domingo, 29 de dezembro de 2013

PORTAL - GNA - OS APÓSTOLOS DE JESUS - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA - 2124

CENTRO ESPÍRITA ISMAEL

DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINÁRIO

CURSO DE INTRODUÇÃO AO EVANGELHO

AULA 7 – O COLEGIADO APOSTÓLICO - RESUMO

INTRODUÇÃO

Não se deve ler apenas uma narrativa, nem aceitar a primeira notícia como definitiva.

Quanto mais conteúdo (conhecimento), mais correto o juízo (discernimento)

Apóstolo: palavra derivada do grego, que significa enviado. Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou para diversos lugares para pregarem a chegada da Boa Nova.

Discípulo: palavra derivada do latim, que significa aluno. Jesus chegou a ter, em uma época de sua vida, 70 discípulos, além dos doze apóstolos, para ajudá-lo.

Numerologia: 12 apóstolos  X  12 Tribos de Israel (Judas foi substituído por Matias)

Convocação dos apóstolos difere quanto à forma e ordem. Objetivo Maior: significado e ensino.

Os grandes missionários não trabalham sozinhos. Nem mesmo Ele.

Cada ser, ou elo da corrente divina, tem seu trabalho e sua importância;

- A renúncia sublimada, investida de sabedoria e virtude, é apanágio da redenção.

As grandes missões requerem sempre grandes espíritos. Jesus sabia a quem buscar e a quem derrogar seus dons; das possibilidades espirituais de cada discípulo.

“É fácil supor-se virtuoso, difícil é praticar a virtude”.

“É fácil sentir-se sábio, difícil é saber transmitir o saber”.

“Aparentemente, é fácil ser bom, difícil é exemplificar”.

“Somente o exemplo compõe o homem de bem”.

CONCLUSÃO
O sucesso da estratégia incutida ao cristianismo pelos apóstolos é evidente. Enquanto que o judaísmo permaneceu uma religião monoteísta transmitida de geração em geração ao seu povo original, o cristianismo foi adoptado por outros povos (o Império Romano teve um importante papel na sua divulgação) e cresceu para influenciar a história e cultura da Europa desde então.
Cada apóstolo acabou representando exemplos dos conflitos  e fraquezas dos seres humanos
Vide Livro Boa Nova – Chico Xavier – Humberto de Campos

A coleta de fundos de Judas após a orientações

Senhor, os vossos planos são justos e preciosos; entretanto, é razoável considerarmos que nada poderemos edificar sem a contribuição de algum dinheiro.

Jesus contemplou-o serenamente e redargüiu: Será que Deus precisou das riquezas precárias para Construir as belezas do mundo? Em mãos que saibam dominá-lo, o dinheiro é um instrumento útil, mas nunca será tudo, porque, acima dos tesouros perecíveis, está o amor com os seus infinitos recursos.

Em meio da surpresa geral, Jesus, depois de uma pausa, continuou: No entanto, Judas, embora eu não tenha qualquer moeda do mundo, não posso desprezar o primeiro alvitre dos que contribuirão comigo para a edificação do reino de meu Pai no espírito das criaturas. Põe em prática a tua lembrança, mas tem cuidado com a tentação das posses materiais. Organiza a tua bolsa de cooperação e guarda-a contigo; nunca, porém, procures o que ultrapasse o necessário.

Judas realiza a coleta e argumenta: Senhor, a bolsa é pequenina, mas constitui o primeiro passo para que se possa realizar alguma coisa...

Jesus fitou-o serenamente e retrucou em tom profético: Sim, Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!

Os apóstolos de Jesus

João, o Batista, foi quem iniciou as pregações antes do Messias prometido, para preparar-lhe o caminho, de acordo com as profecias antigas e conforme o próprio Jesus. Primo de Jesus, nascendo seis meses antes, filho na velhice de Zacarias e Isabel. Tornou-se profeta na Judéia, alimentando-se de gafanhotos e mel silvestres e vestindo-se de peles. Pregava no deserto a eminente vinda do Messias prometido e incitava o povo ao arrependimento dos erros e a conversão para uma nova vida, que era iniciada por um ritual de mergulho nas águas do rio Jordão, que ficou conhecido como batismo pelas águas. Foi com o batismo realizado por João e com o reconhecimento de que Jesus era o Messias prometido, que o mestre nazareno começou a sua vida pública, que durou três anos até a sua crucificação. João foi preso por Herodes Antipas, rei da Galiléia, a quem havia criticado por se casar de forma ilícita com a própria cunhada, Herodíades. O rei mandou decapitá-lo para agradar a enteada, filha de Herodíades, chamada Salomé. Jesus, após a transfiguração, descendo do monte Tabor, fala sobre João Batista em Mateus, cap. 17, versículos 10 a 13: "Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes do Messias?". Jesus respondeu: "Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu vos digo: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo. Então, os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista". Esta passagem, transcrita literalmente das escrituras, prova de um modo incontestável que João Batista era a reencarnação do profeta Elias, que tinha vivido há 900 anos.

