Geraldo Lemos Neto compartilhou a foto de Transição Planetária e Data Limite.
Transição Planetária e Data Limite
P: Como entender a questão da data referenciada de 2019 já que os Espíritos Superiores não prescrevem qualquer data nem hora?
R: Para um maior entendimento, poderemos afirmar o seguinte:
1- A data mencionada de 2019 refere-se ao final de tempo da moratória de 50 anos concedida por Jesus à Terra nas palavras proféticas de Francisco Cândido Xavier. A data referida é o resultado dos chamados 50 anos após a chegada do Homem à Lua (data do conclave das potencias angélicas) e que é datada de 20 de Julho de 1969.
2- A data nada tem a ver com o final do mundo (Ideia muito veiculada por indivíduos com visões catastrofistas e que os Espíritos Superiores advertem em "O Livro dos Médiuns" que não devem ser creditadas), mas sim com o final de um ciclo, de um sub-período nesta fase de transição, para que o planeta ingresse mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar.
3- Essa data representa uma parte dessa grande transição entre dois grandes ciclos, compreendidos entre um chamado Mundo de Provas e Expiações e o tempo de chegada ao Mundo Regenerador, a depender das decisões que o próprio homem tomar nos dias de hoje. É uma data advertência e alerta de Chico Xavier para o homem terreno. O homem tem nas suas próprias mãos a decisão do seu futuro.
4- A data de Julho de 2019 não se reduz a nenhum aspecto fatalista para o ser humano ou para a Terra. Não existe fatalidade para os actos da vida moral conforme indicação de O Livro dos Espíritos. Não existem prescrições fatalistas dos Espíritos Superiores mas existem advertências sob a forma de cuidados maiores que o homem deve impor-se para que maior mal não lhe aconteça. O homem é o decisor da sua vida presente e futura.
5- Este é um período de teste, de prova, de exame probatório para o homem, de decisões individuais e colectivas.
Subsídios Bibliográficos: O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec; O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec; Não será em 2012, de Geraldo Lemos Neto e Marlene Nobre.
Análise do texto onde é narrada a conversão do procônsul Sérgio Paulo à fé cristã (Atos 13: 6-12):
"6. E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus,
7. O qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus.
8. Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul.
9. Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,
10. Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
11. Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
12. Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor".
O grande "x" da questão aqui está na figura de Elimas, também chamado Barjesus (ou filho de Jesus, em hebraico).
Ele era judeu, falso profeta e encantador (grego original: "magos", de onde deriva a palavra mago, praticante de magia).
Por ser judeu, Elimas tinha pleno conhecimento de que a prática de magia e feitiçaria era proibida entre os israelitas (Deuteronômio 18:11), e portanto, ele já estava incorrendo na ira de Jeová, que era em demasiado ciumento e vingador (Êxodo 34:14, Naum 1:2).
Elimas estava tentando impedir Sérgio Paulo de conhecer a Jesus. O procônsul desejava falar com Paulo de Tarso e Barnabé.
Paulo, cheio do Espírito Santo (v. 9) revelou quem estava por detrás das ações de Elimas. E certamente, o Espírito Santo revelou o que iria suceder a Elimas por causa de sua atitude de tentar impedir a pregação do evangelho. Elimas militava contra o Pai e Seu Filho Jesus, e contra a lei de Jeová.
Veja o que aconteceu a Elimas (v. 11): "ficar cego", "escuridão", "trevas"... O que isso lembra, senão aquele cenário macabro no Monte Sinai (Êxodo 20:21)?
A expressão "mão do Senhor" não pode ser outra coisa, senão a mão de Jeová afligindo aquele falso profeta judeu, que se desviou da lei mosaica para praticar feitiçaria (cf. Deuteronômio 2:15). Paulo, pelo Espírito Santo, apenas revelou o que iria suceder a ele naquele momento.
Nem mesmo quando esteve em confronto com os fariseus e saduceus, Jesus usou Seu poder para fazê-los ficar cegos, doentes ou mesmo matá-los. Jesus não capacitou seus discípulos para coisa semelhante (Lucas 9:55).
Compare o caso do falso profeta Barjesus com o caso de Herodes em que o anjo do Senhor o feriu de morte por se exaltar como "Deus" (Atos 12:23).
Em ambos os casos, creio ter sido Jeová o autor direto de ambas as ações: contra Herodes, por sua soberba em elevar-se como Deus, e contra Elimas, por desviar-se da lei de Jeová para praticar magia.
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