sábado, 6 de maio de 2017

PORTAL - GNA - 8907 - A VOZ DE BETHÂNIA - IGREJA EVANGÉLICA BETÂNIA - MAIO DE 2017 - POSTAGEM ESPIRITUAL - GNA

A Voz de Betânia Maio de 2017 Ano XXIII – N.º 41 “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.” (Actos 2:44) Neste número: - Moldar a Alma - “Recados do Pai” - Excertos d’O Grande Evangelho de João - Explicação de Textos da Escritura Sagrada - Ser Responsável MOLDAR A ALMA A mensagem destacada para a reflexão deste mês é extraordinária em sua profundidade e não sabemos se iremos conseguir assimilar o seu ensino na totalidade, embora a linguagem nos pareça simples de entender. Como complemento da nossa reflexão incluímos neste boletim alguns excertos d’O Grande Evangelho de João sobre a alma humana, facilitando assim ao leitor o aprofundamento pessoal sobre este importante assunto, pois envolve a trindade do homem - o seu corpo físico, a sua alma e o seu espírito. Analisemos o porquê da nossa existência, bem como a necessidade de seguir princípios doutrinários para a manutenção equilibrada da nossa vida como seres humanos. Jesus abre-nos o entendimento para esta realidade, quando diz: “Em poucas palavras a Minha doutrina resume-se na demonstração da origem do homem, sua constituição e destino, que alcançará dentro da verdade plena e evidente. Os próprios sábios da Grécia afirmaram: A noção mais difícil, importante e elevada, reside no perfeito conhecimento próprio. Eis o Meu caso, pois sem este conhecimento é impossível 2 conhecer-se o Ser Supremo como base de todo o ser e vida. Quem não alcançar tal noção, deixando de organizar os seus actos e sentimentos para a finalidade verdadeira, a fim de se conhecer a si mesmo e a Deus como origem da vida, está, a bem dizer, perdido.” [1] Tomando por base este conhecimento, comecemos a moldar a nossa alma; é através dela que iremos comandar o nosso corpo e “aumentar ou diminuir” o nosso espírito, a centelha divina que foi colocada em cada um de nós por Deus, o nosso Criador. Diz a revelação: “Cada um de nós é ferreiro da sua própria alma. Cada um tem o dom de a moldar de acordo com a sua vontade.” Esta linguagem usada pelo Pai é por demais esclarecedora. Nunca poderemos moldar o ferro sem previamente o aquecermos no fogo e o trabalharmos na bigorna através de pancadas certeiras. Este fogo é a assimilação da doutrina de Jesus Cristo pela acção, que corresponde a levarmos a nossa cruz e segui-Lo como Ele nos disse; a bigorna é o instrumento adequado para que através das múltiplas situações da vida, boas e más, possamos moldar o nosso carácter pela maneira como encaramos cada uma delas. Este é o único Caminho que nos mostra a Verdade do Evangelho e nos outorga a Vida que se prolonga por toda a Eternidade, pois estamos seguindo o trilho aberto pelo Divino Mestre. (João 14:6) Está em nós a capacidade de atingir este padrão de vida espiritual, pois o Senhor respeita escrupulosamente o nosso livre-arbítrio, embora nos tenho prometido ajuda em todas as situações difíceis que possamos vir a enfrentar. Não julguemos que é tarefa fácil, ou uma aprendizagem de pouca duração, pois o nosso carácter só será moldado conjugando a força da nossa alma, como ordenadora do corpo, e o nosso espírito fortalecido com o poder do Espírito Santo, como nos foi dito: “O espírito é o fogo que a amolece (à alma), para a tornar maleável à vontade de Deus.” Se o nosso espírito é o fogo que aquece, permitindo a moldagem da alma como ordenadora da vontade, não devemos esquecer que esta está envolvida por um corpo físico, composto totalmente de matéria telúrica (Génesis 2:7) e por isso preso a instintos primários ligados à Terra e que terão de ser desligados da mesma pela vontade férrea de quem deseja unicamente cumprir a vontade de Deus em sua vida. Jesus a certa altura mostrou-nos que só uma comunhão íntima com Ele poderá equilibrar estas duas forças - carne e espírito: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” [2] Como tudo depende da força motriz e esta por sua vez depende do combustível que faz mover a máquina, também a nossa alma tem de ser 3 alimentada adequadamente através do corpo. Aqui reside algo de suma importância. É precisamente o alimento físico que vai transmitir ao corpo a força que o mantém vivo. Este alimento, em suas partículas mais grosseiras, é assimilado pelo corpo, e as suas partículas mais subtis (expressão usada pelo Senhor) são assimiladas pela alma e pelo espírito. Convém que neste ponto deixemos ao leitor o que diz Jesus sobre esta realidade desconhecida de muitos: “Se um corpo sem alma, e muito menos sem espírito [um cadáver], não pode tomar alimento, são indiscutivelmente