Trigueirinho
As aparições da Mãe do Mundo nos momentos atuais
A respeito das Aparições públicas da Virgem Maria, que vêm ocorrendo em vários lugares do mundo, e especialmente aqui, na América Latina, podemos nos perguntar: será que temos clareza sobre o quanto é necessário estarmos, hoje, em contato direto com Consciência tão elevada? O assunto é muito amplo, e teríamos que ver alguns aspectos relacionados ao tema.
Os antigos gregos, os antigos chineses, os antigos indianos, todos os antigos orientais chamavam Maria de “Mãe do Mundo”, “Mãe Divina”, ou “Mãe Cósmica”. Cada raça, cada povo sentia essa Entidade Maior, segundo sua própria compreensão e segundo o desenvolvimento de sua consciência.
Nossa tarefa neste momento é reconhecer que a Mãe do Mundo está lidando conosco com divina paciência; Ela nos está trabalhando para que consigamos perceber a realidade em outros planos de consciência, e não apenas física e mentalmente, como temos compreendido a vida até agora em nossa evolução. E como essa Mãe conseguirá isso, a não ser descendo de outras dimensões e materializando-se aqui neste nível, onde vivemos?
Para uma União com a Mãe Divina, é preciso uma aspiração muito firme da nossa parte por vê-La, por estar com Ela, por ser com Ela – mas também é necessário uma Graça do Alto, uma Graça que responda à nossa aspiração.
Um grande filósofo indiano, muito devoto da Mãe Divina, diz que se nós, atrás da nossa devoção por Ela, escondermos os nossos próprios desejos humanos, desejos de experiências espirituais, desejos de receber favores; se nós colocarmos essas coisas no lugar da pura aspiração a vê-La, a encontrá-La, a estar com Ela, não será possível acontecer um Contato, e será inútil invocar a Graça. Então tudo depende, também, da nossa intenção.
Muitos já ouviram a Suprema Voz da Mãe Universal, que se dirigia a todos, sem exceção de nenhum ser, desde que estivessem abertos realmente a escutá-La. Abertos quer dizer não ter outra prioridade, porque não é uma voz deste mundo material, embora quem A escute, escute-A materialmente, com os ouvidos. Mas a entrega à busca de contato com essa Mãe deve ser total; não é suficiente que a nossa mente queira encontrá-La e queira vê-La, é preciso que o coração também o queira, e que a natureza física da pessoa não crie obstáculos para contatar tão elevada energia.
Como vimos, para que esse Encontro aconteça, primeiro devemos ter aspiração profunda a encontrá-La; segundo, temos que observar atentamente nossas resistências; e terceiro, é preciso uma verdadeira entrega de si, ou seja, perguntarmo-nos: eu estou disponível para ser o que eu devo ser? Embora seja um esforço muito raro, é o esforço requerido: deve-se ter uma verdadeira entrega de si. A aspiração a esse Encontro tão especial deve ser constante. Não é uma aspiração que se tenha num fim de semana, ou em alguns momentos do dia, ou em um momento em que se sinta necessitado de alguma coisa; é uma aspiração que deve ser constante.
No momento atual, entre nós certamente deve haver alguém que tenha uma real aspiração a receber a Mãe do Mundo e a unir-se com Seu Divino Coração. Deve haver alguém que tenha isso muito bem feito em si e, por isso, Ela continua aparecendo e continua nos instruindo.
PUBLICADO EM 24/05/15 - Jornal "O TEMPO".
Os antigos gregos, os antigos chineses, os antigos indianos, todos os antigos orientais chamavam Maria de “Mãe do Mundo”, “Mãe Divina”, ou “Mãe Cósmica”. Cada raça, cada povo sentia essa Entidade Maior, segundo sua própria compreensão e segundo o desenvolvimento de sua consciência.
Nossa tarefa neste momento é reconhecer que a Mãe do Mundo está lidando conosco com divina paciência; Ela nos está trabalhando para que consigamos perceber a realidade em outros planos de consciência, e não apenas física e mentalmente, como temos compreendido a vida até agora em nossa evolução. E como essa Mãe conseguirá isso, a não ser descendo de outras dimensões e materializando-se aqui neste nível, onde vivemos?
Para uma União com a Mãe Divina, é preciso uma aspiração muito firme da nossa parte por vê-La, por estar com Ela, por ser com Ela – mas também é necessário uma Graça do Alto, uma Graça que responda à nossa aspiração.
Um grande filósofo indiano, muito devoto da Mãe Divina, diz que se nós, atrás da nossa devoção por Ela, escondermos os nossos próprios desejos humanos, desejos de experiências espirituais, desejos de receber favores; se nós colocarmos essas coisas no lugar da pura aspiração a vê-La, a encontrá-La, a estar com Ela, não será possível acontecer um Contato, e será inútil invocar a Graça. Então tudo depende, também, da nossa intenção.
Muitos já ouviram a Suprema Voz da Mãe Universal, que se dirigia a todos, sem exceção de nenhum ser, desde que estivessem abertos realmente a escutá-La. Abertos quer dizer não ter outra prioridade, porque não é uma voz deste mundo material, embora quem A escute, escute-A materialmente, com os ouvidos. Mas a entrega à busca de contato com essa Mãe deve ser total; não é suficiente que a nossa mente queira encontrá-La e queira vê-La, é preciso que o coração também o queira, e que a natureza física da pessoa não crie obstáculos para contatar tão elevada energia.
Como vimos, para que esse Encontro aconteça, primeiro devemos ter aspiração profunda a encontrá-La; segundo, temos que observar atentamente nossas resistências; e terceiro, é preciso uma verdadeira entrega de si, ou seja, perguntarmo-nos: eu estou disponível para ser o que eu devo ser? Embora seja um esforço muito raro, é o esforço requerido: deve-se ter uma verdadeira entrega de si. A aspiração a esse Encontro tão especial deve ser constante. Não é uma aspiração que se tenha num fim de semana, ou em alguns momentos do dia, ou em um momento em que se sinta necessitado de alguma coisa; é uma aspiração que deve ser constante.
No momento atual, entre nós certamente deve haver alguém que tenha uma real aspiração a receber a Mãe do Mundo e a unir-se com Seu Divino Coração. Deve haver alguém que tenha isso muito bem feito em si e, por isso, Ela continua aparecendo e continua nos instruindo.
PUBLICADO EM 24/05/15 - Jornal "O TEMPO".
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