16 Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. -
10 versículos-chave da Bíblia sobre a volta de Cristo
O Novo Testamento nos ensina claramente que devemos esperar pela segunda vinda de Cristo Jesus, devemos esperar pela volta de Cristo, onde todas as promessas bíblicas irão se cumprir de maneira cabal, toda a justiça de Deus se manifestará e habitaremos com Jesus para sempre em sua Nova Criação. Para ajudar nossos leitores a se aprofundarem na segunda vinda de Cristo, na volta de Cristo, separamos 10 versículos-chave com comentários adaptados da nossa Bíblia de Estudo da Fé Reformada com Concordância.
- Mateus 24.36-44
Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
‘Nnguém sabe’ – Isso permanece verdadeiro e, após a sua ressurreição, Jesus reafirma a veracidade de que não é dado aos humanos o conhecimento dos “tempos ou épocas” que foram fixados pelo Pai (At 1.7). Embora esse discurso dê aos discípulos sinais pelos quais pudessem antecipar a queda de Jerusalém, “aquele dia e hora” (de sua segunda vinda) não podem ser preditos pelos humanos. Esse dia virá como um ladrão “numa hora em que não cuidais” (vv. 43, 44, 50; 1Ts 5.1-3; Ap 3.3). Por todo o NT, nosso Senhor e seus apóstolos censuram consistentemente as tentativas de se predizer o tempo de sua segunda ou vinda final.
Embora onisciente no que diz respeito à sua deidade, quanto à sua humanidade o conhecimento de Jesus é, respectivamente, finito e mutável (Lc 2.52). Misteriosamente, suas duas naturezas são unidas numa só pessoa, mas seus atributos distintos não se misturam nem se confundem. Ver nota teológica “A Humanidade de Cristo” na p. 2279.
- Lucas 21.25-28
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.
Na profecia bíblica, cenas de dissolução cósmica costumam significar mudança nas épocas pactuais (At 2.19, 20); aqui, porém, parece que Jesus direciona o tema para a segunda vinda de Cristo (v. 9, nota), a qual precipitará a destruição dos presentes céu e terra e a introdução de um novo céu e de uma nova terra (Ap 20.11; 21.1). O retorno glorioso do Filho do Homem será precedido por sinais que deixarão muitos perplexos.
Quarenta dias após a sua ressurreição, Jesus sobe ao céu numa nuvem, cumprindo a visão segundo a qual Daniel viu “um semelhante a filho de homem” vindo com as nuvens do céu e recebendo seu domínio universal do Ancião de Dias (Dn 7.13, 14; At 1.9-11). No fim da era, o retorno de Jesus como o Filho do Homem será uma vinda em esplendor para julgar e consumar seu reinado. De forma alternativa, este versículo pode referir-se à sua vinda em 70 d.C. para julgar Jerusalém. Ver nota em Mateus 24.29-31.
A palavra “redenção” significa “livramento sob o pagamento de um preço”. Jesus paga o preço no Calvário e, aqui, olha para o cumprimento final do que esse livramento significa, inclusive a ressurreição física dos crentes (Rm 8.23; Fp 3.20, 21).
- João 5.28-29
Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.
Na “hora que está vindo”, a voz de Jesus convocará de seus túmulos os fisicamente mortos, seja para desfrutar a vida eterna, seja para enfrentar a condenação. Os vv. 28 e 29 são uma clara referência a Daniel 12.1, 2, que aqui se refere a consumação física da ressurreição do último dia, a qual já começou espiritualmente nos seguidores de Jesus (ver em 5.24, 25).
- 1 Tessalonicenses 4.16-17
Porquanto no Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Para Paulo, aqueles que estão “em Cristo” constituem uma subcategoria daqueles que estão “em Adão” (toda a raça humana) e abrangem todos os que participam da salvação de Cristo (1Co 15.22, 23), incluindo os crentes da antiga aliança que viveram antes da encarnação de Cristo e, evidentemente, todos os que creram nele desde a sua encarnação. Portanto, a ressurreição dos “mortos em Cristo” no tempo de seu retorno é uma ressurreição de todos os justos (crentes) mortos, e não meramente dos crentes do Novo Testamento.
