PERGUNTA: — Existe alguma fonte histórica que anotou a figura de Jesus?
RAMATÍS: — Alguns estudiosos confiaram na referência feita por
Josefo, na sua obra "Antigüidade dos Judeus", 93 anos depois de
Cristo, aceitando como relato histórico da autenticidade do Mestre Galileu a seguinte passagem: "Nesse tempo viveu Jesus, um homem santo, se homem pode ser chamado, porque fez coisas admiráveis, que ensinou aos homens; e inspirado recebeu a Verdade. Era seguido por muitos judeus e muitos gregos. Foi o Messias". Mas, a nosso ver, as provas mais autênticas da vida de Jesus são as referências à perseguição aos "cristãos", isto é, os seguidores do Cristo! Havendo cristãos martirizados por recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cujos fatos foram registrados pela História, conclui-se que o Mestre Jesus não foi um mito, mas uma figura real, malgrado a ausência de apontamentos históricos. Quanto à existência dos cristãos e do seu martírio, basta consultar-se as obras anotações de Plínio, o Moço, Suetônio, Tácito e outros da mesma época. Também se pode considerar um relato autêntico a carta enviada a Tibério, pelo senador Públio Lentulo, quando presidente da Judéia, narrando a existência de "um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado de profeta da verdade e pelos seus discípulos de filho de Deus. É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade no Seu rosto, obrigando os que o vêem a amá-lo ou a temê-lo.Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas, até as espáduas; são da cor da terra, porém, reluzentes. Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio; de aspecto muito sereno; nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; terá os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do sol; porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplende, subjuga; e quanto ameniza, comove até às lágrimas ! Faz-se amar e é alegre; porém, com gravidade. Nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar" (5).
Josefo, na sua obra "Antigüidade dos Judeus", 93 anos depois de
Cristo, aceitando como relato histórico da autenticidade do Mestre Galileu a seguinte passagem: "Nesse tempo viveu Jesus, um homem santo, se homem pode ser chamado, porque fez coisas admiráveis, que ensinou aos homens; e inspirado recebeu a Verdade. Era seguido por muitos judeus e muitos gregos. Foi o Messias". Mas, a nosso ver, as provas mais autênticas da vida de Jesus são as referências à perseguição aos "cristãos", isto é, os seguidores do Cristo! Havendo cristãos martirizados por recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cujos fatos foram registrados pela História, conclui-se que o Mestre Jesus não foi um mito, mas uma figura real, malgrado a ausência de apontamentos históricos. Quanto à existência dos cristãos e do seu martírio, basta consultar-se as obras anotações de Plínio, o Moço, Suetônio, Tácito e outros da mesma época. Também se pode considerar um relato autêntico a carta enviada a Tibério, pelo senador Públio Lentulo, quando presidente da Judéia, narrando a existência de "um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado de profeta da verdade e pelos seus discípulos de filho de Deus. É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade no Seu rosto, obrigando os que o vêem a amá-lo ou a temê-lo.Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas, até as espáduas; são da cor da terra, porém, reluzentes. Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio; de aspecto muito sereno; nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; terá os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do sol; porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplende, subjuga; e quanto ameniza, comove até às lágrimas ! Faz-se amar e é alegre; porém, com gravidade. Nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar" (5).
(5)O retrato de Jesus feito por Públio Lentulo foi publicado pela “Revista Internacional do Espiritismo” e também se encontra na introdução da obra “A vida de Jesus ditada Por Ele mesmo”.
Páginas 20 e 21 do livro: O Sublime Peregrino.
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