superiores, que os vincularán con la espiritualidad de la vida más allá de
la conciencia física.
Por tanto, os pido a todos que
comencéis a utilizar vuestros cumpleaños, y que cuando llegue el siguiente lo
veáis con una visión nueva, no corno los anteriores sino como una oportunidad
dada por vuestro Creador para un momento de renacimiento. En ese momento podéis
cambiar, pues todo el poder y el amor de vuestro Creador está cayendo sobre
vosotros. En ese momento todos los Cielos derraman sus poderes sobre vosotros
para revitalizaros y reforzaros para vuestro siguiente ciclo. Sois rodeados por
las esferas angélicas y lo que pidáis os será concedido, pero no se os dará si
no pedís. ¿Empezaréis a hacerlo así?
LOS HERMANOS DEL HOMBRE EN EL
ESPACIO EXTERIOR
El propósito de este capítulo es
hablaros sobre la naturaleza de vuestros hermanos en el espacio exterior, de su
papel en el plan para esta Tierra y de su presencia, incluso ahora, dentro del
aura de este planeta. Lo que voy a deciros en modo alguno os convencerá en un
sentido u otro de que hay seres vivos en el espacio exterior, pues el
conocimiento y entendimiento de estos seres representa un punto de conciencia.
Por tanto, sólo os pediré que meditéis sobre lo que voy a deciros y lo
mantengáis en vuestros corazones; quizá en algún momento futuro esa convicción
venga a vosotros en un instante, como otros acontecimientos que de repente
abren la llave de la puerta de vuestra conciencia interior, permitiendo ver la
luz que hay más allá. Mientras os hablo ahora sólo puedo entender la vida tal
como existe dentro de este Cuerpo Solar. Esa es la limitación de mi conciencia,
pues no puedo entender los planos de conciencia que hay más allá de nuestro
Creador. El es Quien creó este Cuerpo Solar en el que habitáis, de Quien
nacieron los planetas, u órganos, de este Cuerpo Solar y Quien creó la vida en
todos esos planetas.
La Tierra que habitáis ahora fue
el penúltimo de los doce planetas de nuestro Cuerpo Solar en ser creado. Hace
eones de tiempo, no del tiempo del hombre sino del auténtico, el tiempo
espiritual, separó la Tierra del primer planeta, y todos menos uno de los
planetas de este Cuerpo Solar, alguno de los cuales conocéis y algunos de los
cuales tenéis aún que descubrir, han estado evolucionando durante millones de
años antes de que el hombre fuera creado. Por tanto, el punto de conciencia, el
entendimiento de la vida, de los seres que habitan en ellos será necesariamente
más grande que el vuestro.
No hablaré de las formas de vida
en estos otros planetas salvo para decir que son totalmente distintos a las
formas de vida terrestres. Vuestros científicos os hicieron creer que la vida
no es posible en ellos porque la temporada es demasiado caliente o demasiado
fría, o porque el aire está muy enrarecido, etc. Pero eso se debe a que vuestros científicos miran a través de los ojos
físicos. Pero dentro de cada célula de la materia, ya sea en Venus, en
Júpiter o en la Tierra, está el plan, la semilla, para su crecimiento potencial
en el plan de las cosas. Una semilla de materia en Júpiter será totalmente
distinta de una semilla de materia en la Tierra, y esa semilla habrá construido
su forma de acuerdo con la naturaleza de su existencia sobre la superficie de
ese planeta.
E1 hombre no es en realidad un ser
de la Tierra. Sólo habita temporalmente sobre la superficie del planeta de cara
a su evolución posterior. Su alma desciende a la Tierra en el momento de la
concepción. La semilla, después de haber fertilizado, conociendo la naturaleza
de la vida en esta Tierra, empieza a crear para si misma un cuerpo dentro del
vientre de la madre, un cuerpo que sea conveniente a las condiciones de la vida
en la Tierra. Por tanto, vuestros cuerpos físicos sólo están ideados para la
vida en Esta Tierra, y por eso al hombre le resulta su cuerpo tan innatural
cuando va en una nave espacial a otros planetas. Físicamente sólo está pensado
para la vida sobre esta Tierra. Si el hombre ha de viajar y vivir en los otros
planetas deberá hacerlo de un modo distinto a aquel para el que ha sido
concebido.
Existe vida en otros planetas, pero de un modo
incomprensible para el hombre. Así como el hombre de la Tierra no puede concebir a los elementales,
a las hadas los devas, los ángeles, así como no es capaz de concebir la vida
que hay más allá de lo físico y de la verdadera naturaleza de su existencia, no
puede concebir la vida en los otros planetas. Pero la vida existe, Y en un
estado de evolución que está mucho más adelantado que el del hombre. Muchos de
los seres que habitan en esos planetas han evolucionado a través de la escuela
de vida que se llama Tierra y habitan ahora en esos planos superiores. Muchos
de los grandes Maestros que encarnaron en esta Tierra eran de hecho habitantes
de esos planetas. Por el hecho de habitar un breve espacio de tiempo sobre la
superficie terrestre no pertenecían a este planeta. Del mismo modo tampoco
vosotros pertenecéis a la Tierra. En realidad descendéis a este plano de la
existencia durante un breve período de tiempo para aprender las lecciones de la
vida aquí.
A causa del punto de evolución que
han alcanzado, los seres que habitan en otros planetas son capaces de observar
la vida en esta escuela que es la Tierra. Como entienden la verdadera
naturaleza de la existencia espiritual dentro de este Cuerpo Solar, y como
están más allá de los límites y restricciones de la vida en lo físico, son
conscientes del modo en que está avanzando el hombre y de las lecciones que ha
de aprender. Por tanto, nunca
interfieren en el progreso del hombre, pues si el hombre pudiera concebir
la idea de que hay seres superiores que podrían descender a voluntad para
ayudarle en sus dificultades, para cambiar su camino, se terminaría una de las
lecciones básicas de esta Tierra, que es
la de que el hombre ha de cambiarse a sí mismo. Pero eso no significa que
en un futuro el reconocimiento y comprensión de esos seres siga estando fuera
de la capacidad del hombre, pues conforme el hombre vaya abriendo los ojos y
viendo más allá de la materia física de esta Tierra irá teniendo una
comprensión mayor de la vida en otros planetas.
Muchas personas han presenciado el
fenómeno de los objetos volantes no identificados. Algunos tuvieron el
privilegio de observar vida dentro de ellos, pero en su mayor parte no lo han
dicho. Sólo unos pocos han hablado de sus encuentros con sus hermanos del
espacio exterior. El motivo de esto es que el hombre de esta Tierra aún no está
dispuesto para aceptar la naturaleza y propósito de estos seres porque se halla limitado en gran parte por
los conceptos y dogmas de la ciencia y la religión organizadas. Del mismo
modo que veis a un niño y no deseáis destruir su creencia en los Reyes Magos,
aunque sabéis que es una creencia falsa, así el marciano o venusino mira al
hombre y sus conceptos de la vida y comprende que el hombre ha de aprender y
descubrir por sí mismo. Por tanto, esperan pacientemente el momento en que el
hombre descubrirá la falsedad de gran parte de la ciencia y la religión
organizada, las rechazará y comenzará a abrir su mente y a buscar en otras
partes el concepto verdadero de la vida dentro de este Cuerpo Solar.
Esos seres de otros planetas no
vienen a la Tierra por una curiosidad ociosa, y ni siquiera por el deseo de
aliviar las cargas del hombre mientras camina por la superficie de esta Tierra.
Sólo vienen con el propósito de preservar el planeta, que el hombre está destruyendo
con su intelecto, su tecnología, pero sin la emoción equilibradora del amor.
Por los satélites espaciales que envía y cortan el tejido etérico que rodea a
la Tierra, por los cohetes que manda a la Luna y que están dañando un delicado
equilibrio que está más allá de su comprensión, por el modo en que soluciona su
entorno y abusa de los otros reinos de la Materia, el hombre se está destruyendo a sí mismo y acabando con este
planeta. El hombre ya se habría terminado a causa de las explosiones nucleares
que hace en toda la superficie del planeta de no haber sido por la ayuda de sus
hermanos del espacio exterior. Han venido y ayudado al hombre no para
interferir con su libre elección, sino para preservar la Tierra. Han mantenido
la Tierra en equilibrio para que el hombre, en su estupidez, no interfiera en
el gran movimiento final hacia adelante en la evolución de todo este sistema
planetario.
Los hermanos del espacio exterior
que vienen a vosotros lo hacen en son de amistad. Vienen con comprensión.
Desearon darse a conocer de modo general en toda la Tierra, pero no ha sido
posible a causa de la hostilidad del hombre. Han roto las frecuencias que
podrían ser peligrosas para vuestra evolución. Han mandado rayos de sus propios
planetas para desintegrar y enmendar ciertas condiciones atmosféricas y
estratos que se habían roto alrededor de la Tierra. Os han observado y guiado
en muchas ocasiones en el pasado a aquellos que habían viajado al espacio
exterior.
Muchos de los objetos espaciales
que han sido vistos por el hombre procedían de Marte y de Venus. Marte
suministra a vuestra Tierra gran parte de su energía eléctrica. Durante los
pasados años, los seres de ese planeta han dispersado parte de la radiación
atómica locamente puesta en circulación por el hombre. De no haberlo hecho así,
la Tierra se hubiera separado de su posición en el espacio. Cuando el hombre
explotó sus primeros dispositivos nucleares liberó más energía de la necesaria
para el funcionamiento armonioso de este sistema planetario. Los marcianos pusieron
en marcha inmediatamente un dispositivo que contrarrestase esa energía
perniciosa. Algunas de las naves espaciales que ha visto el hombre fueron
utilizadas con ese propósito. Como el hombre persistió en su locura y
explosionó armas nucleares comenzaron a
afectar a otros planetas del sistema solar y a perturbar todo el plan.
Entonces vinieron los venusinos en ayuda del hombre de la Tierra y enviaron
objetos que contrarrestasen tan gran desarmonía. A estos objetos el hombre los
llamó OVNIS.
Vuestros hermanos del espacio
exterior ofrecieron su ayuda de un modo verdaderamente Crístico. Lo hicieron
como un verdadero sacrificio por vosotros, no deseosos de recompensas o
agradecimientos, sino únicamente para servir a una causa mayor, la preservación de la totalidad. Podéis
compararlo con una enfermedad en vuestro cuerpo físico. Si una parte de vuestro
cuerpo está enferma, las otras se unirán para ayudar a erradicar la enfermedad.
Esta es la analogía que os haría con respecto a vuestros hermanos, los seres
que viven en este Cuerpo Solar. Os ayudan por el bien de la totalidad,
filosofía que en su mayor parte el hombre aún no es capaz de concebir. Está
totalmente resignado al concepto de la importancia de lo individual; y cegado
por ello. La naturaleza de la existencia del hombre es tal que aún ha de
descubrir que el propósito de la vida en esta Tierra es el de evolucionar más
allá de lo individual y reconocer a la totalidad mayor y, ciertamente, sacrificar lo individual en beneficio de la
totalidad.
Los seres de los otros planetas
vienen en diversas formas de transporte para corregir los desequilibrios de la
Tierra. Con su mayor sabiduría, intelecto y tecnología reparan lo que el hombre
ha devastado en la Tierra. Como los ángeles, que son los mensajeros del Espíritu
Infinito, han estado presentes en todos los grandes acontecimientos y
amaneceres espirituales que se han producido en la superficie de esta Tierra.
Si repasáis la historia del hombre que conocéis, todos los grandes sucesos que
han cambiado el camino de la historia han sido presenciados por esos seres.
Como os acercáis ahora a otro período de gran cambio, esos seres están
presentes de nuevo ayudando a sus hermanos de la Tierra a prepararse para lo
que ha de venir. Esto no significa que
descenderán en sus naves espaciales y automáticamente ayudaran al hombre a
evitar lo que ha creado. Significa que ayudarán solo a aquellos que envían
pensamientos que los atraen. Solo los que piensan y actúan correctamente se
salvarán del cataclismo que va a venir. Por vuestros pensamientos individuales
os conocerán y entrarán en contacto con vosotros.
Es natural que la Humanidad, en su
mayor parte, se preocupe sólo de la vida física, pero gradualmente está
ampliando sus perspectivas. Empieza a comprender que la vida de esta Tierra no
está limitada por sus cinco sentidos. Está empezando a comprender que no puede
mirar a la Tierra como un individuo, como una sola unidad, y pensar sólo en la
Tierra y en la vida que hay en ella. Está empezando a comprender que la Tierra
forma parte de una totalidad mayor, y que esa totalidad mayor, el Cuerpo Solar,
forma parte de una totalidad aún mayor, pues nada de lo que existe en la
creación puede tomarse aisladamente. Todo es interdependiente: lo inferior con
lo superior y lo superior con lo inferior. Ambos dan y toman unos de otros. La
responsabilidad del hombre es ser consciente de su verdadera naturaleza y
ejercer el patrimonio que le ha entregado su Creador. Todos podéis conseguir lo
que se os ha demostrado. Todos podéis caminar por los senderos de los grandes
Maestros que os han sido enviados desde los planos superiores de la vida para
ejemplificar lo que es posible. El
Nazareno ha demostrado al hombre lo que es posible.
El ciclo de desarrollo en la
Tierra durante los últimos dos mil años no ha sido sencillo, pero tal es la
naturaleza de las influencias planetarias que lo han afectado. Estáis entrando
ahora en un período nuevo, un período de cambio rápido. Dentro de los próximos treinta años van a producirse
acontecimientos que elevarán al hombre de la Era de Piscis a la de Acuario; el
hombre será consciente de su verdadero ser y reconocerá no sólo la vida que hay
más allá de sus cinco sentidos, sino también la vida en los planos superiores
de la existencia. Será consciente de la verdadera naturaleza de su Creador, a
Quien venera ahora estúpidamente de una forma personalizada. Descubrirá que los
seres que están constantemente con él, guiándolo y ayudándolo, conformando y
moldeando su vida sobre la Tierra, han cumplido su papel en la totalidad mayor
del mismo modo que él, a su vez ha estado cumpliendo su papel para los millones
de seres que lo habitan, pues también él, a su vez, es un dios. Así como el
hombre habita dentro de su Dios, hay seres que habitan dentro del hombre para
lo que éste les parece su dios. El hombre es responsable ante ellos al igual
que lo es ante su Creador que está arriba.
Como conclusión os pediría que
mirarais con vuestra conciencia hacia adentro tanto como lo hacéis hacia
afuera, para que reconozcáis no sólo a vuestros hermanos de los otros planetas
sino también a los millones de seres que hay dentro de vosotros, que habitan
dentro de vuestro cuerpo, que llevan vidas similares a las vuestras sólo que
con menores niveles de conciencia, para los que vosotros sois ciertamente un
dios.
LA VERDADERA NATURALEZA DE LA
CURACIÓN
Hace eones de tiempo, tras su
concepción por medio de la respiración perfecta de su Creador, el hombre vivió
y vibró en la perfección. Cuando tras muchas Eras en el desarrollo del hombre
la Jerarquía de este Cuerpo Solar decidió conceder al hombre el don divino de
la libre elección para permitirle progresar a través de los numerosos estadios
de la evolución y convertirse él mismo en dios, el hombre reencarnó en la
Tierra. A partir de ese momento, cuando el hombre ejerció su patrimonio divino
apareció la imperfección. Como es el más evolucionado de los seres que habitan
los numerosísimos niveles de existencia de esta Tierra, el hombre afectó a los
otros Reinos, y con su propia imperfección causó en ellos la imperfección.
Existe, por tanto, en el mundo de hoy, y ciertamente ha existido en toda la
historia del mundo que conocéis, un estado de desarmonía y enfermedad entre
todos los seres y criaturas de la superficie de esta Tierra.
Con independencia de lo puros que
sean los pensamientos y acciones del hombre, como se mezclan con los de los
otros hombres, esa pureza de pensamiento y acción queda adulterada. Pero de modo similar, el hombre armonioso y
saludable puede afectar a los vibraciones y personas desarmoniosas que lo
rodean. Hay que decir, sin embargo, que ninguna desarmonía ni ningún mal
pueden afectaros como individuos amenos que permitáis que entren en vuestro
ser. Si como un ser perfecto vivís en una armonía perfecta, caminaréis por esta
Tierra con armonía, y aunque vuestra perfección sea adulterada por todas las
vibraciones desarmónicas que os rodean, vosotros os manifestáis y permanecéis
en un estado de armonía. Tenéis el ejemplo de esto en los grandes Maestros, no
necesariamente en sus vidas completas, sino durante los períodos de su
ministerio, cuando estaban cumpliendo el propósito de su destino. Por tanto,
por perfectos que sean vuestros pensamientos y acciones, llegará un día en que
por la debilidad de vuestro carácter, por vuestra ignorancia, por arriesgar el
cuerpo con alguna idea loca, o por vuestro propio desequilibrio, crearéis de
modo temporal o permanente un estado de enfermedad. Os enfrentarais entonces a
la elección de cómo restaurar la armonía y la salud perfectas.
En toda la historia de la
Humanidad ha habido siempre curanderos que utilizaron diversos métodos, y hoy
en día son defendidos y practicados una gran variedad de ellos. Tenéis muchas
elecciones a vuestra disposición, y cuando os ponéis enfermos os enfrentáis
inevitablemente a la decisión de cómo vais a curaros. Dependiendo de la
naturaleza de vuestra evolución, vuestra conciencia os guiará para que sigáis
unos caminos determinados. El hombre que no piensa ni siente se someterá, en su
ignorancia, a los métodos curativos generalmente aceptados en la época. No
importa que crea que son correctos o incorrectos, pues los aceptará porque son
practicados y reconocidos por otras personas como un método curativo deseable.
Pero esto sucedió en todas las civilizaciones que han existido, y todas ellas
tuvieron sus diferentes métodos curativos. Así como cuando miráis a las
curaciones de hace dos mil años os parece bárbaro que un médico aplicase una
sanguijuela al cuerpo de otro ser humano para efectuar una cura, la Humanidad
de dentro de doscientos años considerará igualmente bárbaros vuestros métodos
curativos de hoy de cortar y violar el cuerpo. ¿Cuáles son, por tanto, las
normas a partir de las cuales podéis juzgar la curación?