O versículo 4.17 é proeminente na afirmação do chamado “arrebatamento da Igreja” na teologia dispensacionalista, que, na forma mais comum de dispensacionalismo, refere-se ao arrebatamento dos crentes aos ares para um período de sete anos de tribulação final antes da segunda vinda de Cristo. Embora a palavra “arrebatamento” seja mais comumente usada pelos dispensacionalistas com esse significado específico, pode ser usada corretamente fora de qualquer conotação dispensacional para se referir aos atos de tomar e levar para os ares que Paulo diz que acontecerá no retorno de Cristo. Essa descrição de arrebatar, ou de “arrebatamento” da Igreja, não é apresentada para satisfazer nossa fome por conhecimento detalhado da cronologia do fim do tempo. Por exemplo, o texto não nos diz se a companhia reunida descerá à terra ou retornará ao céu. A apresentação é pastoral, para consolar os entristecidos e confundidos pela morte de cristãos amados. A força da passagem é a segurança de que todos os justos, sem distinção, serão unidos na vinda de Cristo e viverão com o Senhor para sempre (v. 18). A “palavra de ordem”, a “voz” e a “trombeta” do v. 16 dão a nítida impressão de que o arrebatamento será público, e não secreto (Lc 17.24; 21.35; Ap 1.7). Em outra carta, Paulo fala da “última trombeta”, que anunciará a segunda vinda de Cristo e a consequente destruição da morte, o “último inimigo”, na ressurreição dos que estão em Cristo (1Co 15.26; 51-55). Ver nota em 5.1-11.
- Apocalipse 1.7
Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
João louva a Deus de maneira semelhante àquela que se acha no começo da maioria das epístolas de Paulo. Os temas da soberania e da redenção de Deus e da segunda vinda de Cristo reaparecem em todo o Apocalipse.
- Hebreus 9.27-28
E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
O trecho ‘morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo’ exclui tanto a reencarnação como a crença de que a morte física é o fim da existência pessoal. Cristo sofreu o destino de morte e julgamento comum à raça humana (v. 28), mas, para ele, o julgamento consistiu em ressurreição e vindicação (1Tm 3.16). Essa vindicação será plenamente manifesta quando ele vier de novo (1Ts 1.10). Ver nota teológica “O Estado Intermediário”, na p. 2109.
Referência intencional ao Servo Sofredor – para tirar os pecados de muitos –, em Isaías 53.12.
- Mateus 24.26-31
Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.
Pedro traça um esboço semelhante – ‘padecesse e entrasse na sua glória’ (Ve vv. 44-47) – da mensagem do AT em 1 Pedro 1.10, 11.
As duas primeiras seções do cânon hebraico do AT são os livros de Moisés (Gênesis–Deuteronômio) e os “Profetas”, os quais, na contagem judaica, incluem os livros históricos, como Josué, Juízes, Samuel e Reis, bem como os escritos proféticos, como Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Profetas Menores. Percorrendo todas essas porções da Palavra de Deus, Jesus lhes mostra as promessas e prefigurações dele mesmo e de sua missão. Ver nota em 24.44.
“Tomando ele o pão, abençoou-o e… lhes deu” essas eram ações que um anfitrião realizava em uma refeição, mas são também reminiscências da instituição de Jesus da Ceia do Senhor, poucas noites antes (22.19; cf. 9.16).
“Seus olhos foram abertos” ou seja, isso ocorreu por ação divina (cf. v. 16).
- 1 Tessalonicenses 5.1-3
Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.
Os tessalonicenses são instruídos a se preparar para a mesma coisa que virá inesperadamente sobre os ímpios: o Dia do Senhor (vv. 2, 4). Paulo pressupõe que cristãos e não cristãos estarão igualmente vivos e presentes quando aquele dia chegar.
Em outras palavras, o arrebatamento de cristãos mencionado em 4.17 (ver nota em 4.17) não acontecerá antes da chegada do Dia do Senhor, que também trará destruição repentina e inescapável para os ímpios (2Ts 2.1-2, nota).
