sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

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13 de mai de 2012 - cristianismo ea vida de Jesus Cristo. Este livro toma a forma de diálogos diretos entre o pesquisador, Cannon Dolores e um membro da ...
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20 de jul de 2015 - Jesus and the Essenes By Dolores Cannon Os essênios ...Download: 6 ... Este livro dá uma descrição completa da natureza e propósito da ...



Manuscritos do Mar Morto e os Essênios

Manuscritos do Mar Morto e os Essênios
Considerada, por muitos, como a maior descoberta arqueológica do século XX, os manuscritos do Mar Morto ainda são alvos de muitas teorias da conspiração devido à forma como as autoridades os mantiveram retidos através de um controle ferrenho durante mais de 40 anos.
Como você viu no artigo Essênios, Jesus e a Reencarnação, o agrupamento localizado no conjunto de colinas calcárias em Qumran foi a maior e mais populosa residência da seita judaica conhecida como os essênios.
É nessa região, nos arredores do Mar Morto, que nossa viagem começa.

Descoberta
Em abril de 1947, um jovem pastor beduíno lançou-se à procura de uma cabra desaparecida na, atualmente, inóspita região de Qumran. Durante a busca, percebeu uma espécie de abertura em uma das colinas. Atirou uma pedra e ouviu o barulho de porcelana se quebrando.
qumran
Acreditando ter encontrado um tesouro e com a noite já próxima de dar as boas vindas, o garoto decidiu retornar no dia seguinte quando os primeiros raios de sol iluminassem a escuridão noturna.
No outro dia, após conseguir entrar na gruta, sua decepção não poderia ser maior. Ao invés de um tesouro, o jovem pastor encontrou apenas diversos pergaminhos antigos guardados dentro de uma dezena de jarros de porcelana.
jarros-manuscritos
Bastante frustrado, ele voltou ao acampamento da tribo beduína Ta’amireh em busca de ajuda para recolher os pergaminhos encontrados.
Durante meses, os manuscritos permaneceram a venda no mercado sem encontrar nenhum comprador. Até que um colecionador percebeu a importância daqueles documentos e os comprou por uma quantia irrisória.

Pesquisa Arqueológica
Esses pergaminhos foram nomeados de Manuscritos do Mar Morto e incitaram um frenesi acadêmico.
Não demorou muito tempo para que a região de Qumran se tornasse alvo de um intenso trabalho de pesquisa arqueológica. O encarregado oficial de comandar a equipe responsável pelos manuscritos foi o padre dominicano Roland de Vaux.
Após os boatos sobre a incrível descoberta se espalharem, um acampamento beduíno foi levantado na região. Afinal, procurar manuscritos se tornou um negócio lucrativo e os beduínos conheciam as redondezas melhor do que qualquer outra pessoa.
O período de busca e escavação durou até 1956. No total, foram encontradas 11 grutas contendo cerca de 22.000 fragmentos de pergaminho, correspondendo a mais de 850 documentos diferentes.
Além das centenas de manuscritos, os estudiosos encontraram vários itens de porcelana que pertenciam à comunidade que ali viva. As escavações também encontraram potes de tinta e mesas onde, provavelmente, peles de animas eram transformadas em pergaminhos.
pote-de-tinta

Escândalo Acadêmico
Como o território onde os manuscritos foram encontrados pertence ao estado de Israel, após o término das buscas nas colinas de Qumran, todos os manuscritos foram enviados para o Museu Rockfeller em terras israelenses.
Um pequeno grupo de oito eruditos escolhidos minuciosamente por autoridades de Israel ficou responsável pela restauração e tradução de todos os manuscritos.
Durante mais de 40 anos, pouquíssimos documentos foram traduzidos e publicados. Essa atitude gerou uma forte insatisfação do cenário acadêmico e abriu portas para a formulação de diversas teorias conspiratórias acerca do conteúdo dos manuscritos.
Este monopólio de controle sobre os manuscritos durou até o ano de 1991, quando os documentos foram disponibilizados para qualquer acadêmico interessado em estudá-los.
fragmentos-mar-morto

Documentos
Os manuscritos do Mar Morto estão escritos em três línguas distintas. A maior parte está em hebraico e aramaico, enquanto um pequeno grupo de documentos foi escrito em grego.
O conteúdo desses documentos é bastante variado e podemos classificá-los nas seguintes categorias: a) livros bíblicos do Antigo Testamento; b) comentários bíblicos feitos pelos essênios; c) textos apócrifos; d) hinos; e) orações; f) manual da disciplina dos essênios.
Antes dessa descoberta, o pergaminho mais antigo de um livro bíblico datava de meados do século X. Uma cópia do Livro de Isaías encontrada em Qumran surpreendeu o mundo todo ao ser datada como anterior ao ano 100 aC.
O manuscrito de Isaías tem 54 colunas de texto em hebraico chegando a alcançar sete metros de comprimento e consiste de 17 painéis de pele de cabra costurados uns aos outros.
livro-de-isais
Todos os livros do antigo testamento podem ser encontrados nos manuscritos, com exceção do livro de Éster. Foram identificadas 19 cópias do Livro de Isaías, 25 cópias dos Deuteronômios e 30 cópias dos Salmos.
Também foram encontrados diversos textos e parábolas desconhecidas que haviam sido removidas da versão canonizada da bíblia durante o Concílio de Nicéia.
Manual da Disciplina é um documento onde estão contidas as regras morais, sociais e religiosas que deveriam ser seguidas pelos essênios. Entre esses costumes estão à refeição comunitária e o ritual de batismo. Você conhece um certo homem que também compartilhava desses hábitos?

Voltando no Tempo
Todos os manuscritos foram escritos entre os anos de 200 aC e 70 dC. A comunidade essênia de Qumran trabalhou incansavelmente na cópia e produção desses textos durante séculos.
Os rolos de pergaminhos eram feitos na sua maioria de couro de animais, papiros e até alguns rolos metálicos de cobre.
Pergaminho de Cobre
Pergaminho de Cobre
Entre os anos 66 e 70, o general romano Tito lançou uma forte campanha de repressão a Primeira Revolta dos Judeus.
Com o intuito de salvar a extensa gama de conhecimento produzida com tanto esmero ao longo dos anos, os essênios esconderam milhares de pergaminhos em várias cavernas espalhadas pela região.
Apesar de quase completamente exterminados após o forte ataque de Roma, a herança intelectual dessa comunidade essênia ficou guardada para a posteridade.

Dúvidas
Um fato bastante misterioso ainda paira sobre os manuscritos do Mar Morto: não existe nenhuma menção a figura de Jesus.
Isso é definitivamente muito estranho. Afinal, como o Caos no Sistema mostrou no artigo sobre osessênios, Jesus está diretamente relacionado com essa seita judaica, principalmente com o acampamento em Qumran.
Além disso, os manuscritos continuaram sendo escritos durante e após a encarnação de Jesus no nosso planeta. Por qual motivo os essênios não teriam escrito nada sobre Ele? Não faz nenhum sentido.
Agora faça uma pergunta a si mesmo. Você acredita que as autoridades permitiriam a divulgação de documentos que comprovassem a ligação de Jesus com os essênios, mesmo sabendo que eles comprometeriam profundamente o Judaísmo e o Cristianismo?

Duvido muito. Infelizmente, dificilmente ficaremos sabendo acerca do que aconteceu durante as mais de quatro décadas em que os manuscritos estiveram sob monopólio das autoridades.

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