Pedro: irmão do apóstolo André, era um pescador no mar da Galiléia, mais precisamente na cidade de Cafarnaun. Seu nome era Simão, mas recebeu de Jesus o sobrenome de Pedro ou Cefas, que significa pedra em grego e hebraico, respectivamente. Junto com os irmãos Tiago e João Evangelista, fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze, participando dos mais importantes "milagres" do Mestre sobre a Terra.
Existe uma passagem peculiar nos Evangelhos, em que Pedro nega por três vezes que era apóstolo de Jesus. Quando, como Jesus predissera, o galo cantou depois da terceira negativa, Pedro verteu-se em lágrimas. É tido como fundador da Igreja Cristã em Roma, considerado pela Igreja Católica como o primeiro Papa. Depois da morte de Jesus, despontou-se como líder dos doze Apóstolos, aparecendo em destaque em todas as narrativas evangélicas. Exerceu autoridade na recém-nascida comunidade cristã, apoiando a iniciativa de Paulo de Tarso de incluir os não judeus na fé cristã, sem obrigá-los a participar dos rituais de iniciação judaica. Foi morto em Roma, no ano de 64 d.C., na perseguição feita por Nero aos cristãos, crucificado de cabeça para baixo, conforme a sua vontade, pois não se achava digno de morrer como Jesus. Seu túmulo se encontra sob a catedral de S. Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores, sendo validado pelo Papa no ano de 1968.

André: foi o primeiro dos doze a ser chamado por Jesus. Era irmão de Pedro e também pescador. Antes de seguir o Mestre, era discípulo de João Batista, que o mandou junto com um outro não identificado (talvez João Evangelista), para segui-lo. As tradições indicam que ele tenha ido a lugares distantes para pregar o Evangelho, e que tenha morrido em uma cruz em forma de X na Grécia, de onde o seu corpo foi levado para Constantinopla, tornando-se padroeiro desta cidade.

João, o Evangelista: filho de Zebedeu e irmão de Tiago, o Maior, que junto com este e mais Pedro participaram do círculo mais íntimo junto a Jesus. É autor do quarto evangelho, de três cartas aos cristãos em geral e do Livro do Apocalipse. O seu evangelho difere dos outros três, que são chamados de sinóticos ou semelhantes, sendo que a narrativa de João enfoca mais o aspecto espiritual de Jesus. É considerado "o discípulo amado". Era muito jovem na época da vida do Mestre, e na crucificação, foi designado por Jesus a tomar conta de Maria, demonstrando aí o quanto este confiava em João. João viveu o resto de sua vida em Éfeso, juntamente com Maria, onde teria escrito o Evangelho e as cartas. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o Apocalipse. Morreu em Éfeso, em idade muito avançada, tomando conta da igreja que estava nesta cidade.

Tiago, o Maior: Pescador: irmão de João, o Evangelista, filho de Zebedeu, fazia parte do círculo mais íntimo de Jesus. Após a morte deste, permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, sendo executado em 43 d.C., por ordem do rei Herodes Agripa, logo depois da morte de Estevão, diácono grego e exaltado pregador cristão.

Tiago, o Menor, Filho de Alfeu: conhecido também como Zebeu, tornou-se um membro altamente respeitado da recém-nascida comunidade cristã em Jerusalém. Foi um observador da normas judaicas, defendendo que estas normas deveriam fazer parte do cristianismo. Com isso, tornou-se adversário de Paulo de Tarso nesta questão, mas também foi conciliador e um pregador fervoroso do ensino de Jesus. Foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo sacerdote.

Ananias Mateus: também chamado de Levi, filho de Alfeu. Era publicano, ou cobrador de impostos, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Escreveu o primeiro evangelho, onde dá mais ênfase ao aspecto humano e genealógico de Jesus. Pregou no norte da África depois da morte do Mestre, prosseguindo até a Etiópia, onde foi morto.

Felipe: aparece rapidamente nos Evangelhos, não nos deixando muitas informações sobre ele. Diz-se que evangelizou na Ituréia, reunindo-se a André no mar Negro, sendo morto na Frígia, para onde seguira.

Tomé: também chamado Dídimo ou Gêmeo, era o terceiro apóstolo em idade, depois de Pedro. Ficou famoso pelo fato de ter duvidado que Jesus tivesse ressuscitado, e disse que só acreditaria vendo. Então, Jesus apareceu para ele e respondeu que muitos não iriam ver e acreditariam. Depois da crucificação, passou a pregar na Pérsia e na Índia, mas seus restos mortais são venerados na Síria.

Judas Iscariotes: Judas de Kerioth, localidade da Judéia. Dizem as tradições que este apóstolo era designado para cuidar do dinheiro comum, por ser um dos poucos instruídos. Foi enganado pelos sacerdotes que o induziram a mostrar onde estava Jesus, a troco de 30 moedas de prata, prometendo que só o prenderiam durante as festividades da Páscoa judaica. Depois que viu a crucificação de Jesus, Judas, amargamente arrependido, jogou as 30 moedas aos pés dos sacerdotes, indo se enforcar. Estes pegaram o dinheiro e compraram um terreno para servir de cemitério aos estrangeiros, sendo posteriormente chamado de Campo do Sangue.

Judas Tadeu: também chamado Lebeu Tadeu, é um dos doze citados nominalmente por Mateus e Marcos. Contam as tradições que trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia.

Bartolomeu: também chamado de Natanael no Evangelho de João, evangelizou na Armênia, junto ao Mar Negro, onde, segundo uma lenda posterior, foi esfolado vivo, vindo a morrer.

Simão, o zelote: era chamado assim porque pertencia a uma seita chamada de "Os Zelotes, ou zeladores", que lutava para a libertação de Israel dos romanos. Seita ultranacionalista e não religiosa. Simão permaneceu na Palestina pregando o Evangelho.

 

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