Sí queréis descubrir la verdadera
naturaleza de la curación sólo tenéis dos fuentes disponibles: en primer lugar,
el ejemplo de los grandes Maestros
que han encarnado sobre esta Tierra con el propósito de demostrar la Verdad
Infinita al hombre; y en segundo lugar, que la conciencia que tenéis en vuestro interior os diga intuitivamente el
camino a seguir para efectuar el tratamiento correcto de vuestra enfermedad.
El camino a seguir variará, evidentemente, de acuerdo con vuestras vibraciones
individuales, pero recordad que a menos que se trate de un ser de gran
evolución y vibración no hay una solo persona que pueda ayudar a vuestro cuerpo
a curarse de todas sus enfermedades. Hay diferentes vibraciones, diferentes
curadores, para las diferentes enfermedades. Entre las personas que os podáis
encontrar no habrá una que sea un curandero absoluto, que posea el poder, como
por ejemplo el Nazareno, para curaros de todas vuestras enfermedades en
cualquier momento de vuestra vida. Por tanto, incluso en la curación espiritual
hay especialistas, si así puede llamárseles.
La enfermedad es uno de los
factores más importantes de la vida del hombre. Por tener libre elección, por
poder elegir lo equivocado en lugar de lo correcto, porque afectará a su cuerpo
a través de sus acciones equivocadas, el hombre caerá en la desarmonía. Así es
el Camino de la evolución. Es un camino necesario. La enfermedad es una lección
que ha de ser experimentada, aprendida y apreciada. Forma porte de vuestro
destino cuando recorréis vuestro caminó en la vida. No es algo que deba ser
evitado, ignorado o dado de lado. Es algo que tiene que ser enfrentado. Es una
prueba que es necesario pasar. Pero la medicina moderna considera la enfermedad
como innecesaria y cree que todo dolor debería ser evitado. Se preocupa mas por curar una enfermedad
que por establecer su causa. Por
tanto, debéis. recordar que el hombre la sufre por sus propias acciones, y que
es por medio de sus propias acciones como aprenderá.
Veamos brevemente como curaba el
Nazareno. Observaréis que de todo su ministerio hay tantos informes de
curaciones como de enseñanzas. En realidad curaba y enseñaba a la gente de su
tiempo como una parte de su demostración. Cualquier curador, o cualquiera que
desee o profese ser curador, deberá atender a sus palabras y actos para ver sus motivaciones para curar. El no curaba
a la gente porque estuviesen enfermos. No curaba a todas las personas enfermas
que encontraba. En la Biblia están registrados los casos de las personas que
curó, pero no los de las que no curó. Debéis recordar que el Nazareno curaba sólo a las personas que creían en él:
no en él como individuo, sino en el Creador que había en él. Era una creencia,
un entendimiento de la vida, lo que llevaba a la curación. La mujer que tocó el
borde de su vestido tocó su aura aunque no lo tocó a él realmente, y fue curada
porque creía y deseaba ser curada. Fue su creencia en su Dios lo que obró el
milagro.
El Nazareno curó de muchos modos.
Si leéis en la Biblia las historias de sus curaciones descubriréis que
utilizaba muchos métodos, desde la imposición de manos y la bendición, a la
aplicación de materia sobre el cuerpo, como cuando puso barro sobre los ojos de
un ciego. Hay muchos modos de curar y muchas formas de curación. El modo en que
curéis será decidido, en primer lugar, por el punto de evolución de la persona a
la que vais a curar, y en segundo lugar, por la naturaleza de su enfermedad. El
Nazareno curaba en su mayor parte con las manos. Esto en sí mismo no es
significativo si recordáis que las manos son los miembros administradores de la
mente y que la curación por medio de las manos es una simple extensión de la
curación por la mente. La mente es la
única fuente de toda curación. Incluso vuestros cirujanos de hoy, cuando
utilizan sus instrumentos para violar el cuerpo, están intentando su curación
por medio de sus mentes, no de sus instrumentos. Por tanto, la imposición de
manos sólo simboliza la curación realizada por la mente.
El Nazareno podía ver la verdadera
naturaleza de una enfermedad gracias a su percepción extrasensorial, que poseía
en un grado mayor del que el hombre es consciente hoy. Por los colores de los
chakras de una persona, por el aura que las rodea, podía decir no sólo la
naturaleza de su enfermedad sino también la causa. Por eso cuando estéis
curando recordad que la curación tiene dos partes. Está la curación de la enfermedad y también la de la causa de la
enfermedad. Es mucho mejor intentar curar la causa que curar la enfermedad
real. El fallo básico de la medicina de
hoy es que no trata de curar la causa, sino sólo el efecto.
Mientras vivís en la Tierra sois
esencialmente seres magnéticos. Todo vuestro cuerpo es una masa de campos
magnéticos que vibran dentro del campo magnético mayor de la Tierra, el cual
vibra a su vez dentro del campo magnético aún mayor del Cuerpo Solar y los
planetas que forman parte de él. Cuando estáis enfermos, los campos magnéticos
de vuestro cuerpo se encuentran desarmonizados, y el poder curativo del
Nazareno, por ejemplo, estribaba en que reconocía la desarmonía de esos campos
y en su capacidad para armonizarlos, o polarizarlos, de modo que a continuación
pudiese darse la curación. Veamos el ejemplo de un corte en vuestra mano. No es
bueno que tratéis de curar ese corte nada más producirse el corte físico. Es
necesario que las fuerzas curativas del cuerpo se dirijan a ese corte para
efectuar una cura. Si aplicáis ese ejemplo a todas las otras enfermedades que
pueden estar presentes en el cuerpo del hombre, veréis la cuestión que estoy
tratando de plantear. No curáis necesariamente los signos visibles de la
enfermedad: activáis los procesos curativos del cuerpo para efectuar una cura.
Cada uno de vosotros es un individuo único, y aunque todos parecéis tener
cuerpos físicos similares, en realidad ninguno de vosotros es igual. Cada uno de vosotros se curará de distinto
modo. Por tanto, cuando curáis a alguien activáis sus procesos curativos
para que pueda curarse a sí mismo.
Quizá ahora comencéis a comprender lo complicado que es en realidad el proceso
de diagnosis y curación.
Hay dos formas básicas de
curación. O bien sois un instrumento inspirado y se os permite ser un canal
para el poder de seres mayores -y ésta es la forma en que se producen la mayor
parte de las curaciones en esta Tierra-, o bien, como individuo real de
considerable evolución anímica, aunque seguís utilizando el poder de vuestro
Creador curáis con vuestra propia capacidad y a través del propio conocimiento.
Este es el nivel al que todas las personas evolucionarán finalmente. Forma
parte del esquema evolutivo de esta Tierra que primero seáis un instrumento
inspirado y se os permita ser utilizado como curación, pero que luego a través
de ese uso y esa curación venga el deseo de no ser sólo un instrumento, sino de
entender lo que está sucediendo a través vuestro. Querréis saber el cómo y el
porqué de la curación, saber por qué unas personas enferman y otras no. Ser
curandero por derecho propio es algo que les corresponde a muy pocas personas
sobre esta Tierra, y es algo que suele estar asociado con almas de considerable
evolución que han elegido un camino y un destino particulares para efectuar un
modo de curación sobre esta Tierra. En su mayor parte, los curanderos del mundo
de hoy son curanderos inspirados; es decir, son canales para el poder de los
seres superiores de arriba. Que ningún curandero piense que es la fuente de tal
curación, que posee poderes que no tienen otros, pues sólo son instrumentos.
Al igual que los grandes seres de
arriba tienen diferentes niveles de vibración y reflejan sus diferentes puntos
de conciencia y evolución, así son también sus modos de curación. Diversos
Maestros, por medio de sus encarnaciones pasadas, han hecho evolucionar
distintos medios de curación. Por eso si miráis el campo de la curación hoy en
día, especialmente los métodos de la Nueva Era, descubriréis que hay muchas
aproximaciones, muchos modos, de producir la curación. Pero lo interesante es
observar que la curación de la Nuera Era se opone con frecuencia diametralmente
a la curación que han desarrollado los médicos de hoy. Pronto habrá un gran
conflicto. La medicina establecida habrá de aceptar el hecho de enfrentarse a
la elección de aceptar los métodos curativos de los que no son médicos u
oponerse a ellos. Se dará una batalla en la que sólo sobreviviría un
tratamiento, y no cabe duda de cuál será.
En el mundo de hoy hay muchos
métodos curativos que se consideran extravagantes, irreales, más allá de las
esferas de entendimiento del hombre. Tenéis el fenómeno que conocéis con el
nombre de cirugía psíquica. Este
método no refleja en sí mismo la verdadera naturaleza de la curación.
Básicamente es una forma de curación para gente primitiva, y esos curanderos
están actuando meramente como canales del mayor poder curativo de arriba. Ese
método es el que más conviene al entorno en el que los curanderos viven y
trabajan. Lo importante, sin embargo, es que se produce la curación.
Si vosotros, como individuos,
deseáis ser curanderos, no debéis pensar que habéis de seguir los antiguos
caminos, pues no es así. Si sentís en vuestro interior el deseo de curar,
seguir ese deseo y permitid a vuestra propia intuición interior, vuestra propia
conciencia, y que os guíe con respecto al modo en que debéis curar, la forma de
hacerlo y a qué personas.
Si vais a practicar la auténtica
curación espiritual es esencial que seáis capaces de determinar la vibración de
la persona que va a ser curada. Es importante que sólo curéis cuando esa
lección ha sido aprendida, cuando el dolor ha sido apreciado, y cuando la razón
de la enfermedad fue comprendida. Si curáis a alguien para permitirle experimentar
después la misma enfermedad estáis incurriendo en gran karma para vosotros
mismos. Curar es una gran responsabilidad, y sólo las almas muy evolucionadas
tienen ese grado de responsabilidad. No digo esto para apartar a nadie de la
curación, sino sólo para que sea consciente de su responsabilidad en esa
materia.
Recordad que no podéis curar a
todo el mundo. Seréis guiados intuitivamente hacia las personas a quienes
podéis curar. Si sois un canal no juzguéis los resultados de vuestra curación.
Tratad de entender el motivo de que unas personas sean curadas y otras no, pero
no cuestionéis ese hecho, pues sois sólo el canal de un poder mayor. Cuando
sintonicéis con el poder curativo que pasa a través vuestro creeréis para
entenderlo. Comenzaréis a entender la naturaleza de su poder y también el
motivo de su utilización, por eso acabaréis estando tan en armonía con esa
fuerza curativa que seréis uno con ella y os convertiréis casi en un curandero
por propio derecho. Recordad que estáis aprendiendo para finalmente ser eso.
Estáis estudiando a los pies de los grandes Maestros, de cuya presencia apenas
sois conscientes pero cuyos poderes sentís.
En la Jerarquía de esta Tierra hay
un grupo de seres curativos. Se dedican sólo a la curación de la Humanidad que
hay sobre esta Tierra y todos los curanderos vibran con su influencia. Los que
sintáis que sois curanderos estáis todos vinculados con la llamada Escuela de
Curación que existe en los niveles superiores de la vida. Por la noche,
mientras dormís, volvéis a esa Escuela para ir conociéndola verdadera
naturaleza de la curación y con las influencias de vuestros Maestros y
curanderos. Estáis entrando ahora en la Era de Acuario; y esta Era tendrá los
métodos curativos apropiados a ella. Tiene que efectuarse un cambio en el campo
de la medicina. Tiene que efectuarse un cambio en la actitud del hombre hacia
la enfermedad, en la comprensión que tiene de ella y en su curación. El hombre
llegará a una comprensión más profunda de sí mismo. Comprenderá que todas las
enfermedades vienen de dentro, no de afuera, y que la única misión del
curandero es curar lo de dentro, no lo de afuera. No curéis el efecto de la
enfermedad, sino la causa, y si cada vez que una persona acuda a vosotros para
que la curéis buscáis la causa y pedís la curación de la causa, no el efecto,
estaréis cumpliendo vuestro verdadero papel como curanderos.
Ser un curandero exige un gran
sacrificio. Ser un curandero exige una gran humildad. Y, por encima de todo,
ser curandero exige un gran y único atributo: amor, pues sin él nada conseguiréis. Por tanto, si no sentís amor
por una persona, y utilizo la palabra amor en su verdadero sentido espiritual,
tal como lo demostró el Nazareno, no intentéis curarla, pues podéis hacerle más
daño que bien. No podéis ni debéis entender la verdadera naturaleza de toda
enfermedad. No podéis ni debéis entender todos los métodos curativos que están
presentes en el mundo de hoy. Lo único que podéis hacer es reflejar lo que
sabéis que es cierto, la luz curativa que viene a través vuestro.
LA REAPARICIÓN DE LA ATLÁNTIDA
Hoy en día hay muchas leyendas
sobre la civilización de la Atlántida, pero los hechos son escasos, lo que
demuestra que se está prometiendo más de lo que se puede obtener, y a menos que
el hombre pueda sintonizar con la sabiduría de los antiguos y sea capaz de
entenderla no podrá conocer, o reconocer, la existencia de la Atlántida. Pero esa civilización existió. Y alcanzó el punto evolutivo más alto que
el hombre ha conocido sobre esta Tierra. Superaba con mucho, tanto tecnológica
como espiritualmente, la posición del hombre de hoy.
Pronto va a ser realidad una mayor
comprensión de la Atlántida. Dentro de un futuro cercano los científicos
empezarán a descubrir un registro preciso de la Atlántida, pero el propósito de
la liberación de este conocimiento no es satisfacer la curiosidad del hombre
sino preparar al mundo para la reaparición de la Atlántida en el cataclismo que
va a producirse hacia finales de siglo. La reaparición de la Atlántida en este
tiempo no carece de significado, pues en la transformación de este globo,
conforme las aguas sean empujadas aquí y allá, cuando las montañas suban y las
tierras se hundan, cuando la superficie de esta Tierra sea moldeada por
intención divina con un propósito divino, la tierra, la substancia y la materia
de lo que fue la Atlántida saldrá de nuevo a la superficie para el uso del
hombre. La Nueva Era anunciará una nueva Atlántida con todas las posibilidades
y conceptos evolutivos de la antigua.
El paso final de la Atlántida se
produjo hace quince mil años, aunque su desaparición se había iniciado treinta
y cinco mil años antes. Pero la Era de Acuario anuncia su renacimiento en la
materia. No penséis, sin embargo, que con este renacimiento sólo vendrá el
bien, pues con el surgimiento de la Atlántida a la superficie vendrá también el
mal de la Atlántida: toda la desarmonía y los errores que exigieron su
destrucción hace muchos años. A los atlantes que habéis reencarnado en este
tiempo os corresponde aceptar y transmutar ese mal y preparar a la Tierra para
la Era que va a venir. Muchas almas evolucionadas que murieron en el cataclismo
que destruyó la Atlántida han mantenido el equilibrio durante todos estos años,
pero con el surgimiento de la Atlántida renunciarán a esa responsabilidad. Por tanto
el hombre, gracias al aumento de conciencia que ha ganado desde entonces en sus
muchas encarnaciones, tendrá que enfrentarse a ese mal aceptando al mismo
tiempo los dones, beneficios y el conocimiento evolutivo de la Atlántida.
No me concierne que creáis o no en
la Atlántida. Como corresponde a toda gran sabiduría, vuestro punto de
conciencia decidirá vuestro grado de reconocimiento. Sin embargo, me gustaría
señalar que varias grandes civilizaciones de las que el hombres es inconsciente
han aparecido y desaparecido de la superficie de esta Tierra. Como el
conocimiento que tiene el hombre de las etapas primitivas de su desarrollo es
muy superficial, porque los edificios y los registros escritos, las pruebas de
la Humanidad, han desaparecido hace mucho tiempo, el hombre no puede establecer
por medios físicos la verdadera historia de esta Tierra.
Cuando el hombre fue colocado por
vez primera sobre esta Tierra fue creado por el Señor del Sol a imitación de Su
perfección. El hombre no era de esta Tierra y no estaba pensado para vivir
solamente en ella. Cuando caminó por primera vez sobre la Tierra lo hizo con
perfección, sin conocer el error. Vivía en una civilización conocida como Cordemia, la Primera gran civilización
del hombre en este planeta. Si la localizáramos geográficamente la pondríamos
alrededor de las aguas que llamáis mar
Muerto. Posteriormente el hombre recibió el don divino de la libre
elección, y con ese don se inició su
caída.
Conforme la evolución cíclica de
las eras zodiacales de esta Tierra fue cumpliéndose, las civilizaciones del
hombre surgían y desaparecían, esforzándose por llegar a las alturas y
aplastándose en las profundidades. Grandes civilizaciones aparecieron y
desaparecieron, como la Lemuria.
Gradualmente, el hombre fue evolucionando su conciencia hasta un punto en que
estuvo dispuesto a compartir el conocimiento del Cosmos. Había aprendido el
verdadero significado de la vida física sobre esta Tierra y estaba preparado
para embarcarse en el aprendizaje del conocimiento de los planos superiores.
Como preparación para ese gran acontecimiento se dispuso especialmente para él
una tierra que hasta ese momento no había sido tocada por el hombre. Había
yacido hasta entonces bajo las aguas y fue preparada por aquellos de la
jerarquía espiritual que habitan en el centro de la Tierra. Así, con el
amanecer de la Era de la Atlántida, en el movimiento de la Tierra en un
renacimiento cataclísmico apareció el gran continente de la Atlántida, y
comenzó su Era.
Si tuviera que colocar la
Atlántida geográficamente sobre vuestro globo, la centraría en el océano Atlántico. ¿No es extraño que su nombre
haya persistido hasta hoy? La Atlántida se extendía desde Islandia por el norte
hasta las islas Malvinas por el sur. Se extendía desde lo que es ahora la costa
oeste de África a la costa este de América. Era una tierra hermosa de
encumbradas montañas, algunas de cuyas puntas forman ahora las Azores. Lo único
que queda de aquel gran poder son unos cuantos puntos esparcidos de poder y
vibración, algunos de los cuales los conocéis hoy, que se separaron cuando la
Atlántida se hundió bajo las aguas. Gran Bretaña tiene varios de esos puntos,
particularmente Iona, pero también incluyen las islas Hébridas, las islas
occidentales de Escocia y la parte oeste de Inglaterra. Islandia y Groenlandia,
la costa este de Canadá y la costa oriental de América hasta el estado de Maine
son también partes de la antigua Atlántida. Son las únicas áreas geográficas
que quedan de lo que fue la Atlántida.
