Profecia dos quatro animais - DANIEL
Leão com Asas de Águia - O PRIMEIRO ANIMAL
Um leão alado é símbolo muito adequado para representar a Babilônia. O leão alado se acha nas
obras de arte babilônica. Era comum a combinação de leão e águia: geralmente um leão com asas
de águia, às vezes com garras ou bico; outra combinação parecida era o águia com cabeça de leão.
O leão alado é uma das formas desse animal-símbolo que com freqüência se representa
combatendo junto a Marduk, o deus patrono de Babilônia. Outros profetas da Bíblia também
se referiram ao rei Nabucodonosor por meio de figuras semelhantes.[16] O leão como rei das
feras e a águia como rainha das aves representavam adequadamente ao Império de Babilônia
no apogeu de sua glória. O leão se destaca por sua força, enquanto o águia é famosa pelo vigor
e o alcance de seus voos. O poder de Nabucodonosor se sentiu não só na Babilônia, mas desde
o Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, e desde o Ásia Menor até Egito. Por isso é adequado
representar o alcance do poder de Babilônia com um leão dotado de asas de águia. Ainda se
traçarmos um paralelo com a profecia de Daniel 2, o primeiro império representado pela cabeça
da estátua era Babilônia. Da mesma forma a primeira besta é o império de Nabucodonosor II.
O SEGUNDO ANIMAL - O URSO -
Daniel no capítulo 7 pouco interpreta e nem mesmo identifica os primeiros três reinos
Semelhante a um Leopardo
O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável por sua velocidade e a agilidade de seus
movimentos. O poder que teria de seguir ao Império Medo-Persa é identificado nominalmente
em 8:21[25] como "Grécia". Esta "Grécia" deve ser confundida com a Grécia do período clássico,
já que esse período precedeu à queda de Persia. Provavelmente a "Grécia" que figura em Daniel
corresponde com o império de Alexandre Magno,[26] que deu começo à época que conhecemos
como Período Helenístico. Antes de Alexandre não se poderia fazer referência ao "primeiro rei"[25]
de um império grego, como "um rei valente" que tinha "grande poder".[27]
Em 336 a.C. Alexandre herdou o trono da Macedônia, na fronteira norte de Grécia. O pai de
Alexandre, Filipe II da Macedónia, já tinha unido sob seu domínio à maioria das cidades-estados
da Grécia pelo ano 338 a.c. Alexandre demonstrou seu tempere ao achatar revoluções na
Grécia e Trácia. Depois de ter restabelecido a ordem em seu próprio reino, Alexandre se lançou
à tarefa de conquistar o Império Aquemênida (Persa), ambição que tinha herdado de seu pai. Em
334 a.c. Alexandre entrou em território persa com só 35.000 homens, a insignificante soma de 70
talentos e provisões para só num mês. A campanha foi uma série de triunfos. A primeira vitória foi
conseguida em Gránico, a segunda em Isso e outra em Tiro. Passando pela Palestina, Alexandre
conquistou Gaza e depois entrou no Egito virtualmente sem oposição. Ali no ano 331 a.c. fundou
a cidade de Alexandria. Declarou a si mesmo sucessor dos faraós e suas tropas o aclamaram como
um deus. Quando novamente nesse ano empreendeu a marcha, dirigiu seus exércitos para a
Mesopotâmia, o coração do Império Aquemênida. Os persas lhe defrontaram em Arbela, perto
da confluência dos rios Tigre e Grande Zabe, mas foram derrotados e fugiram. As fabulosas
riquezas do maior império mundial estavam a disposição do jovem rei de 25 anos de idade.
Depois de uma organização preliminar de seu império, Alexandre prosseguiu suas conquistas
para o norte e para o leste. Pelo ano 329 a.c. já tinha tomado Maracanda, que é agora
Samarcanda, no Uzbequistão. Dois anos mais tarde invadiu a parte noroeste da Índia.
No entanto, pouco depois de cruzar o Rio Indo, suas tropas recusaram seguir mais adiante, e se
viu obrigado a voltar. De volta em Pérsia e Mesopotâmia, Alexandre começou a grande tarefa
de organizar a administração de seus territórios. Em 323 a.c. estabeleceu sua capital na
Babilônia, cidade que ainda conservava recordações da glória do tempo de Nabucodonosor II.
No mesmo ano, depois de exceder-se na bebida, Alexandre caiu enfermo e morreu de
"febre dos pântanos", que provavelmente era o antigo nome da malária.
O QUARTO ANIMAL - UM ANIMAL INVISÍVEL - NÃO MOSTRADO
Diferente de Todos os Animais
A quarta besta não tinha na natureza nenhum animal parecido, e por isso não se faz nenhuma comparação como no caso das três primeiras bestas.
Roma, o Império Seguinte
A história ensina claramente que o poder mundial que seguiu ao terceiro império (O Império de Alexandre) foi o Império Romano. No entanto, a transição foi gradual. De maneira que é impossível assinalar um acontecimento específico que indique o momento da mudança. O Império de Alexandre foi dividido depois de 301 a.c. em quatro (mais tarde três) reinos helenísticos, e sua substituição pelo Império Romano foi um processo gradual que implicou várias etapas principais. Os escritores não estão de acordo quanto à data que assinala a hegemonia do império seguinte. Pelo o ano 200 a.c., quando Cartago já não era mais rival à altura, Roma era dona do Mediterrâneo ocidental
e tinha começado a relacionar-se com o Oriente, onde de ali em adiante também chegaria
a dominar. Em 197 a.c. Roma derrotou a Macedônia e pôs aos Estados Gregos sob sua
proteção. Em 190 Roma derrotou a Antíoco III e tomou o território seléucida pelo leste até
os montes do Tauro. Em 168 a.c., na Batalha de Pidna, Roma acabou com a monarquia da
Macedônia, dividindo-a em quatro confederações. Em 146 a.c. Roma anexou a Macedônia
como província e pôs a maior parte das cidades gregas sob o governador de Macedônia. Se
a dominação romana do Próximo Oriente se computa desde a data em que os monarcas dos
três reinos helenísticos foram eliminados pelo poder romano, pode considerar-se no ano 168
como o primeiro passo desse processo. No entanto, os reis seléucidas e tolemaicos retiveram
seus tronos até muito depois, ficando-se até o ano 63 a.c. na Síria e o 30 a.c. no Egito. Se forem
eleitas as datas da anexação desses três reinos como províncias romanas, as datas seriam
146, 64 e 30 a.c. respectivamente. Alguns historiadores ressaltam o ano de 168 a.c. porque
nesta data Roma tinha conquistado Macedônia e tinha salvado a Egito de cair em mãos do reino
seléucida ao proibir a invasão de Antíoco IV. Isto demonstraria que Roma virtualmente dominava
os três reinos. Não se pode dar uma data única para um processo gradual. Seja qual for a eleição
de datas que se faça, o transpasso do poder mundial para Roma fica claro. No ano 30 a.c.
completou-se a absorção do território de Alexandre desde Macedônia até o Eufrates.
OBS: OS QUATROS ANIMAIS AQUI REPRESENTADOS, PODE SER MELHOR ANALISADOS, AQUI
NESTE ESPAÇO - https://pt.wikipedia.org/wiki/Profecia_dos_quatro_animais
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