O IRRELEVANTE DEBATE DA BAND
Ontem aconteceu o debate na Band: previsível e irrelevante.
Previsível pois os candidatos já cientes das pesquisas mais recentes jogaram com as estratégias que eram esperadas. Boulos e Datiolo, ilustres desconhecidos do cenário político, vociferaram e prometeram mundos e fundos: um que o Brasil seria a economia número 1 do mundo e o outro defendendo as pautas psolistas de sempre (fidelidade a lula, invasão de propriedade privada, aborto e a treva típica do marxismo psolista). Já o trio Alckmin, Ciro e Marina cientes que brigam por uma vaga no segundo turno quebraram o pau entre si, ainda que Ciro tenha mostrado mais desenvoltura sempre citando números e mais números e prometendo mundos e fundos, o que apesar de engraçado acaba angariando a simpatia do povão mais indeciso, sobretudo diante das respostas insossas e protocolares de Marina e Alckmin. Já Álvaro Dias parecia que estava fora de órbita, não sei se exagerou no rivotril ou outra coisa mas estava totalmente fora do normal. Bolsonaro jogou com o regulamento embaixo do braço, buscando acenar para Álvaro Dias, pois sabe que no segundo turno com s votos dele, chega a 30% e numa eleição com 25% a 30% de brancos e nulos, quem chegar a 35% fecha a fatura. Meirelles estava tão perdido que não merece sequer qualquer comentário. Gostei das respostas e da postura do Bolsonaro, sem entrar nas provocações e procurando responder as questões de forma clara. Pelo que mostraram ontem, nem Marina e nem Alckmin conseguem chegar ao segundo turno e caso Lula não consiga emplacar sua foto na urna sub judice (que na prática transferiria mais facilmente votos para o desconhecido Hadad) teremos, como previsto, Bolsonaro e Ciro no segundo turno.
Alias, continuo afirmando: nem Bolsonaro conseguirá ganhar em primeiro turno como nem Lula conseguirá ser candidato ou emplacar o poste Hadad com a vice socialista nutella
Porém mais do que previsível o debate foi irrelevante por conta da entrevista bombástica concedida a Crusoé pelo general Mourão, vice de Bolsonaro. O jornalista Leudo Costa em um dos seus vídeos hoje expos toda a entrevista, quem quiser procure no canal do Cristalvox. Mourão confirmou praticamente tudo aquilo que venho falando aqui há meses: que é possível uma intervenção militar durante o próximo governo caso a justiça se mostre incapaz de combater os crimes (leia-se STF não combater a corrupção), que enquanto os movimentos pró lula ficarem apenas nas palavras não há problema, mas se partirem para o enfrentamento será necessária a ação do Exército e o mais relevante: que 95% do Exército e tdo o Alto Comando apoia a candidatura de Bolsonaro. Se alguém estiver pensando em tentar melar as eleições (seja fomentando um confronto civil, seja tentando fraudar urnas ou tentando descumprir a lei soltando um condenado em segunda instancia para se candidatar a presidencia) a ação do Exército será direta
Pra bom entendedor meia palavra basta.....
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