Como en todas las grandes civilizaciones,
la Atlántida estaba habitada por muchas nacionalidades, y trazaría una
comparación con la gran Era que está comenzando ahora en América. Ahí también
tenéis a todas las nacionalidades del mundo unidas en un continente. Así
sucedía en la Atlántida. Las razas mayores de todas y más evolucionadas se
dirigían a la Atlántida para cumplir el sueño de esta Tierra.
La Era de la Atlántida duró miles
de años. En su historia hubo distintos períodos de tiempo, y varias
influencias, conforme las razas raíces y las eras zodiacales afectaban a su
destino, pero finalmente acabó por convertirse en gran medida en una
reproducción o externalización de la vida en los planos superiores. Los
atlantes acabaron conociendo los hechos más importantes de la vida en esta Tierra,
principalmente que Dios, el Creador de toda vida, está en todas las vidas. No
aceptaban la separación entre este planeta y el Cuerpo Solar en que reside.
Aunque reconocían lo físico, no aceptaban sus limitaciones. Comprendían que el
poder del Sol, la energía cósmica de nuestro Logos Solar, el Creador de toda
vida dentro de este Cuerpo Solar, era también el moldeador de toda la materia
física de esta Tierra. Eran conscientes de que ellos no pertenecían a esta
Tierra, y de que si bien habitaban en los cuerpos físicos de la materia, de los
que eran responsables, eran en realidad seres mucho más superiores que la
materia de esta Tierra. Por tanto, no miraban a la individualidad del «yo», a
su aspecto más bajo, sino al aspecto superior. En la Atlántida existía un estilo de vida comunitario.
Aunque estaban presentes muchas nacionalidades individuales, el espíritu de la
Atlántida era el espíritu de Dios. No reconocían diferencias entre las razas,
sino simplemente el propósito común de la vida en esta Tierra.
Con el curso de muchas
civilizaciones, los atlantes se elevaron a un alto estado de logros
tecnológicos. Sintonizaban, utilizándola, con la energía del Sol para la
creación y sostenimiento de su sociedad. El hombre de hoy ignora este factor,
el más grande, de su vida, y da por supuestos los poderes del Sol. Sabe poco de
los auténticos dones del Sol, pero los atlantes conocían y utilizaban su
auténtico poder. Lo utilizaban no sólo para el transporte, las edificaciones y
las curaciones, sino también para todos los aspectos de su vida espiritual. Lo
empleaban para la veneración. Los atlantes reconocían que puesto que hay un
aspecto de la divinidad en todas las células de la materia, que son energizadas
por el Sol, toda la materia es controlada por el Sol. Descubrieron la relación
entre el factor energizante del Sol y la vida en esta Tierra.
Hoy quedan pocos ejemplos de los
inmensos edificios que crearon los atlantes. Las grandes pirámides de Egipto, y
Stonehenge (en Inglaterra), son ejemplos de arquitectura atlante. También hay
en otros países «problemas» arqueológicos que el hombre de hoy no sabe resolver
y cuyos orígenes se hallan en la Atlántida. Como los atlantes conocían la
estructura de la materia podían disolverla y recreara. Los grandes bloques de
piedra que eran utilizados en la construcción de esos edificios eran
desmaterializados, llevados hasta el punto deseado y materializados allí. Os
parecerá imposible, pero es cierto. La materia de esta Tierra se mantiene
cohesionada por la energía del Sol. Si descubrís el modo en que la materia está
cohesionada podréis disolverla y recrearla a voluntad.
Como es de suponer, el gobierno de
la Atlántida corría a cargo de los sacerdotes o ancianos del templo. Eran
hombres de gran evolución, Maestros formados que habían encarnado para ese
papel, y dominaban y enseñaban a la nación con gran espiritualidad. La
comunicación con los Seres Superiores era algo que sucedía todos los días.
Aunque los sacerdotes podían sintonizar a voluntad con la Jerarquía Espiritual,
hasta las personas ordinarias eran capaces de sintonizar con los planos
superiores de existencia por medio de un dispositivo magnético. Atándoselo
mientras rezaban y meditaban, mentaban sus sentidos y así podían comunicar
directamente con los Seres Superiores. Hubo también un tiempo en el que los
Maestros de los otros planetas caminaron sobre esta Tierra. La presencia de
otros seres planetarios y la comunicación con ellos era aceptada como un hecho.
Los atlantes mismos viajaban a otros planetas de este Cuerpo Solar, pero no en
el sentido físico de utilizar cohetes y naves espaciales, pues habían
descubierto el poder de la mente. Consiguieron dominar la fuerza de la gravedad
y eran capaces de «volar». Podían moverse de un lugar a otro desafiando la Ley
de la gravedad.
En los casos de enfermedad, los
atlantes reconocían que el origen de aquélla no estaba en lo físico sino en un
cuerpo superior. Por tanto, curaban siempre el cuerpo superior, no el físico.
Si una persona estaba enferma era llevada a un lugar de curación, un templo, y
colocada en una sala de curación. Esta sala estaba construida con un cierto
tipo de piedra, de cristal, y formada y angulada de modo que el poder del Sol
se difundía en haces de energía y luz cósmica de diferentes colores. La persona
era situada en el centro de la habitación y, dependiendo de la naturaleza de su
enfermedad, los rayos correctos de luz, y de color por tanto, cayeran sobre
ellos. Además, como es de suponer, como los sacerdotes de aquel tiempo eran
almas evolucionadas con un alto grado de conciencia, podían ver el registro
akásico de la persona enferma -pues la enfermedad no proviene necesariamente de
la vida presente, sino que puede extenderse por muchas vidas- y podían curar, o
intentar curar, la verdadera causa de la enfermedad de esa persona.
Quizá, tras observar el cuadro que
acabo de describimos, me preguntaríais: «¿Por qué, entonces, cayó la
Atlántida?» La Atlántida cayó por las mismas razones por las que cayeron todas
las otras civilizaciones: el error del
hombre. Aunque las personas de la Atlántida lograron alcanzar un alto punto
de evolución, aunque habían sintonizado con los poderes cósmicos y, a causa de
la era en que vivían, desarrollaron sus capacidades psíquicas más allá de
vuestra comprensión, no estaban
correctamente motivados. Utilizaban su conocimiento del Cosmos, su punto de
evolución, no para cumplir la voluntad de su Creador y Su Plan divino, sino
para realizar sus propias ideas sobre la
creación. Utilizaban su conocimiento para su satisfacción personal y
obtener poder, para amasar riquezas, para controlar a otros seres, para llevar
a cabo sus propios planes sin importarles el costo. Los poderes que habían
recibido los atlantes, y que en las etapas iniciales habían utilizado para la
construcción, fueron finalmente empleados para la destrucción, y así se inició
la caída de la Atlántida, que culminó con su hundimiento bajo las aguas. Dicho
hundimiento fue producido no sólo por los grandes Seres de la Jerarquía
Espiritual, sino también por los auténticos sacerdotes que quedaban. Los
sacerdotes reconocieron que la Atlántida debía ser destruida, y por tanto se
ofrecieron a hundirla para mantener el mal en equilibrio. Comprendieron que el
hombre debería experimentar nuevos ciclos de evolución antes de que estuviera
de nuevo en posición de aceptar la responsabilidad y el conocimiento de la
Atlántida.
Antes de que se desintegre una
gran civilización son eliminadas sus semillas, para seguridad de la siguiente.
De la Atlántida proceden los pueblos que serían los fundadores de las razas que
existen hoy. Las características raciales actuales pueden rastrearse hasta la
Atlántida. El continente se hundió bajo las aguas y su mal se fue con él para
ser mantenido en equilibrio por los grandes Seres. La Tierra fue transformada
en un cataclismo, el hombre renació y sus marcha se inició de nuevo. Muchos de
vosotros sois atlantes. Cualquiera que posee poderes psíquicos en gran grado se
lo debe a la gran civilización atlante y al uso que hizo entonces de esos
poderes. En todo el mundo se están produciendo hoy en día descubrimientos
psíquicos como preparación de la nueva Era de la Atlántida.
Muchas de las almas que vivieron en la Atlántida
están reencarnando ahora como preparación para su reaparición. Son jóvenes en
cuanto a años físicos, pero viejos en cuanto a valoración espiritual. Por
desgracia, muchos de ellos se conducen mal ahora porque carecen de dirección y
motivación espirituales y porque sus seres superiores, sus espíritus, no pueden
entender o captar las restricciones de la densa vida física de la vida en la
Tierra de hoy, pues sólo recuerdan la espiritualidad de la antigua Atlántida.
La Atlántida va a surgir de nuevo.
El Cristo va a venir de nuevo. Las semillas de la Nueva Era ya están sembradas,
no sólo las semillas físicas del hombre y la mujer sino también las de la mente
y la materia, las semillas de la creación, las de los otros Reinos de esta
Tierra. Todo está preparado para el gran despertar, el gran paso hacia adelante
en la evolución de la Tierra. La Humanidad tiene la oportunidad de redimirse y
demostrar que ésta, la próxima Era de la Atlántida, será la final. Ciudadanos
de la Atlántida, ¿estáis preparados para este momento de redención?
El SIGNIFICADO CÓSMICO DE LA CRUZ
Cuando miro los altares de
vuestras iglesias actuales veo allí el crucifijo que se ha convertido en el
símbolo de la religión cristiana de hoy, pero el crucifijo que veo es un
símbolo hecho por el hombre, no uno dado por Dios, y que como el hombre se ha
crucificado a sí mismo venera un crucifijo. El auténtico símbolo de la Pascua,
el símbolo verdadero de esta Tierra, no es el crucifijo sino la verdadera cruz,
la cruz de cuatro brazos iguales.
Deseo hablaros ahora del significado místico de la verdadera cruz.
Como sucede con todos los asuntos
de conocimiento cósmico, resulta difícil elegir un punto en la historia de la
evolución de esta Tierra desde el que empezar, pues el hombre de hoy que no ve
desconoce muchas rosas. Esto no quiere decir que no pueda disponer de la
sabiduría y el conocimiento, pues hay varios Maestros de gran evolución
dispersos por todo el mundo que mantienen y preservan la Sabiduría y
conocimiento para la gran Era que va a venir. Empezaré por decir que,
originalmente, esta Tierra fue creada en las siete Eras, descritas en el primer
libro de la Biblia, el Génesis, como los siete días de la Creación. El Creador
de la Tierra, después de haber formado su estructura, después de haber separado
la tierra de las aguas, después de haber creado el Reino Vegetal y el Animal,
finalmente, en el sexto día, o sexta Era, creó al hombre y lo colocó sobre la
Tierra. En ese tiempo el hombre estaba vinculado con la Divinidad. Sólo conocía
la perfección. No era la chispa individualizada de conciencia que es ahora.
Caminaba mano con mano con los ángeles y con los grandes seres de los otros
planetas de este Cuerpo Solar y, ciertamente, de las galaxias que hay más allá
de este Cuerpo Solar. Las referencias a este tiempo han de encontrarse en la literatura antigua de la Humanidad. Fue,
como se dice en el Génesis, un verdadero Jardín del Edén. Esta civilización,
que tiene el nombre espiritual de Cordemia, estaba situada aproximadamente en
la zona que se halla ahora junto al mar Muerto, y en ese Jardín del Edén
encarnó el hombre por primera vez y allí fue instruido por los ángeles y por
los grandes seres con respecto al verdadero propósito de la Tierra.
Tras habitar muchas Eras en
perfección en esa civilización de Cordemia, se consideró necesario que el
hombre se individualizare como una chispa de conciencia y que evolucionase
ejerciendo su libertad de elección sobre la superficie del planeta. Por tanto,
el hombre reencarnó en esa civilización de Cordemia. Fue colocado en la Tierra
una vez más, pero ahora con el don divino de la libre elección, y fueron
creados Adán y Eva, el hombre y la mujer, lo positivo y lo negativo, el poder
-el aspecto masculino- y la sabiduría -el aspecto femenino-. Esta fue la base
de la creación del hombre, pues fue mediante su comprensión de la ley de los
Opuestos como tenía que evolucionar y adquirir el conocimiento de su Creador.
Tenia ahora en su interior la capacidad de llegar a ser una imitación perfecta
de su Creador, el Dios de este Sistema Solar. Allí se le enseñó al hombre el
símbolo de la Tierra, la verdadera cruz. Su conocimiento recién encontrado, su
expresión recién conocida, esa cruz, símbolo de la materia de esta Tierra, le
presentaba al hombre la unidad de toda la vida en este globo.
Todos los planetas del Cuerpo
Solar tienen un símbolo que los vincula no sólo con el Señor Solar de su planeta
individual, sino también con el Creador de su Sistema Solar, el Dios cuyo
espíritu habita en el Sol, y con el Espíritu Infinito del más allá. El símbolo
de la Tierra es, como acaba de mencionar, la verdadera cruz de cuatro brazos
iguales. Es el símbolo dado a esta Tierra por vuestro Creador para demostrar el
propósito y la naturaleza del planeta que habitáis. Nuestro Cuerpo Solar opera
en la longitud de onda espiritual del doce, y este hecho se manifiesta en que
hay doce planetas y doce planos de existencia en el Cuerpo Solar, sin embargo,
la materia física de la Tierra opera en la longitud de onda del cuatro, y ese
hecho, simbolizado por los cuatro brazos de la cruz, es demostrado por los
Cuatro puntos de la brújula, los cuatro Reinos de la Material los cuatro
elementos básicos y las cuatro Razas, que son las piedras base de las que
deriva la herencia del hombre actual. Cada uno de los cuatro brazos se
subdivide en una trinidad dando el doce, y así se establece la relación con la
longitud de onda espiritual del Cuerpo Solar.
Está escrito en el libro del
Génesis que del Jardín del Edén fluían cuatro ríos. Esos cuatro ríos se
refieren a las cuatro corrientes separadas de conciencia cósmica que se
formaban en los cuatro tipos básicos del hombre sobre esta Tierra, las cuatro
razas: la blanca, la amarilla, la negra y la roja. Cada una de esas cuatro
razas se subdividía después en la trinidad de la Ley Espiritual, la trinidad de
la Creación: el padre, la madre y el hijo, o el poder, la sabiduría y la receptividad;
o, como se dice en la Biblia, el Padre, el Hijo y el Espíritu Santo. De modo
que de nuevo tenemos doce subdivisiones, a las que la Biblia se refiere como
las doce tribus de Abraham, que reflejan las doce subdivisiones del Cuerpo
Solar.
Por tanto, la verdadera cruz
simboliza a esas cuatro razas. Si consideramos que la cruz simboliza los cuatro
puntos de la brújula, colocaría a la raza blanca en el norte, a la amarilla en
el este, a la negra en el sur y a la roja en el oeste. Mediante la evolución de
las cuatro razas, cada una de acuerdo con su propio diseño cósmico, el mundo
tenía que armonizarse y avanzar en su evolución. Se reconoció que las razas
deberían evolucionar individualmente, pero viviendo unidas; que deberían
evolucionar por medio de su conciencia individual antes de unirse en una
totalidad cósmica. Podéis ver ahora que muchos de los conflictos de hoy en esta
Tierra han sido producidos por la mezcla de las razas, porque una raza ha sido
más poderosa que otra y la ha subyugado, porque una raza ha hecho seguir a otra
su camino evolutivo. Si las razas del mundo de hoy volvieran a tener una
comprensión de su auténtica conciencia cósmica armonizarían en alto grado esta
Tierra que habitan.
Cada una de las cuatro razas
representa a su vez a uno de los cuatro elementos de la materia: la blanca el
aire, la amarilla el agua, la negra a la tierra y la roja al fuego, y por medio
de la vibración y el entendimiento de esos cuatro elementos se cumplirá la
evolución individual cósmica de las razas. Aunque he colocado a la raza blanca
en lo alto de la cruz eso no significa que sea la raza superior, pues todas las razas son iguales e incomparables.
Só1o significa que la blanca, como es la raza del aire, de la mente, es la raza ascendente porque nos movemos hacia la
Era del Aire, la Era de Acuario.
El propósito de cada una de las
cuatro razas era demostrar y desarrollar el talento individual que poseía. La
amarilla, que representa al elemento agua,
mediante la vibración de la curación tenía que sintonizar con la sabiduría de
la Creación y atraer a la Tierra lo que era necesario para la evolución de la
Humanidad. En su emoción divina, su filosofía, su pulsación con el corazón
cósmico, la raza amarilla atraerá a la Humanidad la radiación de la sabiduría.
Si habéis nacido en la raza amarilla habéis venido para crear la perfección en
la esfera de la sabiduría.
La raza negra, que representa al
elemento tierra, era la responsable
del enraizamiento de la Humanidad con la Tierra. Era el elemento conductor a la
Tierra, y a través de su conocimiento espiritual debía ser capaz de extraer del
centro de la Tierra el poder y la armonía necesarios para el planeta. La raza
negra vibra con la frecuencia de la tierra. Si habéis nacido en la raza negra
habéis venido a crear la perfección en la esfera de la Tierra.
La raza roja, que representa al
elemento fuego, era la raza asociada
con el aspecto limpiador de la vida, pues sólo sufriendo una limpieza completa
el hombre y la Tierra armonizarán y sobrevivirán. Mediante su unión con los elementos
de la tierra y su conocimiento de la vida vegetal y animal, la raza roja
debería estar estableciendo una comunicación directa y armoniosa con todos los
aspectos de la conciencia. Si habéis nacido en la raza roja habéis venido para
crear perfección en la esfera de la limpieza.