a alma e o seu espírito vital dentro dela que se nutrem. Como o corpo nada mais é do que um servo da alma e não necessita de alimento para si, são evidentemente a alma e o seu espírito que absorvem o alimento da terra, enquanto habitam no corpo e o mantém pelos detritos que lhe dão. Pois o corpo nutre-se dos detritos da alma.” [3] A nossa alimentação é de grande importância para que a nossa alma e espírito possam estar despertos para as coisas do Alto, ao invés de se circunscreverem às coisas do mundo, levando-nos à glutonaria e ao materialismo. O próprio Moisés recebeu de Deus orientações pormenorizadas sobre a alimentação para transmitir ao povo, registandoas como lei: “Não comereis nada que seja impuro.” [4] Mas é n’A Nova Revelação Viva, em seus diversos tomos, que o Senhor Jesus nos dá esclarecimentos mais aprofundados sobre este importante assunto, mostrando que a vida espiritual de alguém está ligada à forma como se alimenta: “Em tempos passados, em que as criaturas ainda viviam mais simplesmente do que hoje, havia muitas com visão espiritual, vivendo portanto em dois mundos. Hoje em dia isto até seria possível, caso a alimentação fosse mais simples, pois com a actual estragam e embrutecem a sua natureza ao ponto em que a alma se enrosca de tal forma a lhe ser impossível chegar a uma movimentação que lhe possibilitasse um voo livre. Em que consistia a alimentação das pessoas simples? Ela consistia geralmente de cereais cozidos com um pouco de sal e nunca tomados em estado muito quente. Pão simples, leite e mel perfaziam o repasto daquelas pessoas, dando-lhes uma idade muito avançada, podendo até ao último momento da sua vida ter visões espirituais. Era permitido tomar-se de vez em quando um pouco de vinho, sem embriagar-se. A carne só seria ingerida em determinadas épocas (…) Com esta alimentação o corpo jamais chegaria a ser balofo, ficando cansado, preguiçoso e pesado a tal ponto que a alma se visse envolvida numa tarefa difícil de movimentar esta máquina pesada e, muito mais, de executar algum trabalho diferente.” [5] Com este preparo a alma já está mais capacitada para cumprir a sua tarefa espiritual a contento 4 Falta acrescentar que o outro alimento, o espiritual, também não pode ser descurado. Este alimento é precisamente o Verbo de Deus, a Sua Palavra. Para enfatizar esta realidade, citamos somente um texto da Escritura: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” [6] Terminamos a nossa reflexão analisando outro conselho do Pai: “Somai na vossa existência aquilo que muitos subtraem e excluí aquilo que vos rouba a liberdade do espírito.” Cada leitor terá a sua opinião sobre estas palavras, mas eu vou expressar a minha, pois entendo que ela está relacionada com o tempo: “Somar à nossa existência aquilo que muitos subtraem” é aproveitar o tempo que temos de vida para estreitar a nossa relação com Deus, levando-a a uma grande amizade, que com o tempo vai passar a uma paixão; “excluir aquilo que nos rouba a liberdade do espírito” é não fazer uso do nosso tempo e capacidade de ajudar os outros. A Escritura sintetiza esta realidade com as seguintes palavras: “Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.” [7] Fraternalmente em Cristo. Pr. Egídio [1] O Grande Evangelho de João – V – 215:1-2 [2] Marcos 14:38 [3] O Grande Evangelho de João I – 206,242; II – 218 [4] Deuteronómio 14:3 [5] A Terra 35:2-4 [6] Salmo 1:1-2 [7] Efésios 5:4-16. *** “RECADOS DO PAI” “Cada um de nós é ferreiro da sua própria alma. Cada um tem o dom de a moldar de acordo com a sua vontade. O espírito é o fogo que a amolece, para a tornar maleável à vontade de Deus. O corpo somente obedece àquilo que a alma determina. Os pensamentos, as emoções, os 5 actos são escravos do espírito e da alma de acordo com a sua força e amplitude no ser. Tudo tem um momento na Criação e tudo tem uma história passada. Nada surge no agora que não tenha existido no antes. Tudo se reaviva no caminho do Bem, da Verdade e da Luz. Assim vós caminhais e o pescador se faz ao mar, e na maré vaza ele recolhe peixe e na alta enche o barco só em alto mar. Por isso, verificai: quando a maré está plena de água e o mar mais agitado, maior é o percurso para chegardes à colheita do vosso peixe; quando a maré está vaza e o mar calmo, até descalços apanhais peixes e moluscos na costa. Aproveitai os tempos calmos e preparai-vos para as marés altas. Todo o pescador tem temor do mar; sente a sua paz, sente a imensidão e a solidão. E em alta pescaria tem saudades de casa e da família. Quando o Sol toca a Lua e a sua luz se encobre, nada mais resta que esperar que o tempo decorra, para novamente se ver a