O que aconteceu com o corpo de Jesus após a crucificação?
Alvaro Vargas
Jesus, espírito puro, encarnou entre nós para ser o modelo a ser seguido por toda a humanidade. Submeteu-se a todas as limitações que o corpo físico nos impõe, de modo a nos ensinar a viver em harmonia, respeitando as leis, sendo caridosos e aprendendo a servir ao próximo. Mas, se ele foi concebido e tinha a mesma constituição humana como todos nós, o que aconteceu com o seu corpo depois da morte física?
Após o episódio do Calvário (sexta-feira, em abril do ano 33 D.C.), José de Arimatéia conseguiu a permissão de Pilatos para levar o corpo de Jesus para um sepulcro pertencente a sua família. Era uma gruta, aberta na rocha, onde ninguém havia sido sepultado. Ali depositaram o corpo do Mestre, gruta essa que foi fechada por uma grande pedra. O Sinédrio (assembleia de juízes judeus), que o havia condenado, preocupado com a profecia de que Jesus iria “ressuscitar” no terceiro dia, após selarem a gruta, mantiveram no local uma escolta, pois tinham interesse em conservar a posse do corpo como prova, visando desmistificar junto ao povo, a profecia da “ressurreição”.
No domingo, as seguidoras de Jesus (Lucas, 24:1-25), foram ao sepulcro (terceiro dia depois da crucificação), e lá não o encontraram. A pedra que lacrava a gruta tinha sido removida, e o corpo de Jesus desaparecido. O “Mundo Maior” não improvisa e todos os eventos, com certeza, seguiram uma programação Divina. O sepulcro vazio, e as aparições de Jesus em corpo espiritual, como atestado da “ressurreição”, foram fundamentais para a projeção do Cristianismo na Judéia, e em todo o mundo. Caso o Sinédrio tivesse encontrado o corpo do Mestre, além da possibilidade de profaná-lo, iriam denegrir o trabalho de divulgação da Boa Nova, descartando o “milagre da ressureição” (aparecimento de Jesus em corpo espiritual), o que dificultaria a explicação para o povo sobre o que ocorreu. Entretanto, quando o Sinédrio tomou conhecimento desse “desparecimento”, subornou os guardas para que dissessem ao povo que durante a noite eles haviam dormido e os discípulos aproveitaram para furtar o corpo de Jesus (Mateus, 28:11-15). Foi uma estratégia baseada em uma mentira vil, que lamentavelmente persiste até os dias atuais entre os judeus, que não reconheceram Jesus como o Messias.
Assim, a crucificação de Jesus foi um duro golpe para os discípulos, e ficaram todos profundamente abalados: “Nós esperávamos que fosse ele que haveria de redimir a Israel” (Lucas 24:21). Nesse estado de prostração, eles não lembravam da promessa que o Mestre havia feito, inclusive não acreditando inicialmente que Maria de Magdala havia se encontrado com ele na porta do túmulo. Mas as parições de Jesus durante os quarenta dias, até a sua ascensão na Galileia, solidificaram a fé, e os levou à divulgação do Evangelho por todos os lugares.
De acordo com o Espiritismo, Jesus morreu como todos nós morremos algum dia, e ele se manteve junto aos seus seguidores em corpo espiritual. Com relação ao desaparecimento do seu corpo físico e a abertura do sepulcro, os discípulos não tiveram qualquer participação nesse evento. Estavam abatidos e desanimados. Durante uma entrevista, Divaldo Franco informou que de acordo com Chico Xavier, ocorreu uma implosão através da qual houve a desintegração total do corpo de Jesus, por vontade dele (Wellerson Santos, IV Congresso Espírita Mineiro, 3-6 de abril de 2008). Talvez essa “implosão” tenha feito algum ruído, a ponto de os guardas decidirem deslocar a pedra para verificar o interior da gruta. Não temos a confirmação disso, mas a materialização e a desmaterialização de objetos e espíritos, são fatos bem conhecidos e estão fartamente documentados em várias obras espíritas já publicadas. Portanto, acreditamos que Jesus realmente desmaterializou a sua vestimenta carnal, surgindo em corpo espiritual para os seguidores, consolidando a sua profecia de “estar entre nós, todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus, 28:20).
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Alvaro Vargas, engenheiro agrônomo, presidente da USE-Piracicaba, palestrante e radialista espírita
Roberto - Permita-me ... Perfeito a sua abordagem, e com certeza este assunto nos levaria a outros que mostrariam realidades a serem questionadas. Jesus é um nome acima de qualquer nome, modelo de elevação e salvação de almas, e posteriormente glorificação espiritual. Antevejo, que bom senso se soma ao sentido de pensar, definir e esclarecer. Somos parte de todas as verdades, e cada palavra ou frase pensamento define verdades. O Nome Jesus, atribuído apenas ao nome, a este que o texto apresenta, justifica poder, pois não podemos esquecer de lembrar, que jamais textos comprovados e guardados e definidos por milênios, sem um imprensa atuante ou uma rede de informações (Internet atual), ELES CONSEGUIRAM REALIZAR UM ROTEIRO QUE O QUE SE DIZ LÁ NO ANTIGO TESTAMENTO, EXEMPLIFICA-SE MILÊNIOS POSTERIORES NO NOVO TESTAMENTO. Grandes verdades, se pensamos que a escrita e os números, são irmãos no informar e no determinar. O Código 369 em nome do poder, ESTÁ SENDO ESCRITO POR MIM, explicará todas as verdades, assim como um desses exemplos, o ser criado no sexto momento, valor seis, tem o 666 como agregador do que somos, seres criados neste momento, seres ainda longe da elevação, e por merecer o 666 que nós impõem como filhos de sistema tridimensional. O valor 9(número maior) e o valor do nome Jesus(letras) é igual a 74. Este número multiplicado, poder maior da simetria cósmica, como multiplicação dos pães, peixes e etc, determinam (74x9= 666 - Jesus afirmou que nasceu igual a um de nós). Este Código 369, em palestra de 146 minutos, expliquei realidades. Diante do texto acima, Jesus quando foi sepultado, sua vida mortal - terrestre ainda permanecia, o cordão que liga o corpo material - alma e espírito ainda se manteve. Retornou ao mundo dos vivos, e aqui ficou entre eles por 40 dias, este eterno número muito conhecido como o valor atribuído a ele e o sistema 369. Jesus foi levado aos céus, na presença de seres de brancos (extraterrestres) que afirmou que retornaria no final dos tempos - DIVISOR TRIDIMENSIONAL 2000=666. No ano 2000 completou-se os seis anos, referentes aos seis momentos da criação ou dias citados, pois cada dia para Deus é mil anos para as humanidades. Aqui sou limitado pelo espaço, e o texto viraria um Livro de informações, mais agradeço pelo momento - que a grande Luz seja companheira, pois sem iluminação estaríamos na escuridão dos tempos permitidos - GNA - gilsonnalmeida@yahoo.com.br - Gratidão.
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