Finalmente, la raza blanca, que
representaba al elemento aire, debía ser la raza de la mente, la raza que
suministrara la facultad mental del hombre y la vida, y hoy en día podéis ver
cuán cierto es esto, pues la civilización del mundo occidental es una
civilización de la mente, con otras pequeñas influencias para armonizarla. A
través de la mente, la raza blanca debería traer el conocimiento cósmico
necesario para la educación del mundo y para la Nueva Era. La raza blanca, en esta
Era del Aire, la Era creativa de la mente, debería estar dando a la Tierra su
creatividad, su búsqueda de la vida cósmica, su revelación de la ley cósmica,
su nueva educación. Si habéis nacido en la raza blanca habéis venido para crear
la perfección en la esfera de la mente.
Como fluían desde el Jardín del
Edén, e iban a diversas partes del mundo, durante eones de tiempo los cuatro
ríos, es decir, las cuatro razas, han mezclado gradualmente sus corrientes
sanguíneas cósmicas. Conforme las razas han ido y venido en el alza y caída
naturales de la evolución cíclica, la
pureza original se ha perdido. Conforme las nacionalidades se han
completado, conforme los pueblos del mundo han mirado a sus propios fines y no
a los de sus semejantes, la armonía y el equilibrio originales han
desaparecido. Cuando miréis a la verdadera cruz sed conscientes, por tanto, de
que simboliza el propósito de este planeta: la armonización de las cuatro razas, de los cuatro elementos, a nivel
individual en un principio, pero fusionándose luego en una unidad para revelar
la gloria y el poder auténticos de esta Tierra. Puede compararse a un molino de
viento con cuatro aspas. Conforme las aspas comiencen a moverse bajo el viento
cósmico y a coger velocidad, los colores que simbolizan a las razas se
mezclarán en uno dando una imagen de perfección que no podía verse cuando
estaban paradas. Por tanto, las razas del mundo de hoy deben crecer
individualmente y, sin embargo, unirse. Deben estar separadas, respondiendo
cada una de ellas a su propia conciencia cósmica, no imitando a las razas de
mayor avance tecnológico o intelectual, sino respondiendo a sus verdaderos
sentimientos interiores.
El hombre de hoy asocia la Pascua
con la muerte y la resurrección. Sólo piensa en ello en términos físicos, y por
eso para él la cruz simboliza la muerte y la resurrección, cuando en realidad
tiene un significado mucho más amplio, pues simboliza las Leyes que gobiernan
esta Tierra. El hombre está convencido de que la vida física es realidad, pero
si empezara a abrir sus ojos y a mirar más allá de lo físico al significado
verdadero y cósmico de la vida comenzaría a entender la realidad de su breve
transición en su cuerpo físico material.
EL VERDADERO SIGNIFICADO DE LOS
CATACLISMOS
Cada uno de vosotros tiene una
idea diferente del significado de la palabra cataclismo, y probablemente
pensaréis en ello de acuerdo con el modo en que habéis sido condicionados por
vuestros profesores terrenos y por vuestro entorno. Como con el principio de la
reencarnación, una creencia en el principio del cambio cataclísmico representa
un punto de conciencia. Nada de lo que voy a deciros os hará creer en este
principio si vuestra investigación espiritual y punto de conciencia no lo
permiten. Por tanto, no espero convencemos ahora de que los cataclismos se han
producido realmente como resultado de la ley Natural: sólo os invito a que
meditéis en lo que os digo y a que veáis dentro de vuestros corazones si hay
una respuesta a mis palabras.
Si examináis el significado real
de la palabra observaréis que procede de la lengua griega: cata significa abajo, fuera, y clysmos
inundación diluvio; por tanto, significa inundación o hundimiento. El motivo de
la elección de éste término es que el agua juega un papel significativo en un
cataclismo, es un acontecimiento que produce una gran transformación de la
superficie de esta Tierra cuando hablo de cataclismo cuando grandes trozos de
suelo se hunden bajo las aguas y otras partes son arrasadas por grandes olas
con la consiguiente destrucción y transformación del terreno. Cuando hablo de
un cataclismo me refiero al que ha de venir o a los que ya tuvieron lugar. Un
cataclismo no tiene más significado que otro. Cada uno de ellos representa
simplemente un cambio de dirección, una reestructuración de la materia para
cumplir la Voluntad Divina, el Plan para esta Tierra.
Probablemente, la mayor parte de
vosotros lo considerará como un acontecimiento trágico. Para vosotros significa
muerte, destrucción, el extermino de gran parte de la Humanidad, la desaparición
de la belleza de la naturaleza, de gran parte de los reinos Animal, Vegetal y
Mineral, y la reducción a escombros de la civilización del hombre. Sin embargo,
un cataclismo no es un acto no significativo de destrucción sino un proceso
evolutivo por medio de un cambio extremo. Vuestro mundo está continuamente en
estado de flujo. La Humanidad y la Tierra cambian constantemente en la
progresión eterna del Plan para esta tierra; pero como normalmente el cambio es
lento y sutil, el hombre no lo ve. Es sólo un cambio de naturaleza repentina
que el hombre ve y siente. Por tanto, cuando hablo de cataclismo no quiero que
penséis en ello como en una tragedia.
Si digo que se aproxima un
cataclismo, no penséis que el desastre amenaza, que el propósito de vuestra
vida está limitado, que todo va a ser destruido en él y que, en consecuencia,
no tiene sentido proseguir con los objetivos de vuestra vida. Un cataclismo
produce cambio, pero siempre estáis cambiando. Mientras vivís en los cuerpos
físicos de la materia estáis cambiando cada hora del día, y seguiréis cambiando
y evolucionando hasta el momento de ese cataclismo. Para algunos significaría
la muerte, pero ya sabéis que la muerte es sólo otra forma de cambio, la muerte
en un cataclismo no significa el exterminio de la vida, su final: es, más bien,
un renacimiento. Por tanto, os
invitaría a que consideraseis un cataclismo no como una finalidad, sino más
bien como un principio. Os pediría que miraseis al cataclismo que ha de venir
al final de este siglo no como la terminación de una Era sino como el
nacimiento o amanecer de una Nueva Era.
Los cataclismos son el modo que
tiene vuestro Creador para asegurarse de que el Plan continuo para la evolución
de esta Tierra se lleva a cabo. Son tan naturales como los otros cambios que el
hombre puede observar en la superficie de esta Tierra: el nacimiento y la
muerte del hombre, el nacimiento y la muerte de la naturaleza, la
reestructuración de los elementos del Reino Mineral que tienen lugar a vuestro
alrededor todos los años. En la materia todo se encuentra en estado de continuo
cambio. Le corresponde a la conciencia del hombre interpretar y reconocer el
propósito de ese cambio, y luego tendrá lugar la evolución.
Encontraréis a muchas personas que
no puedan aceptar la idea de cambio cataclísmico: ése es su punto de conciencia
y debe ser respetado. Otros pueden aceptarlo pero sin comprender su motivo, y
por tanto lo mirarán con una motivación incorrecta. Me propongo hablar ahora a
las personas que realmente creen en el cambio cataclísmico y les invito a que
motiven correctamente sus pensamientos para que puedan apreciar verdaderamente
la naturaleza y el propósito reales de un cataclismo.
Como el hombre ha creado un mundo
que sólo conoce controles materiales y financieros, no desea enfrentarse a un
estado en el que estos controles no sean ya válidos, y no desea preguntarse por
la auténtica naturaleza del cambio cataclísmico. Pero las evidencias están ahí
para que las vea. En todo el globo hay signos no de uno o dos, sino de muchos
cambios cataclísmicos que han transformado la faz de esta Tierra. Además de los
dos o tres cataclismos que el hombre puede identificar, hay muchos otros que
nunca serán descubiertos.
En diversos manuscritos antiguos
hay descripciones de los cataclismos más recientes. La Biblia se refiere por lo
menos a dos que, además de que las descripciones han sido traducidas a un
lenguaje moderno, son un poco vagos. El último cataclismo, que tuvo lugar hace
casi siete mil años, se describe en el libro del Génesis, en donde encontraréis
la historia del Diluvio y el Arca de Noé. En esa historia hay simbología, pero
sin embargo esa descripción desciende directamente de las historias del hombre
pasadas de padres a hijos durante muchas generaciones antes de que fueran
escritas en el libro de los judíos. También podréis reconocer una referencia a
un cataclismo previo en la descripción de la formación, o más bien del cambio,
de esta Tierra en el primer capítulo del Génesis. El hombre no conoce ni puede
conocer los procesos divinos de creación del Espíritu Infinito, y el primer
capítulo del Génesis no se refiere, como cree la mayor parte de la gente, a la
creación de este mundo, creación que en su presente estado de conciencia el
hombre no entenderá nunca, sino a la
reforma o restablecimiento de la vida después de otro de los grandes
cataclismos.
No sólo en la Biblia, sino también
en muchos otros libros religiosos, en los grabados y esculturas de las razas
antiguas, en las leyendas preservadas hasta hoy, hay muchas evidencias de
grandes cambios cataclísmicos que tuvieron lugar sobre esta Tierra. El que
éstos se produjeron ha sido demostrado más allá de toda duda por los exámenes
de estratos de roca realizados por geólogos modernos. Para la producción de
esas transformaciones se emplearon fuerzas que el hombre no puede concebir ni
científica ni naturalmente. Hay muchos enigmas que vuestros científicos son
incapaces de explicar; por ejemplo, el de grandes animales prehistóricos que
están siendo descubiertos en un estado de preservación que desafía toda
comprensión, en partes del mundo en donde el hombre no esperaba encontrarlos.
El hombre ha descubierto también leyendas antiguas que describen a razas de
hombres que ya no existen. Está la historia de la Atlántida, de Lemuria y de
Mu. Todas estas evidencias las tiene detrás de él, y si mirase hacia atrás
podría verlas y examinarlas. Las almas evolucionadas que deseen saber acerca
del próximo cataclismo encontrarán evidencias si las buscan. No digo esto para
que creáis el concepto de cambio cataclísmico, sino más bien para despertar
vuestra curiosidad y haceros buscar por vosotros mismos.
Examinemos brevemente el mecanismo
de un cataclismo. Esta Tierra en la que ahora vivís no es un cuerpo tan estable
como pensaríais. Con esto me refiero a que hay muchas variaciones en el esquema
de rotación de la Tierra, algunas de las cuales han sido descubiertas por
vuestros científicos de hoy. El eje de la Tierra varía en unos ángulos de
minuto que pueden ser medidos. Cuando el eje de rotación de la Tierra tiene que
soportar influencias mayores, puede cambiar, y cambia, dramáticamente,
produciendo un cataclismo. Sin embargo, en este punto he de diferenciar entre
cataclismo natural y hecho por el hombre, pues con el avance actual de su
conocimiento científico, y carente de la sabiduría para utilizarlo, el hombre
puede producir un cambio cataclísmico por sí mismo. Si el hombre sigue por el
camino que lleva y explosiona sus dispositivos nucleares sobre un cuerpo tan
inestable como la Tierra, precipitará el cataclismo natural que había sido
planeado por su Creador para finales de este siglo. Si sucediera así, la muerte
y la destrucción entre la Humanidad sería mucho mayor que la causada por un
acontecimiento natural.
Fuerzas que están más allá de
vuestro control actuaron dentro y fuera de la esfera de este planeta y pusieron
en marcha el mecanismo de iniciación de un cataclismo. Si me pusiera a hablar
de los Señores Solares, de vuestro Creador -el Ser al que llamáis Dios-, y de
los grandes Seres que están más allá de este Cuerpo Solar y que controlan el
destino, no sólo de vuestro propio Cuerpo Solar sino de las galaxias que hay
más allá de él, no podríais entender nada. Por tanto, sólo diré que el destino
del Cuerpo Solar en el que habitáis ahora, junto con la vida de vuestro planeta
Tierra, son controlados por grandes Fuerzas para cumplir un plan de evolución
que no sabe de errores ni fracasos. Esos grandes Seres controlan la vida dentro
de este Cuerpo Solar, así como en vuestra Tierra, y de acuerdo con el esquema cíclico
de evolución planetario e interplanetario, vuestra Tierra pasa por las
influencias de ciertas vibraciones. Cuando esas influencias caen sobre la
Tierra, las fuerzas magnéticas del interior del planeta reaccionan ante esas
vibraciones y precipitan un estado de fluidez en la corteza terrestre que
permite movimientos de masas de tierra en la superficie.
Este movimiento en la superficie
terrestre es determinado por la dirección de la rotación de la Tierra. Conforme
gira de Oeste a Este, como en el presente, las masas de tierra y los océanos se
mueven juntos en armonía. Pero si se interrumpe esa armonía y, por la falta de
solidez de la corteza terrestre, las masas de tierra comienzan a moverse, las
masas de tierra y los océanos ya no se moverán juntos en una armonía relativa.
En lugar de ello, las masas de tierra se moverán en una dirección opuesta a la
de la rotación de la Tierra, y se dejarán sentir entonces sobre esas masas de
tierra el efecto de la velocidad rotacional de la Tierra, que en el Ecuador se
aproxima a mil millas por hora, y de las aguas de los océanos, que seguirán
moviéndose con la velocidad rotacional del planeta. Ello produce enormes olas y
vientos supersónicos, que son las características de un cataclismo. Las
crecientes capas de hielo de los polos, que no están centradas sobre el eje de
la tierra, tienden a moverse hacia el Ecuador cuando la velocidad de rotación
es mayor. De ese modo la Tierra se desequilibra y el eje cambia cuando la
tierra de los polos se mueve hacía adentro, hacia las zonas ecuatoriales,
mientras que la tierra de las zonas ecuatoriales tiende hacia los polos. Como
consecuencia de ello hay grandes cambios en la superficie terrestre. Surgen y
desaparecen continentes, y cuando se funden las capas de hielo polares el nivel
del agua de los océanos se levanta, produciendo inundaciones graves.
Cuando se producen esos cambios
cataclísmicos, grandes trozos de tierra se mueven como las piezas de un
rompecabezas. Aparecen y desaparecen grandes porciones de superficie terrestre.
Eso es lo que confunde a vuestros geólogos, pues miran a la superficie de esta
Tierra tal como la ven ahora y tratan de deducir su evolución total partiendo
de una pequeña parte de su superficie presente. Ese es el motivo de su fallo,
pues la Humanidad de hoy no puede ver toda la estructura de la Tierra. Leyendas
antiguas hablan de grandes civilizaciones en la Atlántida, que existió
aproximadamente en donde se encuentra hoy el océano Atlántico. Probablemente
habréis oído hablar de la gran civilización de Lemuria, que existió en donde
hoy se encuentra el océano Pacífico, y quizá incluso de Cordemia, que existió
en los alrededores del mar Muerto, en Oriente Medio. Todas esas civilizaciones
han desaparecido, aparentemente sin dejar huellas; pero todas ellas existieron.
Vuestros exploradores de hoy siguen descubriendo materiales que ponen de
manifiesto facetas del desarrollo de la humanidad que no pueden explicarse:
edificios que el hombre del siglo veinte no es capaz de construir, símbolos,
descripciones de grandes seres del espacio, condiciones de vida que ni el
hombre de hoy ha conseguido. Sin embargo, el hombre no ve la auténtica
respuesta, ni comprende que en civilizaciones pasadas, enterradas ahora bajo
los mares o bajo los estratos de la superficie de la Tierra, la humanidad se
había elevado a cimas más altas que la que ha logrado en su actual y breve
ciclo, iniciado hace siete mil años con el arca de Noé.
El hombre no ha tenido tiempo de
avanzar. Ha tardado unos seis mil años en civilizarse hasta cierto grado, y
ahora que tiene a mano el período de progreso su motivación no es correcta. En el pasado hubo civilizaciones que
tardaron otros seis mil años en desarrollarse más allá del estado en que se
encuentra el hombre en su ciclo actual, por lo que podréis apreciar adónde
podría ir la mente del hombre desde este punto en el tiempo si estuviera
correctamente motivado. El hombre ha alcanzado anteriormente grandes cimas. Ha
volado con sus propios «platillos volantes» a otras partes del Cuerpo Solar. Ha
entendido las condiciones de vida de un modo que ahora no podría comprender. Ha
vivido en mayor armonía que hoy con las leyes de Dios, y del mismo modo que una
hermosa rosa llega a su plenitud y luego muere, así murió el hombre de
civilizaciones anteriores, pues ésa es la Ley del Cambio. Sin cambio no puede
haber evolución, y el mecanismo divino del cataclismo produce grandes cambios
en esta Tierra.
Os dirigís ahora hacia un
cataclismo que se producirá a finales de siglo. Aunque hablara no conozco la
fecha exacta, pero probablemente se producirá entre 1990 y 2010. No se me
permite decir lo que va a sucederle a la superficie de esta Tierra, pero sí
puedo aclarar que va a cambiar de modo tan radical como en cataclismos
anteriores. En su mayor parte, la llamada civilización occidental del hombre
quedará aplastada en partículas diminutas. El modo de vida que se ha
establecido desaparecerá en siete días de grandes cambios, y al final de ese
séptimo día, el día de descanso, cuando cese el cataclismo, el hombre verá una
nueva Tierra, como les sucedió a hombres del pasado. Con el acto de la muerte
física en este cataclismo, muchas personas abandonarán esta Tierra y regresarán
a sus cuerpos superiores, pues ello forma parte de sus destinos individuales en
su presente encarnación. El cataclismo es un gran regulador de la población
terrestre; o debería decir que el mal uso que ha hecho el hombre del don divino
de la creación es corregido de este modo por las Fuerzas Superiores.
Tras el cataclismo esta Tierra se
habrá transformado más de lo que cabe suponer. El hombre habrá vuelto
efectivamente a otra Edad de Piedra, pero tendrá con él a los pocos seres
inapreciables que han hecho evolucionar sus conciencias para entender,
prepararse y sobrevivir al cataclismo. Así
como Dios se acercó al hombre al que conocéis con el nombre de Noé y le
advirtió de lo que iba a suceder, así os hablo ahora. Así como Noé fue
advertido y pudo por tanto prepararse para el cataclismo que iba a venir, así
también vosotros, cuando llegue ese día, cuando de repente la Tierra se mueva
sobre su eje, cuando el Sol parezca quedarse quieto, cuando la oscuridad
descienda sobre la faz de la Tierra y cuando tenga lugar una destrucción
superior a lo imaginable, lo saludaréis reconociéndolo como un signo de lo que
va a venir, como una confirmación de vuestra fe y confianza ciertas en vuestro
Creador.