plenitude do Sol. Antes e depois tudo se conjuga e encaixa e nos números a matemática do Universo se revela, não pela mão, mas pelo Espírito que ao milésimo tudo faz cumprir. Somai na vossa existência aquilo que muitos subtraem e excluí aquilo que vos rouba a liberdade do Espírito. Não deixeis que vos manipulem a alma, porque o espírito é Meu. Descalçai os pés, arregaçai as calças e entrai pelo mar, porque a maré está vaza, Meus filhos. Amém.” *** EXCERTOS D’O GRANDE EVANGELHO DE JOÃO O CORPO E A ALMA (O Senhor): “O corpo é matéria e consiste das mais grosseiras e primitivas substâncias psíquicas que, pela Omnipotência e Sabedoria do Eterno Espírito Santo, foram forjadas de acordo com a forma destinada à alma. No início a alma em nada é melhor que o corpo, porquanto também descende da alma originária e impura de Satanás. O corpo é para a alma impura nada mais que um instrumento de purificação, mui sabiamente 6 elaborado. Entretanto, a centelha divina habita na alma, através da qual recebe noção de si mesma e da Ordem Divina, pela voz da consciência. Além disto é o corpo provido dos cinco sentidos, pelos quais a alma adquire impressões externas, boas e más. Através do critério do espírito, ela em breve sabe distinguir o bem do mal; pelos sentidos faz experiências de variados matizes, recebendo por Deus, através de revelações extraordinárias, o caminho para a Ordem Divina. De tal forma constituída, a alma pode determinar a sua conduta, factor imprescindível à sua existência livre e eterna. Cada alma ansiosa de vida tem que se desenvolver com os meios facultados, de contrário teria que compartilhar da sorte do corpo. Também se poderia ver na contingência de abandoná-lo, não completamente evoluída, deixando o físico imprestável, pelo que se veria obrigada a continuar a sua tarefa num meio penoso e desconsolador. O corpo, constituído de partículas condenadas ao julgamento e, portanto, mortal, é para todos o inferno, no sentido mais restrito; a matéria cósmica é o inferno, no modo mais amplo. Quem, portanto, muito cuida do físico faz o seu próprio inferno, alimentando o seu julgamento e morte para a própria destruição. O corpo necessita de certo alimento, a fim de que possa servir à alma no seu destino elevado; quem, no entanto, se preocupar com o mesmo, meticulosamente dia e noite, tê-lo-á feito para o seu inferno e a morte. Quando o corpo atiça a alma a agir para a satisfação dos sentidos, tal ânsia deriva sempre dos múltiplos espíritos da Natureza que perfazem a construção física. A alma, dando ouvidos às exigências biológicas, entrará em contacto com tais espíritos, descendo, deste modo, ao seu próprio inferno. Neste caso terá cometido um pecado contra a Ordem Divina. Se ela persiste com prazer nesta fraqueza, torna-se tão impura como os elementos do seu corpo, e embora viva no mundo, é espiritualmente morta, sentindo e apavorando-se com a morte. Tudo o que faça em seu inferno não lhe proporcionará vida, embora a ame sobre tudo. Eis a razão pela qual milhares de pessoas nada sabem da vida de uma alma após a morte; e, caso alguém lhes transmita algo, riem-se ou se aborrecem, pedindo-lhe comunicar tais tolices aos animais selvagens. Não obstante, toda a criatura deveria, aos trinta anos, ter chegado à formação do seu “eu”, de tal forma que a vida libérrima e feliz após a morte lhe fosse facto comum. Entretanto, quão distantes se acham aqueles que apenas formulam tal indagação, sem mencionar os que nada desejam ouvir. Tais criaturas acham-se durante a vida em pleno inferno ou morte. Porém, pode acontecer que uma alma se tenha purificado e por isso lhe seja dado certo tempo para a purificação do seu corpo e dos seus elementos impuros, pelo que a parte física mais nobre atrai a imortalidade da alma, sendo despertada no conjunto, após a morte, a parte mais grosseira da sua natureza. Eis que, então, almas purificadas se vêem obrigadas a descer de vez em quando ao próprio inferno (corpo), quando este se manifesta mui 7 exigentemente, a fim de satisfazê-lo. Tais almas não mais poderão tornar-se impuras, porquanto o são apenas durante a permanência no inferno, que não suportam por muito tempo, voltando tão puras como dantes. Terão apenas estabelecido ali calma e ordem, podendo dirigir-se novamente às coisas do espírito. Aquele de entre vós que tenha alguma compreensão, saberá interpretar as Minhas Palavras; e tu, Cirénius, que Me dizes?” A COMPOSIÇÃO DA ALMA HUMANA (O Senhor): “Qualquer pessoa inteligente e sensível poderá observar em vários fenómenos, o facto de ser a conjunção da alma e correspondente a ela, também o físico, sumamente imprecisa, no início. Considera noções