Evangelho do dia – Marcos 6,7-13
Publicado em 5 de fevereiro de 2014 \\ Evangelho do dia
DIA 6 DE FEVEREIRO – QUINTA-FEIRA
Convertei-vos e crede no Evangelho.
Evangelho (Marcos 6,7-13)
6 7 Então, Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos.
8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;
9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.
10 E disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali.
11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele”.
12 Eles partiram e pregaram a penitência.
13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.
8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;
9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.
10 E disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali.
11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele”.
12 Eles partiram e pregaram a penitência.
13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.
Palavra da Salvação.
Nem pão, nem sacola, nem dinheiro… (Mc 6,7-13)
Três garantias tipicamente humanas: o pão, a sacola, o dinheiro… E o Mestre manda abrir mão das três, se realmente queremos evangelizar. O pão garante o alimento. Na sacola, vai o diploma, vão as filosofias, os planos pastorais, as linhas teológicas, o know-how e o savoir-faire. E o dinheiro? Eis o ídolo todo-poderoso que substitui a sede de Deus e parece abrir todas as portas e superar qualquer obstáculo.
De fato, com pão, sacola e dinheiro, temos a ilusão de onipotência, mas também – e pior! – a ilusão de que tudo resolveremos por nós mesmos. E isso tem nome: pelagianismo, a velha e sempre nova heresia. Com esforço e boa vontade, estamos salvos e salvamos o mundo inteiro. E, claro, dispensamos a Graça de Deus…
Em sua recente Carta apostólica, o Papa Francisco identifica duas manifestações do mundanismo na vida da Igreja. A segunda delas “é o neopelagianismo autorreferencial e prometeico de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar”. (Evangelii Gaudium, 94)
Como se sabe, Prometeu foi aquele que tentou roubar o fogo dos deuses, no Olimpo: o velho sonho de ser como deus, de bastar-se a si mesmo. É o modelo de quem arregaça as mangas, esgota-se de tanto esforço e… experimenta tragicamente o fracasso definitivo. Natural, Francisco observa: “Não é possível imaginar que destas formas desvirtuadas do cristianismo possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador”. (EG,94)
Em outros termos, o evangelizador que confia em Deus abre mão de seu virtual poder ou presumida técnica para apostar tudo na Graça divina. Ele acredita no poder transformador da Palavra, sem nenhum recurso à oratória, à dialética ou à força das ideias.
Como não lembrar o outro Francisco, o “Poverello” de Assis, com suas sandálias gastas e o hábito remendado? Ou Teresa de Calcutá, a pobre mãe dos pobres de Deus? Alguém evangeliza melhor?
Orai sem cessar: “A ti se abandona o pobre…” (Sl 10,14)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
COMENTÁRIOS - GNA - Aqui Somos chamados a identificar o que realmente Somos e acreditarmos como Somos em relação ao Mundo e ao Nosso próximo. Nestes vastos domínios da criação, nascemos cada um determinado na Missão a ser cumprida e muitos de Nós como Eu, me sinto responsável em ler, pesquisar e quando posso falar um pouco do que li, pois algumas palavras, frases ou contextos podem ajudar quem venha precisar de uma boa informação. Quero determinar-me apenas, como um ou mais de um que sente na palavra Evangélica um significado que pode ser um instrumento de mudanças no Mundo em que vivemos ...
O Texto acima, de Marcos é determinado pelo objetivo maior de sair e ensinar, pois naquele tempo era assim, pois não tinha jornais, TV, Internet e etc... e digo que todos Somos convidados a pregar as primíçias do Reino aos quatro ventos, e quem sabe uma sementinha cai em terreno fértil e ali nasce um plantinha, aqui representada como um momento, uma oportunidade de encontrar-se com aquele ou aquilo que estava perdido ou esquecido. Ao falar do simbolismo deste Texto, Jesus quis dizer que lá fora existem pessoas, e essas podem ser pobres, ricas, e isto para o Missionário é muito importante, pois o cenário e os observadores se encontram pelo s caminhos percoridos. Aqui se afirma que eles deveriam sair e pregar as palavras como humildes Missionários, e que as grandiosidades do Mundo não deve ser misturadas ou levadas junto com quem se destina a ser o enviado ... e neste ponto, o Mestre amado tinha razão, pois não olhava só aquele cenário da Palestina e cidades próximas a Jerusalém, olhava o futuro em que os carros e maquinas luxuosas competiam com a vaidade e o ego do Missionário, e o povo ali via o poder material deste e acreditaria que as palavras e os ensinamentos fariam a mesma coisa com os ouvintes ... pois os ensinamentos chamais se podem identificar com bens materiais. Jesus sabia o que é Espiritual e o que é Material. Em Nossos dias, um pastor entro em Sua igreja com um carro do Ano, e afirmou que Todos poderiam ter um igual, se seguisse o Ministério em Nome de Jesus. Jesus pediu aos Seus, naquela época que os exemplos de simplicidade e humildade deveriam está dimensionado com a prática do Evangelho e que batesse a poeira como testemunha nas casas que não queriam aceitar a boa nova, ou seja as novidades do Reino. Acredito, que os que possuem os corações humildes, já estão a meio caminho de ouvir as palavras ensinadas por Jesus. O Povo deveria saber, que diante de Homem está a Sua condição de separar o material do espiritual. É muito comum sentar-se ao lado ou perto de pessoas ricas, e aquele humilde servidor as vezes tem ali as energias de cura que pode ser passada ao irmão do lado através de um sorriso ou aperto demão nas confraternizações após o Pai Nosso. Gente, este texto é fantástico em revelar o quão é importante viver na Terra e não ser da Terra ...
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