Os pido, por tanto, que
comprendáis la necesidad y el propósito de un cataclismo, que veáis por qué el
hombre ha de cambiar, por qué debe cambiar. Os estoy pidiendo que os preparéis
para que después del cataclismo de finales de siglo tengáis las herramientas
suficientes para progresar en la Era de Acuario. Sois las semillas que serán
plantadas entre la suciedad y los escombros de un cambio cataclísmico y que
crecerán para cumplimiento y anuncio de la Nueva Era. Esa es la responsabilidad
de las almas antiguas que estáis encarnando en este difícil período de la
evolución terrestre: transformar la destrucción en crecimiento. Muchos van a morir. Regresarán a sus
cuerpos superiores y esperarán durante mucho tiempo antes de regresar a esta
Tierra, pues la Era de Acuario va a ser de una gran evolución. Tras este
cataclismo, el período de tiempo hasta que se produzca el siguiente será más
largo de lo que lo ha sido en el pasado. El hombre va a tener un largo ciclo de
evolución, pero finalmente eso también cambiará. En esta Nueva Era el hombre
progresará y evolucionará más de lo que pueda soñar. La Tierra se convertirá en
lo que debería ser: una vibración de
Amor Universal que cumpla su propósito en el Cuerpo Solar. Dará sus
emanaciones no sólo a este Cuerpo Solar, sino a la Creación que hay más allá.
Muchos hombres han profetizado la
proximidad de un cataclismo. En los últimos mil años muchos adivinos y profetas
hablaron de este acontecimiento. Antes de despreciar esas profecías como las
advertencias de unos perturbados, tratad de establecer el motivo de que os
adviertan. Murieron hace mucho tiempo: las advertencias no eran para ellos. La
única motivación que tenían al hacer sus profecías era predecir lo que iba a
suceder. Sus profecías estaban destinadas a advertir a una raza de hombres que
estaría muy alejada de ellos en su modo de vida y en su evolución. Vuestro es
el riesgo si no tenéis en cuenta la voz de Dios.
SALUD Y ARMONÍA
Vivís en una era de grandes logros
tecnológicos. En sólo cincuenta años, el hombre ha pasado de construir los
primeros aeroplanos a enviar cohetes a la Luna. Sin embargo, los que os estáis
volviendo conscientes del verdadero significado de la vida habéis empezado a
daros cuenta de que ese gran avance material no ha ido acompañado del mismo
tipo de avance en la espiritualidad del hombre, y de que la desarmonía y el
conflicto evidentes en todo este globo se deben a ese desequilibrio. Las mismas
críticas pueden hacerse del progreso médico humano, y me gustaría examinar
ahora este campo, sobre todo porque en la Era que está amaneciendo la actitud
del hombre ante la medicina y la curación va a cambiar radicalmente.
Empezaré diciendo que en modo
alguno deseo dejar caer el desprecio sobre la profesión médica de hoy, pues
mucho de lo que contiene la ciencia médica es bueno. Los científicos médicos,
los doctores y los cirujanos son ensombrecidos frecuentemente por la Jerarquía
Curativa que les ayuda en su trabajo. Sin embargo, la profesión médica ha
existido durante miles de años y, como resultado de las tradiciones acumuladas,
ha llegado a tener unas actitudes algo rígidas. Hoy en día ha de ser muy
valiente el médico o, el cirujano que se oponga a las creencias y prácticas médicas
establecidas.
El hombre de hoy posee el estado
de artes médicas adecuado a su punto de evolución. Os resultará difícil
creerlo, pero no existe un conocimiento nuevo. El conocimiento es entregado al
hombre sólo como resultado de los pronunciamientos de su determinación anímica,
que a su vez son gobernados por la conciencia de la Era en que vive. El hombre
acaba de salir de la era de Piscis, que fue una era de Oscuridad. Era algo
predeterminado, pues sólo conociendo la oscuridad puede el hombre conocer la
luz, y por tanto lo que ha experimentado el hombre en esta Era ha sido una
parte esencial de su evolución. Similarmente, la profesión médica también
experimentó una época de oscuridad, y lo que se practica hoy es el resultado
del mismo proceso evolutivo. A aquellos de vosotros que conozcáis la profesión
médica les resultará evidente que ésta se ha dedicado al estudio de la
enfermedad con una gran unilateralidad mental. Ahora puede identificar,
categorizar y tratar de curar casi todas las enfermedades o heridas conocidas
por el hombre de hoy. ¡Ojalá esa misma energía se hubiera dirigido al estudio
de la salud en lugar de a la diagnosis de la enfermedad. El hombre sólo ha
prestado atención a los síntomas de la enfermedad, y simplemente trató de
curarlos: no se ha preocupado por las causas de la enfermedad. Este estado de
cosas se debe no sólo a la Era en que ha vivido, sino también al nivel de su
evolución anímica. Os estáis moviendo hacia una Era en la que el hombre
comenzará a investigar la verdadera naturaleza de la salud en oposición a la
enfermedad, por lo que me gustaría examinar cuáles son los ingredientes
esenciales de la salud.
Muchos de los profesores que dan
estas conferencias trazan una comparación entre el Cuerpo Solar en el que
existís vosotros y esta pequeña Tierra en que habitáis y vuestro cuerpo físico.
Aunque no es una comparación totalmente precisa, es cierto decir que los
planetas de este Cuerpo Solar realizan funciones similares a los órganos de
vuestro cuerpo físico. En realidad están muy relacionados, pues cada uno de los
órganos principales de vuestro cuerpo vibra ante la influencia de los planetas.
Así es como el hombre físico se halla vinculado al hombre cósmico. Si miráis al
cielo y veis el modo en que los planetas giran en sus órbitas fijas y observáis
la armonía del Universo, veréis verdaderamente el Plan Divino en operación.
Similarmente, los órganos de vuestro cuerpo físico deberían operar
armónicamente.
Todo lo que existe en el Universo
vibra con una frecuencia fijada con precisión, y las diferentes tasas de
vibración pueden distinguirse por sus colores. Todo vuestro ser físico es una
masa de color, y si yo miro a una persona no veo una forma física, sino
emanaciones de color. Estos pueden ser vistos también por las personas que tengan
el don de la clarividencia, y reciben el nombre de auras. Los colores que os
rodean son un resultado de la mezcla de los rayos de los planetas con los rayos
de la misma esencia de vuestro ser, que son transmitidos desde vuestros centros
espirituales interiores. Si tuvierais unos ojos que no estuviesen limitados a
la gama normal de visión física podríais mirar a los cielos y ver esquemas
similares de color mezclándose entre los planetas y la Tierra. Asimismo, si
vuestros oídos no estuviesen limitados a la gama normal de audiencia física,
podríais oír el sonido de la auténtica música celeste: no la música del hombre,
sino la de las Esferas. Por eso se dijo que en la Nueva Era las curaciones se
harían mediante colores y sonidos; pero no con los colores y sonidos que ve y
oye ahora el hombre.
Dentro del cuerpo físico del
hombre los órganos vibran para cumplir sus funciones individuales. Son
energizados por siete centros de radiación cósmica, conocidos a veces con el
nombre de chakras. Estos chakras, de los que probablemente seáis ya
conscientes, se hallan situados en una línea vertical que asciende desde la
base de la espina dorsal hasta la cabeza, comenzando por el más inferior,
cercano al cóccix; el segundo se halla en la zona del bazo; el tercero en la zona
del plexo solar; el cuarto en la zona del corazón; el quinto en la zona de la
glándula tiroides; el sexto en la zona de la glándula pineal, y el séptimo en
la zona de la glándula pituitaria. Cada uno de ellos irradia un color que se
corresponde con otro del espectro: el primero rojo, el segundo naranja, el
tercero amarillo, el cuarto verde, el quinto azul, el sexto añil y el séptimo
violeta. Estos centros de color son los que energizan y armonizan el cuerpo
físico del hombre.
Podéis ver ahora que el modo en
que vibran vuestros órganos, tanto individual como conjuntamente, determina la
salud de vuestro cuerpo físico. De modo similar a que por la falta de
espiritualidad actual la Tierra se encuentra en un estado de desarmonía, el
cual afecta a la totalidad del Cuerpo Solar, si uno de vuestros órganos es
desarmónico ello afectará a todo el cuerpo físico. Al hombre no le es posible
vivir aisladamente dentro de su Cuerpo Solar y tampoco los órganos pueden
actuar aisladamente en su cuerpo físico. Todos forman parte de una totalidad.
Debe entenderse que todos los
órganos del cuerpo físico del hombre vibran con diferentes frecuencias. Cada
uno de vosotros, que es una chispa única del espíritu, tiene una vibración
individual que no podrá encontrarse en ninguna otra parte del Cosmos. Ese es el
motivo de que la profesión médica comete un grave error cuando trata de
clasificar por grupos a los hombres y mujeres y de prescribir tratamientos
similares, pues no hay dos personas iguales. Es cierto que el hombre tiene órganos
idénticos que funcionan de un modo similar, pero vibran con frecuencias
diferentes. Por eso, cuando, por ejemplo, un cirujano va a realizar trasplantes
debería comprender que nunca tendrá un éxito pleno, pues al poner en una
persona órganos con vibraciones diferentes para prolongar la vida de esa
persona por un breve período de tiempo sólo puede producir desarmonía y
llevarla finalmente a nuevas enfermedades. Vuestros científicos médicos son ya
conscientes de que el cuerpo rechaza los órganos extraños, y que a menos que
puedan encontrar un modo de superar el rechazo esos trasplantes no servirán.
Lógicamente, es muy natural que el cuerpo rechace lo que le es extraño y no lo
desee.
En esta época de trasplantes de
corazón la ciencia médica cree que se está aproximando al cenit de su habilidad
y conocimiento. Ciertamente, en el futuro los científicos quizá creen formas
-no los llamaré niños- en tubos de ensayo. Por tanto, le incumbe a la profesión
médica escuchar muy cuidadosamente las advertencias de los que son conscientes
de un significado más profundo de la vida. Dentro del corazón, en el ventrículo
izquierdo, se hallan el espíritu y el alma del hombre mientras vive en un
cuerpo físico. Por tanto, cuando quitáis el corazón a un hombre quitáis con él
su alma y su espíritu. Cuando le quitáis a un hombre el corazón original y lo
reemplazáis con el corazón de otro ser, lo que estáis haciendo es crear un
zombi. Se dijo en la Biblia que llegará un tiempo en que el Espíritu de Dios no
caminará ya sobre la faz de esta Tierra. En realidad es una profecía en que
llegará un día que sobre la Tierra habrá una raza de zombis que no formarán
parte del Espíritu, que no estarán unidos a la divinidad. Esto es cierto por lo
que se refiere a los bebés-probeta con los que están experimentando ahora los
científicos médicos.
Si el hombre quiere mantener en
perfecta salud su cuerpo físico deberá
vivir en armonía, pero además de armonizar su cuerpo tendrá que armonizarse
también en pensamiento, palabra y obra. Así como vuestro Creador, Cuyo espíritu habita dentro del
Sol, ha armonizado Su propio cuerpo, en el que habitáis, para proporcionaras la
luz, el poder y la energía del Sol y el amor que posibilita vuestra existencia,
los millones de seres que habitan en vuestro interior os miran como al «Dios»
que les suministra las similares condiciones armoniosas que son su derecho de
nacimiento. Resulta difícil captar el concepto de que vuestro cuerpo no es
vuestro, pero sed conscientes de que vivís en vuestro cuerpo físico por la
gracia de una fuerza mayor. Se os ha dado con una responsabilidad sagrada que
deberéis respetar para no incurrir en un karma del orden superior. Debéis
cuidar de vuestro cuerpo, si no por vosotros sí por los millones de seres en
evolución que os miran del mismo modo que vosotros miráis a vuestro Dios. Sólo
mediante la armonización de los órganos, el corazón latiendo con los pulmones
el hígado latiendo con la vesícula biliar, se lleva a cabo la harmonización de
la totalidad. En esto hay un ejemplo para el hombre, pues si se armonizara a sí
mismo con la vida que le rodea se armonizaría con la Tierra que habita como
totalidad.
¿Cómo podréis armonizaras con la
vida? Es posible, muchos maestros han venido a enseñar el camino. Vinieron a la
superficie de esta Tierra, con gran sacrificio para sí mismos, para enseñar
cómo debería vivir el hombre en armonía para que pueda progresar la naturaleza
de su ser. Quizá el mayor precepto de todas las épocas que han enseñado los
maestros, es que deberíais hacer a los otros lo que quisierais que los otros os
hicieran a vosotros. Esto parece tener una interpretación simple en la
superficie, pero el significado cósmico y místico de esa frase es mucho más
profundo, pues quiere decir que deberíais permitir a todos los seres que os
rodean, por muy poco evolucionados que sean, el grado de sintonización y
armonización que vosotros esperaríais. Significa por tanto que sólo deberéis
tener los pensamientos, palabras y obras más puros, pues los que enviáis toman
forma en niveles que están por encima de lo físico y, una vez establecido,
puede ser sintonizado y utilizado por los hombres de todo el mundo. Por tanto,
si creáis desarmonía, envidia, odio, codicia o indolencia, se unirán con nubes
similares y serán sintonizados por otros hombres; pues como ya he mencionado,
es el interior de vuestro cuerpo físico el medio por el cual el hombre puede
sintonizar con los otros muchos niveles del Cosmos.
Un hombre sabio dijo una vez:
«Hombre, conócete a ti mismo.» Uno de los grandes fallos del hombre intelectual
que busca algunas grandes verdades esotéricas es hacerlo fuera de sí mismo, cuando en realidad la verdad está dentro, dentro no sólo
de los murmullos de su conciencia, sino dentro de la misma estructura de su
ser. Si pudierais ver y reconocer realmente cómo forman una unidad las diversas
partes de vuestro cuerpo físico, cómo son responsables las unas de las otras,
cómo dan y toman, cómo se armonizan entre sí, cómo se mezclan con todo lo que
es, entonces veríais el modo de vuestro Creador y el propósito de la vida en
esta Tierra.
Si queréis vivir en armonía debéis
respetar primero a vuestros cuerpos físicos como el patrimonio divino que son,
pues está escrito que el hombre fue creado a imagen de su Creador y eso
identifica la auténtica naturaleza y el potencial de vuestros cuerpos físicos.
Sois realmente dioses en la factura. Esa fue la enseñanza de Maestros como el
Nazareno, que mientras estaba en su cuerpo físico podía practicar y demostrar
el conocimiento del Cosmos, esas cosas que el hombre en su simplicidad llama
milagros. El hombre puede caminar sobre las aguas, curar a los incurables y
resucitar a los muertos. Podríais hacer esas cosas si armonizarais vuestros
cuerpos. Al considerar vuestros cuerpos debéis entender que son entidades
dignas de respeto y, ciertamente, merecedoras de consulta, pues pueden deciros
lo que necesitan. No son criaturas mudas con las que no podáis comunicar.
Pueden deciros lo que desean en cada minuto del día. Normalmente el hombre sólo
las escucha cuando está enfermo, pero cuánto mejor sería si las escuchara
cuando tiene salud, pues así aseguraría la continuación de la condición
saludable.
La salud es controlada básicamente
por la mente. Quizá os resulte difícil de entender, pero en última instancia es
la mente la causa mayor de toda enfermedad, pues atraéis hacia vosotros mismos
lo que sois. Si enviáis odio, o miedo, o codicia, atraeréis fuerzas similares,
y cuando entren en vuestro cuerpo producirán desarmonía, y por tanto
enfermedad. Vuestros científicos están siendo conscientes de que muchas
enfermedades pueden ser descubiertas y examinadas en el nivel etérico incluso
antes de que tomen forma y sean visibles en el nivel físico. La curación del
futuro se preocupará del nivel etérico y el hombre tratará sus enfermedades
antes de que se manifiesten en lo físico.
Si el hombre ha de vivir en
armonía debe entender, en tanto en cuanto se lo permita su evolución anímica
individual, qué es lo que se requiere de él en su vida en lo físico. Debe
aceptar el destino que ha elegido y su posición en la vida. Debe aprender a
estar contento con ello, y reconocer que el Plan Divino no conoce fallos. Gran
parte de las llamadas enfermedades del hombre de hoy están causadas por la insatisfacción de su ser con lo que se ha creado
para sí mismo.
Si vais a convertiros en faros luminosos, si vais a
preparamos para los cambios cataclísmicos que van a producirse en un futuro
cercano, y si vais preparamos para la enfermedad, el hambre y las sequías que
van a afectar a la Humanidad, tal como ha sido profetizado por muchos sabios y
adivinos, debéis empezar ya a armonizar vuestros seres. Si podéis hacer eso, si
podéis preservar vuestra salud, tal como la definís, estaréis preparados para
las pruebas que se avecinan; pero si no sois capaces de vivir en armonía con la
vida, pereceréis. La elección es simple.
DIRECTRICES
PARA UNA PERSONA JOVEN
Voy a esbozar ahora la posición en
que se encuentran muchos de los jóvenes de hoy, y las elecciones que tienen
ante ellos. Pero no penséis, por favor, que esto que digo sólo está destinado a
los jóvenes. Uno de los fallos de la sociedad de hoy es que se divide en varios
segmentos. Los viejos piensan que no tienen vínculos con los jóvenes, los
jóvenes que nada tienen en común con los viejos, y de ese modo se crea la
división y se limita la comunicación y el intercambio entre unos y otros que
tan esenciales resultan para el desarrollo de ambos.
Cuando me refiero a una persona
joven estoy hablando de una persona que es joven en cuanto a años físicos, pues
ahora hay un gran número de almas evolucionadas encarnando en cuerpos físicos
jóvenes. Cuando hablo de una persona joven me estoy refiriendo a alguien que
tiene menos de treinta años, pues ésa es la edad en la que generalmente se
alcanza la madurez física. Hacia el final del año treceavo el alma se abre y
sensitiza los tres chakras inferiores del cuerpo. En cada uno de los tres
primeros ciclos de diez años se desarrolla uno de los tres chakras inferiores,
y sólo cuando se ha desarrollado el tercer chakra, el chakra emocional del plexo
solar, una persona ha alcanzado la madurez física.