e ideias, infinitas e variadas que uma alma de certa educação pode projectar e imaginar – certo ou errado, isto por ora não importa – pois se não fosse concatenada de um compêndio total, não seria capaz para tanto, tampouco um boi ou burro poderia desenhar um castelo e construí-lo. Se observares os diversos animais, tanto do ar, da terra e da água, descobrirás na maioria capacidade construtiva. Abelhas e outros insectos semelhantes; pássaros, formigas, aranhas e lagartos, ratos de várias espécies, o castor que constrói verdadeira cabana, raposas, lobos, ursos e outros, todos eles efectuam as suas moradias segundo as suas necessidades. Estuda os animais aquáticos, mormente os crustáceos, que descobrirás capacidade construtora que às vezes desperta grande admiração do melhor arquitecto. Cada animal, do mais ínfimo ao maior, possui apenas uma capacidade construtora peculiar à sua inteligência simples, conhece o material que usa sempre de maneira idêntica; em uma alma humana existem todas as capacidades intelectivas de animais, em grande número, das quais pode organizar inúmeras noções e ideias, criando formas novas e importantes. Assim, pode o homem de alguma educação inventar toda a sorte de habitações de várias formas e outras coisas mais, realizando-as com a sua vontade, inteligência e dedicação. Acaso poderia fazê-lo se não existissem em sua alma todas as variadas capacidades? Certo que não; pois o animal mais inteligente não tem fantasia, tampouco o dom da composição integral. Em teu íntimo perguntas: Por que era preciso uma alma atingir tais capacidades por caminho tão longo? Respondo: O mais sábio e perito Construtor de todas as coisas e seres sabe melhor porque organizou este caminho para a educação de uma alma perfeita, portanto podes estar satisfeito. Quando estiveres mais aperfeiçoado, assimilarás também o motivo do teu trajecto longo e insípido. Os romanos, gregos, fenícios e egípcios acreditavam na transmigração das almas e até hoje o fazem, como os persas, hindus, sihinitas além das montanhas no Levante distante, inclusive um outro povo que habita em ilhas enormes e muitos outros povoados na vasta Terra. Pouco a pouco, a Verdade foi em toda a parte deturpada pelos doutrinadores e posteriores sacerdotes ambiciosos e 8 dominadores; pois a verdadeira metempsicose (passagem da alma de um corpo para outro) não lhes trouxera lucros e juros, de sorte que começaram a dizer que as almas humanas voltavam aos animais, onde sofriam muito, mas que este sofrimento somente eles podiam aliviar por meio de grandes sacrifícios e oferendas.” A TRINDADE EM DEUS E NO HOMEM “Aproxima-se um fariseu, dizendo: Senhor e Mestre! Esclareceste que os Teus discípulos, incumbidos na divulgação da Tua doutrina, deveriam baptizar em nome do Pai, o Amor, do Verbo, o Filho ou a Sabedoria do Pai, e em nome do Espírito Santo, a vontade Omnipotente do Pai e do Filho. Penso o seguinte: se eles baptizarem somente em Teu nome, ou apenas em nome do Pai, poderia surgir um empecilho através de divergências. Pela terminologia da Trindade, muito embora expressando noções elevadíssimas, facilmente as criaturas poderiam ser levadas à crença de três divindades personificadas, assim como a antiga fé pura em um só Deus verdadeiro com o tempo se transformou, nos primitivos egípcios, em inúmeros deuses derivados dos diversos atributos de Jeová. A fantasia humana, cega e tola, transformou-os em seres divinos e construiu templos de adoração, não podendo impedir a queda no materialismo, atribuindo aos personagens divinos, fraquezas humanas e paixões viciadas. Tal calamidade poderia repetir-se após vários séculos, em consequência do baptismo sob diversos nomes, doando aos deuses distintos, templos apropriados. Isso sucedendo, as criaturas começarão a venerar os Teus apóstolos e os seus seguidores, construindo-lhes templos individuais. A meu ver, tal poderia ser evitado pela divulgação de Um só Deus. Que me dizes? Respondo: Falaste bem. Todavia, não posso deixar de recomendar-vos encarecidamente a explicação acima, pois, pela terminologia da Trindade, o Ser Divino é representado na sua totalidade. É bem verdade poder surgir uma espécie de tríplice individualidade divina para uma criatura de compreensão fraca; entretanto, não é possível modificar a verdade profunda e intrínseca. O homem é criado à Imagem de Deus, e quem quiser conhecer-se a si mesmo terá que aprender a sua tríplice individualidade. Tens um corpo, dotado de todos os sentidos, membros, órgãos e partículas, da maior à mais ínfima. Esse corpo tem vida natural para o desenvolvimento da alma, mui diversa da manifestação espiritual da psique. Ele