O Dia do Senhor é uma designação importante do dia em que Cristo retornará. É bem conhecida no Antigo Testamento (por exemplo, Jl 2.1, 31; Am 5.18; Sf 1.7, 14; Ml 4.5), em que é usada sobre a vinda de Deus em julgamento. O Novo Testamento também pode falar do Dia do Senhor como tendo começado no derramamento de bênçãos salvíficas por meio do Cristo ressuscitado (cf. At 2.14-36). A associação proeminente, no Antigo Testamento, do Dia do Senhor com julgamento é continuada no Novo Testamento, no qual o último julgamento e as recompensas e punições finais estão em vista (At 17.31; Rm 2.5, 16; 2Co 1.14; 2Pe 3.10-13). Cristo já passou pelo julgamento do Dia do Senhor em favor dos crentes, para que eles não precisem temer o retorno de Cristo (Hb 9.27, 28). Os incrédulos, porém, sentirão a ira de Deus quando o Dia do Senhor for consumado na segunda vinda de Cristo.
Ver Mateus 24.43-44; 2 Pedro 3.10; Apocalipse 3.3; 16.15. Paulo parece familiarizado com pelo menos uma parte do discurso de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 24.3–25.46; Mc 13.3-37; Lc 21.5-36).
- 1 Coríntios 15.51-52
Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, um abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Para Paulo, “mistério” (ver nota em 2.7) não é um paradoxo inexplicável, e sim uma verdade antes oculta por Deus e agora revelada no evangelho de Cristo (Rm 16.25-26; Ef 3.3-9). Aqui, a verdade mais plena revelada, nos vv. 51-55, é sobre o que acontecerá com os crentes vivos (aqueles que não “dormiram”, v. 51) quando a ressurreição dos mortos acontecer. Nenhuma passagem do Antigo Testamento deixa claro que, naquele tempo, os crentes vivos serão transformados junto com os crentes mortos, de modo que todos serão mudados em corpos de ressurreição imortais e incorruptíveis.
Paulo reconhece que muitos cristãos não morrerão – nem todos dormiremos – e estarão vivos no tempo da volta de Cristo. Esses cristãos não serão ressuscitados dos mortos, mas serão também transformados e receberão corpos imortais e incorruptíveis (1Ts 4.13-18 e notas).
- João 14.1-3
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
A passagem de supremo conforto – não se turbe o vosso coração – é oferecida por Jesus numa hora entenebrecida pelas sombras da traição de Judas e do fracasso de Pedro, faltando apenas umas poucas horas para a agonia do Getsêmani e a morte na cruz, a qual atribulava a alma de Jesus (12.27; 13.21). Todavia, a declaração comunica o senso de paz sublime e se propõe a ministrar aos temores dos discípulos, mais que às suas necessidades.
Embora a estrada seja estreita e apertada a porta que conduz à vida (Mt 7.14), também é verdadeiro que o número dos filhos de Abraão é como a areia nas praias e as estrelas no céu (Gn 22.17), “grande multidão que ninguém podia enumerar” (Ap 7.9). A palavra grega traduzida por “cômodos” poderia ser entendida como “moradas”, já que se relaciona com o verbo “morar”, um tema abrangente nesse discurso (14.10, 17, 25; 15.4-10; ver 14.23). Como a explanação adicional de Jesus deixa claro, a casa do Pai está no céu (e, eventualmente, os novos céus e terra); todavia, a habitação mútua dos crentes em Cristo, bem como a do Pai e do Filho nos crentes, oferece uma antecipação de nosso destino final.
Cristo prepara o lugar no céu para os seus, e o Espírito Santo prepara os redimidos na terra para seu lugar no céu (cf. 1Pe 1.4, 5). Ver nota teológica “Céu”, na p. 2330.
Em 1.51, Jesus comparou a si mesmo (‘vos receberei para mim mesmo’) a uma escada entre o céu e a terra. Ele é aquele que leva seu povo para o céu.