Debido a la situación en que se
encuentra el mundo hoy, con muy poco tiempo antes de que se produzca un cambio
cataclísmico y un renacimiento de la superficie de la Tierra, debe recordarse que las almas que encarnan
en este tiempo sobre la Tierra lo hacen por razones muy específicas y con
destinos muy concretos. Es un tiempo
difícil para encarnar, con razones
difíciles para aprender. Es el período más crítico de la evolución de la
Tierra, y aunque es una gran oportunidad para aprender y avanzar
espiritualmente, es también un tiempo de
grandes pruebas. Por eso muchos de los jóvenes de hoy se irán por caminos
laterales, pero no deben existir recriminaciones, ni condenas ni sentimientos
de culpa, pues es un tiempo de prueba al que los jóvenes no tendrían
normalmente que enfrentarse.
Todas las personas que ahora son
jóvenes eligieron encarnar en estos tiempos dramáticos y turbulentos porque
deseaban experimentar lo que se está desplegando ahora sobre la Tierra. En los
cambios que van a producirse vieron que podrían aprender lecciones.
Reconocieron que había una gran oportunidad para la evolución anímica. Como
este renacimiento de la Tierra va a implicar un cataclismo y como la Atlántida
va a resurgir de nuevo, muchas de las almas que están aquí en cuerpos jóvenes
son ciudadanos de la Atlántida que han venido a transmutar el mal de hace
veinte mil años. Los jóvenes deberían
reconocer que viven en esta Era por propia elección. No pueden decir que no
es lo que querían, que el mundo no les da lo que deseaban de la vida, pues son
ellos los que eligieron estar aquí: nadie les ha obligado a tomar esta
decisión. En realidad, se trata de un privilegio
el estar presente en la Tierra en esta época de gran crecimiento y evolución,
pues hay muchas almas en los planos superiores esperando esa oportunidad.
Probablemente sabéis que la decisión de encarnar se toma en niveles superiores
al físico mucho antes del momento de la concepción. En consecuencia, todos los
jóvenes que vivís en esta Era turbulenta debéis ser conscientes de que es una
lección para vosotros. En este caos y desarmonía hay una lección que debéis
aprender; hay obstáculos que superar.
Como la tasa vibratoria de este
planeta se está elevando, como la frecuencia de la Tierra está siendo aumentada
por los Señores de este Cuerpo Solar, hay una evidente aceleración del tiempo y
de la tasa en la que conducís vuestra vida. Pueden verse grandes desarmonías y
males, pues todos los errores de la Humanidad vienen a la superficie. Por
tanto, es un tiempo difícil para aprender las lecciones de la juventud. Es
particularmente difícil por una razón principal. Como sabéis, la sociedad está
declinando. Está derrumbándose. Cuando miráis a vuestro alrededor podéis
presenciar en casi todos los aspectos de la vida el hundimiento final de la
civilización occidental; pues como el
hombre ha recorrido el camino del intelecto sin el equilibrio de la
espiritualidad, ha creado una sociedad totalmente materialista en la que las metas
son el yo y el engrandecimiento del yo. Como resultado de ello, lo que
estáis presenciando en la juventud de hoy es una generación de jóvenes que por
primera vez en esta Era se han tomado la libertad de ser ociosos.
En los siglos pasados fue una
parte esencial de la vida que los jóvenes trabajaran desde el momento en que
eran capaces de hacerlo, tanto para ayudar a alimentar a la familia como para
asegurar la supervivencia de esa familia dentro de la sociedad. Sin embargo,
con el inicio de la revolución industrial y los grandes avances consiguientes
en la tecnología humana ha habido un rápido incremento de la libertad personal,
y como resultado de ello los jóvenes de hoy tienen la oportunidad de evitar el
trabajo que deberían estar haciendo. Por tanto, han perdido la disciplina esencial del trabajo. Hoy en día los
jóvenes van a la escuela y durante sus vacaciones tienen largos períodos de
descanso, cuando, en realidad, debería ser en esos períodos cuando empezasen a
trabajar, cuando se les enseñase a apreciar los valores de la vida, pues tal es
la naturaleza del sistema educativo de esta época que no se les enseñan esos
valores en la escuela, sino sólo las lecciones que les llevarán a adoptar los
valores sociales existentes: los del
materialismo, el preocuparse sólo de
sí mismos, la obtención de
posesiones y poder personal.
Los jóvenes de hoy crecen con la
libertad y el tiempo para perseguir lo que desean, pero no se les han dado las
directrices esenciales para motivarlos correctamente. Están buscando. Buscan
algo que motive sus vidas para poder pasar provechosamente sus horas libres.
Sólo tenéis que mirar a vuestro alrededor para ver los numerosos caminos que
los jóvenes han seguido en su búsqueda desesperada por descubrir un significado
a su vida. Han adoptado muchas creencias, creado muchos dogmas, formado muchos
cultos, y vivido de un modo que se parece extraordinariamente a la vieja
generación, la cual no tuvo la misma libertad cuando fue joven. La generación
vieja no puede entender por qué los jóvenes necesitan perseguir esos objetivos,
pero no son conscientes de la falta de motivación en los jóvenes de hoy.
Cuando miro las vidas de muchos de
los jóvenes de hoy he de decir que su motivación básica es la de la
autogratificación, y comprendo que ello se debe totalmente a sus padres y a la
sociedad en que se han educado. Muchos de ellos carecen también de conciencia, pues básicamente la
inconciencia es egoísmo: es ignorancia de las necesidades de las otras
personas, es pensar sólo en sí mismo con exclusión de todos los que le rodean. Los jóvenes de hoy son en su mayor parte
egoístas. No se les han enseñado los valores de la vida en una verdadera
unión familiar. No se les han enseñado los valores de la vida en un grupo o
sociedad auténticos. Sólo se les enseñó a imitar a sus padres y a la sociedad
que les rodea y que les enseña que deben preocuparse primero de sí mismos,
luego por la familia, luego por su país, y sólo finalmente por el mundo.
Junto con la ruptura de la
civilización moderna se ha producido el declinar de la religión organizada.
Esto tenía que suceder, pero nada ha venido a reemplazarla, y por esto la guía
espiritual que es el patrimonio esencial de todos los jóvenes se está
perdiendo. Por tanto, los jóvenes de hoy viven en una época opulenta que apoya
sus objetivos, buscando una forma de guía y un propósito para sus vidas que
apela al ego. No habéis de suponer, sin embargo , que mis palabras se aplican a
todos los jóvenes de hoy, pues no es así. Hay muchos jóvenes que tienen guía,
motivación, que cumplen sus destinos, pero igualmente hay muchas almas perdidas
que no poseen esa guía, que no están en el camino de su destino y que son causa
de mucha preocupación, pues los jóvenes de hoy serán los fundadores de la Nueva
Era. Entre ellos hay muchas almas de gran sabiduría y evolución, pero como
cuando eran niños no fueron estimulados del modo correcto, han permitido que
sus personalidades se adueñen de sus seres hasta el punto de que piensan sólo en sus
personalidades y no en sus seres
superiores. A estos jóvenes me dirijo ahora.
Teniendo una antigua evolución,
muchos de vosotros habéis experimentado en encarnaciones pasadas en la Tierra
niveles de vida muy distintos a los que encontráis hoy. Miráis hacia las Eras
cuando en la Tierra existía una verdadera espiritualidad, a los grandes días de
la Atlántida, cuando el hombre no vivía en un cuerpo tan denso, cuando la
Tierra no estaba tan agitada por la devastación, la enfermedad y la desarmonía,
y de nuevo deseáis experimentar ese estadio de evolución. Por eso muchos de los jóvenes de hoy se vuelven hacia las drogas,
pues en sus memorias anímicas está el conocimiento del uso de las drogas en los
días de la Atlántida. Entonces las drogas eran empleadas por los sacerdotes de
los templos, pero quisiera poner de manifiesto que sólo las utilizaban las
almas evolucionadas que habían pasado por muchas pruebas de iniciaciones
físicas y espirituales, y que lo hacían bajo el control más estricto y con la
más pura de las motivaciones. Hoy en día los jóvenes utilizan la droga como una
evasión, para evitar las realidades de la vida física. Como no son capaces de
entender la naturaleza de la vida que les rodea, como no pueden encontrar un
propósito, tratan de alcanzar otro plano de existencia y esperan encontrar uno
allí.
No puedo enfatizar demasiado los
peligros inherentes en ello. Las drogas pueden elevaros, os elevarán a un plano superior de
conciencia. Ello no puede negarse, pero al hacerlo estáis superando el
mecanismo inherente de defensa de vuestros cuerpos físicos, que vuestro Creador
os había proporcionado sabiamente. Hasta que poseáis una armonía y un
equilibrio perfectos, hasta que poseáis la sabiduría, el entendimiento y el
conocimiento de reconocer lo que existe en esos planos superiores de la vida y
sepáis cómo manejar lo que encontraréis allí, lo único que estáis haciendo es
poner en peligro todas vuestras encarnaciones, pues os desequilibraréis tanto
que seréis incapaces de cumplir con vuestro destino. ¿De qué sirve experimentar
los planos superiores de la vida si no podéis entenderlos? ¿De qué sirve
experimentar los planos superiores de la vida si no podéis llevar esas
experiencias al nivel físico de una forma comprensible y definible, pues cómo
vais a describir los colores y formas de lo astral con los términos de los
colores y formas de lo físico? Además, el efecto de las drogas en el cuerpo
físico es muy dañino. La ciencia médica aún tiene que descubrir esto -y ahora
no entraré en enfermedades específicas-, pero incluso las drogas consideradas
como inofensivas tienen un efecto permanente y duradero en el cuerpo físico del
hombre, pues están creando desarmonía entre los cuerpos superiores del hombre.
Además, os quedaríais asombrados si pudierais ver el efecto que tienen las
drogas sobre el cuerpo etérico, la energía que suelta el cuerpo. Las drogas
producen un desastre en este cuerpo particular, conducente a una pérdida de
energía y a la consiguiente apatía o mala salud.
Habéis venido a la Tierra para
aprender las lecciones de lo físico, no las de lo astral, lo emocional o lo mental;
habéis encarnado en el plano físico de la Tierra para aprender las lecciones
físicas de ella en este momento del tiempo, y sólo si tenéis una gran evolución
y conocéis exactamente lo que está sucediendo cuando os eleváis a los niveles
superiores de existencia deberíais utilizar drogas. Que los grandes Maestros
que han encarnado en la Tierra sean un ejemplo para vosotros, pues en ningún
momento ahogaron, ni practicaron, por el uso de estimulantes para conseguir
niveles superiores de conciencia. Siempre enseñaron que el hombre debe alcanzar
esos niveles merced a su desarrollo interior, y que debe trabajar y esforzarse
con lo que posee para alcanzar el conocimiento de su Creador. Pero para muchos
de los jóvenes de hoy que sólo han conocido la ociosidad, lo que les atrae es el modo más fácil y rápido de obtener lo que desea
su personalidad.
Cuando hablo de drogas no me
refiero solo a las drogas que utilizan hoy los jóvenes, sino a todas las otras
formas de estimulantes que son utilizadas por el hombre, pues todos ellas dañan
sus cuerpos superiores. la ciencia médica ha podido señalar unas cuantas
enfermedades específicas que pueden atribuirse al alcohol, los cigarrillos y
otras hierbas estimulantes, pero aún no ha descubierto el daño real que causan.
Lo que el hombre no ve es la desarmonía que los estimulantes producen en sus
cuerpos superiores. Cuanto más toma esos estimulantes más se desarmoniza y mas
se sitúa en una posición en la que nunca será capaz de tomar una decisión
correcta con respecto a su vida. Las drogas además destruyen por completo la
iniciativa. Por tanto, el peligro hoy es que muchos jóvenes han abusado tanto
de sus cuerpos que tienen pocas posibilidades de volver a tomar el camino de su
destino, no sólo por el daño hecho a sus cuerpos en términos de nervios, del
cerebro y del vinculo entre el cerebro y la mente, sino también porque se han
colocado en una posición desde la que nunca serán capaces de volver a obtener
un estado de normalidad y de ver en que condiciones reales existen. Es difícil
decirle a un hombre borracho que está haciendo el tonto, pues nunca lo
aceptará. Lo mismo sucede con quienes utilizan drogas o cigarrillos. E1 ego
tiene tanto control que nunca podrá ser controlado.
Ya hace tiempo que los jóvenes de
hoy deberían haber dejado el camino de la ociosidad. Es un tiempo para la
acción. Es un tiempo para trabajar como
nunca antes trabajó el hombre. Esto no quiere decir que tenga que trabajar
todo el día sin descanso, sin tiempo para el desarrollo espiritual y la
elevación, sino que todo el concepto que se tiene hoy del trabajo es incorrecto
por el modo en que vive el hombre. Si observáis las vidas de los grandes
maestros veréis que llevaban una existencia simple pero activa, y que tenían
oficio en que empleaban sus manos tanto como los cerebros. Nunca encarnaron en
lo que, con independencia de las diferencias de cada Era, podrían considerarse
los más lato trabajos políticos o tecnológicos de la época. Elegían las tares
simples de un trabajo humilde, pues es en esos trabajos como mejor puedes
armonizar tu ser. Quizá puedan decirse que cuanto más simple sea el trabajo más
fácil será el camino de la armonización corporal.
Hoy en día hay muchos trabajos que
las viejas almas que encarnan en los cuerpos físicos no deberían aceptar: los
que implican las prostitución de los cuatro Reinos de la Materia deberán ser
rechazados; pero lo que no entienden los jóvenes de hoy es que no cambiaran la
sociedad evitándole, rehuyéndola ni estableciendo aisladamente su propio medio
de vida, sino mezclándose expresamente con ella para demostrar su propio medio
de vida. La sociedad sólo puede cambiarse desde dentro, y ése es el propósito
primordial por el que han encarnado los jóvenes de hoy. Han encarnado para
cambiar la sociedad. Cuando miro al mundo de hoy puedo ver la influencia de los
jóvenes en muchos campos. Han traído una brisa de aire fresco a muchas de las
instituciones de la sociedad y de los modos de vida formalizados, Los jóvenes
de hoy no están dispuestos a aceptar automáticamente los juicios y costumbres
de sus mayores y, supuestamente, mejores. Traen con ellos el conocimiento y la
sabiduría que han adquirido con muchas encarnaciones y lentamente, están
cambiando la sociedad. Pero el cambio no se está produciendo a la velocidad que
debiera porque muchos de los jóvenes de hoy ignoran tus deberes y niegan sus
responsabilidades no sólo para con ellos mismos sino también para con su
Creador.
¿Cómo cambiarán los jóvenes de hoy
de modo que sean miembros responsables de la sociedad y cumplan los destinos
que habían aceptado? En primer lugar, recordad
que es en la simplicidad de la vida en donde avanzaréis. En segundo lugar, debéis aprender a volveros equilibrados y
controlar vuestras emociones. Debéis entender que no hay motivo alguno para
que exista enfermedad dentro del cuerpo físico. Reconocedlo como el templo del
alma y armonizado con todo lo que os rodea. Debéis aprender por medio de la
meditación, la concentración y, sobre todo, del perfecto equilibrio interior, a
controlar vuestro cuerpo, a disolver la enfermedad, a eliminar la debilidad de
la carne, a comer y gozar de los frutos de la tierra que son vuestro
patrimonio, pero sin hacer del alimento y la bebida vuestros dueños. En tercer
lugar debéis armonizaras con la
naturaleza. Debéis ser uno con ella. Sed conscientes del viento, las
montañas, la lluvia y los árboles. Llegad a oírlos, a comunicaros con ellos, a
reconocer a los elementales y los devas, a saber que también ellos tienen una
función que realizar que vosotros debéis respetar. En cuarto lugar, aprender a comunicaros con vosotros mismos
y con el Dios que hay en vosotros, para que en los tiempos de crisis sepáis
que hacer y no haya duda, ni incertidumbre, ni espera; que sólo esté la certeza de vuestra evolución anímica que
os diga que hacer, para que cuando aseche el desastre no os halléis allí, para
que cuando amenace la enfermedad no la sufráis.
Es evidente que si vais a
conseguir esos cuatro objetivos, tendréis que llevar una vida muy diferente a
la que propone la sociedad actual. Que sea así. Es llevando esa vida como salvaréis el mundo; pero recordad que ese
modo de vida ha de ser visto por otros, que ha de ser vivida entre las gentes
del mundo y que habréis de trabajar junto con los que no entienden para así
enseñarles. ¿Pues cómo, por ejemplo, vais a convencer con vuestro conocimiento
a los que están destruyendo la sociedad de sus ideas políticas y financieras si
no os encontráis en posición de influirles? Debéis trabajar entre los hombres. Debéis manifestar entre los hombres. Debéis enseñar entre ellos.
Por eso digo a los jóvenes de hoy:
el futuro del planeta está en vuestras manos. Encarnarán más almas
evolucionadas que jugarán un importante papel en el cataclismo que ha de venir,
pero sois los que os estáis acercando ahora a los treinta años los que seréis responsables del período de
transición, quienes tendréis que enfrentara a la muerte, la enfermedad y la
destrucción. Si en este tiempo no
establecéis el modo de vida que habéis conocido antes, también vosotros sufriréis el destino de las almas menos evolucionadas
y perecerás. Como siempre, la elección es vuestra, pero recordad que muchos
de vosotros morasteis en el cataclismo de la Atlántida por la misma razón: no
estabais dispuestos a someter al ego y a procurar, más allá de vuestra personalidad,
el propósito común de la vida en esta Tierra. Os enfrentáis ahora a la misma
elección. Los Señores del Karma han decretado. ¿Cómo responderéis?
MEDITACIÓN
En el mundo occidental ha habido
un resurgimiento de la práctica de la meditación. Muchas personas han ido a
Oriente, aprendiendo allí diversos métodos de meditación que trajeron a
Occidente. También ha habido visitas de los llamados «gurus» que vinieron desde
el Este para enseñar a meditar al hombre occidental. Por tanto, aprovecho la oportunidad
para daros una visión de la meditación desde los planos superiores de la vida.