subsiste de alimento natural, do qual se formam o sangue e demais humores alimentícios, para as diversas partes. O coração possui um mecanismo especialmente vivificado, pelo qual se dilata e se contrai constantemente, impelindo o sangue com os humores criados a todas as partes do corpo, que pela contracção os assimila novamente, para suprilo de novas substâncias alimentícias. Pela nutrição das diversas partes do corpo nas quais habitam número idêntico de elementos da Natureza, assimilando do 9 sangue a matéria supridora necessária ao órgão, fortifica-se o corpo todo. Sem a constante actividade independente do coração, a criatura não teria vida. A alma não tem relação com essa actividade, que de modo algum está ligada à vontade livre da psique, como também desconhece a função do pulmão, fígado, baço, estômago, vísceras, rins e outros órgãos, portanto não pode zelar por eles; todavia é o corpo um indivíduo definido e age como se ele e a alma fossem idênticos. Quem, porém, poderia afirmar serem ambos uma só coisa? Analisemos a alma e descobriremos ser ela igualmente uma criatura isolada com as mesmas partes do corpo, porém de substância espiritual, dele se servindo como o corpo utiliza seus membros. Muito embora o corpo e a alma representem dois seres distintos, cada qual com a sua função peculiar, não podendo dar-se conta do como e porquê constituem realmente um indivíduo de finalidade vital, de sorte que ninguém pode afirmar ter duas personalidades. O corpo serve à alma, e ela ao corpo, pelo intelecto e vontade, tornando-a responsável não só pelas acções dele, mas pelos próprios pensamentos, desejos e apetites. Se analisarmos mais de perto a vida da alma, perceberemos ser ela, como criatura substancial, em nada superior à de um símio. A sua inteligência instintiva seria algo mais elevada que a de um irracional; nunca, porém, haveria intelecto e critério livre das coisas. Essa capacidade superior e idêntica a Deus, da alma, é provocada por outra individualidade, puramente espiritual, dentro da psique. Através dela, ela pode diferenciar a verdade da mentira, o bem do mal, julgar e querer livremente, e tornar-se idêntica ao espírito – forte, poderosa, sábia e renascida – à medida da determinação própria, pela Verdade e o Bem. Em tal caso é um ser com o espírito, como também as partes mais puras do corpo de uma alma perfeita – partes estas constituídas de variados elementos da Natureza – imigram no corpo etéreo que podeis chamar “a carne da alma”. No final, ela ingressa no essencial do espírito, no que se subentende a verdadeira ressurreição da carne no dia mais recente e real da alma, quando a criatura renasce em espírito, já em vida ou no Além, porém, difícil e demoradamente. Conquanto renascida em espírito, ela é uma só; todavia, a sua individualidade se divide em três distintas. A maneira pela qual isso acontece será explicada por Mim. Prestai atenção!” A ACTIVIDADE DOS TRÊS CORPOS DO HOMEM (O Senhor): “Em todas as coisas descobrireis três factores distintos: o primeiro é evidentemente a forma, pois sem ela nada existiria ou poderia ser imaginado. O segundo é o volume; sem ele, as coisas não existiriam, tampouco teriam forma. O que vem a ser o terceiro factor tão imprescindível à existência do primeiro e do segundo? A força interna de coesão que perfaz a natureza das 10 coisas. Essa força constituindo conteúdo e forma, é, ipso facto, a base de tudo; sem ela não se admite um ser ou objecto. Vistes serem os três factores distintos, porquanto a forma não é volume, e este não é a força condicionada. Todavia, os três são um só; pois, se não houvesse força, não haveria volume, nem forma. Voltemos à alma. Em virtude da sua existência definida, ela necessita de forma, isto é, do corpo, seja ele material ou de substância espiritual. A alma se apresentando como criatura, por certo terá conteúdo correspondente. Este conteúdo, ou seja, o corpo interno, é a própria alma. Isto tudo existindo, deu-se a força, ou seja, o espírito, do qual depende a alma; o espírito é tudo em tudo, pois sem ele não há substância sólida, corpo ou forma. Muito embora os três factores constituam um ser, devem ser reconhecidos e classificados distintamente. O espírito, ou a essência eterna, é habitado pelo amor como força accionadora de tudo, pela inteligência mais elevada e pela vontade viva e firme; isto em conjunto produz a substância da alma, dando-lhe forma ou corpo. Uma vez surgida a alma ou a criatura, de acordo com a vontade e a inteligência do espírito, este se retrai no seu recôndito, passando à alma a vontade livre e inteligência independente, das quais ela se apossa pelos sentidos