terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PORTAL - GNA - 8382 - JESUS PELA TERCEIRA VEZ CHOROU E DESTA VEZ PROFETIZOU O TEMPO DO FIM - ESTEJAMOS PREPARADOS PARA NÃO SERMOS DESTRUÍDOS DE NOVO - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA

A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM

Quando se fala na volta de Jesus, um dos textos mais usados é o Sermão da Montanha, onde Jesus, respondendo uma pergunta dos apóstolos, fala sobre alguns fatos que iriam acontecer no futuro.
Hoje, quando acontece um terremoto ou se tem notícia de uma guerra se aproximando as pessoas logo associam com o que Jesus disse.
Porém, ao contrário do que muita gente imagina, Jesus não falava do futuro da humanidade, mas da cidade de Jerusalém e dos Judeus. Sei que muitos irão discordar dessa minha afirmação, mas os acontecimentos históricos, e alguns comprovados pela própria Bíblia, mostram isso. O texto está no capítulo 24 do livro de Mateus,no capítulo 13 do livro de Marcos e no capítulo 21 do livro de Lucas. Vou usar o livro de Mateus como base.
No final do capítulo 23, Jesus já estava falando sobre a cidade de Jerusalém.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Porque eu vos digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor!
 Depois continua no capítulo 24:
E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.  Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
Aqui não resta dúvidas de que Jesus está falando sobre a destruição do Templo de Jerusalém. O Templo foi construído por Salomão no século XI a.C (chamado de Primeiro Templo) , e foi destruído pelos babilônicos em 586 a.C. Em 529 a.C. foi reconstruído pelos Judeus. Posteriormente foi reformado por Herodes, teve seu tamanho aumentado e passou a ser conhecido como o Segundo Templo. No ano 70 foi destruído pelos romanos no nono dia do mês hebraico de Av, coincidentemente, o mesmo dia em que o Primeiro Templo foi destruído. Hoje, o que resta do Templo é somente o Muro Ocidental, conhecido como o Muro das Lamentações. No seu lugar foi construido uma mesquita muçulmana chamada o Domo da Rocha.
E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
Foram feitas duas perguntas, uma a respeito de quando seria destruição do Templo e quais sinais precederiam a vinda de Jesus.
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,  porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Jesus não disse uma data para tudo isso acontecer, mas quais seriam os sinais que precederiam esses acontecimentos.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Durante o cerco da cidade de Jerusalém entre os anos de 66 e 70 a cidade passou por uma fome tão grande, que foram encontrados relatos de mães que comeram seus próprios filhos.
A Bíblia também relata uma fome que atingiu o mundo em Atos 11:28 “E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.”
 Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão.
Os cristãos sofreram muitas perseguições principalmente durante o império de Nero. E o próprio apóstolo Paulo antes de se converter também os perseguia: “E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos”. Atos 8:1
 E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
O apóstolo Pedro diz que isso também aconteceu: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. II Pedro 2:1
 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.  Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.  E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Muitos interpretam essa passagem como se tudo isso se cumpriria somente quando todo o mundo fosse evangelizado. Mas não é verdade. Aqui Jesus diz que o evangelho estaria sendo pregado no mundo todo. E estava como vemos em Atos 8:4 “Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra”.
O apóstolo Paulo relatou em Colossenses 1:23 “se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.”
Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda),
 Esta passagem merece uma atenção especial, pois a maioria das pessoas não entendem o que seria essa “abominação da desolação”. Alguns afirmam que será o anti-Cristo reconstruindo o Templo de Jerusalém para fazer dele seu trono, mas a Bíblia não diz absolutamente nada sobre isso. Não existe nenhuma profecia de que o Templo de Jerusalém será reconstruído. Qualquer suposição de que isso irá acontecer não está apoiada em nenhuma passagem bíblica.
Mas então o que seria a “abominação da desolação”? A mesma passagem em Lucas 21:20, é mais fácil de compreender “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei, então, que é chegada a sua desolação”.
No ano de 66 os Judeus se rebelaram contra o domínio do Império Romano. Para conter a revolta, a cidade de Jerusalém foi cercada. Essa era o início da destruição que viria sobre a cidade, e também o cumprimento da profecia tanto de Daniel, quanto das palavras de Jesus.
então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado, porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.
 Se Jesus estivesse falando sobre Sua volta, por que Ele estaria orientando as pessoas para fugirem, ou por que Ele estaria dizendo que seria difícil para as grávidas? Jesus estava falando sobre o cerco de Jerusalém durante a Revolta Judaica. Por isso, Ele pede para que as pessoas fujam. Se fosse sobre Sua volta, não teria para onde as pessoas fugirem.
