LUCAS - EVANGELHO DO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2020 - SANTO DO DIA - REALIDADE ESPIRITUAL - GNA
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i(Is 45,6b-8.18.21b-25)
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
6b“Eu sou o Senhor, não há outro, 7eu formei a luz e criei as trevas, crio o bem-estar
e as condições de mal-estar: sou o Senhor que faço todas essas coisas. 8Céus, deixai
cair orvalho das alturas, e que as nuvens façam chover justiça; abra-se a terra e germine
a salvação; brote igualmente a justiça: eu, o Senhor, a criei”. 18Isto diz o Senhor que
criou os céus, o próprio Deus que fez a terra, a conformou e consolidou; não a criou
para ficar vazia, formou-a para ser habitada: “Sou eu o Senhor, e não há outro. 21bAcaso
não sou eu o Senhor? E não há deus além de mim. Não há um Deus justo, e que salve,
a não ser eu. 22Povos de todos os confins da terra, voltai-vos para mim e sereis salvos,
eu sou Deus e não há outro. 23Juro por mim mesmo: de minha boca sai o que é justo,
a palavra que não volta atrás; todo joelho há de dobrar-se para mim, por mim há de
jurar toda língua, 24dizendo: Somente no Senhor residem justiça e força”.
Comparecerão perante ele, envergonhados, todos os que lhe resistem; 25no
Senhor será justificada e glorificada toda a descendência de Israel.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus. por nós!
ISAÍAS - FEZ NAQUELE TEMPO O MAIS BELO COMENTÁRIO DO PODER DE DEUS
ISAÍAS. O profeta Isaías, teria vivido entre 765 AC e 681 a.C., durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, sendo contemporâneo à destruição de Samaria pela Assíria e à resistência de Jerusalém ao cerco das tropas de Senaqueribe que sitiou a cidade com um exército de 185 mil assírios em 701 a.C. Wikipédia
Leitura do Livro do Profeta Isaías.
1Alegra-te, ó estéril, que nunca foste mãe, exulta e regozija-te, tu que nunca deste à luz; (O CRISTO CÓSMICO, QUE NO ANO ZERO NASCEU EM BELÉM - JESUS, FALOU A ISAÍAS, E PROFETIZOU ...AQUI, ESTAVA DIZENDO QUYE ESSA MÃE ERA JERUSALÉM) os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os filhos da bem-casada, diz o Senhor.( FOI DITO AO PROFETA, QUE JESUSALÉM, ABANDONOU E ABDICOU DE SEUS FILHOS, SEUS HABITANTES, E SEUS FILHOS FORAM MAIS NUMEROSOS DO QUE OS QUE MANTIVERAM -SE FIEL A DEUS) 2Alarga o espaço de tua tenda e distende bastante as peles das tuas barracas; usa cordas bem longas e finca as estacas com segurança. ( FOI COMUNICADO PARA QUE REALIZE ESTA OBRA, SIGNIFICDO CRIANDO NOVAS CASAS E BARRACAS, PARA OS NOVOSS FILHOS QUE LÁ HABITARÃO) Farás expansão para um lado e para outro e tua posteridade receberá em herança as nações que povoarão cidades abandonadas. (JERUSALÉM, RECEBERÁ TERRITÓRIOS E NAÇÕES QUE SERÃO ANEXADAS E PERTENCENRÃO A ISRAEL ... ESTA NAÇÃO SERÁ UMA SÓ, UNIFICADA) 4Não tenhas medo, pois não sofrerás afronta alguma; nem te perturbes, pois não tens de que te envergonhar; esquecerás a vergonha sofrida na juventude e não te recordarás mais da humilhação da viuvez. ( TODO O PASSADO DE CONFLITOS E DE NEGAÇÃO A DEUS E AO ENVIADO - JESUS, SERÁ ESQUECIDO) 5Teu esposo é aquele que te criou, seu nome é Senhor dos exércitos; teu redentor, o Santo de Israel, chama-se Deus de toda a terra. (JESUS, O CRISTO CÓSMICO, CRIOU TODO O SISTEMA EMBRIONÁRIO DE VIDA QUANDO NASCEU ISRAEL, A POVO DE DEUS, E JERUSALÉM A CIDADE DO GRANDE REI. ASSIM COMO, TODA A TERRA FOI FEITA POR SUAS MÃOS DIVINAS) 6O Senhor te chamou, como a mulher abandonada e de alma aflita; como a esposa repudiada na mocidade, falou o teu Deus.