externos, pela percepção interna e aperfeiçoando-os como se fosse obra própria. Em virtude deste estado, no qual a alma se sente isolada do espírito, é ela apta a revelações externas e internas. Conclusão: Aceitando-as pela prática, ela inicia a união com o espírito, passando gradativamente à liberdade ilimitada do mesmo, tanto na inteligência, quanto na livre vontade, bem como na força e poder de realizar tudo o que quer. Daí deduzireis que a alma, como pensamento do espírito transformado em substância viva – no fundo, o próprio espírito – pode ser considerada qual emanação dele, sem deixar de ser o que ela é. A experiência diária demonstra a apresentação da alma como indivíduo, a terceira personalidade. O corpo serve à alma como revelação externa do espírito, tendo a finalidade de externar inteligência e livre arbítrio da alma, contê-los e só então procurar a inteligência ilimitada, a Vontade e a Força verdadeiras, tornando-se deste modo um ser infinitamente glorificado e independente, unido ao espírito, única realidade e ser penetrante do homem. Se, com esta explicação, compreendestes como toda a criatura em si, bem como todo o objecto em grau inferior, se constitui de três factores distintos, passaremos à triplicidade da Natureza de Deus, a fim de assimilardes porque vos incuti – em virtude da Verdade superior e viva – a baptizardes as criaturas que crerem em Mim, aceitando a Minha doutrina pela acção, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Prestai atenção ao que ouvireis da Minha boca, para complemento de tudo. 11 As Escrituras afirmam que Eu, Jesus Cristo, o Filho do Homem, sou Deus Verdadeiro, muito embora denominado Pai, Filho e Espírito Santo. Todavia, é Deus uma só Glória, personificada na forma perfeita do homem. Se alma, corpo e espírito são de tal forma unidos a constituírem um ser, ou finalmente uma substância individual, entretanto são manifestações distintas; Pai, Filho e Espírito Santo igualmente estão unidos, conforme ensina a Escritura dos patriarcas e profetas. Desejou Davi que Deus encontrasse o seu corpo, alma e espírito impunes. Se o antigo e sábio rei assim se expressou, acaso poderia perguntar-se: O homem consiste de três pessoas? Tal pergunta sendo impossível numa criatura cuja educação e verdadeira perfeição da vida lhe fazem sentir a divisão da sua natureza; como supor que Deus, desde eternidades perfeitamente Uno, poderia ser dividido em três pessoas, respectivamente três deuses?” (O Grande Evangelho de João – II – 210; X – 22; VIII – 24,25) *** EXPLICAÇÃO DE TEXTOS DA ESCRITURA SAGRADA (Revelação dada pelo Senhor ao profeta Jakob Lorber) Capítulo 9 “Chegando a tarde, ele veio com os doze.” (Marcos 14:17) Quem veio? – O Senhor de eternidades. Quando? – À tarde. E aonde foi? – Ele entrou no refeitório preparado pelos discípulos. Com quem? – Com Seus apóstolos escolhidos. O que fez Ele no refeitório? – Ele tomou uma ceia na qual alguns se saciaram e outros se aborreceram. Na mesma noite Ele se referiu ao traidor. Vamos analisar o quadro: O que vem a ser a tarde? - Ela é um estado de penumbra no qual a luz diminui até que não haja mais nenhum efeito dos raios do Sol. Quando se dá esse estado no homem? 12 - Espiritualmente, quando já leu e estudou muito, o que se assemelha à penetração dos raios solares durante o dia. No fim do mesmo, o Sol se põe, surgindo a penumbra e a noite. O mesmo acontece com a luz da leitura e dos estudos. O leitor estudioso se cansa e se aborrece porque não conseguiu aumentar a sua luz interior, da mesma maneira que a luz solar continua sempre igual. No verão ela é mais forte, no inverno mais fraca, de acordo com as condições crescentes ou decrescentes. A luz da manhã também é mais fraca; ao meio-dia aumenta e diminui à tarde. O mesmo sucede com o estudo do homem. Quando começa a se instruir numa boa biblioteca, inicia-se a manhã. Se após vários anos cansou a visão e julga ter absorvido a sabedoria de Salomão, dá-se o meio-dia ou o verão. Ele continua lendo e estudando, mas infelizmente não descobre algo novo, mas sim ideias antigas. Então se cansa pela falta de alimento refrescante e além disso não nota comprovantes para as teorias assimiladas, mas não raramente as piores refutações daquilo que conseguiu com tão grande zelo e esforço. O seu suposto ouro se transforma em chumbo, ele se torna aborrecido e desanimado, perdendo toda a base, e no final vê-se numa montanha envolta em densas neblinas. Tal estado se identifica com a tarde, e nesta aflição o homem começa a reflectir se na doutrina de Cristo não haveria algo real. Esse pensamento relaciona-se ao texto: O Senhor veio à tardinha com os doze