Edição por Renata Gandolfo.
Sinais da volta de Jesus (e 25 versículos que mostram estes sinais) - https://www.bibliaon.com/segunda_vinda_de_cristo/
Jesus prometeu que um dia voltará para levar aqueles que creem nele para o Céu. Esse dia será o início do fim do mundo como o conhecemos. Para os salvos, será o grande Dia da ressurreição e o início da vida eterna com Jesus.
Ninguém sabe quando Cristo voltará, mas Ele nos deixou alguns sinais. Antes de sua vinda, haverá guerras, fomes, terremotos, perseguição aos cristãos, falsos profetas e pessoas fingindo ser Jesus. Acontecerão sinais no céu e na terra, e o Evangelho será pregado a todas as nações.
A segunda vinda de Jesus será claramente visível e notória a todos. Não será um segredo, todos o verão. Ele virá com o som da trombeta e com a voz do arcanjo e descerá das nuvens. Os sinais servem para nos lembrar de que Sua vinda está próxima e precisamos estar prontos, vivendo em fé, amor e santidade.
1. Guerras e rumores de guerras
As várias guerras e conflitos no mundo são um claro sinal da instabilidade e da perturbação que ocorrerão na Terra à medida que o fim dos tempos se aproxima. Isso significa que haverá um aumento do ódio, das ameaças e dos conflitos de interesse entre países, grupos, partidos e milícias, refletindo a desordem do mundo afastado de Deus e a sua decadência moral e espiritual.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
- Mateus 24:6
"Então Jesus lhes disse: — Nação se levantará contra nação, e reino, contra reino."
- Lucas 21:10:
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
- Apocalipse 13:7
2. Catástrofes naturais
Antes da segunda vinda de Cristo, a Bíblia diz que haverá vários episódios de destruição na natureza, como prenúncios da sua chegada. Alguns deles são:
- Desastres ambientais (vulcões, furacões, alagamentos).
- Ocorrências de terremotos (maremotos, deslizamentos de terra).
- Fomes (secas, escassez de água, improdutividade).
- Pestes (pandemias, surtos epidêmicos, agravamento de doenças).
Estes eventos naturais devastadores representam a deterioração da condição de vida na Terra e, como consequência, o aumento dos sofrimentos humanos. Eles são considerados "dores de parto", servindo de sinal de que algo novo vai acontecer. Esses avisos para a humanidade deveriam preparar o mundo para o retorno de Cristo.
"Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu."
- Lucas 21:11:
"Porque nação se levantará contra nação, e reino, contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Porém todas essas coisas são o princípio das dores.
- Mateus 24:7-8
3. Falsos profetas e falsos Cristos
Falsos cristos e falsos profetas são indivíduos que enganam as pessoas, fingindo ser o Messias ou portadores de uma verdade divina especial. Esse sinal preocupante ilustra a grande quantidade de engano e ensinamentos falsos propagados por muitos que se autodenominam cristãos, mas confundem muitos, inclusive com sinais e maravilhas, afastando-os da verdadeira fé bíblica.
"Cuidado, que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou o Cristo!' e enganarão a muitos."
- Mateus 24:3-6
"Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos."
- Mateus 24:23-25
"Também opera grandes sinais, de maneira que até faz descer fogo do céu sobre a terra, diante de todas as pessoas. Seduz aqueles que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar diante da besta..."
- Apocalipse 13:13-14a
4. Perseguição aos cristãos
A perseguição aos cristãos reflete o ódio do mundo contra aqueles que seguem Jesus Cristo. Isso representa o conflito entre o Reino de Deus e o reino das trevas, no qual os seguidores de Cristo enfrentam resistência, prisões e até a morte por causa de sua fé.
"Então eles os entregarão para serem perseguidos e condenados à morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa."
-Mateus 24:9-11
"Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunais e serão açoitados nas sinagogas."