La meditación es muy similar a la
oración. Si cuando os ponéis de rodillas decís: «Padre, te pido que me des esto
o aquello, que alivies mi carga, que me hagas saludable, que hagas mi camino
más suave», estáis limitando el concepto de oración. Similarmente, si os ponéis
a meditar con la idea de que avance sólo el yo, de acrecentar los beneficios
para llevar una vida mejor, de progresar más en la vida, estáis limitando el
concepto de meditación, pues tanto para
la oración como para la meditación la motivación debe ser el desinterés.
Cuando miro al hombre de la Tierra de hoy lo veo rezando egoístamente para sus
propios deseos y meditando egoístamente del mismo modo en beneficio de sus
propios objetivos. No es éste el camino de la verdadera meditación ni de la
verdadera oración.
Así como cuando rezáis lo hacéis
de acuerdo con vuestro punto de conciencia, también meditáis de acuerdo con el
conocimiento que poseéis, y por tanto es muy erróneo que alguien venga a
imponeros un sistema de meditación. La meditación debe ser una forma de
comunicación totalmente personal. La forma en que medita una persona debe ser
totalmente diferente a como lo hace otra, y si os dejáis llevar a un sistema
fijo de meditación estaréis limitando la naturaleza de vuestro ser, pues cada
uno vibra con una frecuencia única. Por tanto, resulta equivocado adoptar
cualquiera de los métodos de meditación practicados en Oriente, pues además de
que esos métodos están adoptados a una raza diferente, su utilidad se limita de
acuerdo con el punto de conciencia de los individuos que los desarrollaron.
Algunos de los profesores de meditación han venido a Occidente con la más alta
de las motivaciones, pero otros demostraron ser falsos profetas que sólo
buscaban la adulación de sus seguidores y obtener placer creyendo que sus modos
y sistemas son supremos para toda la Tierra. El hombre sabio reconoce que la meditación es un asunto individual y
personal, y que lo que un hombre ha descubierto no puede ser entregado a
otro.
Si analizamos la meditación la
definiremos en términos generales como que tiene dos aspectos, a los que
llamaré planos horizontal y vertical. El plano horizontal se preocupa por el
reino del hombre, y el vertical por el reino de Dios. El plano horizontal de la
meditación e aquel en que el hombre se preocupa por sí mismo primero, pues
medita para encontrar soluciones a los problemas del mundo en que vive. Trata
de calmarse, de tranquilizar la conciencia de su personalidad, de descubrir
respuestas a todos los problemas con que se enfrenta, de decidir un plan de
acción y ayudarse así a llevar una vida más armoniosa. Es evidente que esta
forma de meditación es una práctica deseable, pues habéis de solucionar los
problemas con los que os enfrentáis mientras habitáis en lo físico. Tenéis que
planear vuestro día, que organizar vuestra vida, pues si entráis en el día sin
planearlo se perderá mucho de él, pero si entráis en el día tras meditar
temprano en la mañana, vuestra mente y vuestro cuerpo se alinearán en un
propósito común y se conseguirá mucho.
Cuando os enfrentáis a los
problemas de lo físico es correcto que os retiréis al silencio y meditéis sobre
ellos, que consideréis todos los aspectos del modo más imparcial que podáis,
que tratéis de silenciar la ruidosa conciencia de la personalidad y busquéis la
respuesta, el camino que deberíais tomar. También es correcto que tratéis de
extraer algún conocimiento del propósito de la vida a partir de la experiencia
que tenéis de ella, que veáis las lecciones que la vida os presenta, que
consideréis los acontecimientos del día -vuestros pensamientos, palabras y
hechos-, y quizá veáis que no hay nada en ellos que haga progresar vuestro
conocimiento de la vida. Para todas estas cosas es importante el plano
horizontal de la meditación, pero conforme evolucionéis pronto os elevaréis de
ese plano y desearéis saber más del Cosmos y de la verdadera naturaleza de
Dios. Empezaréis a meditar entonces en el plano vertical sobre el aspecto
cósmico. Trataréis de moveros verticalmente en lugar de horizontalmente.
Buscaréis el reino de Dios en lugar del del hombre.
Cuando os sentáis a meditar en el
plano vertical estáis sintonizando sólo con la divinidad. Por tanto, es
importante que en este estado de meditación tengáis una mente clara, que el
cerebro físico que contiene las memorias del día y todo lo que ha pasado esté
quieto, para que en la quietud de vuestra mente podáis comunicar verdaderamente
con vuestro ser superior, pues vuestro ser superior es vuestro vínculo con la
divinidad. El propósito de esta forma de meditación es vincularse con vuestro
ser superior para que todo el conocimiento -el de la vida que habéis adquirido
y el del cosmos -esté a vuestra disposición.
La naturaleza de esta forma de
meditación es que meditáis para dar y no para recibir. Os sentáis y enviáis al
cosmos el poder de vuestro ser. Por tanto, no debéis entrar en esta forma de
meditación con los pensamientos centrados en el ser inferior, en lo que podéis
obtener, en cómo podréis incrementar vuestra conciencia. Como recibiréis el
conocimiento del Cosmos es meditando, y ofreciendo, enviando fuera, casi como
en forma de oración, el poder de vuestro ser para que sea utilizado por los
Seres Superiores que controlan el destino de este planeta.
La meditación puede hacerse de
muchas maneras. A vosotros os
corresponde descubrir el modo que más os conviene individualmente. Como
dije antes, guardaos de los que enseñan sistemas, pues la meditación es un
vínculo totalmente personal con la divinidad y no puede ser imitada. A vosotros
os corresponde establecer ese vínculo con la divinidad. Es evidente que podéis
ser ayudados y guiados por almas mayores en el camino hacia vuestra propia
forma de meditación, pero el profesor más sabio es aquel que sabe que el
estudiante ha de aprender del modo más conveniente para sí mismo, y por tanto
le estimula a que saque de dentro el modo que más conviene a su conciencia.
La meditación puede hacerse individualmente o en
grupo. Es
importante que se adopten ambas formas, particularmente la meditación en grupo,
pues cuando dos o tres personas se reúnen en meditación para ofrecer al Cosmos
el poder que poseen, ese poder se une entonces a poderes similares de todo el
mundo y produce un gran efecto en la transformación de este globo. Hay
organizaciones, divinamente inspiradas, que tratan de conseguir que el hombre
medite en horas fijas para que en esos momentos pueda generarse un gran poder.
Eso es bueno, pues de este modo los grandes Seres de la Jerarquía son capaces
de utilizar ese poder. También es importante que en cuanto que individuos
meditéis solos, que os armonicéis con la divinidad, pues si no lo hacéis así no
estaréis en posición de cambiar este Mundo.
Permitidme que os dé un ejemplo
práctico. Si os enfrentáis con una relación difícil en el nivel físico, el
problema puede resolverse sintonizando con vosotros mismos, pues de ese modo os
levantáis hasta el Cosmos y contactáis en los niveles superiores de la vida con
la persona con quien estáis teniendo un problema. También podéis intentar,
desde luego, eliminar el problema simplemente en un nivel físico, pero con
mucha frecuencia ese modo está destinado al fracaso a causa de la conciencia de
la personalidad. Mediante este proceso de ir hacia arriba y luego hacia abajo
puede expresarse el poder de vuestro verdadero ser, y la verdadera naturaleza
de vuestro pensamiento puede transmitiese a la persona con la que estáis en
conflicto. Pero hasta que hayáis armonizado vuestro verdadero ser no podréis intentar
curar tales heridas de ese modo.
Cuando meditéis considerado como si estuvierais
rezando, pues la meditación es una forma sagrada de comunicación. Es un acto
de súplica y un acto de entrega. No debería ser un acto de obtener ni de
recibir, aunque hoy en día muchos lo utilizan de esa manera. Es cierto que en
la meditación podréis obtener solaz y quietud personal, y llegar quizá a un
modo de vida más armonioso, pero esos son efectos laterales, no objetivos
primarios de la meditación. Todos deberíais tratar de meditar por la mañana y por la noche, preocupándoos por el plano horizontal por la mañana y por
el vertical por la noche. Sin embargo, tened en cuenta que la meditación no
es algo que se necesite hacer sólo una o dos veces por día. Es un acto continuo
del ser, y una vez que habéis elevado vuestra conciencia a estos niveles
superiores descubriréis que la meditación existe cada minuto de cada hora, cada
hora del día, y que dentro de vosotros hay un vínculo continuo con vuestro
Creador. Conforme andéis por el camino de la vida, conforme os encontréis con
vuestros semejantes, conforme experimentéis las pruebas y tribulaciones de la
vida, estaréis sintonizados con ese ser superior que os llevará a una vida de
armonía y amor perfectos.
Por eso aunque de momento meditéis
una o dos veces por día, tratad de comprender que la meditación debería existir durante todo el día de
vigilia. Esto no quiere decir que debáis vivir en un mundo de ensueño, sino
que mientras os enfrentáis a los problemas del día sintonizáis conscientemente
con el ser superior. Vuestra conciencia asciende a las esferas de los Seres
Superiores en lugar de bajar a las vibraciones de vuestros semejantes. En
verdad que si vais a sacar de dentro el ser que habéis descubierto a lo largo
de muchas vidas con muchos torbellinos, dolores y sufrimientos, debéis empezar
a sintonizar con esa conciencia superior. ¿Qué propósito tiene encarnar en este
plano de la Tierra si ignoráis la sabiduría inherente de vuestro verdadero ser?
¿Cuál es el propósito de encarnar si tenéis en vuestro interior el destino de
vuestra vida, el propósito por el que habéis venido, las lecciones a las que
habréis de enfrentaras, el conocimiento de vuestro verdadero ser y, sin
embargo, negáis esta fuente?
Debéis empezar a entender el
motivo de que la meditación sea la llave de vuestra evolución. Es la única
llave, pues hasta que habéis abierto la puerta de la conciencia superior no
descubrís verdaderamente el significado de la vida en esta Tierra. Por tanto,
si todos vosotros hacéis grandes esfuerzos por mejorar vuestra capacidad para
meditar, para contactar con vuestros seres superiores, os habréis elevado a un
nivel de evolución del que nunca caeréis, y en las encarnaciones que han de
venir retendréis siempre la conciencia de la vida.
Para terminar, os pediría que
miraseis todos la meditación con una nueva perspectiva. Examinad la meditación
que hay detrás de vuestra propia meditación. ¿Meditáis para dar o para recibir?
¿Proyectáis vuestra mente horizontal o verticalmente? Pues es la naturaleza de
vuestra proyección la que controlará vuestra meditación. Si miráis hacia arriba
os elevaréis, pero si sólo miráis hacia abajo, hacia el reino del hombre,
permaneceréis en el nivel del hombre. Como siempre, la elección es vuestra.
EL DESTINO DE GRAN BRETAÑA
A muchos de sus habitantes les
parece que Gran Bretaña es un país declinante, que las cualidades que la
llevaron a las alturas de poder cuando controlaba casi la mitad de la
superficie de la Tierra han desaparecido y que su gloria se ha terminado.
Ciertamente que hoy, mientras se enfrenta a una crisis tras otra, parece estar
en el camino hacia el colapso moral y económico del que nunca se recuperará. Mi
propósito al hablaros ahora es tranquilizaros con respecto al destino de este
gran país, mostraros el motivo de que siga siendo grande y deciros su propósito
en el destino de la Tierra.
En Gran Bretaña están algunos de los puntos más
sagrados y santos de poder divino que existen en la superficie de este planeta. Al principio de la creación fue una tierra
habitada sólo por los ángeles y fuerzas dévicas. Cuando comenzó la primera
civilización del hombre en el área del mar Muerto, la civilización conocida con
el nombre de Cordemia, los ángeles aún caminaban por la superficie de Gran
Bretaña, y fue el poder que fluye a través de los centros receptores de esta
tierra el que inspiró, motivó y dotó de poder a los primeros pasos del hombre
en aquella civilización. A los que estáis familiarizados con la historia de la
antigua Gran Bretaña les resulta evidente que sucedieron acontecimientos
significativos mucho antes de que se iniciaran los escritos del hombre, así
como que algunos centros de poder han existido antes de que el hombre viniera y
los utilizara en el nivel físico. Grandes seres de la Esfera Angélica, a los
que el hombre no puede ver porque operan con otra frecuencia, habitaron en la
superficie de esta tierra, y muchas de las antiguas leyendas que existen hoy
son las historias de sus hechos, de su administración de las necesidades de
este planeta.
Gran Bretaña, por tanto, ha sido
siempre la más santa de las tierras. Se ha mantenido separada de las otras
masas de tierra del mundo incluso en los cambios cataclísmicos, pues en
realidad es una tierra que habitan los dioses. En esta Tierra hay tres grandes centros de poder a través
de los cuales viene el amor de vuestro Creador. Uno está en el Tibet, el otro en Tierra Santa y el tercero en Gran
Bretaña. El triple aspecto de la Trinidad -Padre, Hijo y Espíritu Santo-
cae a la 1a Tierra a través de esos centros. El Padre conecta con la Tierra en
el Tibet, el Hijo en Tierra Santa y el Espíritu Santo en Gran Bretaña. Por
tanto, en diversos estadios de la historia de la Tierra grandes almas han
venido a esta tierra para captar y utilizar el del Espíritu Santo, y es cierto
lo que se dice de que el Nazareno vino a Gran Bretaña cuando era joven para
preparar su cuerpo físico para el ensombrecimiento del Cristo. Con su presencia
en Gran Bretaña, y en particular en Glastonbury, ese gran centro de poder, se
estaba preparando para el trabajo que tenía que hacer. Muchos otros grandes
Maestros han visitado también Glastonbury, aunque este hecho es en gran parte
desconocido para el hombre.
Gran Bretaña es uno de los grandes
centros espirituales del hombre. No puedo profundizar ahora en la evolución
cósmica de la Tierra, salvo decir que está decretado que durante una venida del
Cristo para cumplir el Plan Divino de evolución se sembrarán las semillas para
la siguiente llegada, y que como está destinado que la próxima venida del
Cristo será en Gran Bretaña, la visita del Nazareno a esta tierra trataba de
simbolizar el próximo lugar de encarnación de la Luz Crística. Los que hayáis
entendido el significado del Cristo, los que lo reconozcáis como una luz, una
fuerza, una iluminación, y no, como lo entienden las religiones de hoy, un
hombre, y los que hayáis entendido que el Nazareno era sólo un instrumento por
el que operaba el Cristo, entenderéis que la próxima visita del Cristo se
manifestará de forma similar.
La historia conocida de Gran
Bretaña parece en superficie llena de altibajos. Es cierto que en esta tierra
se han producido acontecimientos de los que ninguna nación se sentiría
orgullosa, pero durante toda su larga historia Gran Bretaña se ha estado
preparando para el papel que va a jugar. Con la creación del Imperio Británico
estaba creando inconscientemente una federación de países que constituirá la
piedra angular de la Nueva Era, pues aunque podáis pensar que actualmente los
vínculos son débiles, que la Commonwealth
no existe ya, verdaderamente los vínculos aún existen en un nivel superior de
existencia y, por encima de todo, están los factores comunes del lenguaje, la
justicia, el gobierno y un sentido de los valores que sólo son peculiares de
los británicos. Las naciones han cambiado y evolucionado, pero los dones
básicos de este país han sido prestados a una gran parte del mundo.
Actualmente parece que Gran
Bretaña se halla al borde del colapso. Ciertamente, el modo de vida que ha sido
perseguido por los británicos va a cambiar. Los sistemas políticos e
industriales que controlan este país van a desaparecer, y de esas situaciones
surgirá una nueva conciencia británica, una conciencia que posee más valores
espirituales que materiales y políticos. En
Gran Bretaña se va a encender la luz del renacimento para la Era de Acuario.
En ninguna otra parte del mundo de hoy hay tanta actividad en frente espiritual
como en Gran Bretaña, y si se mantienen los progresos que se están logrando,
las otras naciones del mundo mirarán a ésta en el futuro. En Gran Bretaña se
darán las primeras manifestaciones físicas planeadas de vuestros hermanos del
espacio exterior. En este país hay muchos hombres de buena voluntad que, aunque
no operan públicamente y dejan que se conozcan ampliamente sus creencias y
modos de pensar, actúan calladamente como faros y enviando las señales que los
atraerán.
Gran Bretaña será la dirigente del
mundo, pero no en el sentido que ha tenido para el mundo en el pasado, con la
fuerza de las armas, con la conquista de países, sino más bien en el sentido de
una dirección espiritual a la que mirarán los otros países buscando una guía,
una fuente de conocimiento y sabiduría que ellos no poseen. Se ha escrito que
Gran Bretaña y América serán una. Es cierto. Actualmente el hombre no puede
concebir la situación por la que se producirá esto, pero va a darse una unión
de esos dos países como preparación para la nueva Raza Raíz que se establecerá
en la costa oeste de Norteamérica. En los Estados Unidos de hoy hay un gran potencial
y poder gracias a la unión de muchas razas dentro de sus límites, pero carece
de sabiduría y necesita una guía. Eso es lo que suministrará Gran Bretaña, pues
dentro de este país se están preparando ahora los Profesores y Maestros de la
Nueva Era.
Mirad la transformación de Gran
Bretaña y lo que va a suceder en los próximos cinco años no como un desastre
sino como una bendición. Compararlo con el nacimiento de un niño, que aunque es
doloroso en el nivel físico trae nueva vida, nuevas expectativas y esperanzas.