apóstolos. Ele como fundador da doutrina e os discípulos, a própria doutrina. Ele chega ao refeitório preparado com alimentos e bebidas. Tal sala é o próprio homem em seu estado crepuscular, pois possui quantidade de víveres. Como Aquele que o qual havia sido ou deveria ter sido preparado o alimento não está; aguarda-se a Sua chegada para abençoar e saborear os alimentos. Pois sem consumidor eles não têm qualquer valor. Assim também a ciência e a erudição não têm valor, e o homem abarrotou em vão o seu refeitório e mesa espirituais se não estiver presente Quem os abençoe, Se alimente e transforme em seiva que vivifica o espírito. O Senhor chega à tardinha com os doze apóstolos, ou seja, o Fundador entra na sala com a Sua doutrina, senta-Se, abençoa e consome o alimento. Este sendo de espécie natural, o efeito é o mesmo daquela ceia em que o Senhor instituiu uma verdadeira Ceia Viva com palavras de Amor, na qual muitos discípulos se aborrecem dizendo: “Que doutrina dura é esta? Quem pode crer nela e segui-la?” Eles se afastam e logo após é apontado o traidor. Quem são os seguidores que se aborrecem e se afastam? – São os falsos conceitos extraídos de leituras e estudos, que em oposição com os princípios da doutrina do Cristo provocam uma objecção geral: “Uma doutrina saturada de tantos contra-sensos não pode ser de origem divina; é portanto insípida e temporária, feita por criaturas incultas e inconsequentes que juntaram um amontoado de conhecimentos filosóficos de antanho para exigir um tributo da pobre humanidade.” 13 Com isto o traidor é apontado, afasta-se e executará a sua traição. Ele entrega a Vida à morte e com isto sucumbe, com o que se dá a noite subsequente, isto é, está tudo morto dentro do homem. Assim, Eu venho de facto à noite com os doze para junto de todos e encontro a sala e a mesa ocupadas, mas com alimento natural. Se Eu o consumo ou aceito com a condição de transformá-lo em alimento de caridade – e que tal acto deve ser feito em Minha memória ou em Meu nome e não da própria pessoa, por amor-próprio, honra e elogios – os discípulos se aborrecem e Me abandonam. Judas está desnudo e não demora a Me ser comunicada a sentença de morte. Por isto, não aguardeis a tarde; chamai-Me de manhã, quando ainda estais fortes e acessíveis. Então virei, dizendo: “Não convém vos expordes demais aos raios solares que vos cansam e vos tornam inactivos; fortificai-vos sobre a sombra fresca da Árvore da Vida para continuardes fortes o dia todo.” Chegando Eu então à noite, Me reconhecereis facilmente; e se perguntar: “Nada tendes para comer? Estais famintos?” Apontareis apenas pouco alimento. Mas Eu o abençoarei e Me sentarei à mesa convosco, onde nenhum traidor Me aguarda. Hei-de dilatar os vossos poucos conhecimentos para sóis centrais a fim de terdes Luz infinita em plenitude. *** SER RESPONSÁVEL Se na mais tenra idade os nossos pais nos ensinam a respeitar as directrizes que nos são impostas, sob pena de sermos castigados se não as cumprimos, a partir do dia em que entramos na escola primária, deparamo-nos com uma frase que desconhecíamos até então - “Temos de ser responsáveis!” No cumprimento dos horários, em mantermos os nossos cadernos, livros e demais material escolar em boas condições, como se requer de uma criança educada e responsável. Depois, é fazer os deveres de casa que nos são ordenados. E a partir daí é um adicionar de regras que nos são impostas e às quais somos obrigados a obedecer, quer gostemos delas ou não. Na adolescência, mais obrigações são acrescidas àquelas a que já nos tínhamos habituado, criando em nós um maior sentido do dever. À medida que os anos passam e atingimos a idade adulta, é o emprego, o casamento, os filhos que surgem e temos ou teremos de 14 educar o melhor possível, os compromissos sociais e tantas outras obrigações. É um crescendo de leis que todos esperam que cumpramos com o sentido de obediência à ordem, de acordo com a cultura do país onde nascemos, e que farão parte do nosso quotidiano até falecermos. Claro que o grau de exigência aumenta à medida que o escalão social vai subindo e o nível académico é mais elevado. A uma criatura simples do povo não se lhe pode exigir o mesmo comportamento que se espera de quem teve uma educação aprimorada e frequenta lugares que não são acessíveis a todos. Estamos a falar do comportamento do ser humano. Mas… e a nível espiritual? Será que é muito diferente? - Não. É sabido que todos nascemos como criaturas de Deus, trazendo dentro de nós a centelha divina da Sua filiação. Mas se crescermos sem freio, longe da linha de conduta indicada na Palavra de Deus, não obteremos a evolução espiritual