DIA 3 DE FEVEREIRO – SEGUNDA-FEIR
Evangelho do dia – Marcos 5,21-43
Publicado em 2 de fevereiro de 2014 \\ Evangelho do dia
A
Cristo tomou sobre si nossas dores
Evangelho (Marcos 5,21-43)
5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
Palavra da Salvação.
Eu me chamo Legião… (Mc 5,1-20)
Entre batizados, é rara a possessão demoníaca. Na China e na Índia, cujas populações são predominantemente pagãs, missionários verificaram que ali são mais frequentes essas invasões do Maligno.
Os exorcistas citam quatro graus de ação demoníaca sobre pessoas humanas: tentação, infestação, possessão e sujeição. Na tentação, o Inimigo está de fora, sugere o mal ou tenta afastar-nos do bem. Na infestação, uma de nossas faculdades (imaginação, memória, inteligência etc.) é afetada ou abalada pelo Maligno, mas ainda temos liberdade para agir conforme a própria volição.
Na possessão, a pessoa é tomada (entre batizados, isto só acontece com a própria colaboração, nunca como invasão à força!) e já não consegue usar livremente sua vontade. Vi, pessoalmente, casos em que o possesso tentava e não conseguia rezar o Pai-Nosso. A voz emitida assemelhava-se ao rosnar de um animal feroz. A recuperação da liberdade exigirá a ação de um exorcista.
Na sujeição, a situação é ainda mais grave, pois alguém se entrega ao demônio como um agente do mal. É o caso de mulheres que, conscientemente, se dedicam a desviar sacerdotes de seu ministério. É também o de membros de seitas satânicas, que “celebram” missas negras e oferecem sacrifícios humanos ao Príncipe das trevas. Esse tipo de culto vem-se propagando nos EUA e na União Europeia, de forma crescente, após a Segunda Guerra Mundial.
Neste Evangelho, interpelado por Jesus, o demônio se autodenomina “Legião”. Trata-se de um coletivo para o grupamento do exército romano, que podia variar de 3.000 a 6.000 soldados ou legionários. No caso, a palavra serve de imagem para a des-personalização da pessoa, quando diferentes “eus” convivem no seu íntimo, a ponto de perder o domínio sobre si mesma.
Os racionalistas tentam negar aquilo que faz parte da mais legítima tradição católica: a existência de anjos bons e anjos maus (demônios). Reduzem tais manifestações a distúrbios do psiquismo, alucinações coletivas, projeções do inconsciente e fenômenos parapsicológicos. Não é esta a doutrina da Igreja.
Em alocução de 15/11/1972, o Papa Paulo VI advertia: “O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha. [...] Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade.”
Orai sem cessar: “Deus se levanta, seus inimigos se dispersam.” (Sl 68,2)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
GNA - COMENTA - Aqui neste espaço, busco diante dos Meus conhecimentos Espirituais, ajudar na explicação deste relato sobre Criaturas Humanas, seriamente afetada por forças poderosas, que após subjugar suas vítimas, passam a escravizá-las de uma forma total e definitiva. Quando falamos total, é definir que a Criatura fica totalmente nas mãos do agressor, que nada mais representa uma força maligna de grande poder de subjugação, conhecido pelas formas de verdadeiros vampiros. Quando encontramos na narrativa o termo de legião ligadas ao fenonemo, associamos compreender o que levou este pobre homem a esta triste condição de total incorporação de vários em sua vestimenta carnal. A alma vivente deste, poderia passar por esta encarnação com justo valor, se houvesse o cuidado de viver diante das leis Sagradas e no juízo as tradições da justiça Divina. Nada foi revelado porque isto aconteceu, embora a vida anterior pode ter a resposta de tantos espíritos inimigos, que se uniram para destruí-lo e subjugá-lo. Jesus, em suas andanças realizou grandes feitos, pois além de receber ajuda dos planos elevados, possuia a dinâmica do conhecimento e dos segredos ocultos desta sabedoria, em assuntos de exorcismos. Autoridade moral sempre esteve acima dos vampiros do além, e esta prática é muito utilizada nas Casas Espíritas para lidar com esses casos. Posso dizer que em muitas sessões, entidades do mal, determinadas eram duras em relação a conversa fraterna, a doutrinação e as vezes, naquela época era permitido nos trabalhos a utilização de força ostensiva, como choques elétricos para moldar as energias repulsivas desses invasores. Sempre este trabalho era realizado diante de forças poderosas , que unidas aos trabalhadores da casa, mantinham vibrações e orações, e os Espíritos amigos muito ajudavam a resolver a libertação desse Nosso Irmão. Atualmente, com a prática do Evangelho de Jesus, Palestras, orientações e auxílio dos Espíritos Maiores, a força hostil é amparada, pois sabemos que este sempre estará do lado invísível e próximo da realidade dos Espíritos desencarnados. O que poderia ser dito sobre o texto acima, e a conclusão dos pensamentos que a oração e a vigília são ferramentas importantes para terminar com as presenças desses vampiros do além túmulo. Aonde está a força maior, a menor se afasta, e isto aconteceu diante da presença de Jesus. Temos que preparar a Nossa condição Espiritual, para que possamos ser instrumentos de libertação de Nossos Irmãos que esteja vivendo nessas situações. e por este motivo que ler os Evangelhos de Jesus Nos ensina a viver na Liberdade. GILSON - GNA
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