( JESUS, O CRISTO CÓSMICO, ANTES DE ENCARNAR, CHAMOU A ESTA CIDADE, JERUSALÉM, IGUAL A UMA MOÇA REPUDIADA NA MOCIDADE, TEMPOS PASSADOS) 7Por um breve instante eu te abandonei, mas com imensa compaixão volto a acolher-te. ( AQUI, JESUS MENCIONOU O TEMPO EM QUE VOLTOIU A CASA DO PAI, SUA MORADA ETERNA, E JÁ PODEMOS ANTECIPAR QUE ISTO ACONTECEU NO ANO DE 33 DC.) 8 Num momento de indignação, por um pouco ocultei de ti minha face, mas com misericórdia eterna compadeci-me de ti, diz teu Salvador, o Senhor.( JESUS, COMJ SUA MISERICORDIA RETORNOU PARA O QUE LHE PERTENCE, O QUE ELE CRIOU E AMOU, SUA TERRA SANTA, EDIFICADA E SANTIFICADA) 9 Como fiz nos dias de Noé, a quem jurei nunca mais inundar a terra, assim juro que não me irritarei contra ti nem te farei ameaças. ( NOS DIAS PASSADOS, HOUVE O DILÚVIO NECESSÁRIO, POIS AS TREVAS EXTERIORES INUNDOU O MUNDO NA ESCURIDÃO, E O LENITIVO PARA AS DORES, PARA O MAL, É SEMPRE UM REMÉDIO AMARGO ... ) 10Podem os montes recuar e as colinas abalar-se, mas minha misericórdia não se apartará de ti, nada fará mudar a aliança de minha paz, diz o teu misericordioso Senhor. (GRAÇAS, SOMADAS E MULTIPLICADAS PELA VONTADE E PODER DO NOSSO SENHOR ... NADA MUDARÁ E QUEBRARÁ ESTA ALIANÇA, POIS EIS-ME AQUI, AQUELE QUE É CONHECIDO COMO O SENHOR SEU DEUS DE TODA TERA, O SENHOR E DEUS DAS PROMESSAS.)
GNA : A ANÁLISE ACIMA, DA PROFECIA DE ISAÍAS, REALIZADA POR MIM, É MUITO PESSOAL, E QUE CADA UM FAÇA SUAS REFLEXÕES E ACREDITE NO QUE QUISER OBS : O PROFETA ISAÍAS, VIVEU --- VIDE AQUI - https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaías
Nascimento | século VIII a.C. |
Morte | século VII a.C. |
Nome nascimento | יְשַׁעְיָהוּ (Yeshayahu') |
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
Evangelho do dia - Sexta-feira, 17 de dezembro de 2021. Pe. José Erinaldo
Mt 1,1-17 – Genealogia de Jesus
1 Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão: 2 Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jacó gerou Judá e seus irmãos, 3 Judá gerou Farés e Zara, de Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4 Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5 Salmon gerou Booz, de Raab. Booz gerou Obed, de Rute. Obed gerou Jessé. 6 Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, da mulher de Urias. 7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão; Jorão gerou Ozias; 9Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10 Ezequias gerou Manassés; Manasses gerou Amon; Amon gerou Josias. 11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia. 12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13 Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14 Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15 Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16 Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17 No total, pois, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até o Cristo, quatorze.