que deve brotar dentro de cada um de nós, aperfeiçoando-a gradualmente à medida que os anos vão passando. Da mesma forma que temos de iniciar a nossa aprendizagem que nos tornará aptos para a vida terrena, passando por todos os degraus do conhecimento intelectual, a aptidão espiritual requer um percurso similar, a mesma aplicação ao ensino, a persistência, a tenacidade, o sacrifício, a contenção, a educação e o autocontrolo. Como se obtém? – Estudando a Palavra de Deus, os ensinamentos de Jesus e dos profetas, buscando a Verdadeira Luz. Temos um ditado popular que diz: “quem não sabe é como quem não vê ”. É bem certo. O desconhecimento é como a cegueira – não nos deixa ver a verdade, a beleza e as maravilhas que o Senhor põe à nossa disposição e nos oferece com todo o Seu Amor. Sem nos compenetramos que somos um ser espiritual vivendo uma experiência física através da qual podemos expressar o que de melhor existe em nós, em toda a Sua glória e criatividade, não conseguiremos evoluir e nos tornarmos verdadeiros filhos de Deus. Assim sendo, tal como acontece com as crianças, temos de começar pela base, aprovar nos exames que tenhamos de fazer, e tentar progredir sem cessar, indo mais e mais além, procurando melhorar dia após dia. Não é tarefa fácil, mas tudo o que é fácil no mundo é de pouca valia no Céu. O prémio? É viver com o nosso Deus no Paraíso por toda a eternidade. Temos de aprender que o Amor é a lei do Universo, e que é ela que rege o Todo. Temos de aprender que a vida é causa e efeito (efeito 15 boomerang) onde tudo o que praticamos tarde ou cedo retorna à nossa vida, pagando o preço dos erros ou mal cometidos, ou colhendo a alegria e felicidade pelo bem que praticámos. Temos de aprender que a vida é fugaz e não devemos perder tempo com futilidades que de nada nos servirão no mundo espiritual em que iremos viver após o cessar da nossa existência na terra. Temos de aprender que as únicas coisas importantes são aquelas que nenhum ladrão pode roubar, porque estão guardadas no mais fundo do nosso coração. Temos de aprender que esta riqueza será o único bem que levaremos connosco quando deixarmos esta vida e chegarmos ao Além. E à medida que vamos aprendendo, subindo degrau a degrau os patamares dessa escada que representa a nossa evolução ou crescimento espiritual, vamos amadurecendo. O conhecimento dá-nos a capacidade de melhor discernir entre o que nos é útil, e aquilo que é inútil para a nossa alma. O discernimento proporciona-nos também uma maior sabedoria. E assim, gradativamente, os olhos vão-se abrindo para as coisas espirituais, tornando-nos mais empáticos, menos exigentes, mais condescendentes, generosos e amorosos para com o nosso próximo, reconhecendo que ele também é nosso irmão, filhos do mesmo Criador. Então a mente se expande e começamos a ter acesso a uma comunhão mais íntima com o nosso Pai Eterno. Esse acesso é-nos facultado gratuitamente em qualquer lugar que nos encontremos. Depende apenas do nosso desejo de estar com Ele em espírito e em verdade. A comunhão torna-se completa e sentimos uma paz e felicidade que nenhum dinheiro pode comprar. A Paz do Senhor! Um grau mais elevado de evolução espiritual corresponde a uma maior dádiva de si mesmo a Deus, à prática do amor e da caridade, à responsabilidade de propagar a Sua Palavra, pois quanto mais nos é dado, mais desejoso se torna o nosso eu interior de partilhar todo o bem que recebemos, de O dar a conhecer aos demais, anunciando a Boa Nova – a Salvação que é acessível a todos quantos a queiram receber. A vida eterna depende da nossa decisão pessoal. Desejamos viver apenas para o mundo, ou viver para Deus? Saibamos escolher, pois cada um de nós é responsável pela sua própria alma. Irmã Manuela *** 16 Leia a Bíblia e ‘O Grande Evangelho de João’ “A Luz Completa” “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir.” (Evangelho de João 16:13) “Eis a razão, porque agora transmito a Luz Completa, para que ninguém venha a desculpar-se numa argumentação errónea de que Eu, desde a minha presença física nesta terra, não Me tivesse preocupado com a pureza integral de Minha doutrina e de seus aceitadores. Quando voltar novamente, farei uma grande selecção e não aceitarei quem vier escusar-se. Pois todos os que procurarem com seriedade acharão a verdade.” (O Grande Evangelho de João – volume I – 91:19-20) IGREJA EVANGÉLICA BETÂNIA Rua de Damão, 289 e 297 4465-119 SÃO MAMEDE DE INFESTA – PORTUGAL – www.refugiobetania.org refugiobetania@gmail.com NIF: 510 601 960 IBAN: PT50 0036 0188 9910 0037 251 13 SWIFT: MPIOPTPL (Distribuição gratuita)

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