Lo que está experimentando ahora el país es una época de renacimiento. Por
tanto, es una desgracia que en tal época Gran Bretaña haya decidido unirse en
federación a los otros países de Europa. Como nación tiene libertad de elección
y podrá hacer lo que quiera, pero al unirse a Europa ha retrasado el destino
que tenía que cumplir. Acabará superando ese obstáculo y se liberará de esa
federación, pues Gran Bretaña ha de desarrollarse primero individualmente, así
como todos los otros países de Europa, antes de que puedan federarse en una
auténtica Comunidad Europea. En los años que van a venir veréis que el Mercado
Común no es lo que pensabais, que los países individuales concernidos aún no
han aprendido a sacrificarse y a colocar a los otros países delante, y que la
motivación para entrar en esta unión no era la del sacrificio sino la del
autoengrandecimiento. Ciertamente, la motivación de Gran Bretaña para entrar no
era la de dar sino la de recibir, la de tratar de evitar lo que estaba escrito
en el futuro económico del país. Sin embargo, a pesar de la unión que ha tenido
lugar, Gran Bretaña no evitará un colapso económico. En Gran Bretaña hay un
nivel de civilización, si así puedo llamarlo, que no tiene paralelo con el de
ningún otro país. En todo el mundo se admiran los niveles británicos de
justicia, compasión y tolerancia. Estas son algunas de sus cualidades
inherentes que puede entregar al mundo, pero no podrá demostrar plenamente esas
cualidades hasta que se haya armonizado a sí misma.
Actualmente, Gran Bretaña se está
preparando para el futuro papel, y con ella se preparan también muchos niveles
de conciencia por encima de lo físico. Los de la Jerarquía que están tratando
de llevar a adelante el plan para esta Tierra se encuentran ahora muy cerca de
Gran Bretaña. Se están manifestando muchos poderes en la superficie de este
pequeño país. Se hallan presentes en un gran punto de poder: Glastonbury. En su mayor parte, el
hombre de hoy no entiende el significado de este punto de poder. Intuitivamente
reconoce la santidad de este lugar, pero no por lo que ha sucedido antes, por
las leyendas, fábulas y cuentos, sino por lo que siente hoy. Siente el aura
magnética de este lugar, y por eso vienen aquí los jóvenes de hoy, pues están
sintiendo el poder que viene a través de este centro.
Algunos de vosotros sois
conscientes de que dentro del cuerpo físico del hombre hay siete centros de
poder, de energía cósmica, que son conocidos por chakras. Los países tienen
chakras similares a los del hombre. Glastonbury es uno de los chakras de Gran
Bretaña. Otros centros son Londres e Iona, y el resto podéis descubrirlo con
vuestras propias investigaciones. Por medio de estos centros, los cuerpos
espirituales superiores de la Tierra se manifiestan en el plano físico o material,
y por medio del gran punto de poder de Glastonbury fluye, como ya dije antes,
el poder del Espíritu Santo. Todos los que acuden a este lugar se están
vinculando con esa energía, y por eso cuando se hayan ido, incluso aunque vivan
en otros países, el vínculo etérico permanecerá, y en el momento adecuado,
cuando el poder se incremento, cuando tenga lugar la transformación de esta
Tierra, serán vitalizados por ese poder. Los que vengáis a Glastonbury, que es
verdaderamente uno de los centros de peregrinación de quienes visitan puntos de
poder, hacedlo no por la santidad de los hombres y mujeres que allí viven, no
por los hechos que allí se han realizado, sino para vincularas vosotros mismos
con esta fuente de energía y poder cósmico. Esta vinculación no es por el
pasado sino para el futuro. Es para que se haga lo que tiene que hacerse.
Recordad, por tanto, que Gran
Bretaña ha tenido un pasado glorioso y que es una tierra muy sagrada y santa.
Verdaderamente, los ángeles han caminado y aún siguen caminando por la
agradable y verde tierra de Inglaterra. En el futuro, Gran Bretaña jugará un
papel que no tiene paralelo, y las gentes que habitan estas tierras tendrán que
sufrir un período de transmutación, o transformación, para que en este cambio
de la Tierra que ha de venir, en este renacimiento cataclísmico a finales de
siglo, pueda estar preparada para cumplir el verdadero propósito de su ser: el
lugar de descanso de la Luz Crística.
EL CRISTO ACUÁRICO
Cuando miráis a vuestro alrededor
en el mundo de hoy podéis reconocer muchas falsas religiones, falsos dogmas,
falsos profetas, los ídolos de arcilla a los que se aferra el hombre para
evitar la realidad de su responsabilidad personal de reconocer al Cristo en sí
mismo. Por sus muchos profesores terrestres y líderes religiosos, el hombre ha
llegado a creer que debe mirar siempre hacia afuera, que debe mirar hacia ellos
para el verdadero sostenimiento espiritual de su vida y para instruirse con
relación a cómo debe pensar y lo que debe creer. En donde más evidente resulta
esto es en la actitud religiosa de hoy hacia la misa cristiana. Tenéis a una
religión que ha acaparado la responsabilidad de representar al Cristo y ha
esparcido sus doctrinas por todo el mundo, profesando infalibilidad y afirmando
que si el hombre conoce a Cristo debe creer en las interpretaciones de la
Iglesia. Esa interpretación es incorrecta, y es responsable, por tanto, de
confundir a millones de almas que han seguido sus doctrinas. El Cristo es una
luz, una iluminación, un principio para todos los hombres, todas las
religiones, todos los credos, todos los colores y todas las razas. No pertenece sólo a la religión cristiana.
La luz del Cristo está instalada dentro de cada ser de esta Tierra, y es por
medio de la comprensión y seguimiento de esa luz que la Humanidad de todo el
orbe será redimida.
En la Era en que vivís es natural
que el hombre considere la forma física como una parte esencial de la vida.
Tras haber vivido y experimentado la Era de Piscis, el hombre se preocupa
principalmente por los aspectos físicos y limitaciones de la vida que son
definidos por sus cinco sentidos. Por tanto, si el poder cósmico no toma una
forma física sobre la Tierra, el hombre se muestra poco propicio a entender su
significado. Por ese motivo han aparecido en forma física los grandes Seres
sobre la superficie terrestre.
El Nazareno fue la última forma
por la que se manifestó el Cristo sobre la Tierra. A través de su forma física,
el Cristo se expresó y tomó contacto con la Tierra. Expresó el Principio
Crístico para la Era de Piscis que iba a venir, y sus enseñanzas han gobernado
e iluminado las vidas de muchas personas a lo largo de esta Era. El hombre
interpretó erróneamente muchas de las enseñanzas del Nazareno, y algunas
incluso han sido cambiadas por las propias ideas que tiene el hombre sobre la
vida; pero la vibración del espíritu cósmico sigue viviendo en sus palabras.
Estáis entrando ahora en la Era de Acuario, el Cristo Acuárico va a venir
pronto, y por tanto en este capítulo voy a tratar de prepararos y de llevaros a
una comprensión de El. No quiero decir con esto que el Cristo de la Era de
Acuario sea diferente del de la de Piscis, sino que la forma que tomará sobre
la Tierra será diferente, pues el Cristo Píscico no tendrá ya atractivo,
especialmente para los jóvenes, en la Era de Acuario.
Es interesante que cuando miráis a
la Luna, el satélite de la Tierra, veáis un cuerpo que tiene forma pero no vida
aparente, en oposición a la Tierra, en la que reconocéis forma y vida, Ello se
debe a que la frecuencia de la vide en la Luna es diferente a la de vuestro
planeta. Sin embargo, sí cambiara la frecuencia de la Tierra, como va a suceder
en los próximos años, podréis apreciar que hay seres en la Luna que miran a la
Tierra y no ven la expresión de la vida que hay en ella. Mirarán a la Tierra
como un planeta desolado, al igual que veis vosotros ahora a la Luna. La
expresión de la vida física puede tener muchas apariencias dependiendo de la
frecuencia de la materia y de la tasa vibratoria de la vida del planeta. Cuando
entréis en la Era de Acuario va a cambiar la estructura de la materia en la
Tierra. La tasa vibratoria de la Tierra va a aumentar, la frecuencia de la
materia va a acelerarse, pues todo el Cuerpo Solar se está moviendo en una
espiral evolutiva ascendente. Por tanto, cambiará la forma física de la vida en
esta Tierra, y como el Cristo está dentro de todas las formas de esta Tierra,
también su apariencia será diferente.
El principio básico del Cristo, el
principio que ilumina sobre esta Tierra, el principio que redimirá a la
Humanidad y a esta Tierra, es el del servicio
sacrificial por amor. El Cristo, por tanto, es el espíritu de servicio, del
sacrificio del yo, porque mediante el control de sus elementos interiores el
hombre puede elevarse y ser un instrumento de servicio, Ese fue, seguramente,
una de las principales demostraciones del Nazareno. Había perfeccionado tanto
su ser a través de muchas encarnaciones, muchas tribulaciones, pruebas e
iniciaciones, que cuando encarnó en aquel tiempo fue capaz de ser Cristificado
y de representar al Cristo en forma física. La vida del Nazareno trataba de
demostrar lo que podía alcanzar el hombre y lo que podrá hacer cuando también
esté Cristificado. No penséis por ello que el Cristo sólo habita en uno cuantos
seres de gran evolución. La expresión crística habita en todos vosotros, y la
luz con que brilláis, la luz Crística, variará sólo de acuerdo con vuestros
puntos de conciencia, vuestros conocimientos anímicos, los cuales habéis
aprendido durante muchas encarnaciones pasadas, pero especialmente en esta
encarnación presente en un momento tan crítico en la historia de la Tierra.
Todos sois Cristos en la estructura.
La Navidad no es la época del
nacimiento del Nazareno, sino el momento en el cual los seres superiores de la
vida celebran, al igual que vosotros celebráis los cumpleaños, el nacimiento de
la luz Crística. Es un momento en el que todos vosotros deberíais mirar en
particular al Cristo que hay en vosotros. Es un momento para recordar que
Cristo existe en vosotros y que es por medio del Cristo como cambiaréis esta
Tierra y vuestro verdadero ser. ¿Qué significó el Cristo para vosotros cuando
crecisteis y desechasteis la historia popular de la Navidad? ¿Qué significa el
Cristo para vosotros, almas antiguas y evolucionadas, una vez que se os ha
demostrado que la Navidad no es lo que las Iglesias interpretan, que en
realidad el Cristo se manifestó muchos miles de años antes de que la religión
cristiana hubiera sido pensada y que seguirá existiendo por muchos años más
cuando la religión cristiana haya muerto? ¿Cuántos de vosotros habéis mirado en
vuestro interior para ver allí la luz del Cristo? ¿Cuántos de vosotros habéis
reconocido que la luz crística es la única que podéis seguir para que
evolucionéis vosotros y esta Tierra en que habitáis?
¿Sois conscientes de que la luz
Crística no existía, un tiempo en que no era necesaria? Sólo después de muchos
eones de tiempo, cuando el hombre renació sobre la Tierra con el don divino de
la libre elección, que le llevó a su caída y degradación gradual, la luz
Crística fue enviada a la Tierra por vuestro Creador. ¿Sois conscientes de que
otros planetas de este Cuerpo Solar no tienen al Cristo? Ese es, seguramente,
el significado de los tres sabios de la historia de Navidad, pues cuando
vinieron al nacimiento del Cristo no lo hicieron sólo por rendir homenaje, sino
también para observar, pues no habían
visto al Cristo antes. ¿Comprendéis que en los tres planetas mayores de
vuestro Cuerpo Solar, de los que procedían los tres sabios, habían llegado a su
nivel de evolución sin conocer al Cristo, sin utilizar Su poder? Los sabios
trajeron sus dones de oro, incienso y mirra simbolizando los dones de sus tres
poderes planetarios: verdad, amor y armonía. Vinieron a dar la bienvenida al
Cristo aquí en la Tierra.
Recordad que la luz Crística que
habita en vosotros es el don supremo de vuestro Creador. Es una parte de Sí
mismo. Es algo que se le ha dado al hombre como privilegio por la naturaleza de
su ser y su destino en la espiral evolutiva de este Cuerpo Solar, pues la
creación de la Tierra y del hombre que habita en ella tiene una significación
especial. Cada uno de vosotros ha sido creado a imitación de vuestro Creador;
por tanto, sois dioses en vuestra formación. Tenéis en vosotros la capacidad de
convertiros un día en dios, en sol, de esparcir vuestra iluminación sobre un
cuerpo tan grande como este Cuerpo Solar y de vigilar el crecimiento y la
evolución de vuestros seres como lo hace vuestro Creador, cuyo espíritu reside
en el Sol. Por tanto, sois muy especiales dentro del Cuerpo Solar en que
habitáis. Encarnáis en forma física sobre la Tierra como un gran privilegio, y
sin embargo hay muchos que inconscientemente consideran esta escuela de la vida
como un trabajo penoso, un aburrimiento, una fatiga con pocas recompensas, sin
comprender el gran privilegio que se les ha entregado: el de experimentar la
expresión Crística en forma física.
El Cristo Acuárico aparecerá en
forma Acuárica. El hombre cambiará la forma de su cuerpo físico en el cambio
cataclísmico que va a venir a finales de este siglo, y también cambiará la
forma del Cristo. Dentro del Cuerpo Solar están ahora las esencias o semillas
de dos planetas: uno se halla dentro del aura del Sol y el otro dentro de la
del satélite que rodea a Saturno, ese planeta al que el hombre llama a veces
Satán, pero que no es el mal sino el planeta de prueba, el planeta que mantiene
al Sol en perfecto equilibrio y ritmo. En el momento correcto, para cumplir el
Plan Divino tanto de ese Ser a Quien llamáis Dios como de los Seres o Fuerzas
que están más allá de este Cuerpo Solar, estas esencias tomarán forma física y
se convertirán en planetas. Cuando el planeta que hay dentro del anillo de
Saturno cobre existencia, liberará la presión de Saturno en el Sistema Solar y
Saturno no necesitará ser ya el planeta que prueba y restringe. Entrará en
equilibrio con el Sol cuando la Tierra se levante sobre su eje y formarán una trinidad completa. En esta
trinidad completa del Amor, la Creatividad y la Sabiduría que se derramará
desde esos tres aspectos, la Tierra
conocerá sus mil años de paz.
Cuando Saturno haya revelado a su
planeta, el Sol pondrá el suyo en órbita, y éste será, por así decirlo, el hijo
del Sol. Estos dos planetas, el masculino y el femenino, el positivo y el
negativo, cambiarán la naturaleza de la vida en esta Tierra. Entonces el Cristo
vendrá de nuevo, pero en lugar de tomar contacto con la Tierra y ser
ejemplificado por un hombre, como es el caso del Nazareno, tomará contacto mediante la unión perfecta del hombre y la mujer, quienes serán los líderes de una nueva raza
de la Humanidad sobre la Tierra. Entonces tendréis un nuevo aspecto del
Cristo, un aspecto que cambiará vuestras vidas radicalmente, pues el aspecto
Satán, el aspecto de prueba, no estará
presente ya sobre la Tierra. El hombre no tendrá que dominar ya las
influencias bajo las cuales lucha hoy por progresar entre el torbellino, el
dolor, la desarmonía y la destrucción predominantes ahora en el planeta. Habrá
pasado a esta nueva Era del Cristo. Su cuerpo habrá cambiado, habrá ampliado
sus sentidos. Será consciente de la vida que hay más allá de lo físico que se
conoce hoy, y también verá al Cristo en otra forma distinta a la física. Será
llevado a una mayor comprensión del Cristo que hay en él.
Pero todo esto no será posible si
no despertáis al Cristo que hay en vosotros, de modo que cuando tenga lugar la
gran elevación de la Tierra, cuando se mueva sobre su eje, cuando la luz
Crística cambie dentro de vosotros, estéis preparados para el cambio. La luz
del Cristo será el poder que motive vuestras vidas. Si aceptáis esa luz
aceptáis ese poder; si permitís que gobierne todo vuestro ser, fluirán en
vosotros los poderes del Cosmos, fluirá el correcto uso de las Leyes Naturales
del Universo y realizaréis «milagros» como hizo el Nazareno. Vendrá a vosotros
el don de la profecía, el don del conocimiento más allá de la esfera de la
Tierra, la unión de la vida con los mundos de lo invisible. Todo esto se halla dispuesto para vosotros
en los años que van a venir, pero
sólo vendrá a la forma que esté preparada, sólo podrá venir a aquellos que hayan visto al Cristo, que hayan conocido el verdadero significado
del servicio, del amor, de la armonía, de la buena voluntad.
CONTENIDO
PREFACIO
por Vera Stanley Alder 2
INTRODUCCION 3
EL CICLO
DE LA VIDA: MUERTE 4
EL CICLO
DE LA VIDA: NACIMIENTO. 7
EL CICLO
DE LA VIDA: VIDA 10
EL
HOMBRE UNIVERSAL 12
POSICION
Y PROPOSITO DE LA TIERRA EN VUESTRO CUERPO SOLAR 14
ASTROLOGIA 17
AMOR 19
UN DIA
EN VUESTRA VIDA 21
EL
VERDADERO SIGNIFICADO DE LAS NAVIDADES 22
DINHEIRO E BENS 25
MEDICINA 27
Livre escolha ou livre arbítrio? 30
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA 32
VIDA COMUNITÁRIA 35
A IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA 37
CASAMENTO 40
REENCARNACION43
COMO SER UM PROFESSOR E UM EXEMPLO
DA SABEDORIA INFINITA NO MUNDO DE HOJE 45
A RELAÇÃO DO HOMEM COM O REINO ANIMAL 48
LEI 51
RELIGIÃO 53
OS DEZ MANDAMENTOS 55
A ESPIRITUALIDADE DO CORPO FÍSICO DO HOMEM 60
RUMO À LUA 62
O PONTO DE CONSCIÊNCIA DO MUNDO ATUAL 65
A LEI PSÍQUICA 67
A PARÁBOLA DA HISTÓRIA DO NATAL 70
PROFECIA 72
O SIMBOLISMO DA HISTÓRIA DA PÁSCOA 75
FEMINEIDAD78
GUARDIÕES FÍSICOS E ESPIRITUAIS DO HOMEM 81
O 84º ANIVERSÁRIO
IRMÃOS DO HOMEM NO ESPAÇO SIDERAL 87
A VERDADEIRA NATUREZA DA CURA 90
O reaparecimento de Atlântida 92
O SIGNIFICADO CÓSMICO DA CRUZ 95
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DAS CATÁSTROFES 97
SAÚDE E HARMONIA 100
Diretrizes para um jovem 102
MEDITAÇÃO 105
O DESTINO DA GRÃ-BRETANHA 107
O AQUÁRIO CRISTO 109
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Netyzen
“PORQUE A VERDADE DEVE SEMPRE PERMANECER ACESSÍVEL A TODOS … ”
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