Reflexão
Antes de tudo, o texto quer mostrar que Jesus não é uma fantasia, não é um mito, mas alguém que tem uma identidade, uma família, e ainda mais importante, segundo o contexto de Israel, ele tem uma genealogia. Além disso, ele é apresentado como o ápice da história da salvação, dividida aqui por Mt em três partes, num total de 14 gerações: de Abraão até Davi (dois nomes determinantes para demonstrar a origem de Jesus)[1], deste até o exílio na Babilônia, e deste exílio até Cristo. Em Davi tem-se um ponto alto; na Babilônia, o fracasso; e em Jesus Cristo, a realização, a plenitude. Essa divisão de 14 gerações em três partes não compreende a totalidade das gerações, pois sabe-se que muitos nomes foram omitidos, e ainda mais, outro dado importante, as três divisões são localizadas em períodos de tempo desiguais[2]. A figura de Davi é central nessa narrativa, porque em vista da promessa de um reino indestrutível. Convém assinalar que o nome DAVI, numericamente, totaliza 14, o que revela, de imediato, a intenção do evangelista em apresentar Jesus como o Rei esperado, o Messias restaurador de uma dinastia destruída pela Babilônia, mas que será restabelecida para sempre por Jesus, o Filho de Maria. Bento XVI observa que essa forma estrutural genealógica em Mt “é um verdadeiro Evangelho de Cristo-Rei: a história inteira aponta para Ele, cujo trono estará firme para sempre”[3].
Mateus, com essa genealogia, podendo ser chamada de “genealogia dos varões”[4], não só trata do tema da história da salvação, mas também e, de modo decisivo, da ação universal e solidária de Jesus Cristo para com todos, especialmente os pecadores e os estrangeiros (Tamar, Raab, Rute e a mulher de Urias). Giuseppe Barbaglio acrescenta um dado interessante quanto a essas figuras estrangeiras, quando afirma ser “… surpreendente não se tratar das célebres antepassadas, como Sara, Rebeca, Raquel”[5]. Segundo ele, “O evangelista quer sublinhar a providencialidade da história que de Abraão leva a Cristo. Nela, Deus fez-se presente e operante. Até os excluídos são acolhidos por ele como protagonistas no seu misterioso desígnio de salvação”[6]. Jesus, portanto, é apresentado como Aquele que salva a todos, como alguém que se preocupa com o ser humano de modo geral, como alguém completamente livre de todas as invenções dominadoras e excludentes dos homens.
Ao colocar Jesus como plenitude e apresentá-lo como o Messias, Mt enfatiza a origem divina do Salvador, quebrando a estrutura comum da genealogia, que sempre põe o pai como aquele que gera. No caso de Jesus, colocou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus. Trata-se de um fato histórico, pois Jesus faz parte do Povo de Deus, é descendente de Abraão, veio como o Messias esperado, mas com algo absolutamente novo: não houve participação de homem algum no Seu nascimento. Ele vem de (ek= from, preposição indicativa de origem) Maria, por ação do Espírito Santo. Através de Maria, o Pai, por ação do Espírito Santo, cria a humanidade do Seu Filho: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14). Aquele que é 100% Deus, tornou-se 100% homem.
Diferentemente de Lucas, que observa a genealogia de modo ascendente, chegando a Adão e, a partir deste, apresentar uma visão universal da salvação, tendo em Cristo o início de uma nova humanidade, Mateus volta-se para a história de Israel, atraindo toda atenção para o Messias, Aquele pelo qual, a partir de Israel, a humanidade será abençoada. Dois olhares diversos, mas uma só conclusão: Jesus é o Messias esperado, o Novo Adão, a Salvação para todos os povos.
Um forte e carinhoso abraço.
[1] Joseph Ratzinger/Bento XVI, A Infância de Jesus, pg 12. [2] Scott Hahn & Curtis Mitch, O evangelho de São Mateus, pg. 28. [3] Idem, pg 13 [4] Idem. [5] Giuseppe Barbaglio em Os Evangelhos, vol. I, p. 78. [6] Idem.
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