- Marcos 13:9-10
5. Sinais celestiais
Muitos sinais no sol, na lua e nas estrelas acontecerão nos últimos tempos. Esses fenômenos cósmicos e mudanças visíveis no céu também servem para anunciar a proximidade da volta de Jesus. Esses indícios no céu e no espaço são eventos sobrenaturais que servirão como advertências visíveis para todos.
"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações estarão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar."
- Lucas 21:25-28
"O sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados."
- Mateus 24:29-31
6. Evangelho será pregado a todas as nações
A pregação global do Evangelho significa que todos os povos e nações terão a oportunidade de ouvir a mensagem de salvação em Jesus Cristo. Com o avanço das tecnologias, temos visto uma maior oportunidade para a Igreja avançar, anunciando a Palavra do Senhor. Este é um sinal positivo que demonstra o avanço do Reino de Deus e a graça divina estendida a toda a humanidade antes do fim.
"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim."
- Mateus 24:14
"E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações."
- Marcos 13:10
7. Aumento da Maldade e esfriamento do Amor
Infelizmente, apesar de o Evangelho ser anunciado, muitos rejeitam a Verdade e a vontade de Deus expressa na Bíblia. Esse distanciamento da fé em Jesus é o que provoca o aumento da maldade e o esfriamento do amor entre as pessoas (decadência moral e espiritual). Este triste sinal é visto diariamente nos crescentes atos de violência, com as pessoas se tornando cada vez mais egoístas, rudes e indiferentes, abandonando os valores cristãos de amor, compaixão e justiça.
"E, por se multiplicar a maldade, o amor se esfriará de quase todos."
- Mateus 24:12
"Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões."
- 2 Pedro 3:3:
"Mas você precisa saber disto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, mas negando o poder dela. Fique longe também destes."
- 2 Timóteo 3:1-5
8. A Grande Tribulação
A Grande Tribulação é um período de sofrimento extremo e perseguição que ocorrerá antes do retorno de Cristo. Esse tempo será marcado por uma intensificação do mal, grandes desastres e opressão, testando a fé dos seguidores de Jesus até o limite.
"Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora e nunca jamais haverá."
- Mateus 24:21
Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo criado por Deus até agora e nunca jamais haverá.
- Marcos 13:19
9. A Apostasia
Apostasia significa abandono da fé. Antes da volta de Cristo, muitos renunciarão à genuína fé no Senhor. Muitos se desviarão dos verdadeiros ensinamentos da Bíblia e haverá um abandono em massa da verdadeira fé. Isso simboliza um declínio espiritual significativo nas igrejas e um afastamento da verdade bíblica, preparando o caminho para o engano do Anticristo.
"Ninguém, de modo nenhum, os engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição..."
- 2 Tessalonicenses 2:3
"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos."
- 2 Timóteo 4:3-4
Como será a volta de Jesus
A segunda vinda de Cristo será um evento grandioso, visível para todos, no qual Ele virá nas nuvens, com poder e glória. Esse evento marcará o fim dos tempos, o mal será definitivamente derrotado, e Deus estabelecerá o Seu Reino para sempre. A segunda vinda de Cristo se dará ao som da trombeta divina, e ali não haverá mais oportunidade de arrependimento e redenção. Para os cristãos, será momento de salvação e reunião com Cristo; mas os incrédulos, lamentavelmente, sofrerão o Seu justo juízo e punição.
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória."
- Mateus 24:30-31
"Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus."
- 1 Tessalonicenses 4:16-18
que lhes disseram: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma forma como o viram subir".
- Atos dos Apóstolos 1:11
"Porém, o Dia do Senhor virá como um ladrão. Naquele dia os céus passarão com grande estrondo, e os elementos se desfarão pelo fogo. Também a terra e as obras que nela existem desaparecerão. Uma vez que tudo será assim desfeito, vocês devem ser pessoas que vivem de maneira santa e piedosa, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus. Por causa desse dia, os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos se derreterão pelo calor. Nós, porém, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. Por essa razão, amados, esperando estas coisas, esforcem-se para que Deus os encontre sem mácula, sem culpa e em paz."
- 2 Pedro 3:10-14


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