Uma explicação para que a fuga não acontecesse no sábado está em Neemias 13:19. A cidade era fechada no sábado e não haveria como fugir “Sucedeu, pois, que, dando as portas de Jerusalém já sombra antes do sábado, ordenando-o eu, as portas se fecharam; e mandei que não as abrissem até passado o sábado; e pus às portas alguns de meus moços, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado”.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou ali, não lhe deis crédito, porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa, não acrediteis.  Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.
 Depois da morte de Jesus, muitas pessoas se apresentaram dizendo ser o Cristo e muitos falsos profetas surgiram como já comentei acima.
E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.  Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus
 Muitas pessoas tentam explicar essa passagem com um fato ocorrido em maio de 1780 em uma região nos Estados Unidos, onde as pessoas relatam ter havido uma “Grande Escuridão”. E em 1833 durante horas, pessoas dizem terem visto uma “chuva de estrelas cadentes”. Infelizmente para os que associam esse fato a volta de Jesus, foi constatado que a “Grande Escuridão” se deu por causa a uma densa nuvem de fumaça devido a queimadas na região, e a “chuva de estrelas” é um fenômeno já conhecido pela astronomia.
Esse tipo de linguagem usando astros celestiais, era muito comum, principalmente na época do Antigo Testamento, para falar sobre a destruição de um reino ou cidade.
Foi usado em Ezequiel 32:7,8 numa profecia contra o Faraó do Egito: “E, apagando-te eu, cobrirei os céus e enegrecerei as suas estrelas; ao sol encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti e trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor JEOVÁ”.
Também foi usado por Isaías em uma profecia contra Babilônia: “Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz.”  Isaías 13:10
Outra passagem que usa linguagem semelhante está em Amós 5:20: “Não será, pois, o Dia do SENHOR trevas e não luz? Não será completa escuridão, sem nenhuma claridade?”
O termo “Dia do Senhor” é usado para descrever o julgamento contra uma nação e não a segunda vinda de Cristo. Vemos que não se trata de uma profecia sobre o “fim do mundo”, mas sobre o que viria sobre Jerusalém.
 Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.  Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
 Esse é um outro trecho onde muita gente faz uma grande confusão. Por não saberem interpretar  tentam adaptar as palavras da profecia para que ela se encaixe em suas convicções.
É comum encontrar pessoas que dizem que a figueira é Israel e que ela voltou a florescer em 1948 quando voltou a ser uma nação. Então já marcaram a volta de Jesus para 2018, levando em conta uma geração de 70 anos. Jesus não usou a figueira como representação de Israel. Aqui ela representa somente uma árvore e nada mais. Poderia ser uma macieira, uma oliveira ou qualquer outra árvore.
Para os que insistem em dizer que essa figueira representa Israel, gostaria de lembrar que em Mateus 21:19 Jesus havia dito que a figueira (Israel) não mais daria frutos:“e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente”. Insistir que Israel irá florescer novamente simplesmente para  “encaixar” a profecia em suas convicções, é invalidar a palavra de Jesus.
É importante notar que a profecia tinha um tempo limite se cumprir: até o final daquela geração.
Jesus disse isso por volta do ano 30. Uma geração dura em torno de 70 anos. Então a geração que ali estava chegaria até o ano de 70, ano da destruição de Jerusalém e do Templo. Isso respondia a primeira pergunta dos apóstolos. Nos versículos seguintes, Jesus responde a segunda pergunta, sobre os sinais de Sua vinda. A partir de agora Ele não fala mais nada sobre “fuga”, como no texto anterior.
Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o  Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.  Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Porém, se aquele mau servo disser consigo: O meu senhor tarde virá, e começar a espancar os seus conservos, e a comer, e a beber com os bêbados, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Apesar de muitos calcularem a data da volta de Jesus, Ele mesmo diz que somente o Pai sabe quando será. E mesmo que muitos digam que certos sinais precederiam Sua volta, Ele diz que não haverá qualquer sinal sobre isso. Ao contrário, diz que sua vinda será inesperada.
Devemos somente estar preparados.

Jesus chorou sobre a cidade de Jerusalém

       Quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse: "Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos. Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te apertarão de todos os lados. Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada" (Lc 19, 41-44).
       Ao olharmos para o Médio Oriente deparamos, na maioria da vezes, com notícias de atentados terroristas, de respostas bélicas às ameaças, suicídios para matar grupos de pessoas, conflitos, muros físicos que dividem, suspeitos em todas as esquinas, famílias destroçadas pela morte de algum familiar. Jerusalém é um foco de divisão. Três religiões presentes na Terra Santa: judaísmo, islamismo e cristianismo. Certamente outras pessoas com outros credos religiosos ou sem credo nenhum. A religião que deveria "re-ligare", deveria ser ponte, tornou-se muro intransponível entre os judeus e os muçulmanos, mas onde, no passado, o cristianismo também esteve presente nas guerras e guerrilhas pela posse da Terra sagrada.
       Jesus chora sobre Jerusalém sabendo que a salvação está próxima, basta abrir o coração ao perdão e ao amor. Mas chegar ao coração?

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